domingo, 31 de maio de 2015
quinta-feira, 28 de maio de 2015
UNE PLACE À CHAQUE CHOSE...
Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar!
Para todos a ORDEM é necessária, mas é INDISPENSÁVEL para uma vida sobrecarregada como a sua!
Colocando-se cada coisa em seu lugar facilita-se encontrar o que se quer sem se impacientar!
Repita-se: Une place à chaque chose et chaque chose à sa place!
Não deixe para mais tarde o que convém que seja feito logo!
São justamente as pessoas mais ocupadas que sempre encontram tempo para tudo! Os que nada têm por fazer é que vivem se lamentando de lhes faltar o tempo!
Evite dizer sempre que está esgotado!!! Do contrário você acabará por se convencer disso e nada mais fará com tranquilidade e paz!
Ouvi de um general regressando da Itália no fim da segunda guerra mundial: "Tempo é tempo, fora de tempo não é tempo!"
Exija de seus colaboradores, crianças, grande fidelidade a esta regra: "colocar cada coisa em seu devido lugar". Isto produz uma boa ordem em toda a comunidade. Assim : lápis, canetas, livros cadernos, etc.
A TAREFA DO EDUCADOR É UMA TAREFA DE MANSIDÃO, DE VIDA E DE VITÓRIA!
Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar!
Para todos a ORDEM é necessária, mas é INDISPENSÁVEL para uma vida sobrecarregada como a sua!
Colocando-se cada coisa em seu lugar facilita-se encontrar o que se quer sem se impacientar!
Repita-se: Une place à chaque chose et chaque chose à sa place!
Não deixe para mais tarde o que convém que seja feito logo!
São justamente as pessoas mais ocupadas que sempre encontram tempo para tudo! Os que nada têm por fazer é que vivem se lamentando de lhes faltar o tempo!
Evite dizer sempre que está esgotado!!! Do contrário você acabará por se convencer disso e nada mais fará com tranquilidade e paz!
Ouvi de um general regressando da Itália no fim da segunda guerra mundial: "Tempo é tempo, fora de tempo não é tempo!"
Exija de seus colaboradores, crianças, grande fidelidade a esta regra: "colocar cada coisa em seu devido lugar". Isto produz uma boa ordem em toda a comunidade. Assim : lápis, canetas, livros cadernos, etc.
A TAREFA DO EDUCADOR É UMA TAREFA DE MANSIDÃO, DE VIDA E DE VITÓRIA!
47 ANOS SEM O COLÉGIO DO CARAÇA
Deixo aqui, nesta noite QUE ME RECORDA o inesquecível incêndio da BIBLIOTECA do CARAÇA (28/05/1968), os lacrimosos pensamentos do professor ANTÔNIO LARA RESENDE, alusivos ao fato, em seu livro histórico "Memórias 1 De Belo Vale ao Caraça"(pp. 132): "Um dos sonhos do Padre Sarneel foi a construção de "um pavilhão especial à prova de fogo para a rica e preciosa biblioteca do Colégio do Caraça destruída em 28/05/1968, poucas horas após ter-se encerrado a Assembléia Geral da Província Brasileira da Congregação da Missão, quando se decidira, na Guanabara, com mortal tristeza de uns e júbilo de outros o fechamento da Escola Apostólica N.S. Mãe dos Homens do Caraça. Não opino. Registro apenas a coincidência. Chego a sentir remorso por ter passado a outros a presidência da AEALAC, fundada por iniciativa minha, apoiado entusiasticamente por muitos caracenses. Com dura coragem confesso meu remorso. Meu sucessor entusiasmara-se também pela idéia de dar-se à biblioteca uma sede que a resguardasse e defendesse, mas sucumbiu às dificuldades, que realmente não eram pequenas, como sempre que se queria fazer qualquer coisa no Caraça. Tudo lá era difícil, menos as dificuldades. Padre Cruz apenas exagerava ao dizer que no Caraça o que não era impossível ia deixando de ser possível. Não me arrependo do juízo que possam fazer de mim, quando afirmo que, na presidência da Associação, só a morte ou a incapacidade total me teriam privado de dar uma sede à Associação em Belo Horizonte, e um agasalho condigno ao tesouro cujo desaparecimento fez sofrer a muita gente. Arrependo-me, sim, de ter deixado a presidência da AEALAC. Uma das misérias de nossa ntureza está em só nos apercebermos do valor de pessoas ou coisas, depois de a termos perdido. Acredito que não poucas consciências doam à simples lembrança da destruição da biblioteca d Caraça. Se não doem, parece-me que deviam doer. Se o Padre Sarneel não tivesse morrido anos antes, sua paixão senil, se querem, pelo Caraça não o teria deixado sobreviver muito àquele incêndio que deixou arrasado o extraordinário sacerdote que foi o Padre Godinho, que, por sua vez, nos deixou arrasados com sua morte dias depois da catástrofe caracense".
Deixo aqui, nesta noite QUE ME RECORDA o inesquecível incêndio da BIBLIOTECA do CARAÇA (28/05/1968), os lacrimosos pensamentos do professor ANTÔNIO LARA RESENDE, alusivos ao fato, em seu livro histórico "Memórias 1 De Belo Vale ao Caraça"(pp. 132): "Um dos sonhos do Padre Sarneel foi a construção de "um pavilhão especial à prova de fogo para a rica e preciosa biblioteca do Colégio do Caraça destruída em 28/05/1968, poucas horas após ter-se encerrado a Assembléia Geral da Província Brasileira da Congregação da Missão, quando se decidira, na Guanabara, com mortal tristeza de uns e júbilo de outros o fechamento da Escola Apostólica N.S. Mãe dos Homens do Caraça. Não opino. Registro apenas a coincidência. Chego a sentir remorso por ter passado a outros a presidência da AEALAC, fundada por iniciativa minha, apoiado entusiasticamente por muitos caracenses. Com dura coragem confesso meu remorso. Meu sucessor entusiasmara-se também pela idéia de dar-se à biblioteca uma sede que a resguardasse e defendesse, mas sucumbiu às dificuldades, que realmente não eram pequenas, como sempre que se queria fazer qualquer coisa no Caraça. Tudo lá era difícil, menos as dificuldades. Padre Cruz apenas exagerava ao dizer que no Caraça o que não era impossível ia deixando de ser possível. Não me arrependo do juízo que possam fazer de mim, quando afirmo que, na presidência da Associação, só a morte ou a incapacidade total me teriam privado de dar uma sede à Associação em Belo Horizonte, e um agasalho condigno ao tesouro cujo desaparecimento fez sofrer a muita gente. Arrependo-me, sim, de ter deixado a presidência da AEALAC. Uma das misérias de nossa ntureza está em só nos apercebermos do valor de pessoas ou coisas, depois de a termos perdido. Acredito que não poucas consciências doam à simples lembrança da destruição da biblioteca d Caraça. Se não doem, parece-me que deviam doer. Se o Padre Sarneel não tivesse morrido anos antes, sua paixão senil, se querem, pelo Caraça não o teria deixado sobreviver muito àquele incêndio que deixou arrasado o extraordinário sacerdote que foi o Padre Godinho, que, por sua vez, nos deixou arrasados com sua morte dias depois da catástrofe caracense".
