terça-feira, 20 de julho de 2010

UM SANTO PEDAÇO DE MINAS NO RIO

Eu ontem, 19/07/2010, QUASE me convenci, e me disse, que não precisarei mais rever o CARAÇA! Há uns 15 anos já , ela me acolhera, quando da missa pela alma da mãe de uma professora amiga,  da Cândido Mendes.  Mas ontem foi diferente.  De novo a procurei, achei e entrei. E no seu interior silencioso e barroco sorvi a presença santificante do meu inseparável Caraça. Maternalmente dominadora era ela mesma, NOSSA  SENHORA  MÃE  DOS  HOMENS, em tamanho maior, mas tão bela, tão mãe como a que me acolheu na noite de 29 de setembro de 1941, quando fui recebido no Caraça. A igreja da Irmandade de Nossa Senhora Mãe dos Homens, da mesma Nossa Senhora Mãe dos Homens do Caraça ,fica mesmo ali no Centro da Cidade na Rua da Alfândega , 54, entre as Ruas Primeiro de Março e Uruguaiana. Pelo folheto que recebi da guardiã da casa da Mãe leio que foi um frade do Convento das Chagas, Frei João de Nossa Senhora, em Xabregas, bairro de Lisboa, que, no século XVIII, crucifixo  na mão, saía pelas ruas e tabernas clamando contra os vícios, dizendo às pessoas que a Mãe Santíssima era também Mãe dos Homens. A imagem, tal qual idealizara, foi produzida em madeira pelo escultor José de Almeida que lhe cobrou por ela 72 dobrões de ouro. Não tendo como pagar, o frade, autorizado, saiu a pregar durante um ano 12 sermões com indulgência, com a seguinte invocação: "Virgem Mãe de Deus e Mãe dos Homens, lançai sobre nós a vossa bênção". Com o sucesso das pregações, o rei Dom João V ordenou ao prior da igreja de São Nicolau entregasse ao frade a importância que lhe faltava e mandou erguer um rico altar a Nossa Senhora Mãe dos Homens no convento de Xabregas. A devoção  chegou ao Brasil tempos depois, trazida or um personagem envolto em mistério,  IRMÃO  LOURENÇO, - QUAL O CARACENSE QUE  NÃO O CONHECE? - do qual diziam as pessoas ser um fugitivo, membro da família dos Távoras, perseguida cruelmente pelo Marquês de Pombal  por questões políticas. Que bem me fez a redescoberta no Rio do trono clonado de  Nossa Senhora Mãe dos Homens do Caraça, Minas Gerais! 

segunda-feira, 19 de julho de 2010

JULHO MÊS DAS VOVÓS

MÊS  DE  JULHO  É  O  MÊS  DAS  VOVÓS! Simplesmente porque no dia 26 de julho celebramos a Mãe de Nossa Senhora e portanto a Avó do Deus Menino, SANTANA, ANA significa GLORIOSA. Diz a Tradição que era esposa de São Joaquim. SANTANA é representada nas igrejas sentada com a menina MARIA ao seu lado, ouvindo seus ensinamentos. "As VOVÓS sempre gostam de contar histórias para os netinhos e lhes ensinar a rezar. Principalmente nos dias atuais, quando as mães vão para o trabalho e pedem auxílio às vovós. Há muitas vovós fazendo o papel de mãe. Que SANTANA as ajude" (de um folheto encontrado na igreja de Nossa Senhora Mãe dos Homens, Rua da Alfândega, 54, Rio).

