O MESTRE da arte de fazer rir e chorar, o perseguido por ditadores por denunciar as injustiças sociais, CHARLES CHAPLIN, nasceu em Londres no dia 16/04/1889. Tomei conhecimento da existência dele no Colégio do Caraça na década de 40 do século passado, quando era proibido na Alemanha de Hitler, por denunciar as injustiças sociais, com seus filmes mudos tidos como subversivos e contrários ao sistema capitalista, à ditadura, à repressão e à moral. A projeção de seus filmes mudos no Caraça constituía o espetáculo mais cobiçado e feliz. Até falecer no dia de Natal de 1977, seu gênio humorístico conseguiu sobreviver ao progresso da arte cinematográfica. Como "primus inter pares", não o desbanquei até hoje do trono de minha admiração. Comunicador de alegria por excelência, escolheu para deixar-nos no dia do nascimento do Deus Menino, data aniversário da chegada à terra do DEUS HUMANADO, por quem toda a humanidade, presente e futura, foi JUSTIFICADA pela FÉ, "porque a justiça e a paz se beijaram"(sl.84,11). Poderia reinar maior ALEGRIA do que esse fato para os seres humanos? E que gratificante coincidência! Celebra hoje seu primeiro Natal como Papa o nosso FRANCISCO! Que em recente exortação se dirige aos cristãos para convidá-los para uma nova etapa evangelizadora marcada pela ALEGRIA DO EVANGELHO que enche o coração e a vida toda dos que se encontram com Jesus, indicando caminhos para a marcha da IGREJA nos próximos anos!
quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
segunda-feira, 23 de dezembro de 2013
NOVENA DO NATAL = 24/12/13
Na década de 1938/1940, usávamos em Minas no curso primário uma espécie de antologia, denominada, salvo engano, Cartilha Analítica. Trazia uma narração, falando de 3 crianças, Xandoca, Rosinha e Yayá, à procura, noite escura, velas acesas na mão, de algo importante. Xandoca era a que ia na frente, Rosinha a que ia no meio, Yayá a que ia atrás. Oitavo dia da NOVENA: 24/12/13. Vigília do NATAL! Dominada por uma Alegre Esperança. O costume popular dos presentes de Natal contribui para tornar esse dia um dos mais belos e alegres do ano. Toda a liturgia da Igreja consagra-se à chegada do Redentor com duas imagens sugestivas: uma delas mostrando fechada a porta do céu, efeito da desobediência de nossos protoparentes, expulsos do paraíso terrestre. A outra imagem é a do Redentor, Jesus, que hoje nos abrirá a porta, cuja importância é assim cantada no salmo 23:
"Levantai vossas portas, ó príncipes. Abri-vos em toda a extensão, portas eternas! Eis que vai entrar o REI da GLÓRIA!
MEDITAÇÃO: desde dezenas de anos 3 personagens, como Xandoca, Rosinha e Yayá, procuram na escuridão reencontrar o espírito do Concílio Vaticano II. Por razões misteriosas a essência do Vaticano fugiu das mãos de JOÃO XXIII. O PAPA SUBSTITUTO, MONTINI, sob pressões diversas, apesar dos ombros de clérigos e leigos numerosos, sucumbiu cansado da busca da esperança eclipsada. Entre os nossos leigos, saliento como seu coadjuvante ALCEU AMOROSO LIMA. Uma proveitosa leitura de "JOÃO XXIII", escrita por Tristão, comprova o que afirmo. E neste ano de 2013, do fim do mundo os ventos divinos colocaram na barca de Pedro o nosso latinoamericano, o PAPA FRANCISCO, que, sorrindo, humilde, agindo paciente, prossegue tranquilo seguindo a Cristo que lhe ensinou como pastor a exigir o espírito de infância, condição preliminar para os adultos vencerem os obstáculos mentais e sensíveis que o tempo vai carreando ao longo de cada vida humana". Que o Espírito Divino ajude a Igreja a reencontrar-se na essência do Vaticano II!
Nossa alma espera no Senhor! Nele se alegra o nosso coração! Está perto a salvação dos que o respeitam! Amém!
Na década de 1938/1940, usávamos em Minas no curso primário uma espécie de antologia, denominada, salvo engano, Cartilha Analítica. Trazia uma narração, falando de 3 crianças, Xandoca, Rosinha e Yayá, à procura, noite escura, velas acesas na mão, de algo importante. Xandoca era a que ia na frente, Rosinha a que ia no meio, Yayá a que ia atrás. Oitavo dia da NOVENA: 24/12/13. Vigília do NATAL! Dominada por uma Alegre Esperança. O costume popular dos presentes de Natal contribui para tornar esse dia um dos mais belos e alegres do ano. Toda a liturgia da Igreja consagra-se à chegada do Redentor com duas imagens sugestivas: uma delas mostrando fechada a porta do céu, efeito da desobediência de nossos protoparentes, expulsos do paraíso terrestre. A outra imagem é a do Redentor, Jesus, que hoje nos abrirá a porta, cuja importância é assim cantada no salmo 23:
"Levantai vossas portas, ó príncipes. Abri-vos em toda a extensão, portas eternas! Eis que vai entrar o REI da GLÓRIA!
MEDITAÇÃO: desde dezenas de anos 3 personagens, como Xandoca, Rosinha e Yayá, procuram na escuridão reencontrar o espírito do Concílio Vaticano II. Por razões misteriosas a essência do Vaticano fugiu das mãos de JOÃO XXIII. O PAPA SUBSTITUTO, MONTINI, sob pressões diversas, apesar dos ombros de clérigos e leigos numerosos, sucumbiu cansado da busca da esperança eclipsada. Entre os nossos leigos, saliento como seu coadjuvante ALCEU AMOROSO LIMA. Uma proveitosa leitura de "JOÃO XXIII", escrita por Tristão, comprova o que afirmo. E neste ano de 2013, do fim do mundo os ventos divinos colocaram na barca de Pedro o nosso latinoamericano, o PAPA FRANCISCO, que, sorrindo, humilde, agindo paciente, prossegue tranquilo seguindo a Cristo que lhe ensinou como pastor a exigir o espírito de infância, condição preliminar para os adultos vencerem os obstáculos mentais e sensíveis que o tempo vai carreando ao longo de cada vida humana". Que o Espírito Divino ajude a Igreja a reencontrar-se na essência do Vaticano II!
Nossa alma espera no Senhor! Nele se alegra o nosso coração! Está perto a salvação dos que o respeitam! Amém!
domingo, 22 de dezembro de 2013
NOVENA DO NATAL - 23/12/13
Última ANTÍFONA Ó: "Ó" EMMANUEL"(DEUS CONOSCO), Nosso Rei e nosso legislador, esperança dos povos, Salvador dos gentios, VEM, TRAZ-NOS a SALVAÇÃO, SENHOR NOSSO DEUS!
HISTÓRIA SAGRADA: ELE manifestou-se e foi anunciado no povo de Deus, entre os gentios e na natureza, e agora ele virá e permanecerá conosco como EMMANUEL. O divino rei recém-nascido, no presépio, é a esperança dos povos mas também o cumprimento das profecias. A próxima noite nos trará o EMMANUEL, nosso Rei e Legislador.
LEITURA: Irmãos, ficai firmes até à vinda do Senhor. Vede o agricultor: ele espera o precioso fruto da terra e fica firme até cair a chuva do outono ou da primavera. Também vós ficai firmes e fortalecei vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima. Eis que o JUIZ está às portas!
OREMOS: A CRISTO Nosso Senhor, que por nossa causa se humilhou, digamos cheios de alegria: VINDE, Senhor Jesus! Purificai de toda maldade as nossas almas e os nossos corpos. Não deixeis que se separem de Vós aqueles que pelo mistério da encarnação vos dignastes chamar irmãos. VÓS que nesta vida nos cumulais com riquezas infinitas da vossa bondade, fazei que alcancemos no céu a coroa imperecível da glória. Nós vos recomendamos, Senhr, as almas daqueles que já se separaram do corpo: mortos para este mundo vivam eternamente para vós! Ó EMMANUEL, Deus Conosco, nosso Rei Legislador, Esperança das Nações e dos povos Salvador, VINDE enfim para salvar-nos, ó Senhor e Nosso Deus!
Última ANTÍFONA Ó: "Ó" EMMANUEL"(DEUS CONOSCO), Nosso Rei e nosso legislador, esperança dos povos, Salvador dos gentios, VEM, TRAZ-NOS a SALVAÇÃO, SENHOR NOSSO DEUS!
HISTÓRIA SAGRADA: ELE manifestou-se e foi anunciado no povo de Deus, entre os gentios e na natureza, e agora ele virá e permanecerá conosco como EMMANUEL. O divino rei recém-nascido, no presépio, é a esperança dos povos mas também o cumprimento das profecias. A próxima noite nos trará o EMMANUEL, nosso Rei e Legislador.
LEITURA: Irmãos, ficai firmes até à vinda do Senhor. Vede o agricultor: ele espera o precioso fruto da terra e fica firme até cair a chuva do outono ou da primavera. Também vós ficai firmes e fortalecei vossos corações, porque a vinda do Senhor está próxima. Eis que o JUIZ está às portas!
OREMOS: A CRISTO Nosso Senhor, que por nossa causa se humilhou, digamos cheios de alegria: VINDE, Senhor Jesus! Purificai de toda maldade as nossas almas e os nossos corpos. Não deixeis que se separem de Vós aqueles que pelo mistério da encarnação vos dignastes chamar irmãos. VÓS que nesta vida nos cumulais com riquezas infinitas da vossa bondade, fazei que alcancemos no céu a coroa imperecível da glória. Nós vos recomendamos, Senhr, as almas daqueles que já se separaram do corpo: mortos para este mundo vivam eternamente para vós! Ó EMMANUEL, Deus Conosco, nosso Rei Legislador, Esperança das Nações e dos povos Salvador, VINDE enfim para salvar-nos, ó Senhor e Nosso Deus!
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
NOVENA DO NATAL - 22.12.13 - SEXTO DIA
ANTÍFONA "O": "Ó rei dos povos"= "Ó" REI DOS POVOS"! O DESEJADO DAS NAÇÕES, pedra angular que reunis os dois povos, VEM e SALVA o homem que formaste do limo da terra!
MEDITAÇÃO: A AÇÃO DE CRISTO estendeu-se até ao mundo pagão. Aos melhores do PAGANISMO Ele inspirou o desejo de sua VINDA. Agora o muro de separação deve CAIR!
Diz Santo Ambrósio que MARIA, apenas concebida do Espírito Santo, movida pelo impulso de sua alegria, já plena de Deus, subiu a visitar sua parenta ISABEL. Quando esta ouviu a saudação de Maria, a criança exultou em seu ventre e ela ficou cheia do Espírito Santo. Isabel foi a primeira a ouvir a voz de Maria, mas seu filho, João, foi o primeiro a pressentir a GRAÇA; aquela, Isabel, ouviu segundo a ordem da natureza, este, João, exultou em virtude do mistério! Isabel percebeu a chegada de Maria, João percebeu a chegada do Senhor. A mulher ouviu a voz da mulher, o menino sentiu a presença do Filho. Elas proclamam a GRAÇA de Deus, eles, Jesus e João, realizam-na interiormente, iniciando no seio de suas mães o MISTÉRIO DE MISERICÓRDIA. E POR UM DUPLO MILAGRE, as mães profetizam sob a inspiração dos dois filhos. A criança exultou, a mãe ficou cheia do Espírito Santo. A mãe não se antecipou ao filho, mas estando o filho cheio do Espírito Santo, comunicou-o à sua mãe. João exultou, o espírito de Maria também exultou. A alegria de João se comunica a Isabel. Quanto a Maria, porém, não nos é dito que recebesse então o Espírito Santo, mas que seu espírito exultou. Aquele que é incompreensível agia em sua mãe de modo incompreensível - Isabel recebe o Espírito Santo DEPOIS de conceber. Maria recebeu ANTES. Por isso, Isabel diz a Maria: "Feliz és tu que acreditaste"! Felizes sois também vós que ouvistes e acreditastes, pois toda alma que possui a FÉ concebe e dá à luz a Palavra de Deus e conhece suas obras (Luc.1e seg.).
ANTÍFONA "O": "Ó rei dos povos"= "Ó" REI DOS POVOS"! O DESEJADO DAS NAÇÕES, pedra angular que reunis os dois povos, VEM e SALVA o homem que formaste do limo da terra!
MEDITAÇÃO: A AÇÃO DE CRISTO estendeu-se até ao mundo pagão. Aos melhores do PAGANISMO Ele inspirou o desejo de sua VINDA. Agora o muro de separação deve CAIR!
Diz Santo Ambrósio que MARIA, apenas concebida do Espírito Santo, movida pelo impulso de sua alegria, já plena de Deus, subiu a visitar sua parenta ISABEL. Quando esta ouviu a saudação de Maria, a criança exultou em seu ventre e ela ficou cheia do Espírito Santo. Isabel foi a primeira a ouvir a voz de Maria, mas seu filho, João, foi o primeiro a pressentir a GRAÇA; aquela, Isabel, ouviu segundo a ordem da natureza, este, João, exultou em virtude do mistério! Isabel percebeu a chegada de Maria, João percebeu a chegada do Senhor. A mulher ouviu a voz da mulher, o menino sentiu a presença do Filho. Elas proclamam a GRAÇA de Deus, eles, Jesus e João, realizam-na interiormente, iniciando no seio de suas mães o MISTÉRIO DE MISERICÓRDIA. E POR UM DUPLO MILAGRE, as mães profetizam sob a inspiração dos dois filhos. A criança exultou, a mãe ficou cheia do Espírito Santo. A mãe não se antecipou ao filho, mas estando o filho cheio do Espírito Santo, comunicou-o à sua mãe. João exultou, o espírito de Maria também exultou. A alegria de João se comunica a Isabel. Quanto a Maria, porém, não nos é dito que recebesse então o Espírito Santo, mas que seu espírito exultou. Aquele que é incompreensível agia em sua mãe de modo incompreensível - Isabel recebe o Espírito Santo DEPOIS de conceber. Maria recebeu ANTES. Por isso, Isabel diz a Maria: "Feliz és tu que acreditaste"! Felizes sois também vós que ouvistes e acreditastes, pois toda alma que possui a FÉ concebe e dá à luz a Palavra de Deus e conhece suas obras (Luc.1e seg.).
quinta-feira, 19 de dezembro de 2013
NOVENA DO NATAL - 20/12/13
Quinto dia: Antífona "Ó ORIENS, brilho da eterna luz, Sol DE Justiça! VEM, CLARIFICA-NOS À NÓS que estamos sentados nas trevas, À SOMBRA DA MORTE".
DEIXANDO A HISTÓRIA DA SALVAÇÃO, PASSAMOS AO MUNDO NATURAL. AÍ TAMBÉM O SALVADOR CRIOU-se um símbolo, o SOL, símbolo preferido da Escritura e da Liturgia. Nessa antífona o ciclo do Natal caracteriza-se da maneira mais feliz. Por um lado a humanidade apresenta-se assentada nas trevas e à sombra da morte. De outra parte, perfurando as nuvens, aparece o SOL Redentor. Dois profetas com o mesmo nome, os dois Zacarias, anunciando o Redentor como um sol nascente: "Eis um homem. Oriente é seu nome", pelas entranhas e misericórdia de nosso Deus ele nos visita, o sol que se levanta no alto".
MEDITAÇÃO: TEXTO do cartão de boas-festas de Natal enviado pelo diretor do Colégio São Vicente de Paulo, Padre Agnaldo, C.M.
"Convidados a nos transpotar até à gruta de Belém, como o foram os Pastores e os Magos, somos ali chamados a olhar para além das aparências, a ver e a ler nos sinais do presépio a pureza dos sentimentos que as celebrações do Natal e do Ano Novo nos proporcionam: a ESPERANÇA e a SOLIDARIEDADE, a ALEGRIA e a PAZ! QUE ESTAS SOLENIDADES NOS associem ao profeta Isaías que exorta "Fortaleçam as mãos cansadas, firmem os joelhos cambaleantes; digam aos corações desanimados: Sejam fortes! Não tenham medo! Vejam o Deus que vem. Ele vem para salvar"(Is 35, 3-4).
Senhor, que haveis de vir com grande poder e glória para julgar o mundo,
levai nossos irmãos e irmãs falecidos para o Reino dos Céus!
Pai Nosso...Ave Maria!...
Quinto dia: Antífona "Ó ORIENS, brilho da eterna luz, Sol DE Justiça! VEM, CLARIFICA-NOS À NÓS que estamos sentados nas trevas, À SOMBRA DA MORTE".
DEIXANDO A HISTÓRIA DA SALVAÇÃO, PASSAMOS AO MUNDO NATURAL. AÍ TAMBÉM O SALVADOR CRIOU-se um símbolo, o SOL, símbolo preferido da Escritura e da Liturgia. Nessa antífona o ciclo do Natal caracteriza-se da maneira mais feliz. Por um lado a humanidade apresenta-se assentada nas trevas e à sombra da morte. De outra parte, perfurando as nuvens, aparece o SOL Redentor. Dois profetas com o mesmo nome, os dois Zacarias, anunciando o Redentor como um sol nascente: "Eis um homem. Oriente é seu nome", pelas entranhas e misericórdia de nosso Deus ele nos visita, o sol que se levanta no alto".
MEDITAÇÃO: TEXTO do cartão de boas-festas de Natal enviado pelo diretor do Colégio São Vicente de Paulo, Padre Agnaldo, C.M.
"Convidados a nos transpotar até à gruta de Belém, como o foram os Pastores e os Magos, somos ali chamados a olhar para além das aparências, a ver e a ler nos sinais do presépio a pureza dos sentimentos que as celebrações do Natal e do Ano Novo nos proporcionam: a ESPERANÇA e a SOLIDARIEDADE, a ALEGRIA e a PAZ! QUE ESTAS SOLENIDADES NOS associem ao profeta Isaías que exorta "Fortaleçam as mãos cansadas, firmem os joelhos cambaleantes; digam aos corações desanimados: Sejam fortes! Não tenham medo! Vejam o Deus que vem. Ele vem para salvar"(Is 35, 3-4).
Senhor, que haveis de vir com grande poder e glória para julgar o mundo,
levai nossos irmãos e irmãs falecidos para o Reino dos Céus!
Pai Nosso...Ave Maria!...
NOVENA DO NATAL = 19/12/13
QUARTO DIA: Antífona Ó: "Ó CHAVE DE DAVI"e cetro da Casa de Israel, TU que abres e ninguém pode fechar, que fechas e ninguém pode abrir: VEM, E TIRA o homem da prisão, a ele que está sentado nas trevas E NA SOMBRA DA MORTE! Os Judeus apelidavam de hexágono o escudo ou chave de Davi. Era para eles o símbolo de DEUS e de seu santo nome. Enxergavam aí o sinal do MESSIAS a chegar (estrela de Belém estrela dos Magos). Jesus é a "chave de Davi" porque é ele que dá o sentido de todos os mistérios e de todas as figuras do Antigo Testamento.
ANTÍFONA Ó, "Ó CHAVE DE DAVI". Disse o Anjo a MARIA: Alegra-te, ó cheia de graça, o Senhor é contigo, és bendita entre todas as mulheres! Pai Nosso... Ave Maria... Amém!
MEDITAÇÃO: No RIO, no bairro de BOTAFOGO, ergue-se a FAVELA DONA MARTA, no morro do mesmo nome, entre Botafogo e Laranjeiras. Nesta época natalina, hoje ali se celebra o quinto aniversário da implantação do programa da UNIDADE DE POLÍCIA PACIFICADORA (UPP), A PRIMEIRA da cidade. Sob os olhos do Cristo no Corcovado, como a contemplar um presepe gigante de vista privilegiada para o mar e os cariocas do bairro, desde o dia 19/12/2008, a PAZ, a TRANQUILIDADE instalaram-se em seus becos tortuosos. Obra de "remoção"? Remoção é ou era tabu, palavra proibida no dicionário do Deus Menino, pois não houve ideologia no debate para a implantação da UPP no Dona Marta.
Cantai, ó céus, e exulte a terra, gritai, ó montes, de alegria. Pois o Senhor se compadeceu de seu povo e dos aflitos. Ele é nosso Redentor, o Senhor do Universo, o Deus santo de Israel!
"DONA MARTA" tranfigurou-se numa Belém do berço do Deus Menino, não apenas no seu aspecto físico, mas especialmente num ambiente de solidariedade, de solução urbanistica, de tecnologia, de convivência pacífica entre as criaturas dos reinos mineral, animal e vegetal que vieram para ficar! Desde 19/12/08 nunca mais ali se derramou o sangue de um de nossos irmãos em Cristo! Desde então os vizinhos dormem tranquilos, sem balas luminosas e tiroteios inquietantes cortarem os ares.
A vós, ó Deus, a nossa gratidão. Vosso nome está perto. De vós, Senhor, veio a renovação!
QUARTO DIA: Antífona Ó: "Ó CHAVE DE DAVI"e cetro da Casa de Israel, TU que abres e ninguém pode fechar, que fechas e ninguém pode abrir: VEM, E TIRA o homem da prisão, a ele que está sentado nas trevas E NA SOMBRA DA MORTE! Os Judeus apelidavam de hexágono o escudo ou chave de Davi. Era para eles o símbolo de DEUS e de seu santo nome. Enxergavam aí o sinal do MESSIAS a chegar (estrela de Belém estrela dos Magos). Jesus é a "chave de Davi" porque é ele que dá o sentido de todos os mistérios e de todas as figuras do Antigo Testamento.
