terça-feira, 3 de novembro de 2015

CONHECER  A  ATITUDE  DE  CRISTO  A  NOSSO RESPEITO

PARA SE LER E MEDTAR O EVANGELHO REQUER-SE UMA convicção de fé de que CRISTO ressuscitou de verdade, que ele vive junto de nós realmente, que está presente em nosso meio.  Que não é um personagem do passado cujos princípios poderemos aplicar e cujos conselhos poderemos seguir; que el e é alguém que se dirige a nós  agora. Ele se dirige a cada um de nós pessoalmente. Ele nos chama, nos repreende, nos perdoa, exige de nós certas disposições.  É agora mesmo que  que ele nos diz como aos apóstolos: "Homens de fé pequenina" ou como ao paralítico: "Os pecados são-te perdoados". Cristo continua a viver sobre a terra não somente pela sua presença na eucaristia, numa hóstia consagrada, mas pelo seu Espírito na IGREJA, no coração de todo homem e nos acontecimentos, é através deles que ele age em  nós. Como conhecer a atitude atual de Cristo a respeito de cada um de nós? Temos certeza, certeza de fé, que foi durante sua vida terrestre que Cristo revelou e manifestou as disposições profundas que ele tem  atualmente e sempre a respeito de cada um de  nós. A atitude que ele teve com relação a seus contemporâneos ele tem atualmente a respeito de cada um de  nós. A meditação exige que nos coloquemos pessoalmente e atualmente diante de Cristo, em contato com ele (continuaremos depois).
ATITUDE   DE   CRISTO   NOSSO  RESPEITO

UMA ATITUDE DE FÉ NECESSÁRIA PARA  medtarmos o Evangelho é crer que Cristo ressuscitou, que ele está sempre vivo junto de nós. Cristo n

segunda-feira, 2 de novembro de 2015

DIA   DE   NOSSOS   MORTOS

Dizem que os monges trapistas, quando se cruzam nos conventos, saúdam-se com esta frase em latim: "Memento mori", recorda-te que deves morrer. Thomas Mérton lembra que se trata de uma lenda. Talvez algum devoto, notando imagens de santos carregando uma caveira tivesse assim imaginado. Na Quaresma a Igreja  nos lembra: "Lembra-te que és pó e ao pó hás de tornar". "Non omnis moriar", escreveu o poeta Horácio.  Hoje, se no programa da Globo News, em pauta, fosse eu dizer o que gostaria fosse lido na minha sepultura optaria pelo pensamento de Horácio: "Não morrerei totalmente!" A morte me parece uma ponte, uma passagem, entre a vida mortal que cessa e a vida  futura que se inicia. Daí, aliás, ter meu mano colocado na lousa da sepultura de nosso pai: "A Vida começa com a Morte". Em outras palavras: Com a morte, "Vita mutatur, non tolitur".  Creio na ressurreição da carne,  na vida eterna!". Finalmente, terminando este dia de nossos ausentes, o General de Sonis, saudando a rainha da França no dia de seu natalício: "Nada mais vos desejo hoje senão uma boa morte!" A assistência petrificou-se. Sonis era  católico, singularizou-se, pois não, mas a rainha lhe agradeceu comovida. Nosso Guimarães Rosa escreveu que a gente não morre mas fica encantado. Daí, quem sabe, ter ele aconselhado: "devíamos treinar para morrer. Se a morte é o que há de mais certo e garantido em nosso futuro,  por que não  fazer os preparativos, sem mais tolices", segundo me contou seu afilhado e primo Vicente Guimarães Junior. "Eu treino para morrer, dizia ele, deito-me bem tranquilo em ambiente escuro e silencioso, concentro-me no pensamento de que estou perdendo as forças, que não posso me mover, aos poucos a vida se esvai. Os membros estão duros e já quase não enxergo. A respiração falha! TENHO SAUDADE DO CÉU". ISTO  ME PARECEU POESIA PURA, DE UM BOM GOSTO E PROFUNDIDADE QUE NÃO MAIS ESQUECI".

domingo, 1 de novembro de 2015

A   VIA-SACRA   DOS   SANTOS

Há, no Caraça, do lado esquerdo da Casa, uma pequena elevação que, desde os tempos do Irmão Lourenço, foi conhecida pelo nome de "CALVÁRIO".  É uma via-sacra de cruzes altas, emergindo das pedras e do silêncio, com belos quadros representando os passos sagrados de CRISTO. Antigamente, as cruzes eram feitas da própria candeia que nasce naquele recanto de meditação.  Cruzes retorcidas lembrando todo o sofrimento da terra, assumido no sofrimento de Jesus.  A paisagem faz recordar os primeiros anos da Congregação da Missão no Brasil, especialmente a década 1820-1830, tempo, sem dúvida, de  sofrimento em que a semente é lançada ao solo e  morre para depois germinar.
Certo é que  os Lazaristas  não encontraram um campo preparado,  mas tiveram de amainá-lo em luta contra obstáculos que lhes vinham  já da crise interna da Congtrgação que, durante  27 anos, isto é, de 1800 a 1827, não teve superior- geral, já da oposição da opinião pública que, pela imprensa e na Assembléia, acusava os padres do Caraça de serem jesuítas camuflados, missionários assustadores e exploradores do povo simples, desrespeitadores das leis que proibiam  o recrutamento religioso e a obediência  a superiores estrangeiros ( "CARAÇA, CENTRO MINEIRO DE EDUCAÇÃO E MISSÃO", Maurílio José de Oliveira Camello).