20 DE JULHO = DIA DA AMIZADE

Amanhã, dia 20, é o DIA INTERNACIONAL DA AMIZADE.  Mas, quem é  amigo? "Amigo é aquele que não te julga, que abre a porta ao mendigo, à sua muleta, à sua bengala arrumada a um canto. Não lhe peças que dance para julgares como dança. Se o mendigo narra a primavera sobre a estrada lá fora, amigo é aquele que recebe nele a primavera. E se descreve o horror da fome na aldeia donde vem, sofre com ele a fome.O amigo no homem é aquela parte que é para ti e que te abre uma porta que talvez ele não abra nunca noutro lado. E o teu amigo é verdadeiro e tudo o que ele diz é verdade e te ama mesmo que te odeie nalguma outra coisa. E, no templo,  o amigo que graças a Deus acotovelo e encontro é aquele que vira para mim o mesmo rosto que o meu, iluminado pelo próprio Deus. Chegamos à unidade, muito embora doutro lado ele seja por ventura lojista, quando eu sou capitão, ou jardineiro quando eu sou marinheiro no mar. O que tu, meu amigo, recebes de mim com amor é como se recebesses o embaixador do meu império interior. E o tratas bem e o fazes sentar e o ouves. E é ver-nos felizes! O teu amigo está feito para te acolher. Fica sabendo que quando vais ao templo, Deus, em vez de te julgar, te recebe!"(Saint-Exupéry - Cidadela).

quarta-feira, 14 de julho de 2010

66 ANOS DA MORTE DE EXUPÉRY

31 de julho de 1944. Às 8 horas da manhã, já na pista, o mecânico Carlos Suty vê chegarem dois oficiais, um deles Saint-Exupéry. Sinto profunda emoção ao vê-lo pela primeira vez.  Depois de me cumprimentar gentilmente penetra na estreita carlinga do Lightning 223, instalando-se na cabine. Sobre a coxa um bloco de anotações com um lápis preso por uma pequena fita. O mecânico e o suboficial ajudam Exupéry   a fechar o paraquedas, o cinturão, a colocar o capacete, a afivelar a máscara de oxigênio, a verificar os instrumentos                             de ligação dos motores. Fechada a cabine, o ajudante-chefe e o sargento-chefe procedem às últimas verificações no solo: motor, trem de aterrissagem, etc. Retirados os calços das rodas e ao sinal habitual, eis a partida! São 8 h 45 ou 8 h 15, segundo outros. É de 5 horas a autonomia do aparelho que já decola. Passados 25 minutos, o radar anuncia que  ultrapassou as costas francesas. Pela pequena distância entre a Córsega e o continente, devia estar de volta ao meio-dia. Até as 14 horas, nenhum sinal. E não tarda a acabar o combustível! Mais tarde se sabe que Saint-Ex deixara sobre a mesa do quarto de oficial duas cartas. A primeira dirigida a Nelly de Vogué. A segunda, a Pedro Dalloz, chefe de maquis em Vercors: "Gostaria de saber seu pensamento sobre os tempos presentes. Quanto a mim, eu desespero... Guerreio do modo mais autêntico possível. Sou sem duvida o deão dos pilotos de guerra do mundo. O limite de idade é de 30 anos sobre o tipo de avião de um só lugar, de caça, que eu piloto. E outro dia um motor teve uma pane a 10.000 metros de altitude, sobrevoando Annecy, no momento mesmo em que eu completava 44 anos! Enquanto remava nos Alpes na velocidade de uma tartaruga, à mercê  de todo caça alemão, eu me divertia docemente sonhando com os superpatriotas que proibiam meus livros na África do Norte. É muito engraçado! Se eu regressar, de nada absolutamente me arrependerei. O formigueiro futuro me espanta. Odeio sua virtude de autômatos. Quanto a mim, fui  feito para ser jardineiro"... 