ANTÍFONA Ó, "Ó CHAVE DE DAVI". Disse o Anjo a MARIA: Alegra-te, ó cheia de graça, o Senhor é contigo, és bendita entre todas as mulheres! Pai Nosso... Ave Maria... Amém!
MEDITAÇÃO: No RIO, no bairro de BOTAFOGO, ergue-se a FAVELA DONA MARTA, no morro do mesmo nome, entre Botafogo e Laranjeiras. Nesta época natalina, hoje ali se celebra o quinto aniversário da implantação do programa da UNIDADE DE POLÍCIA PACIFICADORA (UPP), A PRIMEIRA da cidade. Sob os olhos do Cristo no Corcovado, como a contemplar um presepe gigante de vista privilegiada para o mar e os cariocas do bairro, desde o dia 19/12/2008, a PAZ, a TRANQUILIDADE instalaram-se em seus becos tortuosos. Obra de "remoção"? Remoção é ou era tabu, palavra proibida no dicionário do Deus Menino, pois não houve ideologia no debate para a implantação da UPP no Dona Marta.
Cantai, ó céus, e exulte a terra, gritai, ó montes, de alegria. Pois o Senhor se compadeceu de seu povo e dos aflitos. Ele é nosso Redentor, o Senhor do Universo, o Deus santo de Israel!
"DONA MARTA" tranfigurou-se numa Belém do berço do Deus Menino, não apenas no seu aspecto físico, mas especialmente num ambiente de solidariedade, de solução urbanistica, de tecnologia, de convivência pacífica entre as criaturas dos reinos mineral, animal e vegetal que vieram para ficar! Desde 19/12/08 nunca mais ali se derramou o sangue de um de nossos irmãos em Cristo! Desde então os vizinhos dormem tranquilos, sem balas luminosas e tiroteios inquietantes cortarem os ares.
A vós, ó Deus, a nossa gratidão. Vosso nome está perto. De vós, Senhor, veio a renovação!
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
NOVENA DO NATAL = 19/12/13
ANTÍFONA Ó : "Ó RAIZ DE JESSÉ", TU QUE TE COLOCASTE NO ALTO COMO UM ESTANDARTE DOS POVOS, DIANTE DE QUEM os Reis fecharão respeitosamente as bocas e a nações dobrarão os joelhos,
VEM, LIBERTA-NOS, NÃO TARDES
MAIS!
MEDITAÇÃO : ELE foi um "imortal", autor de livros de história da pátria, de estilo cativante, sobre os bandeirantes em particular. Era paulista e faleceu em 1938, de tuberculose. Vários filhos. No último ano de vida, por ocasião do Natal, quis saber de cada filho que presente desejava receber no dia do nascimento de Cristo. A filha caçula, a última a responder, disse com convicção, inspirada certamente pelo Deus Menino: quero que você queime o livro que está escrevendo. Paulo Setúbal ouviu assustado, nada disse e todos na noite dos presentes se reuniram. Chegando a vez da filha caçula, pequenina, Paulo Setúbal lhe entregou um pequeno baú e lhe disse sob os olhares curiosos dos demais irmãos.
"Aí está o que me pediste". Aberto o baúzinho, a garota angelicamente feliz, desfeita em prantos e abraçando o paizinho, o céu por certo fotografou "ad perpetuam rei memoriam"o inusitado e histórico espetáculo. O relicário precioso foi, quem sabe, o mais precioso presente natalino, ofertado pelo papai noel, atendendo ao pedido da filha, que nem tinha começado a aprender a ler! Será que essa garota ainda conserva as cinzas do livro que Paulo Setúbal estava acabando de escrever? No livro "CONFITEOR", em que o Padre Leonel Franca escrevera as últimas folhas, Setúbal falecera sem terminar sua autobiografia, o fato se apresenta e sempre, todo ano, a cena me comove.
ANTÍFONA Ó : "Ó RAIZ DE JESSÉ", TU QUE TE COLOCASTE NO ALTO COMO UM ESTANDARTE DOS POVOS, DIANTE DE QUEM os Reis fecharão respeitosamente as bocas e a nações dobrarão os joelhos,
VEM, LIBERTA-NOS, NÃO TARDES
MAIS!
MEDITAÇÃO : ELE foi um "imortal", autor de livros de história da pátria, de estilo cativante, sobre os bandeirantes em particular. Era paulista e faleceu em 1938, de tuberculose. Vários filhos. No último ano de vida, por ocasião do Natal, quis saber de cada filho que presente desejava receber no dia do nascimento de Cristo. A filha caçula, a última a responder, disse com convicção, inspirada certamente pelo Deus Menino: quero que você queime o livro que está escrevendo. Paulo Setúbal ouviu assustado, nada disse e todos na noite dos presentes se reuniram. Chegando a vez da filha caçula, pequenina, Paulo Setúbal lhe entregou um pequeno baú e lhe disse sob os olhares curiosos dos demais irmãos.
"Aí está o que me pediste". Aberto o baúzinho, a garota angelicamente feliz, desfeita em prantos e abraçando o paizinho, o céu por certo fotografou "ad perpetuam rei memoriam"o inusitado e histórico espetáculo. O relicário precioso foi, quem sabe, o mais precioso presente natalino, ofertado pelo papai noel, atendendo ao pedido da filha, que nem tinha começado a aprender a ler! Será que essa garota ainda conserva as cinzas do livro que Paulo Setúbal estava acabando de escrever? No livro "CONFITEOR", em que o Padre Leonel Franca escrevera as últimas folhas, Setúbal falecera sem terminar sua autobiografia, o fato se apresenta e sempre, todo ano, a cena me comove.
terça-feira, 17 de dezembro de 2013
NOVENA DO NATAL = 18/12/13 "Ó ADONAI"!
Segundo dia da NOVENA DO NATAL: A SEGUNDA ANTÍFONA NATALINA é assim formulada:
Ó ADONAI, isto é, DEUS DA ALIANÇA, e chefe da Casa de Israel, Tu que apareceste a Moisés no fogo da sarça ardente e deste a Lei no Monte Sinai
VEM, Estende a mão e liberta-nos!
A Segunda Pessoa da SSma. Trindade teve parte ativa na Criação como canta a primeira antífona Ó: Ó SABEDORIA"! Ei-lo agora visitando o reino do Antigo Testamento. Cristo era o Deus da Aliança do povo eleito. Ele fez aliança com NOÉ, Abraão, Isaac, Jacó, Moisés. Ele foi o Guia de Israel através da História. A antífona Ó ADONAI nos lembra duas dessas manifestações divinas: a sarça ardente e a Lei no Sinai. Eis duas figuras da luz do NATAL que vem. A oração faz alusão à libertaçào do Egito que foi uma imagem de nossa libertação do jugo do demônio!
Oração: O Senhor é contigo, ó MARIA! Alegra-te, cheia de graça! ELE voltou seu olhar para Ti: realizou toda a sua esperança. Alegra-te! Ó ADONAI, DEUS DA ALIANÇA!
PAI NOSSO... AVE MARIA...
DITOSO Francisco de Assis, poeta dos pobres que ouviram as vozes dos anjos e com os irmãos animais e pastores humildes, se reuniram em volta do Jesus Menino e seus pais, deixando-nos a magia do PRESEPE! Protege hoje, amanhã e sempre o nosso papa argentino, nosso vizinho mesmo ali embaixo, homônimo teu, aniversariante hoje, que abraçou teus exemplos e segue no pastoreio teus ensinamentos!
Meditação: Se o homem novo, revestido de uma carne semelhante à do pecado, não tivesse assumido a nossa condição, envelhecida pelo pecado; se Ele, consubstancial ao PAI, não tivesse dignado ser também consubstancial à MÃE e unir a si a nossa natureza, com exceção do pecado, a HUMANIDADE teria permanecido cativa sob o jugo do demônio; e não poderíamos nos beneficiar do triunfo do VENCEDOR, se esta vitória fosse obtida numa natureza diferente da nossa! (São Leão Magno, papa).
Segundo dia da NOVENA DO NATAL: A SEGUNDA ANTÍFONA NATALINA é assim formulada:
Ó ADONAI, isto é, DEUS DA ALIANÇA, e chefe da Casa de Israel, Tu que apareceste a Moisés no fogo da sarça ardente e deste a Lei no Monte Sinai
VEM, Estende a mão e liberta-nos!
A Segunda Pessoa da SSma. Trindade teve parte ativa na Criação como canta a primeira antífona Ó: Ó SABEDORIA"! Ei-lo agora visitando o reino do Antigo Testamento. Cristo era o Deus da Aliança do povo eleito. Ele fez aliança com NOÉ, Abraão, Isaac, Jacó, Moisés. Ele foi o Guia de Israel através da História. A antífona Ó ADONAI nos lembra duas dessas manifestações divinas: a sarça ardente e a Lei no Sinai. Eis duas figuras da luz do NATAL que vem. A oração faz alusão à libertaçào do Egito que foi uma imagem de nossa libertação do jugo do demônio!
Oração: O Senhor é contigo, ó MARIA! Alegra-te, cheia de graça! ELE voltou seu olhar para Ti: realizou toda a sua esperança. Alegra-te! Ó ADONAI, DEUS DA ALIANÇA!
PAI NOSSO... AVE MARIA...
DITOSO Francisco de Assis, poeta dos pobres que ouviram as vozes dos anjos e com os irmãos animais e pastores humildes, se reuniram em volta do Jesus Menino e seus pais, deixando-nos a magia do PRESEPE! Protege hoje, amanhã e sempre o nosso papa argentino, nosso vizinho mesmo ali embaixo, homônimo teu, aniversariante hoje, que abraçou teus exemplos e segue no pastoreio teus ensinamentos!
Meditação: Se o homem novo, revestido de uma carne semelhante à do pecado, não tivesse assumido a nossa condição, envelhecida pelo pecado; se Ele, consubstancial ao PAI, não tivesse dignado ser também consubstancial à MÃE e unir a si a nossa natureza, com exceção do pecado, a HUMANIDADE teria permanecido cativa sob o jugo do demônio; e não poderíamos nos beneficiar do triunfo do VENCEDOR, se esta vitória fosse obtida numa natureza diferente da nossa! (São Leão Magno, papa).
segunda-feira, 16 de dezembro de 2013
NOVENA DO NATAL - 17/12/13
Começa amanhã, dia 17, a NOVENA de preparação do NATAL. Consta de 7 ANTÍFONAS, chamadas "ANTÍFONAS DO Ó", porque todas começam pela interjeição "O". Antífona (contra-voz) é uma espécie de refrão: alguém fala e outras repetem.
17/12/ = Primeira ANTÍFONA: Ó SABEDORIA, que saístes da boca do Altíssimo, e atingis até os confins de todo o universo, e com força e suavidade governais o mundo inteiro: oh vinde ensinar-nos o caminho da prudência!
PRECES: INVOQUEMOS A CRISTO JESUS, FELICIDADE E ALEGRIA DE TODOS OS QUE O ESPERAM; e digamos:
Ó SABEDORIA, VINDE, SENHOR, E NÃO TARDEIS!
Oração: Ó Deus, criador e redentor do gênero humano, quisestes que o vosso VERBO se encarnasse no seio da VIRGEM. Sede favorável à nossa súplica, para que o vosso Filho Unigênito, tendo recebido nossa humanidade, nos faça participar da sua vida divina. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Das alturas Deus virá! O seu BRILHO É COMO O SOL. Que os céus, lá do alto, derramem o orvalho, que chova das nuvens o
JUSTO esperado! Que a TERRA se abra e germine o SENHOR! Estai preparados, ó filhos de DEUS, e ide ao encontro do DEUS que virá! Vós que quisestes reunir no vosso reino toda a Humanidade, vinde congregar na unidade todos os que esperam a visão de vossa face!
Pai nosso... Ave Maria!...
Começa amanhã, dia 17, a NOVENA de preparação do NATAL. Consta de 7 ANTÍFONAS, chamadas "ANTÍFONAS DO Ó", porque todas começam pela interjeição "O". Antífona (contra-voz) é uma espécie de refrão: alguém fala e outras repetem.
17/12/ = Primeira ANTÍFONA: Ó SABEDORIA, que saístes da boca do Altíssimo, e atingis até os confins de todo o universo, e com força e suavidade governais o mundo inteiro: oh vinde ensinar-nos o caminho da prudência!
PRECES: INVOQUEMOS A CRISTO JESUS, FELICIDADE E ALEGRIA DE TODOS OS QUE O ESPERAM; e digamos:
Ó SABEDORIA, VINDE, SENHOR, E NÃO TARDEIS!
Oração: Ó Deus, criador e redentor do gênero humano, quisestes que o vosso VERBO se encarnasse no seio da VIRGEM. Sede favorável à nossa súplica, para que o vosso Filho Unigênito, tendo recebido nossa humanidade, nos faça participar da sua vida divina. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amém.
Das alturas Deus virá! O seu BRILHO É COMO O SOL. Que os céus, lá do alto, derramem o orvalho, que chova das nuvens o
JUSTO esperado! Que a TERRA se abra e germine o SENHOR! Estai preparados, ó filhos de DEUS, e ide ao encontro do DEUS que virá! Vós que quisestes reunir no vosso reino toda a Humanidade, vinde congregar na unidade todos os que esperam a visão de vossa face!
Pai nosso... Ave Maria!...
quinta-feira, 12 de dezembro de 2013
PELOS 70 ANOS DE PUBLICAÇÃO DE "O PEQUENO PRÍNCIPE"
Comemorando os 70 anos da primeira edição do livro mundialmente conhecido "O PEQUENO PRÍNCIPE" (1944), as crianças de todas as idades ganharão da França, na cidade de UNGERSHEIM, Alsácia, um atraente parque de diversões no ano que se aproxima, 2014. Das instalações constarão dois globos gigantes representando os planetas visitados pelo protagonista do livro, ANTOINE DE SAINT EXUPÉRY, além de um Aerobar onde os clientes comerão e beberão a 35 metros de altura, sentados com os pés soltos no ar. Assistirão a filmes relacionados com os personagens do livro. Entrarão em contato com os animais do romance: carneiros, raposas, quando da visita de uma fazenda de borboletas. O projeto será administrado pela empresa Aérophile e ocupará o espaço do antigo parque Bioscope, dedicado ao meio ambiente, encerrado um ano atrás. "LE PETIT PRINCE", um best-seller mundial, o mais traduzido (265 idiomas), é o mais popular dos livros de Saint-Exupéry. Aqui e agora me vem à mente o que Exupéry escreveu a pedido num caderninho de uma brasileirinha do sul do Brasil: "Seja sempre fiel à sua infância! Não queira ser uma personagem importante! Há um complô das grandes personagens contra a infância, uma simples leitura do Evangelho comprova isto. O bom Deus disse aos cardeais, aos teólogos, historiadores, romancistas, a todos enfim: "Tornai-vos semelhantes às criancinhas". E os cardeais, teólogos, historiadores, romancistas repetem de século em século à infância traída: "Tornai-vos semelhantes a nós!"
terça-feira, 10 de dezembro de 2013
QUE SE ENTENDE POR "TEMOR de DEUS"?
Quando você e eu fomos batizados, nós nos libertamos do PECADO ORIGINAL , adquirimos o chamado "estado de graça" e, juntamente com ele, os SETE DONS do ESPÍRITO SANTO, a saber: os DONS do CONSELHO, da PIEDADE, da FORTALEZA, do TEMOR DE DEUS, da CIÊNCIA, do ENTENDIMENTO e da SABEDORIA. Os dons do Espírito Santo são "hábitos sobrenaturais que dão às nossas faculdades tal docilidade que obedecem prontamente às inspirações da graça divina". São maleabilidades e energias, docilidades e forças que tornam nossa alma mais passiva sob a mão de Deus e, ao mesmo tempo, mais ativa para O servir e para praticar as suas obras.
DOM do TEMOR de DEUS. Segundo a Bíblia o TEMOR de DEUS É O COMEÇO DA SABEDORIA". Mas é preciso saber que há três espécies de TEMOR. Há, primeiro, o "TEMOR MUNDANO", pelo qual se tem medo, se teme de tal modo a OPOSIÇÃO, a rejeição de outras pessoas que alguém é levado, é TENTADO a ofender a Deus, NÃO CUMPRINDO UM DEVER RELIGIOSO por exemplo, para SE LIBERTAR desse medo ou temor, que se apresenta sob formas variadas, como pelo "respeito humano", ou por um temor nascido de uma timidez culpável, deixando-se de praticar um ato religioso: não ir à missa, não comungar, por medo de juízos contraditórios de tal ou tal pessoa. Trata-se de um temor em si mau, devendo ser evitado. Há o "TEMOR SERVIL", o medo dos castigos de Deus. Este temor servil é mau, quando praticamos uma ação, exigida pela lei cristã, SOMENTE por temor de castigos divinos; dá-se-lhe o nome de "temor servilmente servil". Este temor servil pode ser útil, desde que não se APOIE num temor mais dos castigos divinos do que no temor da separação de Deus pelo pecado, pois haveria então uma afeição ao pecado mortal, um amor mais a si mesmo do que a Deus. Há enfim o 'TEMOR FILIAL" pelo qual há o temor não dos castigos de Deus mas um temor do PECADO em si que nos afasta de Deus. Neste caso transforma-se O TEMOR FILIAL num outro dom do Espírito Santo que muito nos ajuda a resistir até às mais fortes tentações para o mal. O TEMOR FILIAL a Bíblia lhe dá o nome de "começo da SABEDORIA" pois é o efeito inicial do dom superior da SABEDORIA; é uma verdadeira sabedoria fugir do pecado, do mal, que nos afasta de Deus. No céu subsistirá o TEMOR FILIAL sob a forma de TEMOR REVERENCIAL, pois está escrito no salmo XVIII, 10: "Timor Domini sanctus, permanens in saeculum saeculi".
Quando você e eu fomos batizados, nós nos libertamos do PECADO ORIGINAL , adquirimos o chamado "estado de graça" e, juntamente com ele, os SETE DONS do ESPÍRITO SANTO, a saber: os DONS do CONSELHO, da PIEDADE, da FORTALEZA, do TEMOR DE DEUS, da CIÊNCIA, do ENTENDIMENTO e da SABEDORIA. Os dons do Espírito Santo são "hábitos sobrenaturais que dão às nossas faculdades tal docilidade que obedecem prontamente às inspirações da graça divina". São maleabilidades e energias, docilidades e forças que tornam nossa alma mais passiva sob a mão de Deus e, ao mesmo tempo, mais ativa para O servir e para praticar as suas obras.
DOM do TEMOR de DEUS. Segundo a Bíblia o TEMOR de DEUS É O COMEÇO DA SABEDORIA". Mas é preciso saber que há três espécies de TEMOR. Há, primeiro, o "TEMOR MUNDANO", pelo qual se tem medo, se teme de tal modo a OPOSIÇÃO, a rejeição de outras pessoas que alguém é levado, é TENTADO a ofender a Deus, NÃO CUMPRINDO UM DEVER RELIGIOSO por exemplo, para SE LIBERTAR desse medo ou temor, que se apresenta sob formas variadas, como pelo "respeito humano", ou por um temor nascido de uma timidez culpável, deixando-se de praticar um ato religioso: não ir à missa, não comungar, por medo de juízos contraditórios de tal ou tal pessoa. Trata-se de um temor em si mau, devendo ser evitado. Há o "TEMOR SERVIL", o medo dos castigos de Deus. Este temor servil é mau, quando praticamos uma ação, exigida pela lei cristã, SOMENTE por temor de castigos divinos; dá-se-lhe o nome de "temor servilmente servil". Este temor servil pode ser útil, desde que não se APOIE num temor mais dos castigos divinos do que no temor da separação de Deus pelo pecado, pois haveria então uma afeição ao pecado mortal, um amor mais a si mesmo do que a Deus. Há enfim o 'TEMOR FILIAL" pelo qual há o temor não dos castigos de Deus mas um temor do PECADO em si que nos afasta de Deus. Neste caso transforma-se O TEMOR FILIAL num outro dom do Espírito Santo que muito nos ajuda a resistir até às mais fortes tentações para o mal. O TEMOR FILIAL a Bíblia lhe dá o nome de "começo da SABEDORIA" pois é o efeito inicial do dom superior da SABEDORIA; é uma verdadeira sabedoria fugir do pecado, do mal, que nos afasta de Deus. No céu subsistirá o TEMOR FILIAL sob a forma de TEMOR REVERENCIAL, pois está escrito no salmo XVIII, 10: "Timor Domini sanctus, permanens in saeculum saeculi".
quinta-feira, 5 de dezembro de 2013
ANTESQUIANOITEÇA
Toda a natureza é destinada a fazer-nos Pensar no Paraíso. Florestas e campos, vales e colinas, os rios e o mar, as nuvens viajando nos céus, a luz e as trevas, o sol e as estrelas, tudo nos lembra que o mundo foi PRIMEIRO criado como um PARAÍSO para o primeiro homem, Adão. E que a despeito do seu e do nosso pecado, ele voltará a ser um PARAÍSO, quando tivermos todos nós ressuscitado dos mortos no segundo Adão, Jesus Cristo. Já agora se reflete o céu nas coisas criadas. Todas as criaturas de Deus nos convidam a esquecer os nossos vãos cuidados e a entrar em nossos corações, de que Deus fez o seu paraíso e o NOSSO. Se temos Deus em nós, a fazer de nossa alma o seu paraíso, então o mundo que nos cerca também pode tornarse para nós o que devia ser para Adão - um PARAÍSO. Mas, se procuramos o paraíso fora de nós, não podemos tê-lo em nossos corações. Se não temos PAZ no interior de nós mesmos, não a teremos naquilo que nos rodeia. Somente o homem livre de apegos encontra amigos nas criaturas. Enquanto lhes for apegado, elas só lhe falam dos seus próprios desejos. Ou recordam-lhe os pecados. Quando ele é egoísta, servem-lhe ao egoísmo. Quando é puro, falam-lhe de Deus. Se não somos gratos a Deus, não podemos gozar a alegria de achá-lo em sua criação. Ser ingrato é admitir que não o conhecemos e que amamos as suas criaturas, não por amor de Deus, mas de nós mesmos. Enquanto não formos gratos por nossa própria existência, não sabemos quem somos, nem descobrimos ainda o que realmente significa existir e viver. Por mais alta que for a estima que temos de nossa bondade, ela é bem baixa enquanto não compreendermos que tudo que temos nos vem de Deus. O único valor de nossa vida é que ela é um dom de Deus. A gratidão mostra sua reverência pela maneira como ela faz uso dos seus dons ("Homem Algum é uma Ilha", Thomas Merton, p.122).