SETENTA ANOS DE FUNDAÇÃO DA AEALAC
A "ASSOCIAÇÃO DOS EX-ALUNOS LAZARISTAS E AMIGOS DO CARAÇA" (AEALAC- 1945-2015) foi fundada no CARAÇA no dia 30 de Julho de 1945, durante uma reunião de ex-alunos e amigos do Colégio do Caraça, presidida pelo Padre Francisco Godinho, visitador dos Padres Lazaristas do Brasil. A idéia dessa associação nasceu, em junho de 1944, durante uma reunião em Belo Horizonte de ex-alunos e amigos dos Padres Lazaristas, liderada por um grupo encabeçado pelo Professor Antônio Lara Resende, Vicente Carsalade, Desembargador Sátiro da Costa, general Duval de Moraes e outros, por ocasião de uma homenagem aos Padres Lazaristas pelos seus alunos do Caraça, de Mariana e de Diamantina. Aluno, então no Caraça, mais tarde soube que o móvel desse encontro foi comunicar aos convidados as dificuldades pela manutenção da Escola Apostólica do Caraça na época, vivendo o colégio em sérios apertos financeiros. Donde difícil outra solução a não ser o encerramento do Seminário do Caraça. Pelo prestígio desfrutado desde mais de cem anos, a tristeza da notícia despertou nos presentes o sentimento de gratidão e de amor à Igreja e ao país, pelo inegável cabedal cultural, religioso e patriótico haurido no Caraça. No ano seguinte, sombras mais pesadas caindo sobre o Caraça, numa tarde de abril de 1945 surgiu no alto da "Boa Vista"um caminhão carregado de mantimentos materializando o amor que ex-alunos de Minas e do Brasil votavam à casa cujas portas de entrada nem por pensamento admitiam viessem a ser trancadas. Três meses depois, em junho de 1945, sob o pretexto de homenagear-se o superior do Caraça, Padre Antônio da Cruz, o professor Antônio Lara Resende organizou em Belo Horizonte, nova reunião na paróquia do Calafate, para sondar-se a possibilidade da criação de um movimenro duradouro em favor do Santuário do Irmão Lourenço. Falou em nome dos ex-alunos de Mariana o Monsenhor João Rodrigues de Oliveira. O desembargador José Sátiro da Costa e Silva pelos ex-alunos do Caraça, o Dr. Lafaiete Pádua pelos ex-alunos de Petrópolis e o então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitscheck pelos de Diamantina. Um mês depois, em 30 de julho de 1945 fundou-se no salão nobre de teatro do Colégio do Caraça a "ASSOCIAÇÃO DOS EX-ALUNOS LAZARISTAS E AMIGOS DO CARAÇA"(AEALAC). "Como nasce a saudade, escreveu o Padre Sarneel, assim nasceu a AEALAC. Amor e Ausência são os pais da saudade. O Amor ao Caraça e a Ausência dele, um dia, lá na capital de MINAS, dilatando-o e apertando-o fizeram palpitar em fecunda criação o peito dos fundadores da AEALAC, cujos nomes fazem "SAUDADES".
A "ASSOCIAÇÃO DOS EX-ALUNOS LAZARISTAS E AMIGOS DO CARAÇA" (AEALAC- 1945-2015) foi fundada no CARAÇA no dia 30 de Julho de 1945, durante uma reunião de ex-alunos e amigos do Colégio do Caraça, presidida pelo Padre Francisco Godinho, visitador dos Padres Lazaristas do Brasil. A idéia dessa associação nasceu, em junho de 1944, durante uma reunião em Belo Horizonte de ex-alunos e amigos dos Padres Lazaristas, liderada por um grupo encabeçado pelo Professor Antônio Lara Resende, Vicente Carsalade, Desembargador Sátiro da Costa, general Duval de Moraes e outros, por ocasião de uma homenagem aos Padres Lazaristas pelos seus alunos do Caraça, de Mariana e de Diamantina. Aluno, então no Caraça, mais tarde soube que o móvel desse encontro foi comunicar aos convidados as dificuldades pela manutenção da Escola Apostólica do Caraça na época, vivendo o colégio em sérios apertos financeiros. Donde difícil outra solução a não ser o encerramento do Seminário do Caraça. Pelo prestígio desfrutado desde mais de cem anos, a tristeza da notícia despertou nos presentes o sentimento de gratidão e de amor à Igreja e ao país, pelo inegável cabedal cultural, religioso e patriótico haurido no Caraça. No ano seguinte, sombras mais pesadas caindo sobre o Caraça, numa tarde de abril de 1945 surgiu no alto da "Boa Vista"um caminhão carregado de mantimentos materializando o amor que ex-alunos de Minas e do Brasil votavam à casa cujas portas de entrada nem por pensamento admitiam viessem a ser trancadas. Três meses depois, em junho de 1945, sob o pretexto de homenagear-se o superior do Caraça, Padre Antônio da Cruz, o professor Antônio Lara Resende organizou em Belo Horizonte, nova reunião na paróquia do Calafate, para sondar-se a possibilidade da criação de um movimenro duradouro em favor do Santuário do Irmão Lourenço. Falou em nome dos ex-alunos de Mariana o Monsenhor João Rodrigues de Oliveira. O desembargador José Sátiro da Costa e Silva pelos ex-alunos do Caraça, o Dr. Lafaiete Pádua pelos ex-alunos de Petrópolis e o então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitscheck pelos de Diamantina. Um mês depois, em 30 de julho de 1945 fundou-se no salão nobre de teatro do Colégio do Caraça a "ASSOCIAÇÃO DOS EX-ALUNOS LAZARISTAS E AMIGOS DO CARAÇA"(AEALAC). "Como nasce a saudade, escreveu o Padre Sarneel, assim nasceu a AEALAC. Amor e Ausência são os pais da saudade. O Amor ao Caraça e a Ausência dele, um dia, lá na capital de MINAS, dilatando-o e apertando-o fizeram palpitar em fecunda criação o peito dos fundadores da AEALAC, cujos nomes fazem "SAUDADES".
sábado, 23 de maio de 2015
NUNCA SE ESQUEÇA DE QUE
- A CRIANÇA é criança, não porque é pequena, senão porque vai robustecer-se E TORNAR-SE grande. É UM SER HUMANO EM FORMAÇÃO. TENDE COM TODAS AS FORÇAS A CRESCER, A DESENVOLVER-SE, A ULTRAPASSAR-SE!
- Nunca tratar uma criança como uma PESSOA INFERIOR, mas sempre como um colaborador!
