SEPTUAGÉSIMO ANIVERSÁRIO DE FUNDAÇÃO DA "ASSOCIAÇÃO DOS EX-ALUNOS LAZARISTAS E AMIGOS DO CARAÇA" (AEALAC) 20/07/1945.
QUARTA PARTE
No dia 20 de julho de 1945, presente o Provincial dos Padres Lazaristas, Padre Francisco Godinho, fundou-se a AEALAC numa reunião no salão de teatro dos alunos. "Como nasce a saudade, escreveu o Padre Sarneel, assim nasceu a AEALAC. Amor e ausência são os pais da saudade. Um dia, na capital mineira, o amor ao Caraça e a ausência dele, num surto de aperto e de dilatação, fizeram palpitar, em fecunda criação, o peito dos fundadores da ASSOCIAÇÃO DOS EX-ALUNOS LAZARISTAS E AMIGOS DO CARAÇA. Todos os anos a AEALAC realiza uma peregrinação à Serra do Caraça. Para a segunda paregrinação em 1946, o Padre Sarneel compôs o poema "Nil dulcius alterno convictu" onde o vate caracense se põe a cantar em versos latinos "as doces alegrias" (dulcia gaudia) por rever , afinal, os queridos confrades, colegas e ex-alunos, no ditoso lugar da serra do Caraça, sítio de longos anos dedicados aos estudos, à piedade, à vida comum, e ao lazer também ("Poesia Novilatina", Pe. Pedro Sarneel, C.M.). "Voltaremos aqui na esperança de engrossar, ano a ano, as nossas fileiras. Queremos ser um dia uma multidão... Havemos de fazer desta casa o que, na verdade é, um dos lugares sagrados de nossa pátria. Cônscios estamos de que, assim procedendo, estamos prestando um grande serviço aos nossos patrícios, bem certo é que uma UMA
CIVILIZAÇÃO SE MEDE PELA QUALIDADE DOS OBJETOS DE SEU CULTO" (Mário Casasanta, 28/07/1946, segunda caravana ao Santuário do Irmão Lourenço).
domingo, 28 de junho de 2015
sexta-feira, 26 de junho de 2015
SEPTUAGÉSIMO ANIVERSÁRIO DE FUNDAÇÃO DA "ASSOCIAÇÃO DOS EX-ALUNOS LAZARISTAS E AMIGOS DO CARAÇA" (AEALAC) - 20/-07/45 - 20/07/15.
TERCEIRA PARTE
Aconteceu então que, numa tarde-noite de abril de 1945 a população do CARAÇA foi surpreendida com um pipocar de fogos adrianinos no alto da Boa Vista onde apontara um caminhão, procedente de Belo Horizonte. Contam que as santas Sampaias se apavoraram. Seria a guerra que estava chegando até nós? E outra coisa não teriam feito senão rezar. Na carroceria do caminhão sacos de mantimentos servindo de assentos a doutores, professores, empresários, general, numa palavra a almas generosas de ex-caracenses agradecidos, sensibilizados com notícias tristes, falando da penúria vivida na casa que os vira crescer. Por atos materializavam o amor que votavam ao seu Caraça cujas portas de entrada nem por pensamento admitiam viessem a ser trancadas. Foi nessa noite fria que comecei a familiarizar-me com nomes tais como : Lara Resende, General Durval de Morais e Barros. Vicente Carsalade, Álvaro e Aloísio Meira, Jacinto de Oliveira, Lourenço de Oliveira, João Camilo, Aristóteles e Nereu Nascimento. Aguiar Dumont, Padre Alvarenga vigário de Ponte Nova, Padre Joaquim Coelho de Nova Lima, Olinto Orsini de Castro, Benone Guimarães, José Lopes de Faria, Francisco de Paula Magalhães Gomes, Malaquias Aguiar, Valdemar Versiani dos Anjos, Francisco de Assis Magalhães Gomes e dezenas de outros. Organizador: Professor Antônio de Lara Rezende. Três meses depois, do caule de mil saudades desabrochou a AEALAC. Escreve o Padre Tobias que "esta Associação nasceu e cresceu à sombra do nome do Padre Cruz, estiolando-se à medida em que o Padre Cruz se distanciava do Caraça. Mas no ano bicentenário, quando os ex-alunos agradecidos transladaram para o Caraça os restos mortais do venerando Mestre, ressurgia a AEALAC que tem por fim "patrocinar as vocações lazaristas e MANTER ENTRE OS SÓCIOS OS VÍNCULOS DE AMIZADE E APOIO MÚTUO".