Toda a natureza é destinada a fazer-nos Pensar no Paraíso. Florestas e campos, vales e colinas, os rios e o mar, as nuvens viajando nos céus, a luz e as trevas, o sol e as estrelas, tudo nos lembra que o mundo foi PRIMEIRO criado como um PARAÍSO para o primeiro homem, Adão. E que a despeito do seu e do nosso pecado, ele voltará a ser um PARAÍSO, quando tivermos todos nós ressuscitado dos mortos no segundo Adão, Jesus Cristo. Já agora se reflete o céu nas coisas criadas. Todas as criaturas de Deus nos convidam a esquecer os nossos vãos cuidados e a entrar em nossos corações, de que Deus fez o seu paraíso e o NOSSO. Se temos Deus em nós, a fazer de nossa alma o seu paraíso, então o mundo que nos cerca também pode tornarse para nós o que devia ser para Adão - um PARAÍSO. Mas, se procuramos o paraíso fora de nós, não podemos tê-lo em nossos corações. Se não temos PAZ no interior de nós mesmos, não a teremos naquilo que nos rodeia. Somente o homem livre de apegos encontra amigos nas criaturas. Enquanto lhes for apegado, elas só lhe falam dos seus próprios desejos. Ou recordam-lhe os pecados. Quando ele é egoísta, servem-lhe ao egoísmo. Quando é puro, falam-lhe de Deus. Se não somos gratos a Deus, não podemos gozar a alegria de achá-lo em sua criação. Ser ingrato é admitir que não o conhecemos e que amamos as suas criaturas, não por amor de Deus, mas de nós mesmos. Enquanto não formos gratos por nossa própria existência, não sabemos quem somos, nem descobrimos ainda o que realmente significa existir e viver. Por mais alta que for a estima que temos de nossa bondade, ela é bem baixa enquanto não compreendermos que tudo que temos nos vem de Deus. O único valor de nossa vida é que ela é um dom de Deus. A gratidão mostra sua reverência pela maneira como ela faz uso dos seus dons ("Homem Algum é uma Ilha", Thomas Merton, p.122).
terça-feira, 3 de dezembro de 2013
"AD PERPETUAM REI MEMORIAM"
Fuxicando armários, gavetas, afinal não sou imortal, transcrevo o que abaixo apresento como um muito gratificante achado:
Caraça, 01/06/1981.
Prezado Ex-Aluno e Amigo do Caraça. Saudações Caracenses!
Começo por apresentar-me: ex-aluno do CARAÇA de 1941 a 44, aposentado da CEMIG, sou hoje inspetor senior da Açominas. Caracense "doente" tenho voltado à "Porta do Céu" para rezar, descansar... e trabalhar. Meu trabalho, há quatro anos, consistiu em fazer reformas nas redes elétrica e hidráulica e, por exigência do coração, continuo a dar assistencia nestes dois setores.
Hoje os jornais estão falando em restauração do prédio incendiado e de todo o edifício, para o CARAÇA continuar a ser "Centro de Espiritualidade"(com retiros) e "Centro Cultural"(com simpósios, etc.), e não mais Colégio ou Seminário. Breve será o CARAÇA restaurado no seu conjunto arquitetônico, a começar pelo prédio incendiado, segundo as promessas do Governo, do SPHAN e IEPHA/MG.
Penso então nos novos problemas que irão surgir. "Como cada um sabe onde lhe aperta o sapato", estou sentindo, sobretudo, o problema hidráulico e pergunto-me: "Por que nós, Caracenses, de fato ou de coração, não organizamos uma campanha para solucionar esse primeiro problema, como o fez a AEALAC em 1950, quando o CARAÇA começava a receber de novo 200 alunos?"
Com a aprovação do Pe. Tobias Zico, estou encabeçando o movimento, fazendo pesquisa e avaliação do que é mais urgente:
1 - Canalização da água da capelinha (1 km)''
2 - Reforma e substituição de canos em estado precário.
3 - Nova caixa dágua (20.000 litros) e reforma das outras.
4 - Melhor aproveitamento da água do Tanque S. Luiz.
5 - Nova Lavanderia, a atual (doação das "Violetas"em 1958) já deu o que podia dar...
6 - Reforma do prédio da Lavanderia.
7 - Reforma e adaptação de sua parte elétrica e hidráulica.
8 - mão-de-obra
9 - Imprevistos
Total Cr$3.600.000,00.
Se a contribuição da "TURMA"for generosa, faremos outros melhoramentos como: reforma das piscinas dos Cascudos e da Varginha com seus campos de esportes, para hóspedes e visitantes.
Nossa Senhora Mãe dos Homens espera, agora, que você prove concretamente seu amor e gratidão pelo Caraça. É simples: colocar na conta: "Caraça-MELHORAMENTOS" sua generosa gratidão em um dos dois bancos: ITAÚ e REAL. Feliz por estar assim ajudando a você a ajudar o nosso CARAÇA, estou ao seu dispor em Belo Horizonte.
Antônio Sebastião Araújo
Padre José Tobias Zico - DIRETOR DO CARAÇA.
NB. Aplaudindo a iniciativa de meu amigo o Sr. Araújo, agradeço desde já a generosidade de todos, ex-alunos e amigos. Comunico que, como Diretor da Casa do Caraça, PBCM, posso fornecer pela importâncis doada o respectivo recibo que servirá na declaração de Imposto de Renda. Deus abençoe a todos.
T.Z.
Fuxicando armários, gavetas, afinal não sou imortal, transcrevo o que abaixo apresento como um muito gratificante achado:
Caraça, 01/06/1981.
Prezado Ex-Aluno e Amigo do Caraça. Saudações Caracenses!
Começo por apresentar-me: ex-aluno do CARAÇA de 1941 a 44, aposentado da CEMIG, sou hoje inspetor senior da Açominas. Caracense "doente" tenho voltado à "Porta do Céu" para rezar, descansar... e trabalhar. Meu trabalho, há quatro anos, consistiu em fazer reformas nas redes elétrica e hidráulica e, por exigência do coração, continuo a dar assistencia nestes dois setores.
Hoje os jornais estão falando em restauração do prédio incendiado e de todo o edifício, para o CARAÇA continuar a ser "Centro de Espiritualidade"(com retiros) e "Centro Cultural"(com simpósios, etc.), e não mais Colégio ou Seminário. Breve será o CARAÇA restaurado no seu conjunto arquitetônico, a começar pelo prédio incendiado, segundo as promessas do Governo, do SPHAN e IEPHA/MG.
Penso então nos novos problemas que irão surgir. "Como cada um sabe onde lhe aperta o sapato", estou sentindo, sobretudo, o problema hidráulico e pergunto-me: "Por que nós, Caracenses, de fato ou de coração, não organizamos uma campanha para solucionar esse primeiro problema, como o fez a AEALAC em 1950, quando o CARAÇA começava a receber de novo 200 alunos?"
Com a aprovação do Pe. Tobias Zico, estou encabeçando o movimento, fazendo pesquisa e avaliação do que é mais urgente:
1 - Canalização da água da capelinha (1 km)''
2 - Reforma e substituição de canos em estado precário.
3 - Nova caixa dágua (20.000 litros) e reforma das outras.
4 - Melhor aproveitamento da água do Tanque S. Luiz.
5 - Nova Lavanderia, a atual (doação das "Violetas"em 1958) já deu o que podia dar...
6 - Reforma do prédio da Lavanderia.
7 - Reforma e adaptação de sua parte elétrica e hidráulica.
8 - mão-de-obra
9 - Imprevistos
Total Cr$3.600.000,00.
Se a contribuição da "TURMA"for generosa, faremos outros melhoramentos como: reforma das piscinas dos Cascudos e da Varginha com seus campos de esportes, para hóspedes e visitantes.
Nossa Senhora Mãe dos Homens espera, agora, que você prove concretamente seu amor e gratidão pelo Caraça. É simples: colocar na conta: "Caraça-MELHORAMENTOS" sua generosa gratidão em um dos dois bancos: ITAÚ e REAL. Feliz por estar assim ajudando a você a ajudar o nosso CARAÇA, estou ao seu dispor em Belo Horizonte.
Antônio Sebastião Araújo
Padre José Tobias Zico - DIRETOR DO CARAÇA.
NB. Aplaudindo a iniciativa de meu amigo o Sr. Araújo, agradeço desde já a generosidade de todos, ex-alunos e amigos. Comunico que, como Diretor da Casa do Caraça, PBCM, posso fornecer pela importâncis doada o respectivo recibo que servirá na declaração de Imposto de Renda. Deus abençoe a todos.
T.Z.
domingo, 24 de novembro de 2013
"
O CONCÍLIO DA ÚLTIMA CHANCE"
Em seu livro "Paz na era pós-cristã" Thomas Merton conta que, tão logo se pensou nos preparativos do Concílio Vaticano II, a Revista Francesa "Realités" apelidou-o num artigo repleto de intuições perspicazes de "O Concílio da Última Chance". Meio século passado constatamos que esse título provocativo talvez tenha até encorajado os católicos a se entregarem ao grande movimento de renovação que o Papa João XXIII inaugurou com a abertura das janelas do Vaticano. Verdade é que propósitos ali elaborados encontraram obstáculos através dos caminhos percorridos, o que não é novidade pois a Igreja, embora divina, é constituída de seres humanos. Felizmente, para "gaudium magnum"o que no presente momento se vê é uma sadia conexão daquilo que o papa Francisco vai realizando franciscanamente com o pensamento do papa João XXIII que se diria "reincarnado" no atual papa. Seja como for, escreve Tristão (carta de 07/06/1963): "o que fez o nosso João XXIII ninguém poderá desfazer. Foi um novo Pio X mas voltado para o futuro e não para o passado. UM SANTO QUE ABRIU O SÉCULO XXI! E que deu a nota, o LÁ, para os sucessores, se quiserem ser fieis ao que ficou demonstrado ser a GRANDE VIA DA IGREJA no mundo moderno, a da SANTIDADE com todas as suas implicações de participação na vida e não de evasão". A propósito: quão distante ficou desse pensamento profético de TRISTÃO a frase que ele deixou gravada em carta sua de 16/06/1963 pronunciada pelo cardeal Siri de Gênova sobre o pontificado de JOÃO XXIII: "Serão precisos 40 anos para a Igreja recuperar o que perdeu em 4!" Comentário de Tristão (idem, ibidem): "Quando ouço uma frase dessas compreendo que esforço infinito é preciso para não odiar o próximo... E para cumprir a palavra e a lição de Jesus e de seu servo JOÃO... " O certo é que 40 anos se contam entre a época da morte de JOÃO XXIII e a eleição do nosso papa FRANCISCO!
Em seu livro "Paz na era pós-cristã" Thomas Merton conta que, tão logo se pensou nos preparativos do Concílio Vaticano II, a Revista Francesa "Realités" apelidou-o num artigo repleto de intuições perspicazes de "O Concílio da Última Chance". Meio século passado constatamos que esse título provocativo talvez tenha até encorajado os católicos a se entregarem ao grande movimento de renovação que o Papa João XXIII inaugurou com a abertura das janelas do Vaticano. Verdade é que propósitos ali elaborados encontraram obstáculos através dos caminhos percorridos, o que não é novidade pois a Igreja, embora divina, é constituída de seres humanos. Felizmente, para "gaudium magnum"o que no presente momento se vê é uma sadia conexão daquilo que o papa Francisco vai realizando franciscanamente com o pensamento do papa João XXIII que se diria "reincarnado" no atual papa. Seja como for, escreve Tristão (carta de 07/06/1963): "o que fez o nosso João XXIII ninguém poderá desfazer. Foi um novo Pio X mas voltado para o futuro e não para o passado. UM SANTO QUE ABRIU O SÉCULO XXI! E que deu a nota, o LÁ, para os sucessores, se quiserem ser fieis ao que ficou demonstrado ser a GRANDE VIA DA IGREJA no mundo moderno, a da SANTIDADE com todas as suas implicações de participação na vida e não de evasão". A propósito: quão distante ficou desse pensamento profético de TRISTÃO a frase que ele deixou gravada em carta sua de 16/06/1963 pronunciada pelo cardeal Siri de Gênova sobre o pontificado de JOÃO XXIII: "Serão precisos 40 anos para a Igreja recuperar o que perdeu em 4!" Comentário de Tristão (idem, ibidem): "Quando ouço uma frase dessas compreendo que esforço infinito é preciso para não odiar o próximo... E para cumprir a palavra e a lição de Jesus e de seu servo JOÃO... " O certo é que 40 anos se contam entre a época da morte de JOÃO XXIII e a eleição do nosso papa FRANCISCO!
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
49 ANOS SEM KENNEDY e SEM JÂNIO
Rio, 20/01/1964. Eis o que escreveu à filha TRISTÃO de ATHAYDE dois meses depois da morte de Kennedy: "Na data de hoje (20/01/1964), no ano de 1961, foi a posse de KENNEDY e foi também o dia da chegada do JÂNIO, que iria tomar posse no dia 31! Que coincidência! E eu escrevi no meu diário nesse dia apenas a palavra "ESPERANÇA", duas vezes, assim: "Posse Kennedy! Esperança!!""Chega JÂNIO! Esperança!" Tenho até um arrepio quando, apenas três anos depois, penso em tudo o que houve. Kennedy assassinado, Jânio deposto por si mesmo (na frase que tanto irritou o meu eminente ex-amigo (Corção), hoje no Index...): "Por terra as duas grandes esperanças desse dia 20 de janeiro de 1961! "Que tremenda lição! Lição de revolta ou de conformidade? Evidentemente nem uma nem outra. Lição de aceitação plena da vontade de Deus e consciência de que todas as "esperanças" terrenas são frágeis e vãs como nuvens sem chuva... Tudo vão, vão, inútil. Por terra. O vento passou, a morte e a loucura levaram as duas esperanças políticas do dia 20 de janeiro de 1961 e aqui estamos a 20 de janeiro de 1964, com os dois sucessores constitucionais dessas duas grandes esperanças políticas, ambos medíocres, ambos legais, ambos vulgares, ambos de boa vontade, males menores - se quisermos - mas sem nada, nada, nada daquilo que, nos horizontes universais, despertou o KENNEDY, com toda a sua juventude aberta e solar. E, no plano nacional, esse moralizador imoral, que no auge da luta é apeado pelo clamor dos seus partidários da véspera, que esperavam nele um aliado a serviço dos seus ideais retrógados e o desceram do pedestal onde ele não teve coragem de ficar, mostrando que realmente nào tinha a fibra que o jovem assassinado de ontem tinha para dar! Tudo isso é o veu da decepção que desceu sobre este meu fim de vida e só não altera a minha equanimidade porque há já muito (desde 1928) que não espero nada nem dos homens nem das instituições humanas e por isso mesmo vivo em perpétua disponibilidade e numa paz interior que me consola do afastamento total de todos os meus amigos de outrora, sem contrair novos (essa última frase taalvez seja exagerada e pessimista e portanto deve ser riscada). O que quis dizer é que, abandonando os meus amigos da direita (ou sendo por eles abandonado), colocando-me (como quero colocar-me) acima da direita e da esquerda, não me incorporei a nenhum grupo de esquerda. E prefiro ser acusado - como foi Romain Rolland, quando em 1914 se declarou "au dessus de la mêlée" - de diletantismo ou de pilatismo (lavar as mãos) do que de me deixar infiltrar pelo fanatismo! E todas essas decepções, na realidade, só o são da boca pra fora, pois realmente nunca esperei nada do mundo e das coisas do mundo, ao menos desde 1928. E todas essas decepções, desde o Centro Dom Vital até o Kennedy, tudo só faz confirmar, e de vez em quando atiçar o fogo autêntico da Fé, que me ensina a só esperar de Deus. E Ele nos alimenta a Fé, precisamente com a lenha das decepções humanas".
Rio, 20/01/1964. Eis o que escreveu à filha TRISTÃO de ATHAYDE dois meses depois da morte de Kennedy: "Na data de hoje (20/01/1964), no ano de 1961, foi a posse de KENNEDY e foi também o dia da chegada do JÂNIO, que iria tomar posse no dia 31! Que coincidência! E eu escrevi no meu diário nesse dia apenas a palavra "ESPERANÇA", duas vezes, assim: "Posse Kennedy! Esperança!!""Chega JÂNIO! Esperança!" Tenho até um arrepio quando, apenas três anos depois, penso em tudo o que houve. Kennedy assassinado, Jânio deposto por si mesmo (na frase que tanto irritou o meu eminente ex-amigo (Corção), hoje no Index...): "Por terra as duas grandes esperanças desse dia 20 de janeiro de 1961! "Que tremenda lição! Lição de revolta ou de conformidade? Evidentemente nem uma nem outra. Lição de aceitação plena da vontade de Deus e consciência de que todas as "esperanças" terrenas são frágeis e vãs como nuvens sem chuva... Tudo vão, vão, inútil. Por terra. O vento passou, a morte e a loucura levaram as duas esperanças políticas do dia 20 de janeiro de 1961 e aqui estamos a 20 de janeiro de 1964, com os dois sucessores constitucionais dessas duas grandes esperanças políticas, ambos medíocres, ambos legais, ambos vulgares, ambos de boa vontade, males menores - se quisermos - mas sem nada, nada, nada daquilo que, nos horizontes universais, despertou o KENNEDY, com toda a sua juventude aberta e solar. E, no plano nacional, esse moralizador imoral, que no auge da luta é apeado pelo clamor dos seus partidários da véspera, que esperavam nele um aliado a serviço dos seus ideais retrógados e o desceram do pedestal onde ele não teve coragem de ficar, mostrando que realmente nào tinha a fibra que o jovem assassinado de ontem tinha para dar! Tudo isso é o veu da decepção que desceu sobre este meu fim de vida e só não altera a minha equanimidade porque há já muito (desde 1928) que não espero nada nem dos homens nem das instituições humanas e por isso mesmo vivo em perpétua disponibilidade e numa paz interior que me consola do afastamento total de todos os meus amigos de outrora, sem contrair novos (essa última frase taalvez seja exagerada e pessimista e portanto deve ser riscada). O que quis dizer é que, abandonando os meus amigos da direita (ou sendo por eles abandonado), colocando-me (como quero colocar-me) acima da direita e da esquerda, não me incorporei a nenhum grupo de esquerda. E prefiro ser acusado - como foi Romain Rolland, quando em 1914 se declarou "au dessus de la mêlée" - de diletantismo ou de pilatismo (lavar as mãos) do que de me deixar infiltrar pelo fanatismo! E todas essas decepções, na realidade, só o são da boca pra fora, pois realmente nunca esperei nada do mundo e das coisas do mundo, ao menos desde 1928. E todas essas decepções, desde o Centro Dom Vital até o Kennedy, tudo só faz confirmar, e de vez em quando atiçar o fogo autêntico da Fé, que me ensina a só esperar de Deus. E Ele nos alimenta a Fé, precisamente com a lenha das decepções humanas".