- Antes de considerar uma criança como má, REFLITA se por sua negligência você não terá diminuído a dignidade dela de ser humano responsável e livre!
- A criança quer viver! Como a plantinha que tende para a luz, ela procura o que a desenvolve com todo o seu ser físico e moral! Donde a necessidade de se criar em torno dela uma atmosfera de alegria e de entusiasmo.
- Não possuindo a criança muita experiência ainda, É BEM MAIS IMPRESSIONÁVEL que o adulto; esta RECEPTIVIDADE É PROPORCIONAL ao prestígio que AS PESSOAS ADULTAS EXERCEM SOBRE ELA!
-O EDUCADOR DEVE MANTER SUA AUTORIDADE NECESSÁRIA AO BEM DA CRIANÇA, mas NUNCA empregar meios de intimidação, e de modo akgum fazer coisa que paralise seu desenvolvimento ou que initimide sua espontaneidade! ("Éducar com Êxito", G. COURTOIS).
- NUNCA deixe uma criança sob a impressão de uma derrota!
-Acredite nas BOAS INTENÇÕES e nas boas disposições das crianças. O BEM deve ser suposto. O MAL precisa ser provado! Caso existam BOAS INTENÇÕES, ESTAS SE REFORÇARÃO pela confiança, porque elas se sentirão obrigadas a se mostrarem dignas de tal confiança!
- A CRIANÇA é criança, não porque é pequena, senão porque vai robustecer-se E TORNAR-SE grande. É UM SER HUMANO EM FORMAÇÃO. TENDE COM TODAS AS FORÇAS A CRESCER, A DESENVOLVER-SE, A ULTRAPASSAR-SE!
- Nunca tratar uma criança como uma PESSOA INFERIOR, mas sempre como um colaborador!
- Antes de considerar uma criança como má, REFLITA se por sua negligência você não terá diminuído a dignidade dela de ser humano responsável e livre!
- A criança quer viver! Como a plantinha que tende para a luz, ela procura o que a desenvolve com todo o seu ser físico e moral! Donde a necessidade de se criar em torno dela uma atmosfera de alegria e de entusiasmo.
- Não possuindo a criança muita experiência ainda, É BEM MAIS IMPRESSIONÁVEL que o adulto; esta RECEPTIVIDADE É PROPORCIONAL ao prestígio que AS PESSOAS ADULTAS EXERCEM SOBRE ELA!
-O EDUCADOR DEVE MANTER SUA AUTORIDADE NECESSÁRIA AO BEM DA CRIANÇA, mas NUNCA empregar meios de intimidação, e de modo akgum fazer coisa que paralise seu desenvolvimento ou que initimide sua espontaneidade! ("Éducar com Êxito", G. COURTOIS).
- NUNCA deixe uma criança sob a impressão de uma derrota!
-Acredite nas BOAS INTENÇÕES e nas boas disposições das crianças. O BEM deve ser suposto. O MAL precisa ser provado! Caso existam BOAS INTENÇÕES, ESTAS SE REFORÇARÃO pela confiança, porque elas se sentirão obrigadas a se mostrarem dignas de tal confiança!
quinta-feira, 21 de maio de 2015
PARABÉNS, VOVÔ FELÍCIO!!!
"VOVÔ FELÍCIO" , pseudônimo do escritor mineiro VICENTE DE PAULO GUIMARÃES (1906-1981), tio de JOÃO GUIMARÃES ROSA, natural de Cordisburgo, MG. JÚLIO CÉSAR DE MELO E SOUZA (1895-1974), heterônimo de MALBA TAHAN (1895-1974), na apresentação do livro "ANEL DE VIDRO", publicado pelo VOVÔ FELÍCIO ao completar 50 anos (23/o5/56), escreveu que Vicente Guimarães descobriu no ramo da literatura infantil um meio hábil de viver na imaginação das crianças brasileiras, que o apelidaram de VOVÔ FELÍCIO, TORNANDO-SE "O MAIS FELIZ DOS VOVÔS DESTES BRASIS". Ao passar um dia pelos arredores de Cordisburgo, o nosso divulgador das matemáticas no Brasil perguntou a uma ex-aluna onde ficava a casa do Vovô Felício. Antes que lhe chegasse a resposta, um garotinho ao lado levantou o braço apontando uma velha chácara e dizendo: "Foi ali, foi ali que nasceu Vovô Felício!" "Tive ímpetos de parodiar Goethe e dizer ao nosso bom e querido Vovô Felício: Isto, meu amigo, isto é a glória!" Como saudoso netinho de Vovô Felício naqueles idos do meado de século XX, sobraçando, pequeno jornaleiro da roça, nas duas ruas de minha terra mineira a inesquecível revista infantil "ERA UMA VEZ", portavoz das bênçãos e da simpatia do querido velhinho, que nos deixou órfãos no dia 2 de junho de 1981, em espírito, com todo o respeito, ergo-lhe minha taça da gratidão pelos ensinamentos e amizade com que me honrou até o momento de nos despedirmos no Cemitério do Caju, no Rio de Janeiro. Parabéns, Vovô Felício, pela passagem hoje, 23/05, de seu natalício celebrado junto de milhares de seus netinhos do céu e da terra.
"VOVÔ FELÍCIO" , pseudônimo do escritor mineiro VICENTE DE PAULO GUIMARÃES (1906-1981), tio de JOÃO GUIMARÃES ROSA, natural de Cordisburgo, MG. JÚLIO CÉSAR DE MELO E SOUZA (1895-1974), heterônimo de MALBA TAHAN (1895-1974), na apresentação do livro "ANEL DE VIDRO", publicado pelo VOVÔ FELÍCIO ao completar 50 anos (23/o5/56), escreveu que Vicente Guimarães descobriu no ramo da literatura infantil um meio hábil de viver na imaginação das crianças brasileiras, que o apelidaram de VOVÔ FELÍCIO, TORNANDO-SE "O MAIS FELIZ DOS VOVÔS DESTES BRASIS". Ao passar um dia pelos arredores de Cordisburgo, o nosso divulgador das matemáticas no Brasil perguntou a uma ex-aluna onde ficava a casa do Vovô Felício. Antes que lhe chegasse a resposta, um garotinho ao lado levantou o braço apontando uma velha chácara e dizendo: "Foi ali, foi ali que nasceu Vovô Felício!" "Tive ímpetos de parodiar Goethe e dizer ao nosso bom e querido Vovô Felício: Isto, meu amigo, isto é a glória!" Como saudoso netinho de Vovô Felício naqueles idos do meado de século XX, sobraçando, pequeno jornaleiro da roça, nas duas ruas de minha terra mineira a inesquecível revista infantil "ERA UMA VEZ", portavoz das bênçãos e da simpatia do querido velhinho, que nos deixou órfãos no dia 2 de junho de 1981, em espírito, com todo o respeito, ergo-lhe minha taça da gratidão pelos ensinamentos e amizade com que me honrou até o momento de nos despedirmos no Cemitério do Caju, no Rio de Janeiro. Parabéns, Vovô Felício, pela passagem hoje, 23/05, de seu natalício celebrado junto de milhares de seus netinhos do céu e da terra.