TERCEIRA PARTE
Aconteceu então que, numa tarde-noite de abril de 1945 a população do CARAÇA foi surpreendida com um pipocar de fogos adrianinos no alto da Boa Vista onde apontara um caminhão, procedente de Belo Horizonte. Contam que as santas Sampaias se apavoraram. Seria a guerra que estava chegando até nós? E outra coisa não teriam feito senão rezar. Na carroceria do caminhão sacos de mantimentos servindo de assentos a doutores, professores, empresários, general, numa palavra a almas generosas de ex-caracenses agradecidos, sensibilizados com notícias tristes, falando da penúria vivida na casa que os vira crescer. Por atos materializavam o amor que votavam ao seu Caraça cujas portas de entrada nem por pensamento admitiam viessem a ser trancadas. Foi nessa noite fria que comecei a familiarizar-me com nomes tais como : Lara Resende, General Durval de Morais e Barros. Vicente Carsalade, Álvaro e Aloísio Meira, Jacinto de Oliveira, Lourenço de Oliveira, João Camilo, Aristóteles e Nereu Nascimento. Aguiar Dumont, Padre Alvarenga vigário de Ponte Nova, Padre Joaquim Coelho de Nova Lima, Olinto Orsini de Castro, Benone Guimarães, José Lopes de Faria, Francisco de Paula Magalhães Gomes, Malaquias Aguiar, Valdemar Versiani dos Anjos, Francisco de Assis Magalhães Gomes e dezenas de outros. Organizador: Professor Antônio de Lara Rezende. Três meses depois, do caule de mil saudades desabrochou a AEALAC. Escreve o Padre Tobias que "esta Associação nasceu e cresceu à sombra do nome do Padre Cruz, estiolando-se à medida em que o Padre Cruz se distanciava do Caraça. Mas no ano bicentenário, quando os ex-alunos agradecidos transladaram para o Caraça os restos mortais do venerando Mestre, ressurgia a AEALAC que tem por fim "patrocinar as vocações lazaristas e MANTER ENTRE OS SÓCIOS OS VÍNCULOS DE AMIZADE E APOIO MÚTUO".
SEPTUÁGESIMO ANIVERSÁRIO DE FUNDAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DOS EX-ALUNOS LAZARISTAS E AMIGOS DO CARAÇA (AEALAC) - 20/07/45 - 20/07/15.
SEGUNDA PARTE
O CARAÇA durante a guerra (1939-1945) passou por momentos difíceis. Financeiramente caminhava para o poço: poucos alunos, a maioria às custas da casa; o sinal vermelho despertou nos responsáveis da província brasileura da Congregação da Missão e nos corações de ex-alunos e amigos do Caraça a idéia de buscar numa associação de ex-alunos dos lazaristas um meio de sobrevivência. Para tal, sob o pretexto de homenagear-se o superior do Caraça, Padre Cruz, e na sua pessoa todos os lazaristas formadores de sacerdotes em Mariana, Diamantina e Petrópolis, organizou-se na paróquia do Calafate, em Belo Horizonte, uma hora da "saudade e da gratidão", em junho de 1944. Discursaram: pelos ex-alunos do Caraça o Desembargador Sátiro da Costa e Silva: Mons. João Rodrigues de Oliveira pelos de Mariana e pelos de Petrópolis Dr. Lafayete Pádua, além do Prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek pelos alunos de Diamantina. Essa homenagem, com a criação da "Bolsa Padre Cruz" (como ajuda na formação de um seminarista pobre no Caraça) foi a preparação do terreno para a "Aealac" que meses depois se fundou ("CARAÇA: PEREGRINAÇÃO, CULTURA, TURISMO", PE. TOBIAS ZICO, C.M. e "Antes que anoiteça", Jair Barros).