quinta-feira, 21 de novembro de 2013
50 ANOS SEM KENNEDY
Rio, 23/11/1963. "Ando aniquilado pela tragédia de ontem (o assassinato de JOHN F.KENNEDY em Dallas, no Texas), que em um segundo varreu do mundo um homem que eu só comparo a outro, JOÃO XXIII. Apenas este tinha 83 (?) anos e Kennedy, pouco mais da metade, 46, e poderia fazer tanto pelo mundo se... não pensássemos... na idade de NOSSO SENHOR. Em 33 anos Ele fez mais pelo mundo do que outro qualquer filho do mundo. E o nosso velho JOÃO o fez em 5 anos. De modo que o tempo em densidade compensa o tempo em extensão. Em 3 anos de governo e mais nos que os precederam, esse rapaz - com sua carinha de universitário garoto - fez mais pelos Estados Unidos do que qualquer outro presidente, equiparando-se a homens como Lincoln, Roosevelt, Washington - os maiores - e fatalmente seria reeleito. E para o mundo então?! Minha profunda consternação não é tanto ver morrer em plena mocidade uma flor humana como essa, ao lado da sua Jacqueline, que parece uma aluna do colégio Bennet, e com aquelas duas crianças maravilhosas de frescura, - é ver desaparecer 0 ÚNICO campeão POLÍTICO daquelas mesmas ideias que, no plano espiritual, JOÃO XXIII lançou ao mundo. E vê-lo morrer assassinado por aqueles que representam exatamente os ideais... opostos - do ódio, da intolerância, do racismo, da violência. É isso que me deixa aniquilado e só me consolo com o "nisi granum..." E a única explicação é essa. Para que os grandes ideais triunfem é preciso que os seus portadores diminuam, desapareçam, apodreçam, tenham eles 80 ou 40 anos. Uma vez lançada a semente, a planta morre, ou pelo menos a flor morre. Está cumprida a sua missão. Será que aos olhos de Deus estava cumprida a missão desse jovem e autêntico líder do mundo livre? Aos olhos de Deus pode ser. Aos nossos, não! E ao nosso coração, então, como à nossa inteligência e às nossas convicções sociais é um abismo que se abre e é o caminho aberto à entrada do pior monstro que ameaça o nosso mundo: o FANATISMO. Kennedy foi vítima do fanatismo conservador e é esse fanatismo que encontra agora o caminho livre, sem ter pela frente esse jovem Siegfried da liberdade, da coragem, do diálogo, da simpatia e da inteligência irradiantes que ele encarnava como ninguém" (carta de Tristão de Athayde à filha freira Maria Teresa).
quarta-feira, 20 de novembro de 2013
UMA SENZALA NO CARAÇA
Neste DIA da CONSCIÊNCIA NEGRA, aprecie por oportuno este poema do PADRE PEDRO SARNEEL:
"Olhando do patamar da igreja para a Casa das Sampaias vê-se no alto do seu quintal, que já foi delicioso pomar, uma RUÍNA. Um fragmento de muro da antiga SENZALA DO CARAÇA. Contempla, romeiro, aquele destroço da escravidão. Lembra o passado. E canta um hino de louvor e gratidão aos NEGROS fortes e espadaúdos que deixaram saudosos a costa da África, atravessaram, entulhados em porões, o imenso Atlântico. E vieram trabalhar e suar na construção do SANTUÁRIO da SENHORA MÃE dos HOMENS. Moravam lá onde ficou até hoje aquele alto e longo paredão que, graças a Deus, o tempo não desmoronou de todo, para que nos faça lembrar ainda e cantar sempre a humilde mas real colaboração de piedosos escravos na formação e perpetuidade do monumento nacional que é o CARAÇA. Tinham vindo de Angola e Bengala. Chamavam-se os primeiros Mamede e Mateus, João Pequeno e João Velho. E depois destes vieram outros. E todos trabalharam muito. E a todos - narra o mais antigo cronista do Caraça - os padres do caridoso São Vicente de Paulo deram LIBERDADE. Repousam seus ossos onde estás pisando agora. À direita descansam os homens. À esquerda dormem as mulheres. Adro sagrado da igreja serve-lhes de cemitério, ou antes de SENZALA bendita de onde hão de ressurgir um dia para irem ao encontro do Cristo Libertador, em companhia de seus irmãos, os santos escravos Porfírio, Agrícola, Felicidade e Blandina. Canta, bom peregrino, canta! São tão poucos os que celebram as glórias dos ESCRAVOS e lhes agradecem as obras. Canta ainda, romeiro, e ouve debaixo de teus pés as ossadas que se agitam, estremecendo de alegria... no gozo de sua LIBERTAÇÃO! ("GUIA SENTIMENTAL DO CARAÇA", PP. 178-179).
Neste DIA da CONSCIÊNCIA NEGRA, aprecie por oportuno este poema do PADRE PEDRO SARNEEL:
"Olhando do patamar da igreja para a Casa das Sampaias vê-se no alto do seu quintal, que já foi delicioso pomar, uma RUÍNA. Um fragmento de muro da antiga SENZALA DO CARAÇA. Contempla, romeiro, aquele destroço da escravidão. Lembra o passado. E canta um hino de louvor e gratidão aos NEGROS fortes e espadaúdos que deixaram saudosos a costa da África, atravessaram, entulhados em porões, o imenso Atlântico. E vieram trabalhar e suar na construção do SANTUÁRIO da SENHORA MÃE dos HOMENS. Moravam lá onde ficou até hoje aquele alto e longo paredão que, graças a Deus, o tempo não desmoronou de todo, para que nos faça lembrar ainda e cantar sempre a humilde mas real colaboração de piedosos escravos na formação e perpetuidade do monumento nacional que é o CARAÇA. Tinham vindo de Angola e Bengala. Chamavam-se os primeiros Mamede e Mateus, João Pequeno e João Velho. E depois destes vieram outros. E todos trabalharam muito. E a todos - narra o mais antigo cronista do Caraça - os padres do caridoso São Vicente de Paulo deram LIBERDADE. Repousam seus ossos onde estás pisando agora. À direita descansam os homens. À esquerda dormem as mulheres. Adro sagrado da igreja serve-lhes de cemitério, ou antes de SENZALA bendita de onde hão de ressurgir um dia para irem ao encontro do Cristo Libertador, em companhia de seus irmãos, os santos escravos Porfírio, Agrícola, Felicidade e Blandina. Canta, bom peregrino, canta! São tão poucos os que celebram as glórias dos ESCRAVOS e lhes agradecem as obras. Canta ainda, romeiro, e ouve debaixo de teus pés as ossadas que se agitam, estremecendo de alegria... no gozo de sua LIBERTAÇÃO! ("GUIA SENTIMENTAL DO CARAÇA", PP. 178-179).
terça-feira, 19 de novembro de 2013
DOUTRINA MONROE
Em razão dos tumultos que explodiam por toda a AMÉRICA LATINA a partir de 1830, ocasionados pelas insurreições nativistas que buscavam a independência de suas regiões do domínio do império espanhol e português, o CONGRESS0 NORTE AMERICANO aprovou em 1823 UM DOCUMENTO, conhecido como "A DOUTRINA MONROE", pelo qual o então presidente dos Estados Unidos, JAMES MONROE (1817-1825), defendia "A MÉRICA PARA OS AMERICANOS". Finalidade: impedir toda colonização europeia, promovendo assim a hegemonia dos EUA na região. Claramente ela se opunha à coligação ultra conservadora, plenejada no Congresso de Viena de 1815, constituindo-se numa ameaça sobre a América convulsionada em luta pela emancipação política. Ontem, 19/11/13, o secretário de Estado dos EUA, JOHN KERRY, discursando na sede da ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS declarou que a era da DOUTINA MONROE não existe mais. Acrescentou que os vizinhos hoje fazem "decisões como parceiros". Se, pela DOUTRINA MONROE, os "Estados Unidos se declararam protetores da região, exercendo sua influência para se opor à influência europeia, no longo discurso Kerry salientou que essa era acabou. Finalizando, o secretário de Estado americano lembrou que, quando menos esperamos, a vida nos colocou um desafio para testar nossa coragem e nossa vontade de mudar, perguntando: "Teremos a coragem das escolhas duras e vontade de mudar?"
Em razão dos tumultos que explodiam por toda a AMÉRICA LATINA a partir de 1830, ocasionados pelas insurreições nativistas que buscavam a independência de suas regiões do domínio do império espanhol e português, o CONGRESS0 NORTE AMERICANO aprovou em 1823 UM DOCUMENTO, conhecido como "A DOUTRINA MONROE", pelo qual o então presidente dos Estados Unidos, JAMES MONROE (1817-1825), defendia "A MÉRICA PARA OS AMERICANOS". Finalidade: impedir toda colonização europeia, promovendo assim a hegemonia dos EUA na região. Claramente ela se opunha à coligação ultra conservadora, plenejada no Congresso de Viena de 1815, constituindo-se numa ameaça sobre a América convulsionada em luta pela emancipação política. Ontem, 19/11/13, o secretário de Estado dos EUA, JOHN KERRY, discursando na sede da ORGANIZAÇÃO DOS ESTADOS AMERICANOS declarou que a era da DOUTINA MONROE não existe mais. Acrescentou que os vizinhos hoje fazem "decisões como parceiros". Se, pela DOUTRINA MONROE, os "Estados Unidos se declararam protetores da região, exercendo sua influência para se opor à influência europeia, no longo discurso Kerry salientou que essa era acabou. Finalizando, o secretário de Estado americano lembrou que, quando menos esperamos, a vida nos colocou um desafio para testar nossa coragem e nossa vontade de mudar, perguntando: "Teremos a coragem das escolhas duras e vontade de mudar?"
quarta-feira, 13 de novembro de 2013
SONO - GRANDE AMIGO DO CÉREBRO
O funcionamento normal do cérebro EXIGE a presença de SONO, e deteriora, quanto mais tempo se passe ACORDADO. O sono é necessário para que os produtos do metabolismo potencialmente TÓXICOS do cérebro sejam eliminados. O cérebro adormecido tem como que uma torneirinha aberta pela qual as toxinas se espalham rapidamente pelo espaço intersticial: o volume situado do lado de fora das células por onde circula o líquido que banha as células recebe e expulsa tudo aquilo que elas excretam. Experiência demonstrou que a circulação de líquido no espaço intersticial é MÍNIMA, é reduzida. Mas a transição para o SONO leva a um aumento de 60% desse espaço, aumentando muito a circulação do líquido intersticial. Resultado: a remoção de TOXINAS produzidas pelo FUNCIONAMENTO das células só acontece DURANTE O SONO. Em vigília, com pouca circulação as TOXINAS vão se ACUMULANDO. DORMIR, portanto, após horas acordado, deixa o CÉREBRO PRONTO, preparado, para começar tudo de novo, com a expulsão das TOXINAS, graças ao aumento da circulação do líquido intersticial que banha as células. Ausência de SONO suficiente produz fadiga mental, más decisões, dificuldades de aprendizado, crises de enxaqueca, etc. (Folha de São Paulo, 12/11/13, "Faxina noturna").
O funcionamento normal do cérebro EXIGE a presença de SONO, e deteriora, quanto mais tempo se passe ACORDADO. O sono é necessário para que os produtos do metabolismo potencialmente TÓXICOS do cérebro sejam eliminados. O cérebro adormecido tem como que uma torneirinha aberta pela qual as toxinas se espalham rapidamente pelo espaço intersticial: o volume situado do lado de fora das células por onde circula o líquido que banha as células recebe e expulsa tudo aquilo que elas excretam. Experiência demonstrou que a circulação de líquido no espaço intersticial é MÍNIMA, é reduzida. Mas a transição para o SONO leva a um aumento de 60% desse espaço, aumentando muito a circulação do líquido intersticial. Resultado: a remoção de TOXINAS produzidas pelo FUNCIONAMENTO das células só acontece DURANTE O SONO. Em vigília, com pouca circulação as TOXINAS vão se ACUMULANDO. DORMIR, portanto, após horas acordado, deixa o CÉREBRO PRONTO, preparado, para começar tudo de novo, com a expulsão das TOXINAS, graças ao aumento da circulação do líquido intersticial que banha as células. Ausência de SONO suficiente produz fadiga mental, más decisões, dificuldades de aprendizado, crises de enxaqueca, etc. (Folha de São Paulo, 12/11/13, "Faxina noturna").
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
BENDITO SEJA O NOME DE DEUS!
Falei aqui ontem de uma carta escrita há exatos 4 anos, 08/11/09, pelo caracense, ONOFRE DE FREITAS, poeta, professor universitário, membro da Academia Mineira de Letras, ser humano invejável, organizador da antologia "CARAÇA - NINHO DE ÁGUIAS". Poucos dias depois de anunciar para breve o parto da antologia, o bom Deus como a Elias o subtraiu da terra. E nada mais se sabe a respeito! Abro agora as "AS CARTAS do PAI" do Tristão... que achado me traz esta "Beata solitudo"! Um artigo do Jornal do Brasil, de 08/11/83, escrito pelo recém falecido LUIZ PAULO HORTA: "Cartas íntimas, cheias de dor, do alegre ALCEU"! Sob vários aspectos, alguém, tecendo o necrológio do Tristão, julgou PAULO HORTA o único católico brasileiro dotado no momento da capacidade de substituir o nosso ALCEU. Nas FILIPINAS uma fotografia do que foi o dilúvio narrado na Sagrada Escritura, dizimando as FILIPINAS e ceifando milhares de irmãos nossos na fé - Filipinas são o país mais católico do mundo! E neste nosso Estado um casal que perdera duas filhas de doze e sete anos soterradas nos temporais de Angra dos Reis há quatro anos, em substituição da Gabriela e da Giovanna embala no berço duas meninas e um menino! "DOMINUS DEDIT DOMINUS ABSTULIT, SIT NOMEN DOMINI BENEDICTUM!!!
Falei aqui ontem de uma carta escrita há exatos 4 anos, 08/11/09, pelo caracense, ONOFRE DE FREITAS, poeta, professor universitário, membro da Academia Mineira de Letras, ser humano invejável, organizador da antologia "CARAÇA - NINHO DE ÁGUIAS". Poucos dias depois de anunciar para breve o parto da antologia, o bom Deus como a Elias o subtraiu da terra. E nada mais se sabe a respeito! Abro agora as "AS CARTAS do PAI" do Tristão... que achado me traz esta "Beata solitudo"! Um artigo do Jornal do Brasil, de 08/11/83, escrito pelo recém falecido LUIZ PAULO HORTA: "Cartas íntimas, cheias de dor, do alegre ALCEU"! Sob vários aspectos, alguém, tecendo o necrológio do Tristão, julgou PAULO HORTA o único católico brasileiro dotado no momento da capacidade de substituir o nosso ALCEU. Nas FILIPINAS uma fotografia do que foi o dilúvio narrado na Sagrada Escritura, dizimando as FILIPINAS e ceifando milhares de irmãos nossos na fé - Filipinas são o país mais católico do mundo! E neste nosso Estado um casal que perdera duas filhas de doze e sete anos soterradas nos temporais de Angra dos Reis há quatro anos, em substituição da Gabriela e da Giovanna embala no berço duas meninas e um menino! "DOMINUS DEDIT DOMINUS ABSTULIT, SIT NOMEN DOMINI BENEDICTUM!!!
sábado, 9 de novembro de 2013
O PILOTO DESAPARECEU!
"Belo Horizonte, 10/11/2009. Finalmente, concluímos a revisão de nossa antologia. O que nos preocupa agora é a edição gráfica do livro. Estamos trabalhando para isso. Havendo notícia positiva, comunicaremos com a máxima alegria. Aguardem. Desejo a todos Boas Festas. Feliz Natal e Próspero Ano Novo extensivo a todos os seus Familiares! Cordialmente, Onofre de Freitas". Sempre que abro a gaveta à minha direita, o livro "CARAÇA - NINHO DE ÁGUIAS", alvissareiramente encadernado, me parece interrogar: "O Piloto continua desaparecido?" Em carta de 10/11/o9, poucos dias antes de falecer, através de modestíssima apresentação, ONOFRE DE FREITAS comunica que chegou ao fim a "grande obra"("grande opus feci"). Que, ocultando-se tímida e vicentenamente, confiou ao filho Sérgio Fernando de Freitas justificar a edição dessa antologia de temas caracenses, "destinada a constituir um lugar para o reencontro virtual de vários colegas , os quais guardam na saudade os momentos mágicos de uma felicidade que não se repete. O caracense terá aqui um reencontro com o passado; o leitor sem experiência vivida no Caraça fará uma descoberta. Assim o desejamos; assim o esperamos por resultado dessa ousadia editorial de meu pai - o idealizador e organizador desta antologia". Não quererá o filho de pai tão prendado das virtudes vicentinas ofertar aos mineiros essa antologia "Caraça - Ninho de Águias", o canto de cisne paterno, que cumprirá assim seu destino de pontuar o pouso onde vivem os ex-alunos e os amigos do Caraça, referência na saudade juvenil de várias gerações e convergência de valores morais e intelectuais que sedimentam o que se pode chamar de nossa "mineiridade"? Assim quem ousará dizer que as Musas não visitam mais aquelas montanhas?
"Belo Horizonte, 10/11/2009. Finalmente, concluímos a revisão de nossa antologia. O que nos preocupa agora é a edição gráfica do livro. Estamos trabalhando para isso. Havendo notícia positiva, comunicaremos com a máxima alegria. Aguardem. Desejo a todos Boas Festas. Feliz Natal e Próspero Ano Novo extensivo a todos os seus Familiares! Cordialmente, Onofre de Freitas". Sempre que abro a gaveta à minha direita, o livro "CARAÇA - NINHO DE ÁGUIAS", alvissareiramente encadernado, me parece interrogar: "O Piloto continua desaparecido?" Em carta de 10/11/o9, poucos dias antes de falecer, através de modestíssima apresentação, ONOFRE DE FREITAS comunica que chegou ao fim a "grande obra"("grande opus feci"). Que, ocultando-se tímida e vicentenamente, confiou ao filho Sérgio Fernando de Freitas justificar a edição dessa antologia de temas caracenses, "destinada a constituir um lugar para o reencontro virtual de vários colegas , os quais guardam na saudade os momentos mágicos de uma felicidade que não se repete. O caracense terá aqui um reencontro com o passado; o leitor sem experiência vivida no Caraça fará uma descoberta. Assim o desejamos; assim o esperamos por resultado dessa ousadia editorial de meu pai - o idealizador e organizador desta antologia". Não quererá o filho de pai tão prendado das virtudes vicentinas ofertar aos mineiros essa antologia "Caraça - Ninho de Águias", o canto de cisne paterno, que cumprirá assim seu destino de pontuar o pouso onde vivem os ex-alunos e os amigos do Caraça, referência na saudade juvenil de várias gerações e convergência de valores morais e intelectuais que sedimentam o que se pode chamar de nossa "mineiridade"? Assim quem ousará dizer que as Musas não visitam mais aquelas montanhas?
quinta-feira, 7 de novembro de 2013
A MAIS VELHA IGREJA de MINAS
"Em 1704, na povoança de Raposos, ribeirinha do Guaicuí, perto do local onde canta o rumoroso ribeirão da Prata, na região do Sabará-Bussu, iniciou-se o levantamento da igreja de Nossa Senhora da Conceição, o MAIS ANTIGO templo de Minas, segundo Nelson de Sena. Como que se refletia na igreja levantada em pleno sertão na nossa terra na estrada mais batida dos mineiros de Sabará e de Caeté o fausto deslumbrante e que culminava na esplêndida magnificência da basílica da Mafra e outros templos suntuosos. A quadra era de abundância e de riqueza e os crentes eram liberais e generosos. E tudo era belo na igreja. E a bela matriz triunfou na suntuosidade das missas pomposas e das festas deslumbrantes. O rodear dos anos, porém, trouxe a decadência do templo admirável. Desfizeram-se os ornamentos, abriram-se as paredes da matriz, seus altares se despovoaram. Era a derrocada de um encólpio venerando em cujos restos foi-se abrigar a poesia melancólica das ruínas. Ainda bem que não desapareceu completamente a igreja anciã. Restauraram-na os esforços de distintos sacerdotes e de moradores do lugar, como João Sabarense. A igreja de Raposos fala da quadra opulenta de outrora. Evoca a audácia esplêndida, a coragem quase mítica dos sertanistas bandeirantes. Lembra a crença inconcutível da geração antiga e em seus nichos, naves e abóbadas, refugindo ao tumulto em poesia da vida moderna, como que se esconde e plange de manso "a grande alma triste do passado". OROSIMBO NONATO.
"Em 1704, na povoança de Raposos, ribeirinha do Guaicuí, perto do local onde canta o rumoroso ribeirão da Prata, na região do Sabará-Bussu, iniciou-se o levantamento da igreja de Nossa Senhora da Conceição, o MAIS ANTIGO templo de Minas, segundo Nelson de Sena. Como que se refletia na igreja levantada em pleno sertão na nossa terra na estrada mais batida dos mineiros de Sabará e de Caeté o fausto deslumbrante e que culminava na esplêndida magnificência da basílica da Mafra e outros templos suntuosos. A quadra era de abundância e de riqueza e os crentes eram liberais e generosos. E tudo era belo na igreja. E a bela matriz triunfou na suntuosidade das missas pomposas e das festas deslumbrantes. O rodear dos anos, porém, trouxe a decadência do templo admirável. Desfizeram-se os ornamentos, abriram-se as paredes da matriz, seus altares se despovoaram. Era a derrocada de um encólpio venerando em cujos restos foi-se abrigar a poesia melancólica das ruínas. Ainda bem que não desapareceu completamente a igreja anciã. Restauraram-na os esforços de distintos sacerdotes e de moradores do lugar, como João Sabarense. A igreja de Raposos fala da quadra opulenta de outrora. Evoca a audácia esplêndida, a coragem quase mítica dos sertanistas bandeirantes. Lembra a crença inconcutível da geração antiga e em seus nichos, naves e abóbadas, refugindo ao tumulto em poesia da vida moderna, como que se esconde e plange de manso "a grande alma triste do passado". OROSIMBO NONATO.