sexta-feira, 15 de maio de 2015
ARTE DE FAZER REZAR 3
Na MISSA, ANTES DA CONSAGRAÇÃO, ao vinho junta-se a água. O VINHO simboliza a DIVINDADE, a ÁGUA a HUMANIDADE. A MISTURA DOS DOIS ELEMENTOS SIGNIFICA o mistério da Encarnação, o mistério do Corpo Místico de Jesus Cristo e a íntima união com ELE na Santa Comunhão. A água simboliza também á agua que saiu do Sagrado Coração trespassado de Jesus na CRUZ. A água é benta pelo padre antes de ser misturada com o vinho, porque significa o povo, que neste mundo não pode ser sem pecado. Não se benze na missa de requiem (dos mortos), porque esta missa se diz principalmente pelas almas que já não podem pecar e não precisam dessa água benta. "Vemos que pela água se entende o povo, no vinho se representa o sangue de Cristo".
Na MISSA, ANTES DA CONSAGRAÇÃO, ao vinho junta-se a água. O VINHO simboliza a DIVINDADE, a ÁGUA a HUMANIDADE. A MISTURA DOS DOIS ELEMENTOS SIGNIFICA o mistério da Encarnação, o mistério do Corpo Místico de Jesus Cristo e a íntima união com ELE na Santa Comunhão. A água simboliza também á agua que saiu do Sagrado Coração trespassado de Jesus na CRUZ. A água é benta pelo padre antes de ser misturada com o vinho, porque significa o povo, que neste mundo não pode ser sem pecado. Não se benze na missa de requiem (dos mortos), porque esta missa se diz principalmente pelas almas que já não podem pecar e não precisam dessa água benta. "Vemos que pela água se entende o povo, no vinho se representa o sangue de Cristo".
ARTE DE FAZER REZAR - 3
Importante que as crianças tenham em alto grau um sentido exato do que seja para eles a Santa Missa.
- Se JESUS vem renovar sobre o altar sua oferenda do CALVÁRIO, É PARA PERMITIR ÀS CRIANÇAS UNIR SUA OBLAÇÃO À DELAS. E JESUS quer ter necessidade desta oblação para lhes aplicar os frutos da Redenção.
-Primeira parte da Missa: explicar o sentido das cerimônias que vão até o CREDO.
-Ao OFERTÓRIO ensejai às crianças uma oração pessoal que consista em oferecer mentalmente seus esforços, sacrifícios e promessas.
-Insistir sobre o simbolismo da gota-dagua misturada ao vinho do cálice.
Durante as orações do Cânon focalizar o "memento dos vivos": orações pelos parentes, pelas grandes intenções da Igreja, pelos pecadores, pelas missões, pelas vocações, etc.
- Antes da CONSAGRAÇÃO preparai-lhes o espírito para uma oração pessoal no momento em que o padre elevar a hóstia e o cálice.
-Depois da CONSAGRAÇÃO reservai-lhes alguns instantes de adoração, e orientai-as para a comunhão espiritual ou sacramental.
-Se as crianças comungarem, exigi delas uma ação de graças pessoal. Evitai que leiam ou cantem logo depois da comunhão.
-Não se deve ficar todo o tempo explicando as cerimônias da missa de sorte que não sobre tempo para a oração pessoal das crianças.
-Que sejam colocadas de modo que possam contemplar o altar. Não devem permanecer todo o tempo de joelhos.
Importante que as crianças tenham em alto grau um sentido exato do que seja para eles a Santa Missa.
- Se JESUS vem renovar sobre o altar sua oferenda do CALVÁRIO, É PARA PERMITIR ÀS CRIANÇAS UNIR SUA OBLAÇÃO À DELAS. E JESUS quer ter necessidade desta oblação para lhes aplicar os frutos da Redenção.
-Primeira parte da Missa: explicar o sentido das cerimônias que vão até o CREDO.
-Ao OFERTÓRIO ensejai às crianças uma oração pessoal que consista em oferecer mentalmente seus esforços, sacrifícios e promessas.
-Insistir sobre o simbolismo da gota-dagua misturada ao vinho do cálice.
Durante as orações do Cânon focalizar o "memento dos vivos": orações pelos parentes, pelas grandes intenções da Igreja, pelos pecadores, pelas missões, pelas vocações, etc.
- Antes da CONSAGRAÇÃO preparai-lhes o espírito para uma oração pessoal no momento em que o padre elevar a hóstia e o cálice.
-Depois da CONSAGRAÇÃO reservai-lhes alguns instantes de adoração, e orientai-as para a comunhão espiritual ou sacramental.
-Se as crianças comungarem, exigi delas uma ação de graças pessoal. Evitai que leiam ou cantem logo depois da comunhão.
-Não se deve ficar todo o tempo explicando as cerimônias da missa de sorte que não sobre tempo para a oração pessoal das crianças.
-Que sejam colocadas de modo que possam contemplar o altar. Não devem permanecer todo o tempo de joelhos.
ARTE DE FAZER REZAR - 2
Em geral até aos 12 anos não é preciso pedir à criança mais do que uma dezena do terço de cada vez!
- Método recomendável consiste em pedir às crianças que repitam juntas, em voz alta, invocações simples, curtas e bem-adaptadas à sua linguagem!
Senhor Jesus, nós vos amamos!
Senhor Jesus, abençoai nossos pais!
Senhor Jesus, abençoai nossos mestres! etc.
Se quiserdes habituar a criança a uma oração pessoal, podeis usar o seguinte método: De olhos fechados ela escuta a oração que fazeis em nome dela a Deus e ela vai repetindo baixinho a oração que ides sugerindo. Então, sem pressa, podeis dizer assim: "Senhor Jesus, sabeis bem que eu vos amo, mas quero amar-vos muito mais. Concedei-me a graça de não vos desgostar nunca, etc."
Em dado momento, podeis dizer à criança que durante alguns instantes ela vai experimenar fazer Jesus sentir, sem nada dizer, que ela o ama de todo o coração. Depois de uma pequena pausa, sugeri à criança que reflita sobre aquilo que ela poderia fazer hoje para agradar a Nosso Senhor e que encontrando diga baixinho o que já encontrou (então a criança baixinho promete o que pretende fazer).
-Convém insistir, para a formação das crianças, sobre a oração da noite que elas devem fazer de joelhos ao pé do leito de dormir. É necessário que se torne um hábito na criança
Em geral até aos 12 anos não é preciso pedir à criança mais do que uma dezena do terço de cada vez!
- Método recomendável consiste em pedir às crianças que repitam juntas, em voz alta, invocações simples, curtas e bem-adaptadas à sua linguagem!