SEGUNDA PARTE
O CARAÇA durante a guerra (1939-1945) passou por momentos difíceis. Financeiramente caminhava para o poço: poucos alunos, a maioria às custas da casa; o sinal vermelho despertou nos responsáveis da província brasileura da Congregação da Missão e nos corações de ex-alunos e amigos do Caraça a idéia de buscar numa associação de ex-alunos dos lazaristas um meio de sobrevivência. Para tal, sob o pretexto de homenagear-se o superior do Caraça, Padre Cruz, e na sua pessoa todos os lazaristas formadores de sacerdotes em Mariana, Diamantina e Petrópolis, organizou-se na paróquia do Calafate, em Belo Horizonte, uma hora da "saudade e da gratidão", em junho de 1944. Discursaram: pelos ex-alunos do Caraça o Desembargador Sátiro da Costa e Silva: Mons. João Rodrigues de Oliveira pelos de Mariana e pelos de Petrópolis Dr. Lafayete Pádua, além do Prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek pelos alunos de Diamantina. Essa homenagem, com a criação da "Bolsa Padre Cruz" (como ajuda na formação de um seminarista pobre no Caraça) foi a preparação do terreno para a "Aealac" que meses depois se fundou ("CARAÇA: PEREGRINAÇÃO, CULTURA, TURISMO", PE. TOBIAS ZICO, C.M. e "Antes que anoiteça", Jair Barros).
quinta-feira, 25 de junho de 2015
SEPTUAGÉSIMO ANIVERSÁRIO DE FUNDAÇÃO DA "ASSOCIAÇÃO DOS EX-ALUNOS LAZARISTAS E AMIGOS DO CARAÇA" (AEALAC) - 20/07/45-20/07/15.
PRIMEIRA PARTE
ALUNO DO CARAÇA na época de fundação da AEALAC e muito desvanecido por poder comemorar os SETENTA ANOS de sua existência, (20/07/1945 - 20/07/2015), apresso-me em reproduzir, de meu opúsculo "Antes que anoiteça", quatro acontecimentos relacionados com a celebração da efeméride no próximo mês de julho.
"Costumo dizer, um pouco por vanglória, que, quando aluno (1941-1946), experimentei no CARAÇA algum efeito da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Sem meios de transporte, com o afundamento de nossos navios costeiros, foi sentida também no Caraça a falta de produtos: arroz, farinha de trigo, açúcar, sal, além de derivados do petróleo. Era de automóvel movido a gasogênio que o médico Dr. Élvio subia ao Caraça para receitar "panvermina" aos alunos. Em lugar do arroz, canjiquinha. As broas de fubá substituíam os pães. Tardes houve em que na ceia balas de chupar nos esperavam nos pratos! Sombras mais negras, porém, pairavam sobre o CARAÇA, sem que NÓS, ALUNOS, delas tivéssemos tomado conhecimento. É que se pensou seriamente, então, até mesmo no fechamento da ESCOLA APOSTÓLICA por absoluta falta de meios materiais para ser mantido em atividade o Colégio do Caraça.
PRIMEIRA PARTE
ALUNO DO CARAÇA na época de fundação da AEALAC e muito desvanecido por poder comemorar os SETENTA ANOS de sua existência, (20/07/1945 - 20/07/2015), apresso-me em reproduzir, de meu opúsculo "Antes que anoiteça", quatro acontecimentos relacionados com a celebração da efeméride no próximo mês de julho.
"Costumo dizer, um pouco por vanglória, que, quando aluno (1941-1946), experimentei no CARAÇA algum efeito da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). Sem meios de transporte, com o afundamento de nossos navios costeiros, foi sentida também no Caraça a falta de produtos: arroz, farinha de trigo, açúcar, sal, além de derivados do petróleo. Era de automóvel movido a gasogênio que o médico Dr. Élvio subia ao Caraça para receitar "panvermina" aos alunos. Em lugar do arroz, canjiquinha. As broas de fubá substituíam os pães. Tardes houve em que na ceia balas de chupar nos esperavam nos pratos! Sombras mais negras, porém, pairavam sobre o CARAÇA, sem que NÓS, ALUNOS, delas tivéssemos tomado conhecimento. É que se pensou seriamente, então, até mesmo no fechamento da ESCOLA APOSTÓLICA por absoluta falta de meios materiais para ser mantido em atividade o Colégio do Caraça.