O ESTADO DO ACRE e AFONSO PENA
GUSTAVO FARNEZE, um dos juízes nomeados pelo presidente da Repúblca AFFONSO PENNA (1906-1909), quando da organização, em 1907, da justiça federal do ACRE, para aí se transferiu juntamente com sua genitora. Desta "partiu a lembrança singela da oferta da Imagem do Crucificado à primeira igreja do ACRE. A colocação no altar-mor da igreja de N. Senhora da Conceição realizou-se em 1908 com a bênção de Monsenhor Fernandes Távora, irmão de Dom Carloto Távora, bispo de Caratinga, MG. A essa homenagem seguiu-se outra. Depois da morte de AFFONSO PENNA a família do pranteado ofereceu ao juiz FARNEZE um dos retratos do ilustre ex-aluno do Colégio do Caraça, o qual foi inaugurado no salão de honra dos despachos e audiências do Juízo Federal. Presidiu a essa festa de gratidão e saudade Dom Frederico Costa, bispo do Amazonas e Acre, então em viagem pastoral no Território" ("Album Catholico do Estado de Minas Gerais" - 1918, 1923). Em tempo: Affonso Pena, quando presidente do Estado de Minas (1892-1894) assistiu, no dia 20/11/1893, 120 anos atrás, à inauguração da luz elétrica e do telefone no Colégio do Caraça. O primeiro telegrama foi assim redigido para Ouro Preto, Capital do Estado: "À Redação do "Estado de Minas". Comunico-vos que hoje, às 11 horas da manhã foi inaugurada a estação telegráfica do CARAÇA, assistindo desta estação o Exmo. Sr. Conselheiro, Presidente do Estado"("Caraça Ex-alunos e Visitantes", 1979, Pe. José Tobias Zico,C.M.).
GUSTAVO FARNEZE, um dos juízes nomeados pelo presidente da Repúblca AFFONSO PENNA (1906-1909), quando da organização, em 1907, da justiça federal do ACRE, para aí se transferiu juntamente com sua genitora. Desta "partiu a lembrança singela da oferta da Imagem do Crucificado à primeira igreja do ACRE. A colocação no altar-mor da igreja de N. Senhora da Conceição realizou-se em 1908 com a bênção de Monsenhor Fernandes Távora, irmão de Dom Carloto Távora, bispo de Caratinga, MG. A essa homenagem seguiu-se outra. Depois da morte de AFFONSO PENNA a família do pranteado ofereceu ao juiz FARNEZE um dos retratos do ilustre ex-aluno do Colégio do Caraça, o qual foi inaugurado no salão de honra dos despachos e audiências do Juízo Federal. Presidiu a essa festa de gratidão e saudade Dom Frederico Costa, bispo do Amazonas e Acre, então em viagem pastoral no Território" ("Album Catholico do Estado de Minas Gerais" - 1918, 1923). Em tempo: Affonso Pena, quando presidente do Estado de Minas (1892-1894) assistiu, no dia 20/11/1893, 120 anos atrás, à inauguração da luz elétrica e do telefone no Colégio do Caraça. O primeiro telegrama foi assim redigido para Ouro Preto, Capital do Estado: "À Redação do "Estado de Minas". Comunico-vos que hoje, às 11 horas da manhã foi inaugurada a estação telegráfica do CARAÇA, assistindo desta estação o Exmo. Sr. Conselheiro, Presidente do Estado"("Caraça Ex-alunos e Visitantes", 1979, Pe. José Tobias Zico,C.M.).
terça-feira, 5 de novembro de 2013
ESCOTISMO E VICENTISMO
05/11/13. Tarde em busca de seus coloridos cariocas. Como que velando ainda aqueles dos moradores do Rio que se foram, o ambiente citadino nos envolve num gélido vento atemporal, ocultando-nos a face de nosso Redentor num bloco de espessas nuvens. Foi-se o inverno? chegou o verão? O centro da cidade em convulsão! Preparam-lhe uma face moderna... e em tempo, antes da presença da copa do mundo e das olimpíadas. Na minha caminhada matutina, na Rua Assunção entrei no edifício "DES ARTS", confiando ao simpático porteiro o recado seguinte: "Diga ao filho que lhe furtei o jornal! "E de um salto galguei as montanhas de Minas e do pico das Alterosas lhe perguntei se conhecia o movimento dos Escoteiros. Antes que me respondesse, confessei-lhe: "A um escoteiro compete realizar todo dia uma boa ação! Hoje fiz a minha: roubei o jornal do meu filho!" Logo o Naldo abriu um sorriso buscado lá nos idos de uma infância saudosa, e me disse que também fora escoteiro. E juntos voltamos, a uns 70 anos eu, a uns 30 no máximo ele. E crianças entoamos, para em seguida revivermos pedaços de um passado levado pelo tempo: "Ra-tá-plan do arrebol, Escoteiros vede a luz! Ra-tá-plan olhai o sol do Brasil que nos conduz!" Escotismo e Vicentismo! Duas sementes incrustadas no ser humano ao ser criado. Ditosos nossos pais que cedo nos despertaram e incentivaram o amor à justiça no seu aspecto geral: dar à sociedade, à pátria, o que lhe devemos: o patriotismo, e no seu aspecto particular: a caridade, que regula os direitos e deveres dos cidadãos entre si.
05/11/13. Tarde em busca de seus coloridos cariocas. Como que velando ainda aqueles dos moradores do Rio que se foram, o ambiente citadino nos envolve num gélido vento atemporal, ocultando-nos a face de nosso Redentor num bloco de espessas nuvens. Foi-se o inverno? chegou o verão? O centro da cidade em convulsão! Preparam-lhe uma face moderna... e em tempo, antes da presença da copa do mundo e das olimpíadas. Na minha caminhada matutina, na Rua Assunção entrei no edifício "DES ARTS", confiando ao simpático porteiro o recado seguinte: "Diga ao filho que lhe furtei o jornal! "E de um salto galguei as montanhas de Minas e do pico das Alterosas lhe perguntei se conhecia o movimento dos Escoteiros. Antes que me respondesse, confessei-lhe: "A um escoteiro compete realizar todo dia uma boa ação! Hoje fiz a minha: roubei o jornal do meu filho!" Logo o Naldo abriu um sorriso buscado lá nos idos de uma infância saudosa, e me disse que também fora escoteiro. E juntos voltamos, a uns 70 anos eu, a uns 30 no máximo ele. E crianças entoamos, para em seguida revivermos pedaços de um passado levado pelo tempo: "Ra-tá-plan do arrebol, Escoteiros vede a luz! Ra-tá-plan olhai o sol do Brasil que nos conduz!" Escotismo e Vicentismo! Duas sementes incrustadas no ser humano ao ser criado. Ditosos nossos pais que cedo nos despertaram e incentivaram o amor à justiça no seu aspecto geral: dar à sociedade, à pátria, o que lhe devemos: o patriotismo, e no seu aspecto particular: a caridade, que regula os direitos e deveres dos cidadãos entre si.
sexta-feira, 1 de novembro de 2013
O DIES IRAE em MELHOR LATIM
Plange, plange, luctuosa Turba moesta naenia! Iam videbis lacrymosa Drammatis proscenia.
Ecce prodit ipse judex, Judicum ter maximus, Et tubarum clangor, index Et sonus novissimus. Surge turba clausa bustis, Iam tribunal panditur. Inde pravis, inde justis Digna merces redditur. En refulget Crux, Sionis Judicis praenuntia: En utrinque passioni Promicant insignia. State cuncti, tu sinistram Hoede turpis occupa: Vos oves adite dextram, Nulla jam saevit lupa. State sontes, state sancti Judicanti splendide. Ecce sedit in micanti Praetor altus sede Clara cujus ora fulgur, Verba sunt tonitrua Iam sonabit grande murmur Justa redens singulis. Stipat ala multa primi Praesidis subsellium; Quin verentur hunc et imi Ordines rebellium. Hic volumen proferetur, Quod patebit omnibus. Quantus horror, cum legetur Clausa nova cordibus! Noxa tristis, noxa dira, Nctis atra filia, Quam Tonantis plectet ira Ima torquens illa.In bilance nam severa Ponderabit crimina. Moxque ponet sorte vera Omnium discrimina. Lucis hujus dum recordor Palleo supplex reus: Ad tribunal dum vocabor Parce, Quaesitor Deus. Contremiscam te sedente, Causa dum tractabitur. Res agetur me tacente, Quae dein vulgabitur Rite causa quid peracta Sit futurum nescio. Namque Judex lite dicta Proferet sententiam. Ite, dicet criminosis, Ad profunda tartara. At venit - gloriosis - Ad suprema sidera (Carolus Verpaeus - in Dominus Tecum, curso alegre de latim).
Plange, plange, luctuosa Turba moesta naenia! Iam videbis lacrymosa Drammatis proscenia.
Ecce prodit ipse judex, Judicum ter maximus, Et tubarum clangor, index Et sonus novissimus. Surge turba clausa bustis, Iam tribunal panditur. Inde pravis, inde justis Digna merces redditur. En refulget Crux, Sionis Judicis praenuntia: En utrinque passioni Promicant insignia. State cuncti, tu sinistram Hoede turpis occupa: Vos oves adite dextram, Nulla jam saevit lupa. State sontes, state sancti Judicanti splendide. Ecce sedit in micanti Praetor altus sede Clara cujus ora fulgur, Verba sunt tonitrua Iam sonabit grande murmur Justa redens singulis. Stipat ala multa primi Praesidis subsellium; Quin verentur hunc et imi Ordines rebellium. Hic volumen proferetur, Quod patebit omnibus. Quantus horror, cum legetur Clausa nova cordibus! Noxa tristis, noxa dira, Nctis atra filia, Quam Tonantis plectet ira Ima torquens illa.In bilance nam severa Ponderabit crimina. Moxque ponet sorte vera Omnium discrimina. Lucis hujus dum recordor Palleo supplex reus: Ad tribunal dum vocabor Parce, Quaesitor Deus. Contremiscam te sedente, Causa dum tractabitur. Res agetur me tacente, Quae dein vulgabitur Rite causa quid peracta Sit futurum nescio. Namque Judex lite dicta Proferet sententiam. Ite, dicet criminosis, Ad profunda tartara. At venit - gloriosis - Ad suprema sidera (Carolus Verpaeus - in Dominus Tecum, curso alegre de latim).
DIES IRAE em Melhor Latim
Chora, chora, ó turba triste, com lutuoso lamento. Já verás o lacrimável teatro do drama. Eis avança o próprio juiz, três vezes o maior dos juízes. E o clamor indicativo das trombetas e o som último. Surge multidão encerrada nos sepulcros, já se abre o tribunal. Daí aos maus, daí aos justos, digna recompensa se dá. Eis refulge a Cruz, prenúncio do juiz de Sião. Eis a um e outro lado brilham à frente as insígnias da Paixão. Surgi, todos, tu, carneiro torpe, ocupa o lado da esquerda. Vós, ovelhas, ide para a direita, já nenhum lobo vos ataca. Surgi, pecadores, surgi santos em plena luz ao que está julgando. Eis que está assentado em um assento brilhante o alto Pretor. Cujo claro rosto é raio e as palavrs são trovões. Já soará um grande rumor, dando a cada um justas recompensas. Uma ala numerosa se aglomera junto do assento do supremo Presidente. Mais ainda, temem-no também as ordens inferiores dos rebeldes. Aqui então será apresentado um livro, que estará patente a todos. Quanto horror, quando for lida a culpa oculta nos corações! A culpa triste, a culpa cruel, filha escura da noite, que a ira de Deus atingirá oprimindo os íntimos flancos. Porque numa balança severa pesará os crimes. E logo estabelecerá com justo quinhão as diferentes responsabilidades de todos. Quando me lembro desse dia empalideço como um réu suplicante. Quando for chamado ao tribunal, perdoa, Deus investigador. Estremecerei todo quando estiverdes sentado, quando se fizer o juízo. Uma causa se tratará, estando eu calado, que depois se divultigará. Ao certo o que há de ser, terminada a causa, não o sei. Porque o juiz, exposta a questão, proferirá a sentença. Ide, dirá aos criminosos, para os profundos infernos. Mas vinde, dirá aos gloriosos, para os supremos astros (Dominus tecum).
Chora, chora, ó turba triste, com lutuoso lamento. Já verás o lacrimável teatro do drama. Eis avança o próprio juiz, três vezes o maior dos juízes. E o clamor indicativo das trombetas e o som último. Surge multidão encerrada nos sepulcros, já se abre o tribunal. Daí aos maus, daí aos justos, digna recompensa se dá. Eis refulge a Cruz, prenúncio do juiz de Sião. Eis a um e outro lado brilham à frente as insígnias da Paixão. Surgi, todos, tu, carneiro torpe, ocupa o lado da esquerda. Vós, ovelhas, ide para a direita, já nenhum lobo vos ataca. Surgi, pecadores, surgi santos em plena luz ao que está julgando. Eis que está assentado em um assento brilhante o alto Pretor. Cujo claro rosto é raio e as palavrs são trovões. Já soará um grande rumor, dando a cada um justas recompensas. Uma ala numerosa se aglomera junto do assento do supremo Presidente. Mais ainda, temem-no também as ordens inferiores dos rebeldes. Aqui então será apresentado um livro, que estará patente a todos. Quanto horror, quando for lida a culpa oculta nos corações! A culpa triste, a culpa cruel, filha escura da noite, que a ira de Deus atingirá oprimindo os íntimos flancos. Porque numa balança severa pesará os crimes. E logo estabelecerá com justo quinhão as diferentes responsabilidades de todos. Quando me lembro desse dia empalideço como um réu suplicante. Quando for chamado ao tribunal, perdoa, Deus investigador. Estremecerei todo quando estiverdes sentado, quando se fizer o juízo. Uma causa se tratará, estando eu calado, que depois se divultigará. Ao certo o que há de ser, terminada a causa, não o sei. Porque o juiz, exposta a questão, proferirá a sentença. Ide, dirá aos criminosos, para os profundos infernos. Mas vinde, dirá aos gloriosos, para os supremos astros (Dominus tecum).
TRISTÃO DE ATHAYDE E O CELIBATO SACERDOTAL
Não se supõe mais proibido discutir-se, hoje em dia, sobretudo após a elevação de Francisco à sede episcopal de Roma, sobre o celibato sacerdotal. Confesso que, leitor assíduo e cativo de Tristão de Athayde, só encontrei entre seus escritos um trecho em que toca no assunto. E no caso para recriminar quem em nosso país ousou encabeçar um movimento em favor da abolição do voto de castidade como condição para um homem ordenar-se sacerdote. Numa carta de 23/07/1928, dois meses antes de se converter ao catolicismo, eis o que disse a Jackson de Figueiredo, seu mentor espiritual: "É curioso, eu me sinto mais católico, quando leio essas revistas que me seduzem doidamente ( refere-se à revista "cultura", de um filho "rubro leninista"de João Mangabeira), do que quando leio jornais católicos "nossos". Se minha volta à Igreja se tivesse dado 10 anos atrás, quando eu era só, sem compromissos, sem encargos, sem responsabilidades, talvez pudesse fazer mais por ela". E revoltoso, parece-me: "E o Padre FEIJÓ queria suprimir o celibato! Que criminoso! E como é sábio o Vaticano! Só o homem solitário pode ser heroico e santo mesmo!" Talvez espante hoje o pensar então do nosso mestre Alceu. Que pouco antes de deixar-nos assim aquietou Geneton numa entrevista: "...foi Chesterton o primeiro escritor depois de minha conversão...eu vivia ainda sob o signo da autoridade que marcou aquela conversão. Só descobri a minha liberdade depois de minha re-conversão. Converti-me pela mão de um autoritário que era JACKSON DE FIGUEIREDO, um autoritário que se dizia reacionário, mas era no fundo um revolucionário às avessas. Mas logo em seguida, entre 1928 e 1938, passei a ver na Igreja, não uma mestra de autoridade, mas um estímulo à Liberdade. Eu me converti sob o signo da autoridade e me reconverti a partir de 1940 a um espírito de liberdade". Amanhã, FINADOS, no São João Batista, no Rio, à porta da arca sagrada que lhe vela o corpo à espera da re-união com sua santa alma, gostaria de ouvir sua opinião sobre o CELIBATO SACERDOTAL.
Não se supõe mais proibido discutir-se, hoje em dia, sobretudo após a elevação de Francisco à sede episcopal de Roma, sobre o celibato sacerdotal. Confesso que, leitor assíduo e cativo de Tristão de Athayde, só encontrei entre seus escritos um trecho em que toca no assunto. E no caso para recriminar quem em nosso país ousou encabeçar um movimento em favor da abolição do voto de castidade como condição para um homem ordenar-se sacerdote. Numa carta de 23/07/1928, dois meses antes de se converter ao catolicismo, eis o que disse a Jackson de Figueiredo, seu mentor espiritual: "É curioso, eu me sinto mais católico, quando leio essas revistas que me seduzem doidamente ( refere-se à revista "cultura", de um filho "rubro leninista"de João Mangabeira), do que quando leio jornais católicos "nossos". Se minha volta à Igreja se tivesse dado 10 anos atrás, quando eu era só, sem compromissos, sem encargos, sem responsabilidades, talvez pudesse fazer mais por ela". E revoltoso, parece-me: "E o Padre FEIJÓ queria suprimir o celibato! Que criminoso! E como é sábio o Vaticano! Só o homem solitário pode ser heroico e santo mesmo!" Talvez espante hoje o pensar então do nosso mestre Alceu. Que pouco antes de deixar-nos assim aquietou Geneton numa entrevista: "...foi Chesterton o primeiro escritor depois de minha conversão...eu vivia ainda sob o signo da autoridade que marcou aquela conversão. Só descobri a minha liberdade depois de minha re-conversão. Converti-me pela mão de um autoritário que era JACKSON DE FIGUEIREDO, um autoritário que se dizia reacionário, mas era no fundo um revolucionário às avessas. Mas logo em seguida, entre 1928 e 1938, passei a ver na Igreja, não uma mestra de autoridade, mas um estímulo à Liberdade. Eu me converti sob o signo da autoridade e me reconverti a partir de 1940 a um espírito de liberdade". Amanhã, FINADOS, no São João Batista, no Rio, à porta da arca sagrada que lhe vela o corpo à espera da re-união com sua santa alma, gostaria de ouvir sua opinião sobre o CELIBATO SACERDOTAL.
segunda-feira, 28 de outubro de 2013
ORAÇÃO DE FRANCISCO
Podemos caminhar quanto quisermos. Podemos construir tudo que quisermos. Ma se não professarmos Jesus Cristo, alguma coisa vai mal! Nós nos transformaríamos numa ONG, mas jamais na Igreja, esposa de Cristo. Que aconteceria se edificássemos sobre uma rocha? Aconteceria o que ocorre às crianças numa praia, quando construissem castelos sobre a areia: tudo se desmoronaria, falta de consistência. Quando não confessamos Jesus Cristo, vem-me à mente esta frase de Léon Bloy: "Quem não reza ao Senhor invoca o diabo. E quando não confessa Jesus Cristo confessa a mundanidade do diabo, a mundanidade do demônio". Quando caminhamos sem a cruz, quando construímos sem a cruz, quando confessamos com Cristo mas sem a cruz, não somos os discípulos de Jesus. Somos mundanos. Somos bispos, padres, cardeais, papas, tudo, menos discípulos do Senhor! Gostariamos que nós todos, após esses dias de graças, tivéssemos a coragem , sim, a coragem, de caminhar na presença do Senhor, com a cruz do Senhor, que tivéssemos a coragem de edificar a Igreja sobre o sangue de Cristo derramado sobre a cruz, a coragem de confessar a glória única, o Cristo Crucificado. Assim a Igreja pode andar para a frente!
Podemos caminhar quanto quisermos. Podemos construir tudo que quisermos. Ma se não professarmos Jesus Cristo, alguma coisa vai mal! Nós nos transformaríamos numa ONG, mas jamais na Igreja, esposa de Cristo. Que aconteceria se edificássemos sobre uma rocha? Aconteceria o que ocorre às crianças numa praia, quando construissem castelos sobre a areia: tudo se desmoronaria, falta de consistência. Quando não confessamos Jesus Cristo, vem-me à mente esta frase de Léon Bloy: "Quem não reza ao Senhor invoca o diabo. E quando não confessa Jesus Cristo confessa a mundanidade do diabo, a mundanidade do demônio". Quando caminhamos sem a cruz, quando construímos sem a cruz, quando confessamos com Cristo mas sem a cruz, não somos os discípulos de Jesus. Somos mundanos. Somos bispos, padres, cardeais, papas, tudo, menos discípulos do Senhor! Gostariamos que nós todos, após esses dias de graças, tivéssemos a coragem , sim, a coragem, de caminhar na presença do Senhor, com a cruz do Senhor, que tivéssemos a coragem de edificar a Igreja sobre o sangue de Cristo derramado sobre a cruz, a coragem de confessar a glória única, o Cristo Crucificado. Assim a Igreja pode andar para a frente!
sexta-feira, 25 de outubro de 2013
TRISTÃO EMPOLGA-SE COM O PROGRESSO DA COMUNICAÇÃO
Dois fatos marcaram os 16 anos do jovem ALCEU (1893-1983). Em 1909 ele estava em Berlim no hotel Adlon, que se tornaria famoso como centro da luta final de Hitler, em 1945, contra as tropas soviéticas que afinal tomaram a cidade. Ao lado do hotel estava situado o famoso Branderburgger Thos, uma espécie de "arco do triunfo" alemão onde Alceu tivera conhecimento de que LOUIS BLÉRIOT (1872-1936, aviador francês) tinha atravessado o Canal da Mancha de avião. "Foi um estrondo tão grande, escreveu Alceu em carta de 01/01/1969, no mundo, como quando Hindenburg, alguns anos depois atravessou sozinho o Atlântico com o dirigível alemão Zeppelin. ALCEU e o pai recordaram-se então de que em 1900 tinham visto pela primeira vez automóveis circulando pelas ruas de Paris, "já do tipo dos famosos "taxis" de 1909 e que "salvaram Paris" com a manobra envolvente do general Galiéri contra as forças do general alemão Voultludt que desviou suas tropas para o Mein, aparentemente de modo irresistível, e onde as tropas alemãs foram contidas pelas forças do marechal Joffre. E com isso a história do mundo tomou novo rumo, diferente do de 1870, com a derrota da Alemanha. Sabe-se que, no período de 1870-1914, o mundo presenciara o fenômeno da ascensão da Alemanha a potência mundial.