Senhor Jesus, nós vos amamos!
Senhor Jesus, abençoai nossos pais!
Senhor Jesus, abençoai nossos mestres! etc.
Se quiserdes habituar a criança a uma oração pessoal, podeis usar o seguinte método: De olhos fechados ela escuta a oração que fazeis em nome dela a Deus e ela vai repetindo baixinho a oração que ides sugerindo. Então, sem pressa, podeis dizer assim: "Senhor Jesus, sabeis bem que eu vos amo, mas quero amar-vos muito mais. Concedei-me a graça de não vos desgostar nunca, etc."
Em dado momento, podeis dizer à criança que durante alguns instantes ela vai experimenar fazer Jesus sentir, sem nada dizer, que ela o ama de todo o coração. Depois de uma pequena pausa, sugeri à criança que reflita sobre aquilo que ela poderia fazer hoje para agradar a Nosso Senhor e que encontrando diga baixinho o que já encontrou (então a criança baixinho promete o que pretende fazer).
-Convém insistir, para a formação das crianças, sobre a oração da noite que elas devem fazer de joelhos ao pé do leito de dormir. É necessário que se torne um hábito na criança
ARTE DE FAZER REZAR
Levar a CRIANÇA a NOSSO SENHOR eis a missão! Enquanto N. S. for para ela uma idéia vaga, um ente afastado, não tereis realizado nada!
Muito importante seja JESUS para ela o GRANDE AMIGO divino que a conhece, que a ama pessoalmente, com a qual possa falar coração a coração!
- Deveis insistir junto dela nesta definição da ORAÇAO: "REZAR É CONVERSAR COM O BOM DEUS! Ora, para se falar com alguém começa-se por olhá-lo. Antes de fazer a criança rezar, coloque-a em presença do divino interlocutor!
- Cuidai também de sua postura exterior: "Atenção! Nós vamos falar com o bom DEUS... o bom DEUS nos está olhando... juntemos as mãos ou cruzemos os braços... olhemos para o tabernáculo ou o crucifixo ou uma imagem, ou então: "Vamos pensar agora em Deus que está dentro de nós, por isso vamos fechar os olhos do corpo para O vermos com os olhos da alma!"
- Se fizerdes recitar uma oração em voz alta, que a exprimam sem gritar, nem muito depressa nem muito devagar. Marque-se distintamente uma pausa brevíssima entre cada membro da frase. Exagerai mesmo no começo essas paradas e não hesiteis em fazê-la repetir a oração, caso não esteja recitada perfeitamente!
Não façais à criança recitar uma oração que antes não tiverdes explicado. Que não recitem também orações muito longas. Isto cansaria e lhe tiraria o gosto da oração!
Levar a CRIANÇA a NOSSO SENHOR eis a missão! Enquanto N. S. for para ela uma idéia vaga, um ente afastado, não tereis realizado nada!
Muito importante seja JESUS para ela o GRANDE AMIGO divino que a conhece, que a ama pessoalmente, com a qual possa falar coração a coração!
- Deveis insistir junto dela nesta definição da ORAÇAO: "REZAR É CONVERSAR COM O BOM DEUS! Ora, para se falar com alguém começa-se por olhá-lo. Antes de fazer a criança rezar, coloque-a em presença do divino interlocutor!
- Cuidai também de sua postura exterior: "Atenção! Nós vamos falar com o bom DEUS... o bom DEUS nos está olhando... juntemos as mãos ou cruzemos os braços... olhemos para o tabernáculo ou o crucifixo ou uma imagem, ou então: "Vamos pensar agora em Deus que está dentro de nós, por isso vamos fechar os olhos do corpo para O vermos com os olhos da alma!"
- Se fizerdes recitar uma oração em voz alta, que a exprimam sem gritar, nem muito depressa nem muito devagar. Marque-se distintamente uma pausa brevíssima entre cada membro da frase. Exagerai mesmo no começo essas paradas e não hesiteis em fazê-la repetir a oração, caso não esteja recitada perfeitamente!
Não façais à criança recitar uma oração que antes não tiverdes explicado. Que não recitem também orações muito longas. Isto cansaria e lhe tiraria o gosto da oração!
quinta-feira, 14 de maio de 2015
A PAZ DOS POVOS, PAPA JOÃO XXIII
"Costuma-se justificar no momento essa corrida a gigantescos armamentos , aduzindo-se o motivo de que, nas circunstâncias atuais, não se assegura a paz senão com o equilíbrio de forças: se uma comunidade política se arma, faz com que também outras comunidades poíticas porfiem em aumentar o próprio armamento. E, se uma comunidade política produz armas atômicas, dá motivo a que outras nações se empenhem em preparar semelhantes armas, com igual poder destrutivo. O resultado é que os povos vivem em terror permanente, como sob uma ameaça de tempestade que pode rebentar a cada momento em avassaladora destruição. Já PIO XII, de feliz memória, admoestou: a todo custo se deverá evitar que, pela terceira vez, desabe sobre a humanidade a desgraça de uma guerra mundial, com suas imensas catástrofes econômicas e sociais e com suas muitas depravações e perturbações morais. Nada se perde com a paz, mas tudo pode destruir a guerra. Uma nova ordem baseada nos princípios morais exclui em absoluto que sejam lesadas a liberdade, a integridade e segurança das outras nações, sejam quais forem a sua extensão territorial e capacidade de defesa ("A PAZ DOS POVOS", PAPA JOÃO XXIII).
"Costuma-se justificar no momento essa corrida a gigantescos armamentos , aduzindo-se o motivo de que, nas circunstâncias atuais, não se assegura a paz senão com o equilíbrio de forças: se uma comunidade política se arma, faz com que também outras comunidades poíticas porfiem em aumentar o próprio armamento. E, se uma comunidade política produz armas atômicas, dá motivo a que outras nações se empenhem em preparar semelhantes armas, com igual poder destrutivo. O resultado é que os povos vivem em terror permanente, como sob uma ameaça de tempestade que pode rebentar a cada momento em avassaladora destruição. Já PIO XII, de feliz memória, admoestou: a todo custo se deverá evitar que, pela terceira vez, desabe sobre a humanidade a desgraça de uma guerra mundial, com suas imensas catástrofes econômicas e sociais e com suas muitas depravações e perturbações morais. Nada se perde com a paz, mas tudo pode destruir a guerra. Uma nova ordem baseada nos princípios morais exclui em absoluto que sejam lesadas a liberdade, a integridade e segurança das outras nações, sejam quais forem a sua extensão territorial e capacidade de defesa ("A PAZ DOS POVOS", PAPA JOÃO XXIII).