AMOR MATERNO NÃO TEM LIMITE

Com a morte, no dia 14/05/1643, do rei da França Luiz XIII, sucedeu-lhe no trono Ana dÀustria, como regente em nome de seu filho Luiz XIV, então com 04 anos de idade. Conhecedora das virtudes de São Vicente de Paulo, a rainha  criou o "Conselho de Consciência", encarregado de orientá-la na escolha das pessoas aptas a exercerem a função episcopal. Advertida um dia por São Vicente da ausência completa de qualidades em um jovem apresentado pela mãe para ocupar o bispado de importante cidade, a rainha confiou a Vicente a espinhosa missão de dissuadi-la do pedido. Disse-lhe o santo: "Madame, não queira  arcar com uma inseparável responsabilidade pelo  pedido de um bispado em favor de seu filho. A rainha está agora aflita pelo desgosto que lhe vai causar, depois de se ter quase comprometido a atendê-la. Mas sei que a senhora não há de querer que, para lhe agradar, ela sacrifique a própria alma. Ela conta com seu espírito religioso e não duvida que, refletindo, não lhe haverá de dar razão dentro de pouco tempo, retirando-lhe a promessa feita de atender a seu pedido. A estas palavras a duquesa, já não se contendo, levanta-se, agride o santo com tremendos ultrajes e, não satisfeita, passa a mão numa cadeira e a atira na cabeça do sacerdote, abrindo-lhe  uma brecha donde o sangue jorrou abundante. Ao ouvir os gritos da senhora e o barulho da cadeira no assoalho, o clérigo companheiro do santo entra no salão transtornado de indignação e gritando que nunca se trataria impunemente  assim um sacerdote, ministro do rei.  Vicente foi-lhe ao encontro, dizendo-lhe: "Nada você tem a fazer, meu irmão, vamos por aqui!" E arrastando-o para fora, completou: "Que coisa admirável ver até aonde vai a ternura de uma mãe em favor de seu filho! ("Histoire de S.V.P"par Mons. Bougaud).
 

terça-feira, 13 de julho de 2010

CORRIGINDO

No meu comentário de ontem, 12/07/2010, "Deus ontem, hoje, sempre", a segunda palavra do início: "NÃO  PENSE" (isto é: "PENSE") deve ser substituída por "PENSA". O certo, portanto, é:"NÃO  PENSA", etc. Como sempre: "error corrigitur ubi coripitur"!

segunda-feira, 12 de julho de 2010

"O SOL É PARA TODOS

Um amigo meu desde os bancos escolares  do Colégio de Caraça, 1941 a 1946, quando aí nos submetíamos ao  Curso de Humanidades, telefonou-me hoje cedo e, num emocionado desabafo, fez questão que eu participasse de seus sentimentos de alegria e gratidão pelos 50 anos celebrados hoje do "best-seller" americano " O  SOL  É  PARA  TODOS". A autora, Harper Lee, viu seu único livro ser classificado como um dos 10 mais importantes publicados no século 20, daí ter sido traduzido em quase 50 idiomas. Além disto, foi levado às telas do cinema em 1962, estrelado por Gregory Peck e premiado com o óscar. E é aqui que se origina a razão do fraternal telefonema de meu velho amigo! Na época, sufocado num drama existencial sem tamanho, chamou-lhe a atenção o título do filme em cartaz no Rio: "O sol  é  para todos". Nele o pai da menor Scout defende um negro  injustamente acusado do estupro de uma mulher branca. Assistindo ao filme, saltou-lhe de inopino a ideia de estudar direito para poder lutar pela defesa dos mais fracos. E mãos à obra! Formando-se aos 40 anos, enfrentou concursos, graças aos quais exerceu função na justiça, na polícia onde comeu o pão que o diabo amassou, pôde casar-se com a única mulher capaz de o suportar e que lhe deu dois filhos homens que muito honram seus genitores e que são pais de um casal de filhos. E o amigo assim concluiu:  "hoje, 50 anos de "O  SOL  É  PARA  TODOS", contemplo minha existência terrena dividida em duas partes iguais: de 1929 a 1969 a primeira; de 1969 a 2010 a segunda. GRAÇAS  A  DEUS, ALELUIA!  QUE  O  SOL  CONTINUE  A  NASCER  PARA  TODOS! AMÉM!

