TEOLOGIA DA LIBRTAÇÃO
O OSSERVATORE ROMANO, órgão oficial do Vaticano , dedicou grande espaço de sua publicação, no dia 04/10, à TEOLOGIA DA LIBERTAÇÃO. Esta escolha foi interpretada como um efeito do pontificado argentino em direção a uma lenta reabilitação de uma teologia por muitos anos relegada pelo Vaticano. O lançamento, dia 04/10, em italiano de um livro de 2004, publicado na Alemanha nessa data, deu ocasião ao Vaticano de publicar longo texto com comentários dos autores: Gerhard Ludwig Muller, atual prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé (CDF, ex Santo Ofício) e o peruano Gustavo Gutierrez, um dos fundadores da importante corrente teológica da Igreja latino-americana. Entre a Teologia da Libertação e o Vaticano reina neste momento a PAZ, comentou quarta-feira passada o vaticanista Andrea Tornielli. Esta paz surgiu de um novo clima favorecido pela eleição do papa FRANCISCO e pela retomada do processo de beatificação do bispo-mártir de São Salvador, OSCAR ROMERO, assassinado em 1980 por um comando de extrema-direita. Era defensor dos pobres, mas não pertencia à Teologia da Libertação. Foi o papa João Paulo II que em 1979 afirmou que "a concepção de CRISTO como um homem político, revolucionário, como o subversivo de Nazaré não correspondia à catequese da IGREJA" (Le Monde, 05/10/13).
domingo, 6 de outubro de 2013
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