quarta-feira, 13 de maio de 2015
A LINDA NATUREZA DE DEUS
Toda a NATUREZA é destinada a fazer-nos pensar no PARAÍSO. Florestas e campos, vales e colinas, os rios e o mar, as nuvens viajando nos céus, a luz e as trevas, o sol e as estrelas, tudo nos lembra que o mundo foi primeiro criado como um PARAÍSO para o primeiro ADÃO. E que, a despeito do seu e do nosso PECADO, ele voltará a ser um PARAÍSO, quando tivermos todos nós RESSUSCITADO dos mortos no segundo ADÃO. Já agora se reflete o céu nas coisas criadas. Todas as criaturas de Deus nos convidam a esquecer nossos vãos cuidados e a entrar em nossos corações, de que Deus fez o seu PARAÍSO e o NOSSO. Se temos DEUS em nós, a fazer de nossa alma o seu PARAÍSO, então o mundo que nos cerca também pode tornar-se para nós o que devia ser para ADÃO - um PARAÍSO. Mas, se procurarmos o PARAÍSO fora de nós, não podemos tê-lo em nossos corações. Se não temos paz no interior de nós mesmos, não a teremos naquilo que nos rodeia. Somente o homem livre de apegos encontra amigos nas criaturas. Enquanto lhes for apegado, elas só lhes falam dos seus próprios desejos. Ou recordam-lhe os PECADOS. Quando ele é egoista, servem-lhe ao egoismo. Quando é puro, falam-lhe de DEUS (THOMAS MÉRTON, "Homem Algum é uma ilha").
Toda a NATUREZA é destinada a fazer-nos pensar no PARAÍSO. Florestas e campos, vales e colinas, os rios e o mar, as nuvens viajando nos céus, a luz e as trevas, o sol e as estrelas, tudo nos lembra que o mundo foi primeiro criado como um PARAÍSO para o primeiro ADÃO. E que, a despeito do seu e do nosso PECADO, ele voltará a ser um PARAÍSO, quando tivermos todos nós RESSUSCITADO dos mortos no segundo ADÃO. Já agora se reflete o céu nas coisas criadas. Todas as criaturas de Deus nos convidam a esquecer nossos vãos cuidados e a entrar em nossos corações, de que Deus fez o seu PARAÍSO e o NOSSO. Se temos DEUS em nós, a fazer de nossa alma o seu PARAÍSO, então o mundo que nos cerca também pode tornar-se para nós o que devia ser para ADÃO - um PARAÍSO. Mas, se procurarmos o PARAÍSO fora de nós, não podemos tê-lo em nossos corações. Se não temos paz no interior de nós mesmos, não a teremos naquilo que nos rodeia. Somente o homem livre de apegos encontra amigos nas criaturas. Enquanto lhes for apegado, elas só lhes falam dos seus próprios desejos. Ou recordam-lhe os PECADOS. Quando ele é egoista, servem-lhe ao egoismo. Quando é puro, falam-lhe de DEUS (THOMAS MÉRTON, "Homem Algum é uma ilha").
terça-feira, 12 de maio de 2015
PÁRA - LÊ - SEGUE
Um dos sinais mais certos da nossa INSEGURANÇA espiritual não será fruto de PERGUNTAS sem respostas? Mas perguntas não podem ficar sem respostas, mas primeiro devem ser FORMULADAS! Mas existe uma INSEGURANÇA, uma ANGÚSTIA muito pior: a que vem do MEDO de se fazer a pergunta devida porque poderia não ter resposta alguma! Pensando bem, uma doença moral, passada na sociedade uns aos outros, não resultaria de uma solução insuficiente a perguntas que tivemos medo de propor? Mas existe outra MOLÉSTIA: a PREGUIÇA, ou melhor o DESESPERO que nos leva a ignorar tanto a pergunta como a resposta. E então há o DESESPERO que nasce de bonitas perguntas e de bonitas respostas, que nada têm a ver com os problemas da vida! O mais frequente desespero é o que se mascara às vezes de misticismo ou profecia, com uma resposta profética, donde vão surgindo até idéias supersticiosas. Assim me apresso a me purificar do mesmo, usando a queixa de Amós assim expressa: " Não sou um profeta, nem filho de profeta, mas um SIMPLES VAQUEIRO, a colher figos bravos!" (Amós, 7,14). O escrito de THOMAS MÉRTON sirva-nos de lição de vida para espantar o frio que baixou no Rio. Nossa mentalidade de carneiro, essa docilidade em aceitar o que nos dão como resposta, aceita, admite qualquer resposta que circule no nosso meio, contanto apenas que NÃO seja a de um profeta que não tenha morrido há 500 anos no mínimo!
devida porque
domingo, 10 de maio de 2015
BATER DORIDO DE UM CORAÇÃO DE MÃE!
Se VIVAS, abracemo-las, corações sintonizados em ondas de amor presente. Se, perfumadas camélias, um anjo celeste as tenha devolvido ao pai criador e redentor, abramos no coração um florido oratório e, em cálido amplexo filial, comuniquemos-lhes delas jamais nos esquecermos. E foi logo num de tantos "Dia das Mães" que no livro "Plus Pres de Toi Mon Crist", um missionário lazarista narrou o seguinte fato: Um jovem, no momento extremo de uma paixão desenfreada por uma linda filha de Deus, esgotada toda manobra para lhe arrancar o sim de um casamento, aceitou atender o cumprimento do seguinte pedido: entregar-lhe o coração, sangrando ainda, arrancado do peito da mãe dele, num último gesto do profundo ódio com que ela lutava para impedir o casamento dos dois. Dito e feito! Cumprida a ordem, o jovem enfiou num saco plástico o objeto do criminoso ato, partindo rápido com o misterioso troféu para entregar à amante. Quase no momento de bater na porta da casa onde o aguardava ansiosa a tresloucada jovem, um escorregão lhe arrebatou da mão a jóia humana que, no fio sutil de uma voz misteriosa perguntou ao moço: "Filho meu, você se machucou? dói muito?" A partir de então, todo ano uma faicha na entrada da cidade, assim convida o povo para a festa do "Dia das Mães": "Meu filho, você se machucou?" Cumprida a pena, o jovem mudou-se e na cidade a memória do fato se olvidou. Mãe é o sacrário pelo Pai imaginado e feito, ponto de vôo de partida da humanidade para desfrutar do mundo universo a ela ofertado ao criar o céu e a terra. Donde dizer-se que "ser mãe é o mesmo que ser candidata a alçar o pódio da canonização!"
