quinta-feira, 14 de maio de 2015

A PAZ  DOS  POVOS, PAPA  JOÃO  XXIII

  "Costuma-se justificar no momento essa corrida a gigantescos armamentos , aduzindo-se o motivo de que,  nas circunstâncias atuais,  não se assegura a paz senão com o equilíbrio de forças: se uma comunidade  política se arma,  faz com que também outras  comunidades poíticas porfiem  em aumentar o próprio armamento. E, se uma comunidade política produz  armas atômicas, dá motivo a que outras  nações se empenhem  em preparar semelhantes armas, com igual poder destrutivo. O resultado é que  os povos vivem em terror permanente,  como sob uma ameaça de tempestade que pode rebentar a cada momento em avassaladora destruição. Já PIO XII, de feliz memória, admoestou: a todo custo  se deverá evitar que, pela terceira vez, desabe sobre a humanidade a desgraça de uma  guerra mundial, com suas imensas catástrofes econômicas e sociais e com suas muitas depravações e perturbações morais. Nada se perde com a paz, mas tudo pode destruir a guerra. Uma nova ordem baseada  nos princípios morais  exclui em absoluto que  sejam lesadas a liberdade, a integridade e segurança das outras nações, sejam quais forem  a sua extensão territorial e capacidade de defesa ("A PAZ DOS POVOS", PAPA JOÃO XXIII). 

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