Dois fatos marcaram os 16 anos do jovem ALCEU (1893-1983). Em 1909 ele estava em Berlim no hotel Adlon, que se tornaria famoso como centro da luta final de Hitler, em 1945, contra as tropas soviéticas que afinal tomaram a cidade. Ao lado do hotel estava situado o famoso Branderburgger Thos, uma espécie de "arco do triunfo" alemão onde Alceu tivera conhecimento de que LOUIS BLÉRIOT (1872-1936, aviador francês) tinha atravessado o Canal da Mancha de avião. "Foi um estrondo tão grande, escreveu Alceu em carta de 01/01/1969, no mundo, como quando Hindenburg, alguns anos depois atravessou sozinho o Atlântico com o dirigível alemão Zeppelin. ALCEU e o pai recordaram-se então de que em 1900 tinham visto pela primeira vez automóveis circulando pelas ruas de Paris, "já do tipo dos famosos "taxis" de 1909 e que "salvaram Paris" com a manobra envolvente do general Galiéri contra as forças do general alemão Voultludt que desviou suas tropas para o Mein, aparentemente de modo irresistível, e onde as tropas alemãs foram contidas pelas forças do marechal Joffre. E com isso a história do mundo tomou novo rumo, diferente do de 1870, com a derrota da Alemanha. Sabe-se que, no período de 1870-1914, o mundo presenciara o fenômeno da ascensão da Alemanha a potência mundial.
terça-feira, 22 de outubro de 2013
JOÃO XXIII UM BOM HOMEM OU UM HOMEM BOM?
O papa JOÃO XXIII foi um "BOM HOMEM" ou um HOMEM BOM? Um eminente purpurado da Cúria romana, quando inquirido por um culto católico brasileiro sobre o pontífice que acabara de falecer no dia 04/06/1963, deu a seguinte resposta: "Ele FOI UM BOM HOMEM". O "sorriso ligeiramente enigmático" de que se revestiu a resposta levou TRISTÃO DE ATHAYDE a recordar que "a importância que possui, na estilística de todas as línguas, a colocação de uma palavra numa locução idiomática, por vezes cria a necessidade de deslocar-se na frase uma palavra" (como na resposta do citado cardeal) para se obter a exata compreensão de um termo" (no caso o adjetivo BOM empregado na resposta obtida pelo TRISTÃO). De fato, a expressão "bom homem" , no contexto, qualificando João XXIII, equivale a dizer que ele era um homem fraco, ao passo que "homem bom" significaria que ele era um homem forte, de modo especial sob a ótica da vida orientada pelas lições de Cristo. Aliás, a diferença se comprova pelo dizer de São Paulo (II Cor. XII,9): "Virtus in infirmitate perficitur": é na fraqueza que a força manifesta todo o seu poder ou: a força é um fruto da fraqueza. Trata-se aqui de uma força moral e não de uma força física. João XX III, comenta Tristão, é a própria expressão dessa força moral infinita que a autêntica bondade possui naqueles cujas forças físicas declinam e cujo prestígio ultrapassa porventura o de todos os seus predecessores. Com efeito, esse mistério talvez provenha de ter esse grande papa tomado realmente a sério aquela intenção com que convocou o Concílio Vaticano II; rejuvenescer a face do Cristo, querendo fazer da IGREJA realmente o CRISTO VIVO entre os povos, e da Civilização Cristã uma realidade moral e política, e não apenas um slogan eleitoral ou oratório. Mistério esse que talvez provenha também do fato de que JOÃO XXIII lia diariamente os Santos Evangelhos, que vivia integralmente em nossos dias, tornando-se um dos maiores papas do mundo moderno, legando ao povo de Deus a imagem de UM HOMEM BOM. Atenção: quanto à questão linguística acima levantada, leia-se no "ARTE DA COMPOSIÇÃO E DO ESTILO", do padre Antônio da Cruz C.M., o cap.X, da Originalidade do Estilo: Escrever com relevo: um adjetivo.
sexta-feira, 18 de outubro de 2013
JOÃO XXIII SERÁ CANONIZADO
Em carta de 08/06/1963 à sua filha Madre Tereza, TRISTÃO de ATHAYDE escrevia: "Assim vão se passando as horas e os dias nesta vigília do novo Conclave (eleição do sucessor de João XXIII). O Arcebispo de Boston, o Cardeal Cushing, declarou que iria promover já o processo de canonização do nosso bom Pai-João.. São João XXIII soa bem! Enquanto isso, vamos pedindo ao Espírito Santo não nos dê uma penitência muito grande, depois desses quatro anos e meio de escandalosa proteção. Pois quando é que eu poderia esperar em 1958 (morte de Pio XII) que teria um João XXIII no Vaticano?...e, com o apoio invisível do nosso João, me senti à vontade para voltar a ser eu mesmo e continuar a evoluir à vontade, sem me sentir impedido por escrúpulos. Há de custar muito a mudar o ar parado que se respira dentro da Igreja. Serão precisos muitos Joões! E um só já é um milagre! Há sempre mil meios de torcer o que dizem e fazem os Papas. Tanto num sentido como no outro. E o que prevalece em geral na Igreja é o medo de mudar, é a rotina, a repetição, a obsessão do passado. E foi essa a extraordinária aventura do que já hoje se chama "a linha roncaliana", isto é, a linha que um obscuro pré-roncaliano exprimia há uns bons 20 anos, quando começou não sei que artigo dizendo: 'A Igreja está voltada para a Idade Nova e não para a Idade Velha'. E ainda era no tempo de Pio XII apresentado hoje como sendo um conservador, o que só poderá ter um vislunbre de verdade, em face do espírito renovador do nosso velhinho que hoje estará conferindo suas contas lá por cima para ver se fez mesmo tudo o que tinha de fazer ou mesmo um pouco mais...Se tiver avançado o sinal, então já se sabe: o próximo terá de retardar o sinal. Ninguém mais pastoral do que o nosso João. E no entanto ninguém se meteu mais a fundo em coisas da vida econômica, industrial e agrícola. Está se vendo com que açodamento nosso Pai João quis promulgar as duas grandes encíclicas sociais ( Mater et Magistra e Pacem in Terris), justamente para mostrar que o seu pastoralismo não era apenas do outro mundo mas também deste mundo. E graças a Deus o fez a tempo. Não é mais possível apagar o que está escrito nas duas grandes Encíclicas!"
Em carta de 08/06/1963 à sua filha Madre Tereza, TRISTÃO de ATHAYDE escrevia: "Assim vão se passando as horas e os dias nesta vigília do novo Conclave (eleição do sucessor de João XXIII). O Arcebispo de Boston, o Cardeal Cushing, declarou que iria promover já o processo de canonização do nosso bom Pai-João.. São João XXIII soa bem! Enquanto isso, vamos pedindo ao Espírito Santo não nos dê uma penitência muito grande, depois desses quatro anos e meio de escandalosa proteção. Pois quando é que eu poderia esperar em 1958 (morte de Pio XII) que teria um João XXIII no Vaticano?...e, com o apoio invisível do nosso João, me senti à vontade para voltar a ser eu mesmo e continuar a evoluir à vontade, sem me sentir impedido por escrúpulos. Há de custar muito a mudar o ar parado que se respira dentro da Igreja. Serão precisos muitos Joões! E um só já é um milagre! Há sempre mil meios de torcer o que dizem e fazem os Papas. Tanto num sentido como no outro. E o que prevalece em geral na Igreja é o medo de mudar, é a rotina, a repetição, a obsessão do passado. E foi essa a extraordinária aventura do que já hoje se chama "a linha roncaliana", isto é, a linha que um obscuro pré-roncaliano exprimia há uns bons 20 anos, quando começou não sei que artigo dizendo: 'A Igreja está voltada para a Idade Nova e não para a Idade Velha'. E ainda era no tempo de Pio XII apresentado hoje como sendo um conservador, o que só poderá ter um vislunbre de verdade, em face do espírito renovador do nosso velhinho que hoje estará conferindo suas contas lá por cima para ver se fez mesmo tudo o que tinha de fazer ou mesmo um pouco mais...Se tiver avançado o sinal, então já se sabe: o próximo terá de retardar o sinal. Ninguém mais pastoral do que o nosso João. E no entanto ninguém se meteu mais a fundo em coisas da vida econômica, industrial e agrícola. Está se vendo com que açodamento nosso Pai João quis promulgar as duas grandes encíclicas sociais ( Mater et Magistra e Pacem in Terris), justamente para mostrar que o seu pastoralismo não era apenas do outro mundo mas também deste mundo. E graças a Deus o fez a tempo. Não é mais possível apagar o que está escrito nas duas grandes Encíclicas!"
sexta-feira, 11 de outubro de 2013
A EXPERIÊNCIA DE GOVERNO DO PAPA
O padre Antonio Spadaro, entrevistador de FRANCISCO, perguntou-lhe: "Acha que sua passada experiência de governo pode servir à sua atual ação no governo da IGREJA UNIVERSAL?"O Papa, depois de uma breve pausa de reflexão, torna-se sério, mas muito sereno. " Na minha experiência de superior na Companhia, para dizer a verdade nem sempre me comportei assim, ou seja, fazendo as necessárias consultas. E isso não foi uma coisa boa. O meu governo como jesuíta no início tinha muitos defeitos. Estávamos num tempo difícil para a Companhia: tinha desaparecido uma inteira geração de jesuítas. Por isso, vi-me nomeado Provincial ainda muito jovem. Tinha 36 anos; uma loucura. Era preciso enfrentar situações difíceis e eu tomava as decisões de modo brusco e individualista. Sim, devo acrescentar, no entanto, uma coisa: quando entrego uma coisa a uma pessoa, confio totalmente nessa pessoa. Terá que cometer um erro verdadeiramente grande para que eu a repreenda. Mas, apesar dissso, as pessoas acabam por se cansar do autoritarismo. O meu modo autoritário e rápido de tomar decisões levou-me a ter sérios problemas e a ser acusado de ser ultraconservador. Vivi um tempo de grande crise interior quando estava em Córdova. Claro, não, não sou certamente como a Beata Imelda, mas nunca fui de direita. Foi o meu modo autoritário de tomar decisões que criou problemas. Digo estas coisas como experiência de vida e para ajudar a comp reender quais são os perigos. Com o tempo aprendi muitas coisas. O Senhor permitiu esta pedagogia de governo, mesmo através de meus defeitos e dos meus pecados. Assim, nas reuniões com os seis bispos auxiliares colocavam-se perguntas e abria-se espaço para a discussão. Isto ajudou-me a tomar as melhores decisões. E agora ouço algumas pessoas que me dizem: Não consulte demasiado e decida! Acredito, no entanto, que a consulta é muito importante. Os Consistórios e os Sínodos são lugares importantes para tornar verdadeira e ativa esta consulta. . Deve-se torná-los menos rígidos na forma. Quero consultas reais, não formais. A consulta dos 8 cardeais não é uma decisão simplesmente minha, mas é fruto da vontade dos cardeais, tal como foi expressa nas Congregações Gerais antes do Conclave. E quero que seja uma consulta real, não formal".
O padre Antonio Spadaro, entrevistador de FRANCISCO, perguntou-lhe: "Acha que sua passada experiência de governo pode servir à sua atual ação no governo da IGREJA UNIVERSAL?"O Papa, depois de uma breve pausa de reflexão, torna-se sério, mas muito sereno. " Na minha experiência de superior na Companhia, para dizer a verdade nem sempre me comportei assim, ou seja, fazendo as necessárias consultas. E isso não foi uma coisa boa. O meu governo como jesuíta no início tinha muitos defeitos. Estávamos num tempo difícil para a Companhia: tinha desaparecido uma inteira geração de jesuítas. Por isso, vi-me nomeado Provincial ainda muito jovem. Tinha 36 anos; uma loucura. Era preciso enfrentar situações difíceis e eu tomava as decisões de modo brusco e individualista. Sim, devo acrescentar, no entanto, uma coisa: quando entrego uma coisa a uma pessoa, confio totalmente nessa pessoa. Terá que cometer um erro verdadeiramente grande para que eu a repreenda. Mas, apesar dissso, as pessoas acabam por se cansar do autoritarismo. O meu modo autoritário e rápido de tomar decisões levou-me a ter sérios problemas e a ser acusado de ser ultraconservador. Vivi um tempo de grande crise interior quando estava em Córdova. Claro, não, não sou certamente como a Beata Imelda, mas nunca fui de direita. Foi o meu modo autoritário de tomar decisões que criou problemas. Digo estas coisas como experiência de vida e para ajudar a comp reender quais são os perigos. Com o tempo aprendi muitas coisas. O Senhor permitiu esta pedagogia de governo, mesmo através de meus defeitos e dos meus pecados. Assim, nas reuniões com os seis bispos auxiliares colocavam-se perguntas e abria-se espaço para a discussão. Isto ajudou-me a tomar as melhores decisões. E agora ouço algumas pessoas que me dizem: Não consulte demasiado e decida! Acredito, no entanto, que a consulta é muito importante. Os Consistórios e os Sínodos são lugares importantes para tornar verdadeira e ativa esta consulta. . Deve-se torná-los menos rígidos na forma. Quero consultas reais, não formais. A consulta dos 8 cardeais não é uma decisão simplesmente minha, mas é fruto da vontade dos cardeais, tal como foi expressa nas Congregações Gerais antes do Conclave. E quero que seja uma consulta real, não formal".
ENTREVISTA COM O PAPA FRANCISCO
Da entrevista concedida ao Padre jesuíta Antonio Spadaro, dia 29/08/13, pelo papa FRANCISCO, destaco o trecho abaixo, importante pela visão da maneira pela qual o pontífice está entrando em contato com os diferentes membros da IGREJA. Interrogado sobre que ponto da espiritualidade inaciana o guiará melhor a viver seu ministério, o papa disse o seguinte: "O DISCERNIMENTO!" O discernimento é uma das coisas que Santo Inácio mais trabalhou interiormente. Para ele o discernimento é um instrumento de luta para conhecer melhor o SENHOR e segui-lo mais de perto. Impressionou-me sempre uma máxima com que se descreve a visão de Inácio: "Non coerceri a maximo, sed contineri a minimo divinum est"(não estar constrangido pelo máximo e, no entanto, estar inteiramente contido no mínimo, isto é divino). Refleti muito sobre esta frase a propósito do governo, de ser superior: "não estarmos restringidos pelo espaço maior, mas sermos capazes de estar no espaço mais restrito". Esta virtude do grande e do pequeno é a MAGNANIMIDADE, que da posição em que estamos nos faz olhar sempre o horizonte. É fazer as coisas pequenas de cada dia com o coração grande e aberto a DEUS e aos OUTROS. É valorizar as coisas pequenas no interior de grandes horizontes, OS do REINO de DEUS. Esta máxima oferece os parâmetros para assumir uma posição correta para o DISCERNIMENTO, para escutar as coisas de DEUS a partir do seu ponto de vista. Para Santo Inácio os grandes princípios devem ser encarnados nas circunstâncias de lugar, de tempo e de pessoas. A seu modo, JOÃO XXIII colocou-se nessa posição de governo, quando repetiu a máxima "OMNIA VIDERE (ver tudo), MULTA DISSIMULARE (não dar importância a muito), PAUCA CORRIGERE (corrigir pouco), porque, mesmo vendo tudo, a dimensão máxima, João XXIII preferia agir sobre pouco, sobre uma dimensão mínima. Pode-se ter grandes projetos e realizá-los agindo sobre poucas pequenas coisas. Ou pode-se usar meios fracos que se revelam mais eficazes do que os fortes, como diz São Paulo na Primeura Carta aos Coríntios. Esse discernimento requer tempo. Muitos, por exemplo, pensam que as mudanças e as reformas podem acontecer em pouco tempo. Será sempre necessário tempo para lançar as bases de uma mudança verdadeira e eficaz. E esse é o tempo do discernimento. E, por vezes, o discernimento, por seu lado, estimula a fazer depressa aquilo que inicialmente se pensava fazer depois. E foi isto o que também me aconteceu nestes meses. E o discernimento realiza-se sempre na presença do SENHOR, vendo-se os sinais, escutando-se as coisas que acontecem, o sentir das pessoas, especialmente dos pobres. As minhas escolhas, mesmo aquelas ligadas à vida cotidiana, como usar um automóvel, estão ligadas a um discernimento espiritual que responde a uma exigência que nasce das coisas, das pessoas, da leitura dos sinais dos tempos. O DISCERNIMENTO DO SENHOR GUIA-ME NO MEU MODO DE GOVERNAR!". Pelo contrário, desconfio das decisões tomadas de modo repentino. Desconfio sempre da primeira decisão, isto é, da primeira coisa que me vem à cabeça fazer, se tenho de tomar uma decisão. Em geral é a decisão errada. Tenho de esperar, avaliar interiormente, tomando o tempo necessário. A sabedoria do discernimento resgata a necessária ambiguidade da vida e faz encontrar os meios mais oportunos que nem sempre se identificam com aquilo que parece grande ou forte".
Da entrevista concedida ao Padre jesuíta Antonio Spadaro, dia 29/08/13, pelo papa FRANCISCO, destaco o trecho abaixo, importante pela visão da maneira pela qual o pontífice está entrando em contato com os diferentes membros da IGREJA. Interrogado sobre que ponto da espiritualidade inaciana o guiará melhor a viver seu ministério, o papa disse o seguinte: "O DISCERNIMENTO!" O discernimento é uma das coisas que Santo Inácio mais trabalhou interiormente. Para ele o discernimento é um instrumento de luta para conhecer melhor o SENHOR e segui-lo mais de perto. Impressionou-me sempre uma máxima com que se descreve a visão de Inácio: "Non coerceri a maximo, sed contineri a minimo divinum est"(não estar constrangido pelo máximo e, no entanto, estar inteiramente contido no mínimo, isto é divino). Refleti muito sobre esta frase a propósito do governo, de ser superior: "não estarmos restringidos pelo espaço maior, mas sermos capazes de estar no espaço mais restrito". Esta virtude do grande e do pequeno é a MAGNANIMIDADE, que da posição em que estamos nos faz olhar sempre o horizonte. É fazer as coisas pequenas de cada dia com o coração grande e aberto a DEUS e aos OUTROS. É valorizar as coisas pequenas no interior de grandes horizontes, OS do REINO de DEUS. Esta máxima oferece os parâmetros para assumir uma posição correta para o DISCERNIMENTO, para escutar as coisas de DEUS a partir do seu ponto de vista. Para Santo Inácio os grandes princípios devem ser encarnados nas circunstâncias de lugar, de tempo e de pessoas. A seu modo, JOÃO XXIII colocou-se nessa posição de governo, quando repetiu a máxima "OMNIA VIDERE (ver tudo), MULTA DISSIMULARE (não dar importância a muito), PAUCA CORRIGERE (corrigir pouco), porque, mesmo vendo tudo, a dimensão máxima, João XXIII preferia agir sobre pouco, sobre uma dimensão mínima. Pode-se ter grandes projetos e realizá-los agindo sobre poucas pequenas coisas. Ou pode-se usar meios fracos que se revelam mais eficazes do que os fortes, como diz São Paulo na Primeura Carta aos Coríntios. Esse discernimento requer tempo. Muitos, por exemplo, pensam que as mudanças e as reformas podem acontecer em pouco tempo. Será sempre necessário tempo para lançar as bases de uma mudança verdadeira e eficaz. E esse é o tempo do discernimento. E, por vezes, o discernimento, por seu lado, estimula a fazer depressa aquilo que inicialmente se pensava fazer depois. E foi isto o que também me aconteceu nestes meses. E o discernimento realiza-se sempre na presença do SENHOR, vendo-se os sinais, escutando-se as coisas que acontecem, o sentir das pessoas, especialmente dos pobres. As minhas escolhas, mesmo aquelas ligadas à vida cotidiana, como usar um automóvel, estão ligadas a um discernimento espiritual que responde a uma exigência que nasce das coisas, das pessoas, da leitura dos sinais dos tempos. O DISCERNIMENTO DO SENHOR GUIA-ME NO MEU MODO DE GOVERNAR!". Pelo contrário, desconfio das decisões tomadas de modo repentino. Desconfio sempre da primeira decisão, isto é, da primeira coisa que me vem à cabeça fazer, se tenho de tomar uma decisão. Em geral é a decisão errada. Tenho de esperar, avaliar interiormente, tomando o tempo necessário. A sabedoria do discernimento resgata a necessária ambiguidade da vida e faz encontrar os meios mais oportunos que nem sempre se identificam com aquilo que parece grande ou forte".
quinta-feira, 10 de outubro de 2013
JAN PALOCH
Em carta de 21/01/1969, TRISTÃO DE ATHAYDE, noticiando a renúncia de dois ministros do STF diante da demissão do seu Presidente pela junta que comandava o país, ponderou que se tratava de "gestos que não tiveram, contudo, a dramaticidade do holocausto (e não suicídio) do jovem tcheco JAN PALOCH "que se autoimolou em Praga quatro dias antes, em protesto contra a ocupação da Tchecoslovaquia por tropas soviéticas. Gesto este que "representa a prova mais dramática de que os valores espirituais continuam vivíssimos na Europa". O jovem estudante de letras (1948-1969) imolou-se pelo fogo, dia 16/01/1969, na Praça Venceslau em Praga. Assim agiu para fazer seus conterrâneos entenderem que se tornaram indiferentes, seis meses depois da ocupação de seu país pelos russos em agosto de 1968. Na noite de 21 desse mês, por ordem de Leonid Brejnev, 300.000 homens, em paraquedas e poderosos blindados invadiram o país, sob o pretexto de consolidar o socialismo ameaçado, e ali recentemente implantado. Somente vinte anos mais tarde os habitantes tchecos puderam saudar de volta a liberdade que lhes fora sequestrada. O protesto de JAN PALOCH repercutiu bastante no país como no estrangeiro, tornando-se o jovem mundialmente conhecido e homenageado ("DIÁRIO de UM ANO de TREVAS").