Se VIVAS, abracemo-las, corações sintonizados em ondas de amor presente. Se, perfumadas camélias, um anjo celeste as tenha devolvido ao pai criador e redentor, abramos no coração um florido oratório e, em cálido amplexo filial, comuniquemos-lhes delas jamais nos esquecermos. E foi logo num de tantos "Dia das Mães" que no livro "Plus Pres de Toi Mon Crist", um missionário lazarista narrou o seguinte fato: Um jovem, no momento extremo de uma paixão desenfreada por uma linda filha de Deus, esgotada toda manobra para lhe arrancar o sim de um casamento, aceitou atender o cumprimento do seguinte pedido: entregar-lhe o coração, sangrando ainda, arrancado do peito da mãe dele, num último gesto do profundo ódio com que ela lutava para impedir o casamento dos dois. Dito e feito! Cumprida a ordem, o jovem enfiou num saco plástico o objeto do criminoso ato, partindo rápido com o misterioso troféu para entregar à amante. Quase no momento de bater na porta da casa onde o aguardava ansiosa a tresloucada jovem, um escorregão lhe arrebatou da mão a jóia humana que, no fio sutil de uma voz misteriosa perguntou ao moço: "Filho meu, você se machucou? dói muito?" A partir de então, todo ano uma faicha na entrada da cidade, assim convida o povo para a festa do "Dia das Mães": "Meu filho, você se machucou?" Cumprida a pena, o jovem mudou-se e na cidade a memória do fato se olvidou. Mãe é o sacrário pelo Pai imaginado e feito, ponto de vôo de partida da humanidade para desfrutar do mundo universo a ela ofertado ao criar o céu e a terra. Donde dizer-se que "ser mãe é o mesmo que ser candidata a alçar o pódio da canonização!"
sábado, 9 de maio de 2015
OPUS JUSTITIAE PAX
Sempre que entrava na igreja do Cristo Redentor em Laranjeiras, no Rio, o nosso jornalista e escritor carioca Luiz Paulo Horta (1943/2013) costumava dizer: "Contribuí com pelo menos um tijolinho na construção deste templo, e espero que isso seja contabilizado lá em cima..." É que, durante aquela construção, com apenas seis anos, um acordeão maior que ele ao colo, num palco improvisado na obra, NOSSO LEIGO CATÓLICO LUIZ HORTA conseguia alguns dinheiros, logo doados à paróquia. Como Luiz Horta, eu invejaria poder dizer: "O só pensamento da segunda guerra mundial (1939-1945) me traz à memória, sobretudo nestes dias, a lembrança daqueles tristes anos de minha infância e preadolescência, em que, pequeno jornaleiro, vendendo jornais nas duas ruas de cima e de baixo de minha cidade mineira, contribuía para o conhecimento, em meia dúzia de conterrâneos, de algo acontecendo no mundo de então: a destruição da marinha americana em Pearl Harbor pelos japoneses em dezembro de 1941. A posse de exemplares do jornal sovietico Svestia que, desviados de Caracas, terminavam a viagem na agência dos correios do Caraça onde eu estudava. Ou os caminhões de cascas de babaçu e de ferro velho levados de Minas para o governo federal enviar para a América do Norte. Perdoe-me, Luiz Horta, a ingênua presunçao de imitar sua inteligente exclamação na igreja de São Salvador! Nem nos faltava, a nós alunos do Caraça, enquanto nos céus de Londres e da Alemnha a RAF e a Luftwaffe cumpriam suas bélicosas missões, a um grupo de alunos do Colegio do Caraça adotarem os nomes dos mais falados chefes das forças beligerantes. Eu era o General Zukov que invadiu a Alemanha pelo leste e entrou em Berlim. Oh tempora, oh mores! É por causa de tantas vívidas lembranças, nestes dias despertadas, que minhas desgastadas cordas sentimentais ensaiam um ressurgir de saudades e tristezas a me povoarem a alma na passagem destes setenta anos do término da segunda grande guerra mundial, face a tantos fatos hoje só por nós, passados dos oitenta, a revolverem o subsolo de nossas existências.
Sempre que entrava na igreja do Cristo Redentor em Laranjeiras, no Rio, o nosso jornalista e escritor carioca Luiz Paulo Horta (1943/2013) costumava dizer: "Contribuí com pelo menos um tijolinho na construção deste templo, e espero que isso seja contabilizado lá em cima..." É que, durante aquela construção, com apenas seis anos, um acordeão maior que ele ao colo, num palco improvisado na obra, NOSSO LEIGO CATÓLICO LUIZ HORTA conseguia alguns dinheiros, logo doados à paróquia. Como Luiz Horta, eu invejaria poder dizer: "O só pensamento da segunda guerra mundial (1939-1945) me traz à memória, sobretudo nestes dias, a lembrança daqueles tristes anos de minha infância e preadolescência, em que, pequeno jornaleiro, vendendo jornais nas duas ruas de cima e de baixo de minha cidade mineira, contribuía para o conhecimento, em meia dúzia de conterrâneos, de algo acontecendo no mundo de então: a destruição da marinha americana em Pearl Harbor pelos japoneses em dezembro de 1941. A posse de exemplares do jornal sovietico Svestia que, desviados de Caracas, terminavam a viagem na agência dos correios do Caraça onde eu estudava. Ou os caminhões de cascas de babaçu e de ferro velho levados de Minas para o governo federal enviar para a América do Norte. Perdoe-me, Luiz Horta, a ingênua presunçao de imitar sua inteligente exclamação na igreja de São Salvador! Nem nos faltava, a nós alunos do Caraça, enquanto nos céus de Londres e da Alemnha a RAF e a Luftwaffe cumpriam suas bélicosas missões, a um grupo de alunos do Colegio do Caraça adotarem os nomes dos mais falados chefes das forças beligerantes. Eu era o General Zukov que invadiu a Alemanha pelo leste e entrou em Berlim. Oh tempora, oh mores! É por causa de tantas vívidas lembranças, nestes dias despertadas, que minhas desgastadas cordas sentimentais ensaiam um ressurgir de saudades e tristezas a me povoarem a alma na passagem destes setenta anos do término da segunda grande guerra mundial, face a tantos fatos hoje só por nós, passados dos oitenta, a revolverem o subsolo de nossas existências.
quinta-feira, 7 de maio de 2015
FIM DA SEGUNDA GUERRA MUNDIAL
BERLIM, no Reichstag, 30/04/1945. Às 15 horas, no bunker de HITLER vive-se o ato final de um drama: o Fuhrer dá veneno à sua cadela Blondi, mata sua mulher e se suicida. Seus corpos são incinerados fora do edifício. A luta na frente de Berlim chega a seu fim. Às 22h50, setenta minutos antes do dia primeiro de maio, dois sargentos soviéticos, Mikhail Iegorov e Meliton Kantaria içam a bandeira vermelha russa no telhado do Reichstag. Com Hitler morto, o general Helmuth, comandante da defesa de Berlim, capitula em 02 de maio. O ministro da Propaganda, Goebbels, com plenos poderes de conduzir a guerra total, e sua esposa, Magda, suicidam-se fora da chancelaria, depois de envenenarem seus seis filhos. Martin Bormann, outro dos dirigentes do Reich, morre alvejado por soviéticos ao tentar fugir. Os últimos combates da batalha ocorrem na chancelaria. No dia 07/05/45, em Reims, o general Alfred Jodl assina a rendição incondicional de todas as forças alemãs. Breslávia, símbolo da resistência contra o exército vermelho se renderia no dia 09/05. As perdas soviéticas na última batalha por Berlim chegaram a quase 100 mil mortos e mais de 300 mil feridos. De 16/04 até 08 de maio de 1945 o total de baixas superou em muito a cifra de meio milhão de homens. Entre os combatentes alemães morreram mais de 18 mil, sem contar a população civil que, como sempre acontecia, foi a que mais sofreu. Stalin atingira seu objetivo: entrar o primeiro em Berlim. A luta no interior do edifício, porém, iria se prolongar até a capitulação da capital. Somente durante essa batalha pelo Reichstag os soviéticos tiveram mais de 2.2 mil mortos (Abril Coleções).