DEUS ONTEM, HOJE E SEMPRE

"Não pense você que um dos meios de iniciar um momento de recatolização do nosso ambiente  seria o de fazer propaganda com as mesmas armas que os protestantes já estão empregando com tanto êxito: o folheto barato e distribuído gratuitamente ou a preço muito barato? É preciso habituar esse imbecilíssimo público católico a ler alguma coisa de melhor do que o devocionário de meia tigela!" Assim escreveu Tristão de Athayde a Jackson de Figueiredo em o8/05/1928. O que se julgava eficaz há 80 anos parece-me ter caído, em grande parte, no ridículo. Pois  a imitação imaginada pelo missivista foi além: passou-se a copiar as maneiras de agir externamente dos pastores que, sem dúvida, em muitos casos ofuscam a falta de uma abordagem psicológica, caridosa, solidária, numa palavra cristã de nossos membros do clero. Compreende-se: a vida reclusa por anos e anos em seminários interrompia, com prejuízos graves, a formação dos adolescentes e jovens, futuros guias espirituais dos católicos. O clero aos poucos deixou de ser o fermento na massa, o sal da terra. A distância entre pastores e fieis foi-se alargando, a ponto de João XXIII, quebrando amarras,  iniciar uma abertura das janelas do Vaticano. E proliferou em nosso maio a literatura católica, houve uma tomada de consciência, o grito de um despertar nas hostes católicas com o Vaticano II.  E vem agora, quarenta anos passados do Vaticano II, a palavra do Papa alertando para o ateísmo que se alastra  mundo afora. Dizem que Stalin quis saber de que forças dispunha a Igreja para se manter há dois séculos à frente de um batalhão de católicos. Parece-me que há necessidade de irmos atrás desse elemento espiritual, interno, silencioso, autêntico, que, quem sabe, está bem dentro de cada um de nós! "Dirá você que o primeiro a precisar de catequese sou eu mesmo. E, como sempre, você tem razão. E é no que começo a empregar-me.  Há tanta coisa a fazer dentro de mim!" Assim escreveu Tristão em 05/10/1928, acrescentando: "O mundo moderno está mais pagão do que Roma no século I. Mas mesmo sem exagero, há mais a fazer na catequese do século XX, do Brasil, do que no século XVI, pois os tupis hoje são infinitamente mais incatequisáveis do que os do século da descoberta!"

quinta-feira, 8 de julho de 2010

ATENÇÃO, SENHORES VEREADORES!

Uma sugestão aos VEREADORES de nossa cidade visando à tranquilidade dos PEDESTRES, quando andarem nas CALÇADAS  ou PASSEIOS de nossas ruas: CONSIDERANDO: 1. Que o "ir e vir" de nossos passos, pelas calçadas ou passeios das ruas de nossa cidade, não obedece a espécie alguma de legislação; 2. Que em consequência, sendo as calçadas e passeios de nossas  ruas de largura, de modo geral, muito diminuta, o deslocamento dos pedestres se torna bastante travado e estressante; 3. Que, à imitação do Código de Trânsito Brasileiro, dispondo no art. 29,  que  "a circulação  (dos veículos) far-se-á pelo lado direito da via", um semelhante dispositivo legal ("mutatis mutandis"),  disciplinador de nossos passos por esses corredores de nossa civilizada metrópole, constituiria algo bem recebido; 4. Que, longe de uma novidade,  esta sugestão está consignada no livro "O PEQUENO PEDESTRE', escrito por VICENTE GUIMARÃES, edição de 1938, Belo Horizonte, pp. 9, " in verbis": "Se na rua (pelo contexto: calçadas e passeios) toda gente desobedecesse à mão, teríamos certamente esta horrível confusão": O TRÂNSITO DE PEDESTRES EM CALÇADAS E PASSEIOS DAS RUAS DESTA CIDADE SE FARÁ SEMPRE PELO LADO DIREITO, a menos que o bom senso disponha de outra maneira. Trocando em miúdos: andando num passeio ou calçada, nosso lado direito deve estar sempre rente ou à RUA ou ao IMÓVEL (terreno construído ou baldio), dependendo isto da direção de nosso destino. POIS  NOS PASSEIOS E CALÇADAS TAMBÉM SE DEVE OBEDECER À MÃO, também existe MÃO E CONTRA MÃO!  