terça-feira, 23 de junho de 2015
MOISÉS ("ÊXODO", cap. terceiro e seguintes)
NIZAN GUANAES, deixando um hospital em São Paulo, levou uma BÍBLIA e dela nos ensina a tirar inspirações. SALOMÃO, provocado por Deus, pediu-lhe a SABEDORIA! Foi movido pela força que move os grandes homens: a FÉ. Fé em Deus, num conjunto de idéias, num projeto empresarial ou político. Tudo que se constrói é fruto do que se construiu antes na alma. O que me arranca da cama todo dia é o meu sonho de construir uma grande empresa. Os grandes líderes têm FÉ. Abílio Diniz, devoto de Santa Rita, a das causas perdidas, tem fé fundamental para guiá-lo no cativeiro do sequestro, na ressurreição do Pão de Açúcar. Esses lideres são outros Moisés. Moisés libertou seu povo da escravidão no Egito, abriu o mar para salvá-lo do faraó, e ao voltar do monte Sinai com a tábua dos 10 Mandamentos, encontrou o povo adorando um bezerro de ouro! Moisés, contudo, com a paciência de Jó, conduziu o povo à terra prometida. Quem tem fé encontra saída onde não há saída. Quem tem fé em Deus ou em si encontra saídas onde as não há. Um líder tem que ter fé. E inoculá-la nos liderados. A cultura são os 10 Mandamentos, sem estes a empresa vai adorar o bezerro de ouro: um atalho empresarial para o lucro fácil, que acaba com a empresa. São tentações comuns, só evitadas com a cultura forte. E cultura é aquilo que se faz quando ninguém está olhando. Minha fé oscila, às vezes fico sem sinal com ELE e peço o wi-fi da graça. A fé não é atingida intectualmente. É uma graça, um dom divino para que os homens encontrem Deus. Nestes tempos difíceis, conclui NIZAN, ler o VELHO TESTAMENTO é um maná do céu para quem tem de ser Moisés todos os dias! E aconselha ler seu livro "Caminhos e Escolhas" e o livro sobre ele que a Sextante lançará ("FOLHA DE SÃO PAULO", 23/06/15).
NIZAN GUANAES, deixando um hospital em São Paulo, levou uma BÍBLIA e dela nos ensina a tirar inspirações. SALOMÃO, provocado por Deus, pediu-lhe a SABEDORIA! Foi movido pela força que move os grandes homens: a FÉ. Fé em Deus, num conjunto de idéias, num projeto empresarial ou político. Tudo que se constrói é fruto do que se construiu antes na alma. O que me arranca da cama todo dia é o meu sonho de construir uma grande empresa. Os grandes líderes têm FÉ. Abílio Diniz, devoto de Santa Rita, a das causas perdidas, tem fé fundamental para guiá-lo no cativeiro do sequestro, na ressurreição do Pão de Açúcar. Esses lideres são outros Moisés. Moisés libertou seu povo da escravidão no Egito, abriu o mar para salvá-lo do faraó, e ao voltar do monte Sinai com a tábua dos 10 Mandamentos, encontrou o povo adorando um bezerro de ouro! Moisés, contudo, com a paciência de Jó, conduziu o povo à terra prometida. Quem tem fé encontra saída onde não há saída. Quem tem fé em Deus ou em si encontra saídas onde as não há. Um líder tem que ter fé. E inoculá-la nos liderados. A cultura são os 10 Mandamentos, sem estes a empresa vai adorar o bezerro de ouro: um atalho empresarial para o lucro fácil, que acaba com a empresa. São tentações comuns, só evitadas com a cultura forte. E cultura é aquilo que se faz quando ninguém está olhando. Minha fé oscila, às vezes fico sem sinal com ELE e peço o wi-fi da graça. A fé não é atingida intectualmente. É uma graça, um dom divino para que os homens encontrem Deus. Nestes tempos difíceis, conclui NIZAN, ler o VELHO TESTAMENTO é um maná do céu para quem tem de ser Moisés todos os dias! E aconselha ler seu livro "Caminhos e Escolhas" e o livro sobre ele que a Sextante lançará ("FOLHA DE SÃO PAULO", 23/06/15).
segunda-feira, 22 de junho de 2015
domingo, 21 de junho de 2015
ENCÍCLICA "LAUDATO SÍ" 2
CAPÍTULO PRIMEIRO
O QUE ACONTECE À nossa casa:
a) MUDANÇAS CLIMÁTICAS;
b) A QUESTÃO da ÁGUA;
c) A PRESERVAÇÃO da BIODIVERSIDADE;
d) A DÍVIDA ECOLÓGICA;
FALTAM UMA CULTURA ADEQUADA E A DISPONIBILIDADE EM MUDAR ESTILOS DE VIDA, PRODUÇÃO E CONSUMO; URGE CRIAR-SE um Sistema normativo que assegure a proteção dos ecossistemas.