BERLIM, no Reichstag, 30/04/1945. Às 15 horas, no bunker de HITLER vive-se o ato final de um drama: o Fuhrer dá veneno à sua cadela Blondi, mata sua mulher e se suicida. Seus corpos são incinerados fora do edifício. A luta na frente de Berlim chega a seu fim. Às 22h50, setenta minutos antes do dia primeiro de maio, dois sargentos soviéticos, Mikhail Iegorov e Meliton Kantaria içam a bandeira vermelha russa no telhado do Reichstag. Com Hitler morto, o general Helmuth, comandante da defesa de Berlim, capitula em 02 de maio. O ministro da Propaganda, Goebbels, com plenos poderes de conduzir a guerra total, e sua esposa, Magda, suicidam-se fora da chancelaria, depois de envenenarem seus seis filhos. Martin Bormann, outro dos dirigentes do Reich, morre alvejado por soviéticos ao tentar fugir. Os últimos combates da batalha ocorrem na chancelaria. No dia 07/05/45, em Reims, o general Alfred Jodl assina a rendição incondicional de todas as forças alemãs. Breslávia, símbolo da resistência contra o exército vermelho se renderia no dia 09/05. As perdas soviéticas na última batalha por Berlim chegaram a quase 100 mil mortos e mais de 300 mil feridos. De 16/04 até 08 de maio de 1945 o total de baixas superou em muito a cifra de meio milhão de homens. Entre os combatentes alemães morreram mais de 18 mil, sem contar a população civil que, como sempre acontecia, foi a que mais sofreu. Stalin atingira seu objetivo: entrar o primeiro em Berlim. A luta no interior do edifício, porém, iria se prolongar até a capitulação da capital. Somente durante essa batalha pelo Reichstag os soviéticos tiveram mais de 2.2 mil mortos (Abril Coleções).
quarta-feira, 6 de maio de 2015
FALECEU DOM VICENTE ZICO, C.M.
Aos 88 anos (nasceu dia 27/01/27, em Minas Gerais), faleceu segunda-feira , 04/05/15, em Belém do Pará, o arcebispo emérito DOM VICENTE ZICO, C.M. Será sepultado hoje na catedral da Sé de Belém após a missa de corpo presente às 15 horas. O cardeal arcebispo do Rio de Janeiro, Dom Orani Tempesta, antes de voar para Belém para presidir as exéquias, escreveu as seguintes palavras: "Os dons que DOM VICENTE recebeu de Deus serviram como canal da graça para tantas pessoas no decorrer de sua vida! Foi autêntico servidor do Evangelho de Jesus Cristo. Agradecemos a Deus pela sua vida e vocação, pelo seu SIM e SERVIÇOS à IGREJA como homem de Deus testemunhando com alegria a sua Fé". Seu colega na Escola Apostólica do Caraça e no Seminário São Vicente de Paulo, em Petrópolis (1941 a 1951), alma de invejável simplicidade e de alegria contagiante, dele conservo, comovido e grato, o "santinho" que me ofereceu, com a imagem de Nossa Senhora das Graças, no dia de meus votos tempotrários o então Irmão Vicente, atualmente na glória da igreja triunfante, contendo no verso a seguinte mensagem, vazada numa caligrafia miúda e simétrica, quase apagada pelo tempo: "Caríssimo irmão Jair, parabéns pela graça que N.S. lhe deu hoje. Guarde na sua alma o perfume de seu holocausto. Com as minhas orações, aceite o meu abraço. Seu irmão Vicente Zico, C.M. Petrópolis, 27/01/49".
segunda-feira, 4 de maio de 2015
EDITH STEIN: IRMÃ BENEDITA DA CRUZ
A filósofa judaico-alemã EDITH STEIN (1891-1942) convertida ao catolicismo ingressou na Ordem das Carmelitas Descalças, tornando-se sóror Benedita de la Cruz. Foi canonizada pelo Papa João Paulo II (11/10/1998). Em seu livro "Este é meu credo", Carlos Fuentes conta que Edith Stein, acreditando que o anti-semitismo não passava de um cristicídio, redigiu uma carta ao Papa Pio XII pedindo-lhe escrevesse uma encíclica para proteger os judeus, pois o Papa PIO XI, em 1933, escrevera textualmente que a Igreja rezasse pelo povo judeu, portador da Revelação até a chegada de Cristo". Em sua carta a Pio XII Stein confesara que "espiritualmente somos todos judeus". Carlos Fuentes observa que o pontífice nem deu resposta a Edith, bem como não protegeu os judeus nem a missivista, freira, arrebatada da proteção da Igreja e deportada pelos nazistas ao primeiro campo de concentração, Dachau, onde morreu nas câmaras de gás (09/08/1942). Dois pensamentos de Santa Edith Stein: "Não aceiteis como verdade nada que seja isento de amor. Não aceiteis como amor nada que seja isento de verdade". "Para os cristãos - e não só para eles - ninguém é estrangeiro. O amor de Cristo não conhece fronteiras".
A filósofa judaico-alemã EDITH STEIN (1891-1942) convertida ao catolicismo ingressou na Ordem das Carmelitas Descalças, tornando-se sóror Benedita de la Cruz. Foi canonizada pelo Papa João Paulo II (11/10/1998). Em seu livro "Este é meu credo", Carlos Fuentes conta que Edith Stein, acreditando que o anti-semitismo não passava de um cristicídio, redigiu uma carta ao Papa Pio XII pedindo-lhe escrevesse uma encíclica para proteger os judeus, pois o Papa PIO XI, em 1933, escrevera textualmente que a Igreja rezasse pelo povo judeu, portador da Revelação até a chegada de Cristo". Em sua carta a Pio XII Stein confesara que "espiritualmente somos todos judeus". Carlos Fuentes observa que o pontífice nem deu resposta a Edith, bem como não protegeu os judeus nem a missivista, freira, arrebatada da proteção da Igreja e deportada pelos nazistas ao primeiro campo de concentração, Dachau, onde morreu nas câmaras de gás (09/08/1942). Dois pensamentos de Santa Edith Stein: "Não aceiteis como verdade nada que seja isento de amor. Não aceiteis como amor nada que seja isento de verdade". "Para os cristãos - e não só para eles - ninguém é estrangeiro. O amor de Cristo não conhece fronteiras".
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