Em carta de 21/01/1969, TRISTÃO DE ATHAYDE, noticiando a renúncia de dois ministros do STF diante da demissão do seu Presidente pela junta que comandava o país, ponderou que se tratava de "gestos que não tiveram, contudo, a dramaticidade do holocausto (e não suicídio) do jovem tcheco JAN PALOCH "que se autoimolou em Praga quatro dias antes, em protesto contra a ocupação da Tchecoslovaquia por tropas soviéticas. Gesto este que "representa a prova mais dramática de que os valores espirituais continuam vivíssimos na Europa". O jovem estudante de letras (1948-1969) imolou-se pelo fogo, dia 16/01/1969, na Praça Venceslau em Praga. Assim agiu para fazer seus conterrâneos entenderem que se tornaram indiferentes, seis meses depois da ocupação de seu país pelos russos em agosto de 1968. Na noite de 21 desse mês, por ordem de Leonid Brejnev, 300.000 homens, em paraquedas e poderosos blindados invadiram o país, sob o pretexto de consolidar o socialismo ameaçado, e ali recentemente implantado. Somente vinte anos mais tarde os habitantes tchecos puderam saudar de volta a liberdade que lhes fora sequestrada. O protesto de JAN PALOCH repercutiu bastante no país como no estrangeiro, tornando-se o jovem mundialmente conhecido e homenageado ("DIÁRIO de UM ANO de TREVAS").
quarta-feira, 9 de outubro de 2013
ARMSTRONG REGRESSA DA LUA
Em carta de 21/07/1969 à filha Maria Tereza TRISTÃO DE ATHAYDE, depois de falar da alunissagem, comenta o regresso de seus tripulantes à terra. "Espero poder assistir ainda, às duas horas, na casa de "sêu"João, à decolagem, e será de novo um momento crucial. Imagine só se o bicho não sobe (no caso, o bicho calha como denigração, pois o chamam de águia ou de aranha). Às 3 é que devem decolar. Agora já estão dentro do módulo, recomeçando a pressurizá-lo (colocar uma atmosfera respirável com capacetes, etc.) até que possam de novo, subir. Momento de nova emoção. Espero que as tvs não nos iludam outra vez, mas penso que a transmissão será difícil, a não ser que deixem na lua (o que é provável) o aparelho que transmitirá a subida, o qual ficará lá até que o Apolo 12 e outros os encontrem, como os exploradores do Polo Sul encontraram o que a expedição de Scott, de trágica memória, deixou. Bom, a letra está virando aranha mesmo... Ciao". O capitão Robert Falcon Scott (1868-1912) com mais 4 membros comandou a "British Antartic Expedit" (1910-1913), conhecida como Terra Nova. No regresso da expedição faleceram num acidente "de trágica memória", como observa Tristão.
Em carta de 21/07/1969 à filha Maria Tereza TRISTÃO DE ATHAYDE, depois de falar da alunissagem, comenta o regresso de seus tripulantes à terra. "Espero poder assistir ainda, às duas horas, na casa de "sêu"João, à decolagem, e será de novo um momento crucial. Imagine só se o bicho não sobe (no caso, o bicho calha como denigração, pois o chamam de águia ou de aranha). Às 3 é que devem decolar. Agora já estão dentro do módulo, recomeçando a pressurizá-lo (colocar uma atmosfera respirável com capacetes, etc.) até que possam de novo, subir. Momento de nova emoção. Espero que as tvs não nos iludam outra vez, mas penso que a transmissão será difícil, a não ser que deixem na lua (o que é provável) o aparelho que transmitirá a subida, o qual ficará lá até que o Apolo 12 e outros os encontrem, como os exploradores do Polo Sul encontraram o que a expedição de Scott, de trágica memória, deixou. Bom, a letra está virando aranha mesmo... Ciao". O capitão Robert Falcon Scott (1868-1912) com mais 4 membros comandou a "British Antartic Expedit" (1910-1913), conhecida como Terra Nova. No regresso da expedição faleceram num acidente "de trágica memória", como observa Tristão.
terça-feira, 8 de outubro de 2013
FOI FARSA OU FAZ DE CONTA?
Somente ha dez dias tomei conhecimento de um fato ocorrido dia 21/07/1969, narrado por Tristão de Athayde, em carta endereçada nessa mesma data à filha freira nos termos seguintes: Petrópolis, 21/07/1969. "...Você sabe que tudo isso era uma farsa? Ou pelo menos um simples faz de conta? É verdade. Quando à noite voltamos à casa de "sêo" João para assistirmos à verdadeira alunissagem, a equipe das tvs (Tupi, Globo etc.) teve o topete de anunciar, cinicamente, que o Centro Espacial de Houston não tinha transmitido a alunissagem, e que aquilo que eles, as tvs, tinham transmitido, era um "make believe", uma "maquete", preparada com antecedência nos Estados Unidos para mostrar como provavelmente seria a descida. Tudo fita! Tudo farsa! Tudo mentira! Por conta fiquei eu, e mais uma vez confirmado no que disse no Congresso de São Paulo: a imprensa é uma arma de dois gumes, que tanto fere quanto cura, que tanto diz a verdade como a mentira, de modo que tudo depende do homem e das duas vertentes do seu espírito, para o mal e para o bem. Se as tvs tivessem sido honestas como deviam, o que tinham de fazer é comunicar o que de fato se passava: a NASA, por motivos técnicos, tinha suprimido a irradiação da alunissagem. Mas, para não perdeream a oportunidade de um sensacionalismo, consentiram, descaradamente, confirmando o nosso ceticismo ao que "vem nas folhas", como diz o matuto, que crê, religiosamente, no que elas dizem. Eu estava deslumbrado com a transmissão. Especialmente aquelas duas posições sucessivas de dentro do módulo - ou pelo menos por trás dele, depois de frente, vendo-se a Àguia (como estão chamando o módulo, ou Aranha) descer mansamente, essa dupla focalização me invocava. Mas diante de tanta técnica espantosa, mais uma menos uma, era de menos. O que me irrita é a mentira. Sabendo que iam ser desmentidos hoje, então resolveram confessar a fraude! Eis como se empana o brilho de um feito como o de ontem, pois foi faltando cinco minutos para a meia-noite que o ARMSTRONG pisou o solo da LUA."
Somente ha dez dias tomei conhecimento de um fato ocorrido dia 21/07/1969, narrado por Tristão de Athayde, em carta endereçada nessa mesma data à filha freira nos termos seguintes: Petrópolis, 21/07/1969. "...Você sabe que tudo isso era uma farsa? Ou pelo menos um simples faz de conta? É verdade. Quando à noite voltamos à casa de "sêo" João para assistirmos à verdadeira alunissagem, a equipe das tvs (Tupi, Globo etc.) teve o topete de anunciar, cinicamente, que o Centro Espacial de Houston não tinha transmitido a alunissagem, e que aquilo que eles, as tvs, tinham transmitido, era um "make believe", uma "maquete", preparada com antecedência nos Estados Unidos para mostrar como provavelmente seria a descida. Tudo fita! Tudo farsa! Tudo mentira! Por conta fiquei eu, e mais uma vez confirmado no que disse no Congresso de São Paulo: a imprensa é uma arma de dois gumes, que tanto fere quanto cura, que tanto diz a verdade como a mentira, de modo que tudo depende do homem e das duas vertentes do seu espírito, para o mal e para o bem. Se as tvs tivessem sido honestas como deviam, o que tinham de fazer é comunicar o que de fato se passava: a NASA, por motivos técnicos, tinha suprimido a irradiação da alunissagem. Mas, para não perdeream a oportunidade de um sensacionalismo, consentiram, descaradamente, confirmando o nosso ceticismo ao que "vem nas folhas", como diz o matuto, que crê, religiosamente, no que elas dizem. Eu estava deslumbrado com a transmissão. Especialmente aquelas duas posições sucessivas de dentro do módulo - ou pelo menos por trás dele, depois de frente, vendo-se a Àguia (como estão chamando o módulo, ou Aranha) descer mansamente, essa dupla focalização me invocava. Mas diante de tanta técnica espantosa, mais uma menos uma, era de menos. O que me irrita é a mentira. Sabendo que iam ser desmentidos hoje, então resolveram confessar a fraude! Eis como se empana o brilho de um feito como o de ontem, pois foi faltando cinco minutos para a meia-noite que o ARMSTRONG pisou o solo da LUA."
domingo, 6 de outubro de 2013
TEOLOGIA DA LIBRTAÇÃO
O OSSERVATORE ROMANO, órgão oficial do Vaticano , dedicou grande espaço de sua publicação, no dia 04/10, à TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO. Esta escolha foi interpretada como um efeito do pontificado argentino em direção a uma lenta reabilitação de uma teologia por muitos anos relegada pelo Vaticano. O lançamento, dia 04/10, em italiano de um livro de 2004, publicado na Alemanha nessa data, deu ocasião ao Vaticano de publicar longo texto com comentários dos autores: Gerhard Ludwig Muller, atual prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé (CDF, ex Santo Ofício) e o peruano Gustavo Gutierrez, um dos fundadores da importante corrente teológica da Igreja latino-americana. Entre a Teologia da Libertação e o Vaticano reina neste momento a PAZ, comentou quarta-feira passada o vaticanista Andrea Tornielli. Esta paz surgiu de um novo clima favorecido pela eleição do papa FRANCISCO e pela retomada do processo de beatificação do bispo-mártir de São Salvador, OSCAR ROMERO, assassinado em 1980 por um comando de extrema-direita. Era defensor dos pobres, mas não pertencia à Teologia da Libertação. Foi o papa João Paulo II que em 1979 afirmou que "a concepção de CRISTO como um homem político, revolucionário, como o subversivo de Nazaré não correspondia à catequese da IGREJA" (Le Monde, 05/10/13).
O OSSERVATORE ROMANO, órgão oficial do Vaticano , dedicou grande espaço de sua publicação, no dia 04/10, à TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO. Esta escolha foi interpretada como um efeito do pontificado argentino em direção a uma lenta reabilitação de uma teologia por muitos anos relegada pelo Vaticano. O lançamento, dia 04/10, em italiano de um livro de 2004, publicado na Alemanha nessa data, deu ocasião ao Vaticano de publicar longo texto com comentários dos autores: Gerhard Ludwig Muller, atual prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé (CDF, ex Santo Ofício) e o peruano Gustavo Gutierrez, um dos fundadores da importante corrente teológica da Igreja latino-americana. Entre a Teologia da Libertação e o Vaticano reina neste momento a PAZ, comentou quarta-feira passada o vaticanista Andrea Tornielli. Esta paz surgiu de um novo clima favorecido pela eleição do papa FRANCISCO e pela retomada do processo de beatificação do bispo-mártir de São Salvador, OSCAR ROMERO, assassinado em 1980 por um comando de extrema-direita. Era defensor dos pobres, mas não pertencia à Teologia da Libertação. Foi o papa João Paulo II que em 1979 afirmou que "a concepção de CRISTO como um homem político, revolucionário, como o subversivo de Nazaré não correspondia à catequese da IGREJA" (Le Monde, 05/10/13).
sexta-feira, 4 de outubro de 2013
DIA DE LÁGRIMAS = FRANCISCO
Hoje é um dia de lágrimas, assim se exprimiu o papa FRANCISCO em visita à cidade italiana de ASSIS para homenagear o berço do santo que lhe inspirou o nome adotado como bispo de Roma, FRANCISCO. Em face do naufrágio de um barco com 600 emigrantes africanos perto de atingir terras italianas, assim falou o pastor dos cristãos: "O mundo não se importa se as pessoas fogem da escravidão, da fome, buscando a liberdade e muitas vezes encontrando a morte, como aconteceu ontem em Lampeduza, Itália, quando um barco com 6oo emigrantes naufragou, perecendo 111 pessoas e desaparecendo 2oo". Nada mais é isto do que a globalização da indiferença. Fecham-se os olhos sobre esse drama, porque abri-los equivaleria interrogarmo-nos sobre nossa responsabilidade com relação ao modelo econômico, aos encargos desiguais entre nossas sociedades e esses países, a uma globalização da injustiça que não acompanhou a globalização dos fluxos financeiros e de mercados", como se lê no LE MONDE de hoje, 04/10/13. Durante o dia em Assis, o papa falou sobre a necessidade de se construir uma Igreja simples. Na visita ao Instituto Católico de Atendimento aos Deficientes Físicos e Mentais Seráfico, ao pé do Monte Subíaco, Francisco saudou 80 pacientes, um por um, com palavras e gestos de carinho. Presidiu um almoço com os sem-teto do Centro Caritas, perto da Estação Ferroviária da cidade de São Francisco de Assis. No aposento em que esse jovem rico renunciou a riqueza de sua família, resolvendo servir os pobres, FRANCISCO condenou o espírito mundano que chamou de lepra, câncer da sociedade, que mata a IGREJA. Para ele, o Cristianismo sem Jesus e sem Cruz é como numa padaria um lindo bolo e nada mais.
Hoje é um dia de lágrimas, assim se exprimiu o papa FRANCISCO em visita à cidade italiana de ASSIS para homenagear o berço do santo que lhe inspirou o nome adotado como bispo de Roma, FRANCISCO. Em face do naufrágio de um barco com 600 emigrantes africanos perto de atingir terras italianas, assim falou o pastor dos cristãos: "O mundo não se importa se as pessoas fogem da escravidão, da fome, buscando a liberdade e muitas vezes encontrando a morte, como aconteceu ontem em Lampeduza, Itália, quando um barco com 6oo emigrantes naufragou, perecendo 111 pessoas e desaparecendo 2oo". Nada mais é isto do que a globalização da indiferença. Fecham-se os olhos sobre esse drama, porque abri-los equivaleria interrogarmo-nos sobre nossa responsabilidade com relação ao modelo econômico, aos encargos desiguais entre nossas sociedades e esses países, a uma globalização da injustiça que não acompanhou a globalização dos fluxos financeiros e de mercados", como se lê no LE MONDE de hoje, 04/10/13. Durante o dia em Assis, o papa falou sobre a necessidade de se construir uma Igreja simples. Na visita ao Instituto Católico de Atendimento aos Deficientes Físicos e Mentais Seráfico, ao pé do Monte Subíaco, Francisco saudou 80 pacientes, um por um, com palavras e gestos de carinho. Presidiu um almoço com os sem-teto do Centro Caritas, perto da Estação Ferroviária da cidade de São Francisco de Assis. No aposento em que esse jovem rico renunciou a riqueza de sua família, resolvendo servir os pobres, FRANCISCO condenou o espírito mundano que chamou de lepra, câncer da sociedade, que mata a IGREJA. Para ele, o Cristianismo sem Jesus e sem Cruz é como numa padaria um lindo bolo e nada mais.
CERTEZAS E ERROS
Pode-se cometer erros nesse procurar e encontrar Deus em todas as coisas? Sim, fica sempre uma zona de incertezas. Tem que ser assim. Se uma pessoa diz que encontrou Deus com uma certeza total, sem aflorar uma zona de incerteza, então não está bem. Para mim esta é uma chave importante. Se se tem a resposta a todas as perguntas, eis a prova de que Deus não está com essa pessoa. Quer dizer que é um falso profeta, que usa a religião para si próprio. Os grandes guias do povo, como Moisés, sempre deixaram espaço para a dúvida. Devemos deixar espaço ao Senhor, não às nossas certezas. É necessário ser humilde. A incerteza existe em cada discernimento verdadeiro que se abre à confirmação da consolação espiritual. O risco no procurar e encontrar Deus em todas as coisas é, pois, vontade de explicar demasiado, de dizer com certeza humana e arrogância "Deus está na sua vida aqui!" Encontraremos somente um Deus à nossa medida. A atitude correta é a agostiniana. Procurar a Deus para encontrá-lo e encontrá-lo para o procurar sempre. E muitas vezes procura-se por tentativas, como se lê na bíblia. É esta a experiência dos grandes pais da FÉ, que são o nosso modelo. É necessário reler o capítulo II da Carta aos Hebreus. Abraão partiu sem saber para onde ia, pela FÉ. Todos os nossos antepassados da FÉ morreram vendo os bens prometidos, mas longe... A nossa vida não nos é dada como um libreto de ópera onde está tudo escrito, mas é ir, caminhar, fazer, procurar, ver... Deve-se entrar na aventura da procura do encontro e do deixar-se procurar e deixar-se encontrar por Deus. Porque Deus está antes, Deus está empre antes, Deus antecede. Deus é um pouco como a flor da amendoeira da Sic'lia que floresce sempre antes. Lemo-lo nos profetas. Portanto encontra-se Deus caminhando, no caminho. E neste ponto alguém poderia dizer é relativismo. É relativismo? Sim, se é mal tado como espécie de panteísmo indistinto. Não, se é estado em sentido bíblico, onde Deus é sempre uma surpresa e portanto não sabes nunca onde e como o encontras, não és tu a fixar os tempos e os lugares do encontro com Ele. É necessário, portanto, discernir o encontro. Portanto o discernimento é fundamental. Se o cristão é resrauracionista, legalista, se quer tudo claro e seguro, então não encontra nada. A tradição e a memória do passado devem ajudar-nos a ter a coragem de abrir novos espaços para Deus. Quem hoje procura sempre soluções disciplinares, quem tende de modo exagerado à "segurança doutrinal", quem procura obstinadamente recuperar o passado perdido, tem uma visão estática e involuntária. E deste modo a FÉ torna-se uma ideologia entre tantas. Tenho uma certeza dogmática: Deus está na vida de cada pessoa. Deus está na vida de cada um. Mesmo se a vida de cada pessoa foi um desastre, se se encontra destruído pelos vícios, pela droga ou por qualquer outra coisa, Deus está na sua vida. Pode-se e deve-se procurar na vida humana. Mesmo se a vida de uma pessoa é um terreno cheio de espinhos e hervas daninhas, há sempre um espaço onde a semente boa pode crescer. é preciso confiar em Deus!"