segunda-feira, 5 de julho de 2010

TRISTÃO E O CELIBATO EM 1928

Lendo uma carta que Tristão de Athayde escreveu no dia 23/07/1928 a Jackson de Figueiredo, encontrei o pensamento dele, na época,  a respeito do tema muito discutido atualmente: o celibato sacerdotal. Comunicando ao amigo a gravidez da esposa (que em 30/03/1929 daria à luz Lia, futura abadessa beneditina), TRISTÃO escreveu o seguinte:  "Novos laços. Novas responsabilidades. Novas fragilidades. Como Ibsen tinha razão, que força a do homem SÓ! Você por seu lado  preocupado com a sorte da sua Laura, com o futuro das suas crianças. E você que tem alma de heroi! Eu, cercado de fragilidades a defender, e aumentando as minhas obrigações, quando começo também a sentir as prosaicas dificuldades financeiras da vida. E o PADRE FEIJÓ queria suprimir o CELIBATO. Que criminoso! E como é sábio o Vaticano! Só o homem SOLITÁRIO PODE SER HEROICO E SANTO MESMO! O sorriso de uma CRIANÇA em casa é o grande trunfo dos nossos ADVERSÁRIOS. Eu, pelo menos, me sinto aniquilado, quando penso" ("Correspondência Harmonia dos Contrastes", tomo II).  Será que o nosso filósofo cristão, depois do Vaticano II quando centenas de sacerdotes se secularizaram, teria modificado seu modo de pensar?  Tendo falecido em 1983, tempo houve para se inteirar do problema. Talvez sua filha, a Madre Tereza, tenha sido confidente das ideias do pai sobre o assunto  através das cartas que dele recebia. E por oportuno: quando teremos um novo volume das "CARTAS DO PAI"?

quinta-feira, 1 de julho de 2010

E L A N O

O Cristo Redentor, recauchutado, esplendoroso, de cara nova e vestes translúcidas, dominou ontem, 30/06/2010, a noite carioca. E que surpresa! Auriverdemente se apresentando, às vésperas de um grande jogo, irmanando-se solidário aos milhares de súbditos que se preparam para a decisão de amanhã! E aos seus divinos pés de pedras-sabão das Gerais transpostats,  que vislumbro hoje, meus seguidores?  O retrato de ELANO à esquerda, aquele mesmo que a televisão mostrou no jogo contra a Costa do Marfim.  Irradiando felicidade, esbanjando alegria pelos dois chutes milagrosos que lhe abriram as portas da consagração. E à direita a fisionomia de ELANO saltando da primeira página da FOLHA DE SÃO PAULO de hoje e colhida ontem, creio, numa entrevista do jornal.  A primeira foto era a manhã que nascia promissora. A segunda, a tristeza esverdeada, nau sem rumo, uma desilusão traiçoeira! ELANO, o BRASIL te é unanememente solidário tanto nos momentos da alegria que lhe proporcionastes como nos momentos de dores, de tristezas que sentistes e sentes, fruto não do acaso, da fatalidade, mas  "do incógnito da Providência". Lembra-te: " o que sempre há é um perpétuo nascimento". O BRASIL te espera para te ver agarrar "o presente que te é fornecido como materiais avulsos que se deixassem  aos teus pés para continuares a construção".  Tens tudo de que necessitas - o passado é prova disto - para forjares o teu futuro!

A T E Í S M O

Retificando: foi uma brasileira, e não uma africana, a imigrante a que me referi no blogue de ontem , dia 30/o6/2010. A "Folha de São Paulo", de 02/05/2010, afirma que "desde 2006 ela (Maria da Graça) vive em Genebra, em apartamento que aluga sozinha, e trabalha como babá apesar de  seu parco francês. A filha Tânia casou-se com um suiço ateu e trabalha no MacDonalds. Maria da Graça acha que é tudo obra divina.  "Até a sogra da minha filha admite que a religião faz bem a ela e respeita", sorri. "Sabe, aqui na Europa É TODO MUNDO CRIADO PARA SER ATEU".