terça-feira, 1 de outubro de 2013

IGREJA   À   PROCURA   DE   NOVOS   CAMINHOS

A Igreja deve encontrar novos caminhos depois de acolher e receber de portas abertas, e ser capaz de sair de si mesma e ir ao encontro de quem não a frequenta, a abandonou ou lhe é indiferente. Quem assim fez foi levado por vezes  por razões que bem analisadas podem levar a um regresso. Quantos vivem em situações irregulares, complexas, com feridas abertas: divorciados, recasados, casais homosexuais etc.  Como deve ser uma pastoral  missionária em tais casos? Em que insistir? Devemos anunciar o evangelho  em todos os caminhos, pregando a boa nova, curando com a pregação  todo tipo de doença e de ferida, lembrando-se de que uma ingerência espiritual na vida pessoal não é possível. A religião tem o dieito de exprimir a própria opinião para serviço das pessoas, mas  Deus na criação nos criou livres; ingerência espiritual na vida pessoal não é possível. É preciso sempre considerar a pessoa. Aqui pisamos no mistério do homem. Na vida Deus acompanha as pessoas e nós devemos acompanhá-las a partir de sua condição. Acompanhar com misericórdia. Quando isto acontece o Espírito Santo inspira o sacerdote a dizer a coisa mais apropriada. O confessionário não é um lugar de tortura, mas de misericórdia ;é o lugar  de avaliar caso a caso e discernir qual o melhor caminho a tomarmos. Não podemos insistir somente sobre questões ligadas ao aborto, ao uso dos métodos contraceptivos. Quando se toca nisto, deve-se falar num contexto. O parecer da igreja é conhecido e eu sou filho da Igreja mas não se deve falar disso continuamente.  O ANÚNCIO  DE  carater missionário concentre-se no essencial que é aliás o que mais apaixona e atrai, o que faz arder o coração como aos discípulos de Emaús. A proposta evangélica deve ser mais simples, profunda, irradiante. Assim agindo,  virão depois as consequências morais. 

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