Pode-se cometer erros nesse procurar e encontrar Deus em todas as coisas? Sim, fica sempre uma zona de incertezas. Tem que ser assim. Se uma pessoa diz que encontrou Deus com uma certeza total, sem aflorar uma zona de incerteza, então não está bem. Para mim esta é uma chave importante. Se se tem a resposta a todas as perguntas, eis a prova de que Deus não está com essa pessoa. Quer dizer que é um falso profeta, que usa a religião para si próprio. Os grandes guias do povo, como Moisés, sempre deixaram espaço para a dúvida. Devemos deixar espaço ao Senhor, não às nossas certezas. É necessário ser humilde. A incerteza existe em cada discernimento verdadeiro que se abre à confirmação da consolação espiritual. O risco no procurar e encontrar Deus em todas as coisas é, pois, vontade de explicar demasiado, de dizer com certeza humana e arrogância "Deus está na sua vida aqui!" Encontraremos somente um Deus à nossa medida. A atitude correta é a agostiniana. Procurar a Deus para encontrá-lo e encontrá-lo para o procurar sempre. E muitas vezes procura-se por tentativas, como se lê na bíblia. É esta a experiência dos grandes pais da FÉ, que são o nosso modelo. É necessário reler o capítulo II da Carta aos Hebreus. Abraão partiu sem saber para onde ia, pela FÉ. Todos os nossos antepassados da FÉ morreram vendo os bens prometidos, mas longe... A nossa vida não nos é dada como um libreto de ópera onde está tudo escrito, mas é ir, caminhar, fazer, procurar, ver... Deve-se entrar na aventura da procura do encontro e do deixar-se procurar e deixar-se encontrar por Deus. Porque Deus está antes, Deus está empre antes, Deus antecede. Deus é um pouco como a flor da amendoeira da Sic'lia que floresce sempre antes. Lemo-lo nos profetas. Portanto encontra-se Deus caminhando, no caminho. E neste ponto alguém poderia dizer é relativismo. É relativismo? Sim, se é mal tado como espécie de panteísmo indistinto. Não, se é estado em sentido bíblico, onde Deus é sempre uma surpresa e portanto não sabes nunca onde e como o encontras, não és tu a fixar os tempos e os lugares do encontro com Ele. É necessário, portanto, discernir o encontro. Portanto o discernimento é fundamental. Se o cristão é resrauracionista, legalista, se quer tudo claro e seguro, então não encontra nada. A tradição e a memória do passado devem ajudar-nos a ter a coragem de abrir novos espaços para Deus. Quem hoje procura sempre soluções disciplinares, quem tende de modo exagerado à "segurança doutrinal", quem procura obstinadamente recuperar o passado perdido, tem uma visão estática e involuntária. E deste modo a FÉ torna-se uma ideologia entre tantas. Tenho uma certeza dogmática: Deus está na vida de cada pessoa. Deus está na vida de cada um. Mesmo se a vida de cada pessoa foi um desastre, se se encontra destruído pelos vícios, pela droga ou por qualquer outra coisa, Deus está na sua vida. Pode-se e deve-se procurar na vida humana. Mesmo se a vida de uma pessoa é um terreno cheio de espinhos e hervas daninhas, há sempre um espaço onde a semente boa pode crescer. é preciso confiar em Deus!"
quinta-feira, 3 de outubro de 2013
PROCURAR E ENCONTRAR DEUS EM TODAS AS COISAS
À pergunta "como se faz para procurar e encontrar Deus em todas as coisas" o papa respondeu: "O que eu disse no Rio (JMJ) tem um valor temporal. Existe, de fato, a tentação de procurar Deus no passado ou no futuro. Ele está, sim, no passado nas pegadas que deixou. E está no futuro como promessa. Mas o Deus "concreto", digamos assim, é hoje. Por isso os queixumes nunca, nunca nos ajudam a encontrar Deus. As queixas de hoje de como o mundo anda "bárbaro"acabam por fazer nascer dentro da Igreja desejos de ordem entendidos como pura conservação , defesa. Não. Deus deve ser encontrado no hoje. Deus manifesta-se numa revelação histórica, no tempo. O tempo inicia os processos, o espaço cristaliza-os. Deus encontra-se no tempo, nos processos em curso. Não é preciso privilegiar os espaços de poder relativamente aos tempos, mesmo longos, dos processos. Devemos encaminhar processos, mais que ocupar espaços. Deus manifesta-se no tempo e está presente nos processos da História. Isto faz privilegiar as ações que geram dinâmicas novas. E exige paciência, espera. "Encontrar Deus em tudo não é um eureka empírico. No fundo, quando queremos Deus, quereríamos constatá-lo de imediato com um método empírico. Assim não se encontra Deus. Ele encontra-se na brisa ligeira sentida por Elias. Os sentidos que constatam Deus são os que Santo Inácio designa por "sentidos espirituais". Inácio pede para abrir a se nsibilidade para encontrar Deus para além de uma abordagem puramente empírica. É necessária uma atitude contemplativa: é o sentir que se vai pelos bons caminhos da compreensão e do afeto no que diz respeito às coisas e às situações. O sinal de que se está nesse bom caminho é o sinal da paz profunda, da consolação espiritual, do amor de Deus e de todas as coisas em Deus".
À pergunta "como se faz para procurar e encontrar Deus em todas as coisas" o papa respondeu: "O que eu disse no Rio (JMJ) tem um valor temporal. Existe, de fato, a tentação de procurar Deus no passado ou no futuro. Ele está, sim, no passado nas pegadas que deixou. E está no futuro como promessa. Mas o Deus "concreto", digamos assim, é hoje. Por isso os queixumes nunca, nunca nos ajudam a encontrar Deus. As queixas de hoje de como o mundo anda "bárbaro"acabam por fazer nascer dentro da Igreja desejos de ordem entendidos como pura conservação , defesa. Não. Deus deve ser encontrado no hoje. Deus manifesta-se numa revelação histórica, no tempo. O tempo inicia os processos, o espaço cristaliza-os. Deus encontra-se no tempo, nos processos em curso. Não é preciso privilegiar os espaços de poder relativamente aos tempos, mesmo longos, dos processos. Devemos encaminhar processos, mais que ocupar espaços. Deus manifesta-se no tempo e está presente nos processos da História. Isto faz privilegiar as ações que geram dinâmicas novas. E exige paciência, espera. "Encontrar Deus em tudo não é um eureka empírico. No fundo, quando queremos Deus, quereríamos constatá-lo de imediato com um método empírico. Assim não se encontra Deus. Ele encontra-se na brisa ligeira sentida por Elias. Os sentidos que constatam Deus são os que Santo Inácio designa por "sentidos espirituais". Inácio pede para abrir a se nsibilidade para encontrar Deus para além de uma abordagem puramente empírica. É necessária uma atitude contemplativa: é o sentir que se vai pelos bons caminhos da compreensão e do afeto no que diz respeito às coisas e às situações. O sinal de que se está nesse bom caminho é o sinal da paz profunda, da consolação espiritual, do amor de Deus e de todas as coisas em Deus".
CONCÍLIO VATICANO II
Para o Papa Francisco o Concílio Vaticano II foi uma releitura do Evangelho à luz da cultura contemporânea. Produziu um movimento de renovação que vem simplesmente do próprio Evangelho. Os frutos são abundantes. Basta recordar a liturgia. O trabalho de reforma litúrgica foi um serviço ao povo como releitura do Evangelho a partir de uma situação histórica concreta. Sim, existem linhas de hermenêutica de continuidade e de descontinuidade.Todavia, uma coisa é clara: a dinâmica da leitura no hoje, que é própria do Concílio, é absolutamente irreversível. Depois existem questões particulares como a liturgia segundo o "Vetus Ordo"(o rito litúrgico de São Pio V, usado até o Concílio Vaticano II). Penso que a escolha do papa Bento XVI foi prudente, ligada à ajuda a algumas pessoas que têm esta sensibilidade particular. Considero, no entanto, preocupante o risco de ideologização do Vetus Ordo, a sua instrumentalização.
Para o Papa Francisco o Concílio Vaticano II foi uma releitura do Evangelho à luz da cultura contemporânea. Produziu um movimento de renovação que vem simplesmente do próprio Evangelho. Os frutos são abundantes. Basta recordar a liturgia. O trabalho de reforma litúrgica foi um serviço ao povo como releitura do Evangelho a partir de uma situação histórica concreta. Sim, existem linhas de hermenêutica de continuidade e de descontinuidade.Todavia, uma coisa é clara: a dinâmica da leitura no hoje, que é própria do Concílio, é absolutamente irreversível. Depois existem questões particulares como a liturgia segundo o "Vetus Ordo"(o rito litúrgico de São Pio V, usado até o Concílio Vaticano II). Penso que a escolha do papa Bento XVI foi prudente, ligada à ajuda a algumas pessoas que têm esta sensibilidade particular. Considero, no entanto, preocupante o risco de ideologização do Vetus Ordo, a sua instrumentalização.
PAPEL DA MULHER NA IGREJA
O papa Francisco referiu-se a este tema em várias ocasiões. Numa entrevista afirmara que a presença feminina na Igreja Católica não emergiu mais porque a tentação do machismo não deixou espaço para tornar visível o papel que compete às mulheres na comunidade. Retomou o assunto quando regressava do Rio de Janeiro depois da JMJ, afirmando que ainda não fora feita uma teologia profunda da mulher. Qual deve ser o papel da mulher na Igreja? O que fazer para torná-lo hoje mais visível? É necessário ampliar os espaços de uma presença da mulher mais incisiva na Igreja. Temo a solução do "machismo de saias", porque na verdade a mulher tem uma estrutura diferente do homem. E, pelo contrário, os argumentos que ouço sobre o papel da mulher são muitas vezes inspirados precisamente numa ideologia machista. As mulheres têm vindo a colocar perguntas profundas que devem ser tratadas. A Igreja nào pode ser ela própria sem a mulher e o seu papel. A mulher para a Igreja é imprescindível. Maria, uma mulher, é mais importante que os bispos. Digo isto porque não se deve confundir a função com a dignidade. É necessário, pois, aprofundar melhor a figura da mulher na Igreja. É preciso trabalhar mais para se ter uma teologia profunda da mulher. Só realizando esta etapa se poderá refletir melhor sobre a função da muher no interior da Igreja. O gênio feminino é necessário nos lugares em que se tomam as decisões importantes. O desafio hoje é exatamente este: refletir sobre o lugar específico da mulher, precisamente também onde se exerce a autoridade nos vários âmbitos da Igreja.
O papa Francisco referiu-se a este tema em várias ocasiões. Numa entrevista afirmara que a presença feminina na Igreja Católica não emergiu mais porque a tentação do machismo não deixou espaço para tornar visível o papel que compete às mulheres na comunidade. Retomou o assunto quando regressava do Rio de Janeiro depois da JMJ, afirmando que ainda não fora feita uma teologia profunda da mulher. Qual deve ser o papel da mulher na Igreja? O que fazer para torná-lo hoje mais visível? É necessário ampliar os espaços de uma presença da mulher mais incisiva na Igreja. Temo a solução do "machismo de saias", porque na verdade a mulher tem uma estrutura diferente do homem. E, pelo contrário, os argumentos que ouço sobre o papel da mulher são muitas vezes inspirados precisamente numa ideologia machista. As mulheres têm vindo a colocar perguntas profundas que devem ser tratadas. A Igreja nào pode ser ela própria sem a mulher e o seu papel. A mulher para a Igreja é imprescindível. Maria, uma mulher, é mais importante que os bispos. Digo isto porque não se deve confundir a função com a dignidade. É necessário, pois, aprofundar melhor a figura da mulher na Igreja. É preciso trabalhar mais para se ter uma teologia profunda da mulher. Só realizando esta etapa se poderá refletir melhor sobre a função da muher no interior da Igreja. O gênio feminino é necessário nos lugares em que se tomam as decisões importantes. O desafio hoje é exatamente este: refletir sobre o lugar específico da mulher, precisamente também onde se exerce a autoridade nos vários âmbitos da Igreja.
quarta-feira, 2 de outubro de 2013
DICASTÉRIOS ROMANOS
Os DICASTÉRIOS (dicastério = subdivisão de governo comunitário) ROMANOS estão a serviço do Papa e dos Bispos. Devem ajudar tanto as igrejas particulares como as Conferências Episcopais. São mecanismos de ajuda. Nalguns casos, quando não são bem entendidos, correm o risco, pelo contrário, de se tornarem organismos de censura. É impressionante ver as denúncias de falta de ortodoxia que chegam a Roma. Creio que os casos devem ser estudados pelas Conferências Episcopais locais, às quais pode chegar uma válida ajuda de Roma. De fato os casos tratam-se melhor no local. Os dicastérios romanos são mediadores, nem intermediários nem gestores. O papa afirmara no dia 29/07 o caminho da sinodalidade como o caminho que leva a Igreja unida a "crescer em harmonia com o serviço do primado. Como conciliar então harmonia do primado petrino com sinodalidade? Que caminhos são praticáveis, também numa perapedive ecumênica? Devemoss caminhar juntos:"as pessoas, os bispos e o Papa. A sinodalidade vive-se a vários niveis. Talvez seja tempo de mudar a metodologia do sínodo, porque a atual parece-me estática. Isto poderá ter também valor ecumênico, especialmente com os nossos irmãos ortodoxos. Deles se pode aprender mais sobre o sentido da colegialidade episcopal e sobre a tradição da sinodalidade. O esforço de reflexão comum, vendo o modo como se governava a Igreja nos primeiros séculos, antes da ruptura entre Oriente e Ocidente dará frutos a seu tempo. Nas relações ecumênicas isto é importante: não só conhecer-se melhor, mas também reconhecer o que o episcopado semeou nos outros como um dom também para nós. Quero prosseguir a reflexão sobre como exercitar o primado petrino, já iniciada em 2007 pela Comissão, e que levou a assinatura do documento de Ravena. É preciso comntinuar neste caminho. Quanto ao futuro da unidade da Igreja, o papa disse: "Devemos caminhar unidos nas diferenças: não há outro caminho para nos unirmos. Este é o caminho de Jesus.
Os DICASTÉRIOS (dicastério = subdivisão de governo comunitário) ROMANOS estão a serviço do Papa e dos Bispos. Devem ajudar tanto as igrejas particulares como as Conferências Episcopais. São mecanismos de ajuda. Nalguns casos, quando não são bem entendidos, correm o risco, pelo contrário, de se tornarem organismos de censura. É impressionante ver as denúncias de falta de ortodoxia que chegam a Roma. Creio que os casos devem ser estudados pelas Conferências Episcopais locais, às quais pode chegar uma válida ajuda de Roma. De fato os casos tratam-se melhor no local. Os dicastérios romanos são mediadores, nem intermediários nem gestores. O papa afirmara no dia 29/07 o caminho da sinodalidade como o caminho que leva a Igreja unida a "crescer em harmonia com o serviço do primado. Como conciliar então harmonia do primado petrino com sinodalidade? Que caminhos são praticáveis, também numa perapedive ecumênica? Devemoss caminhar juntos:"as pessoas, os bispos e o Papa. A sinodalidade vive-se a vários niveis. Talvez seja tempo de mudar a metodologia do sínodo, porque a atual parece-me estática. Isto poderá ter também valor ecumênico, especialmente com os nossos irmãos ortodoxos. Deles se pode aprender mais sobre o sentido da colegialidade episcopal e sobre a tradição da sinodalidade. O esforço de reflexão comum, vendo o modo como se governava a Igreja nos primeiros séculos, antes da ruptura entre Oriente e Ocidente dará frutos a seu tempo. Nas relações ecumênicas isto é importante: não só conhecer-se melhor, mas também reconhecer o que o episcopado semeou nos outros como um dom também para nós. Quero prosseguir a reflexão sobre como exercitar o primado petrino, já iniciada em 2007 pela Comissão, e que levou a assinatura do documento de Ravena. É preciso comntinuar neste caminho. Quanto ao futuro da unidade da Igreja, o papa disse: "Devemos caminhar unidos nas diferenças: não há outro caminho para nos unirmos. Este é o caminho de Jesus.
PAPEL DOS RELIGIOSOS E RELIGIOSAS NA IGREJA HOJE
Oa Religiosos são profetas, são os que escolheram um seguimento de Jesus Cristo, que imitam sua vida com a obediência ao Pai, a pobreza, a vida de comunidade e a castidade. Neste sentido os votos não podem cair em caricaturas; de outro modo, por exemplo, a vida comunitária torna-se um inferno e a castidade um modo de viver como solteirões. O voto de castidade deve ser um voto de fecundidade. Na Igreja os Religiosos são chamados em prticular a ser profetas que testemunham como Jesus viveu nesta terra e que anunciam como o reino de Deus será na sua perfeição. Um religioso nunca deve renunciar a profecia. Isto não significa contrapor-se à parte hierárquica da Igreja Católica, mesmo se a função profética e a estrutura hierárquica não coincidem. Estou a falar de uma proposta sempre positiva, que, no entanto, não deve ser medrosa. Pensemos naquilo que fizeram tantos santos monjes, religiosos e religiosas, desde Santo Antão, abade. Ser profeta pode significar por vezes fazer ruído, não sei como dizer. A profecia faz ruido, alarido, alguns chamam chinfrim.Mas na realidade seu carisma é o de ser fermento: a profecia anuncia o espírito do Evangelho.
Oa Religiosos são profetas, são os que escolheram um seguimento de Jesus Cristo, que imitam sua vida com a obediência ao Pai, a pobreza, a vida de comunidade e a castidade. Neste sentido os votos não podem cair em caricaturas; de outro modo, por exemplo, a vida comunitária torna-se um inferno e a castidade um modo de viver como solteirões. O voto de castidade deve ser um voto de fecundidade. Na Igreja os Religiosos são chamados em prticular a ser profetas que testemunham como Jesus viveu nesta terra e que anunciam como o reino de Deus será na sua perfeição. Um religioso nunca deve renunciar a profecia. Isto não significa contrapor-se à parte hierárquica da Igreja Católica, mesmo se a função profética e a estrutura hierárquica não coincidem. Estou a falar de uma proposta sempre positiva, que, no entanto, não deve ser medrosa. Pensemos naquilo que fizeram tantos santos monjes, religiosos e religiosas, desde Santo Antão, abade. Ser profeta pode significar por vezes fazer ruído, não sei como dizer. A profecia faz ruido, alarido, alguns chamam chinfrim.Mas na realidade seu carisma é o de ser fermento: a profecia anuncia o espírito do Evangelho.
CONTEÚDO DE NOSSAS PREGAÇÕES
O que está escrito no blog "igreja que encontra novos caminhos" se aplica também nos conteúdos de nossas pregações. Uma homilia bela, verdadeira, deve começar com o primeiro anúncio: o da "salvação da humanidade". Nada há de mais sólido e profundo e seguro para se tirar uma consequência moral, mas o salvífico amor de Deus precede a obrigação moral e religiosa. A homilia é a pedra de comparação para calibrar, medir a proximidade e a capacidade de encontro de um pastor com o seu povo, pois quem prega deve reconhecer o coração da sua comunidade para procurar saber onde está vivo e ardente o desejo de Deus. Mensagem evangélica não pode limitar-se a alguns de seus aspectos que, mesmo importantes, sozinhos não manifestam o coração do ensinamento de Jesus Cristo.
O que está escrito no blog "igreja que encontra novos caminhos" se aplica também nos conteúdos de nossas pregações. Uma homilia bela, verdadeira, deve começar com o primeiro anúncio: o da "salvação da humanidade". Nada há de mais sólido e profundo e seguro para se tirar uma consequência moral, mas o salvífico amor de Deus precede a obrigação moral e religiosa. A homilia é a pedra de comparação para calibrar, medir a proximidade e a capacidade de encontro de um pastor com o seu povo, pois quem prega deve reconhecer o coração da sua comunidade para procurar saber onde está vivo e ardente o desejo de Deus. Mensagem evangélica não pode limitar-se a alguns de seus aspectos que, mesmo importantes, sozinhos não manifestam o coração do ensinamento de Jesus Cristo.
terça-feira, 1 de outubro de 2013
IGREJA À PROCURA DE NOVOS CAMINHOS
A Igreja deve encontrar novos caminhos depois de acolher e receber de portas abertas, e ser capaz de sair de si mesma e ir ao encontro de quem não a frequenta, a abandonou ou lhe é indiferente. Quem assim fez foi levado por vezes por razões que bem analisadas podem levar a um regresso. Quantos vivem em situações irregulares, complexas, com feridas abertas: divorciados, recasados, casais homosexuais etc. Como deve ser uma pastoral missionária em tais casos? Em que insistir? Devemos anunciar o evangelho em todos os caminhos, pregando a boa nova, curando com a pregação todo tipo de doença e de ferida, lembrando-se de que uma ingerência espiritual na vida pessoal não é possível. A religião tem o dieito de exprimir a própria opinião para serviço das pessoas, mas Deus na criação nos criou livres; ingerência espiritual na vida pessoal não é possível. É preciso sempre considerar a pessoa. Aqui pisamos no mistério do homem. Na vida Deus acompanha as pessoas e nós devemos acompanhá-las a partir de sua condição. Acompanhar com misericórdia. Quando isto acontece o Espírito Santo inspira o sacerdote a dizer a coisa mais apropriada. O confessionário não é um lugar de tortura, mas de misericórdia ;é o lugar de avaliar caso a caso e discernir qual o melhor caminho a tomarmos. Não podemos insistir somente sobre questões ligadas ao aborto, ao uso dos métodos contraceptivos. Quando se toca nisto, deve-se falar num contexto. O parecer da igreja é conhecido e eu sou filho da Igreja mas não se deve falar disso continuamente. O ANÚNCIO DE carater missionário concentre-se no essencial que é aliás o que mais apaixona e atrai, o que faz arder o coração como aos discípulos de Emaús. A proposta evangélica deve ser mais simples, profunda, irradiante. Assim agindo, virão depois as consequências morais.
A Igreja deve encontrar novos caminhos depois de acolher e receber de portas abertas, e ser capaz de sair de si mesma e ir ao encontro de quem não a frequenta, a abandonou ou lhe é indiferente. Quem assim fez foi levado por vezes por razões que bem analisadas podem levar a um regresso. Quantos vivem em situações irregulares, complexas, com feridas abertas: divorciados, recasados, casais homosexuais etc. Como deve ser uma pastoral missionária em tais casos? Em que insistir? Devemos anunciar o evangelho em todos os caminhos, pregando a boa nova, curando com a pregação todo tipo de doença e de ferida, lembrando-se de que uma ingerência espiritual na vida pessoal não é possível. A religião tem o dieito de exprimir a própria opinião para serviço das pessoas, mas Deus na criação nos criou livres; ingerência espiritual na vida pessoal não é possível. É preciso sempre considerar a pessoa. Aqui pisamos no mistério do homem. Na vida Deus acompanha as pessoas e nós devemos acompanhá-las a partir de sua condição. Acompanhar com misericórdia. Quando isto acontece o Espírito Santo inspira o sacerdote a dizer a coisa mais apropriada. O confessionário não é um lugar de tortura, mas de misericórdia ;é o lugar de avaliar caso a caso e discernir qual o melhor caminho a tomarmos. Não podemos insistir somente sobre questões ligadas ao aborto, ao uso dos métodos contraceptivos. Quando se toca nisto, deve-se falar num contexto. O parecer da igreja é conhecido e eu sou filho da Igreja mas não se deve falar disso continuamente. O ANÚNCIO DE carater missionário concentre-se no essencial que é aliás o que mais apaixona e atrai, o que faz arder o coração como aos discípulos de Emaús. A proposta evangélica deve ser mais simples, profunda, irradiante. Assim agindo, virão depois as consequências morais.
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