BATER DORIDO DE UM CORAÇÃO DE MÃE!
Se VIVAS, abracemo-las, corações sintonizados em ondas de amor presente. Se, perfumadas camélias, um anjo celeste as tenha devolvido ao pai criador e redentor, abramos no coração um florido oratório e, em cálido amplexo filial, comuniquemos-lhes delas jamais nos esquecermos. E foi logo num de tantos "Dia das Mães" que no livro "Plus Pres de Toi Mon Crist", um missionário lazarista narrou o seguinte fato: Um jovem, no momento extremo de uma paixão desenfreada por uma linda filha de Deus, esgotada toda manobra para lhe arrancar o sim de um casamento, aceitou atender o cumprimento do seguinte pedido: entregar-lhe o coração, sangrando ainda, arrancado do peito da mãe dele, num último gesto do profundo ódio com que ela lutava para impedir o casamento dos dois. Dito e feito! Cumprida a ordem, o jovem enfiou num saco plástico o objeto do criminoso ato, partindo rápido com o misterioso troféu para entregar à amante. Quase no momento de bater na porta da casa onde o aguardava ansiosa a tresloucada jovem, um escorregão lhe arrebatou da mão a jóia humana que, no fio sutil de uma voz misteriosa perguntou ao moço: "Filho meu, você se machucou? dói muito?" A partir de então, todo ano uma faicha na entrada da cidade, assim convida o povo para a festa do "Dia das Mães": "Meu filho, você se machucou?" Cumprida a pena, o jovem mudou-se e na cidade a memória do fato se olvidou. Mãe é o sacrário pelo Pai imaginado e feito, ponto de vôo de partida da humanidade para desfrutar do mundo universo a ela ofertado ao criar o céu e a terra. Donde dizer-se que "ser mãe é o mesmo que ser candidata a alçar o pódio da canonização!"
domingo, 10 de maio de 2015
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