domingo, 10 de maio de 2015

 BATER  DORIDO   DE   UM  CORAÇÃO  DE  MÃE! 


Se VIVAS, abracemo-las, corações sintonizados em ondas de amor presente. Se, perfumadas camélias, um  anjo celeste as tenha devolvido  ao pai criador e redentor, abramos no coração um florido oratório e, em cálido amplexo filial,   comuniquemos-lhes delas jamais nos esquecermos. E foi logo num de tantos  "Dia das Mães" que  no livro "Plus Pres de Toi Mon Crist",  um  missionário lazarista narrou o seguinte fato: Um jovem, no momento extremo de uma paixão desenfreada por uma linda filha de Deus, esgotada toda manobra para lhe arrancar o sim de um casamento, aceitou atender o cumprimento do  seguinte pedido: entregar-lhe  o coração,  sangrando ainda, arrancado do peito da  mãe dele, num último gesto do profundo ódio com que ela lutava para impedir o casamento dos dois. Dito e feito! Cumprida a ordem, o jovem enfiou num saco plástico o objeto do criminoso ato, partindo rápido com  o misterioso troféu para entregar à amante. Quase no momento de bater na porta da casa onde o aguardava ansiosa a tresloucada jovem, um escorregão lhe arrebatou da mão a jóia humana que, no fio sutil de uma voz misteriosa perguntou ao moço: "Filho meu, você se machucou? dói muito?" A partir de então, todo ano  uma faicha na entrada da cidade, assim convida o povo para a festa do "Dia das Mães": "Meu filho, você se machucou?" Cumprida a pena, o jovem mudou-se e na cidade a memória do fato se olvidou. Mãe é o sacrário pelo Pai imaginado e feito, ponto de vôo de partida da   humanidade para desfrutar do mundo universo a ela ofertado ao criar o céu e a terra.  Donde dizer-se que "ser mãe é o mesmo  que ser  candidata a  alçar o pódio da canonização!" 

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