CAPÍTULO SEGUNDO
O PAPA RELÊ as narrações bíblicas;
a) o DEUS que liberta e salva o universo é o mesmo que o criou;
b) significado da expressão bíblica: o ser humano não é o dono do universo;
c) Jesus terreno com sua relação tão concreta e amorosa com o mundo ressuscitado e glorioso, está presente em toda a criação com seu domínio universal.
CAPÍTULO PRIMEIRO
O QUE ACONTECE À nossa casa:
a) MUDANÇAS CLIMÁTICAS;
b) A QUESTÃO da ÁGUA;
c) A PRESERVAÇÃO da BIODIVERSIDADE;
d) A DÍVIDA ECOLÓGICA;
FALTAM UMA CULTURA ADEQUADA E A DISPONIBILIDADE EM MUDAR ESTILOS DE VIDA, PRODUÇÃO E CONSUMO; URGE CRIAR-SE um Sistema normativo que assegure a proteção dos ecossistemas.
CAPÍTULO SEGUNDO
O PAPA RELÊ as narrações bíblicas;
a) o DEUS que liberta e salva o universo é o mesmo que o criou;
b) significado da expressão bíblica: o ser humano não é o dono do universo;
c) Jesus terreno com sua relação tão concreta e amorosa com o mundo ressuscitado e glorioso, está presente em toda a criação com seu domínio universal.
sexta-feira, 19 de junho de 2015
CARTA ENCÍCLICA "LAUDATO SÍ" DO PAPA FRANCISCO SOBRE O CUIDADO DA CASA COMUM - 1
Tópicos da APRESENTAÇÃO:
- SÃO FRANCISCO DE ASSIS propõe-nos reconhecer a NATUREZA como um LIVRO ESPLÊNDIDO onde DEUS nos fala e transmite algo de sua beleza e bondade.
- "LAUDATO SÍ, MI SIGNORE" - Louvado sejas, meu Senhor, cantava S.Francisco de Assis. Neste gracioso cântico recordava-nos que nossa CASA COMUM se pode comparar ora a uma irmã com quem partilhamos a existência, ora a uma boa mãe que nos acolhe nos seus braços: Louvado sejas, meu SENHOR, pela nossa irmã, a mãe TERRA, que nos sustenta e governa e produz variados frutos com flores coloridas e verduras!
- "O mundo é algo mais do que um problema a resolver; é um MISTÉRIO GOZOSO que contemplamos na alegria e no louvor!
- Precisamos de um debate que nos una a todos, porque o desafio ambiental que vivemos e as suas raízes humanas dizem respeito e têm impacto sobre TODOS NÓS!
- TODOS PODEMOS COLABORAR COMO INSTRUMENTOS DE DEUS NO CUIDADO DA CRIAÇÃO, cada um a partir de sua cultura, experiência, iniciativa e capacidade!
- Alguns EIXOS importantes da Encíclica:
a) Relação íntima entre os pobres e a fragilidade do planeta.
b) A convicção de que tudo está estreitamente interligado no mundo!
c) A crítica do novo paradigma e das formas do poder que derivam da tecnologia.
d) O convite a procurar outras maneiras de entender a economia e o progresso.
e) O valor próprio de cada criatura.
f) O SENTIDO HUMANO DA ECOLOGIA.
g) A necessidade de debates sinceros e honestos.
h) A grave responsabilidade da política internacional e local.
i) A cultura do DESCARTE.
j) A proposta de um novo estilo de vida!
Tópicos da APRESENTAÇÃO:
- SÃO FRANCISCO DE ASSIS propõe-nos reconhecer a NATUREZA como um LIVRO ESPLÊNDIDO onde DEUS nos fala e transmite algo de sua beleza e bondade.
