segunda-feira, 4 de maio de 2015

EDITH  STEIN:  IRMÃ  BENEDITA  DA  CRUZ

A filósofa judaico-alemã EDITH STEIN (1891-1942) convertida ao catolicismo ingressou na Ordem das Carmelitas Descalças, tornando-se sóror Benedita de la  Cruz. Foi canonizada pelo Papa João Paulo II (11/10/1998). Em seu livro "Este é meu credo", Carlos Fuentes conta que Edith Stein,  acreditando  que o anti-semitismo não passava de um cristicídio, redigiu  uma carta ao Papa Pio XII pedindo-lhe escrevesse uma encíclica para proteger os judeus, pois o Papa PIO XI, em 1933,  escrevera textualmente que a Igreja rezasse pelo povo judeu, portador da Revelação até a chegada de Cristo". Em sua carta a Pio XII  Stein confesara que "espiritualmente somos todos judeus". Carlos Fuentes observa que o pontífice nem deu resposta a Edith, bem como não protegeu os judeus nem a missivista, freira, arrebatada da proteção da  Igreja e deportada pelos nazistas ao primeiro campo de concentração, Dachau, onde morreu nas câmaras de gás (09/08/1942). Dois pensamentos de Santa Edith Stein: "Não aceiteis como verdade nada que seja  isento de amor. Não aceiteis como amor nada que seja isento de verdade". "Para os cristãos - e não só para eles - ninguém é estrangeiro. O amor de Cristo não conhece fronteiras".

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