- "LAUDATO SÍ, MI SIGNORE" - Louvado sejas, meu Senhor, cantava S.Francisco de Assis. Neste gracioso cântico recordava-nos que nossa CASA COMUM se pode comparar ora a uma irmã com quem partilhamos a existência, ora a uma boa mãe que nos acolhe nos seus braços: Louvado sejas, meu SENHOR, pela nossa irmã, a mãe TERRA, que nos sustenta e governa e produz variados frutos com flores coloridas e verduras!
- "O mundo é algo mais do que um problema a resolver; é um MISTÉRIO GOZOSO que contemplamos na alegria e no louvor!
- Precisamos de um debate que nos una a todos, porque o desafio ambiental que vivemos e as suas raízes humanas dizem respeito e têm impacto sobre TODOS NÓS!
- TODOS PODEMOS COLABORAR COMO INSTRUMENTOS DE DEUS NO CUIDADO DA CRIAÇÃO, cada um a partir de sua cultura, experiência, iniciativa e capacidade!
- Alguns EIXOS importantes da Encíclica:
a) Relação íntima entre os pobres e a fragilidade do planeta.
b) A convicção de que tudo está estreitamente interligado no mundo!
c) A crítica do novo paradigma e das formas do poder que derivam da tecnologia.
d) O convite a procurar outras maneiras de entender a economia e o progresso.
e) O valor próprio de cada criatura.
f) O SENTIDO HUMANO DA ECOLOGIA.
g) A necessidade de debates sinceros e honestos.
h) A grave responsabilidade da política internacional e local.
i) A cultura do DESCARTE.
j) A proposta de um novo estilo de vida!
quinta-feira, 11 de junho de 2015
DOZE DE JUNHO
DIA DOS NAMORADOS
MEU NAMORADO
INDA SOU PEQUENININHA,
MAS JÁ TENHO NAMORADO:
ELE ME ACHA BONITINHA
E ME FAZ BASTANTE AGRADO.
BELO E PERFEITO GALÃ,
TEM POR MIM UM GRANDE AMOR;
BEIJA-ME TODA MANHÃ
E ME CHAMA MINHA FLOR.
NEM MUITO VELHO, NEM MOÇO,
É SENHOR ASSIM, ASSIM...
ESBELTO, FORTE, UM COLOSSO!
E TRAZ BALAS PARA MIM.
LINDO CABELO GRISALHO
DÁ-LHE CERTA AUSTERIDADE;
QUANDO CHEGA DO TRABALHO
ABRAÇA-ME COM BONDADE.
DEPOIS NO JARDIM, A PÉ,
PASSEAR COMIGO ELE VAI,
VOCÊS JÁ SABEM QUEM É?
MEU NAMORADO É O PAPAI!
Homenagem de GIOGIÔ BARROS para PAPAI e, de lambuja, pro VOVÔ.
Autor: VOVÔ FELÍCIO ("ANEL DE VIDRO") pseudônimo de Vicente de Paulo Guimarães).
DIA DOS NAMORADOS
MEU NAMORADO
INDA SOU PEQUENININHA,
MAS JÁ TENHO NAMORADO:
ELE ME ACHA BONITINHA
E ME FAZ BASTANTE AGRADO.
BELO E PERFEITO GALÃ,
TEM POR MIM UM GRANDE AMOR;
BEIJA-ME TODA MANHÃ
E ME CHAMA MINHA FLOR.
NEM MUITO VELHO, NEM MOÇO,
É SENHOR ASSIM, ASSIM...
ESBELTO, FORTE, UM COLOSSO!
E TRAZ BALAS PARA MIM.
LINDO CABELO GRISALHO
DÁ-LHE CERTA AUSTERIDADE;
QUANDO CHEGA DO TRABALHO
ABRAÇA-ME COM BONDADE.
DEPOIS NO JARDIM, A PÉ,
PASSEAR COMIGO ELE VAI,
VOCÊS JÁ SABEM QUEM É?
MEU NAMORADO É O PAPAI!
Homenagem de GIOGIÔ BARROS para PAPAI e, de lambuja, pro VOVÔ.
Autor: VOVÔ FELÍCIO ("ANEL DE VIDRO") pseudônimo de Vicente de Paulo Guimarães).
DOZE DE JUNHO
DIA DOS ENAMORADOS
FOSTE NA VIDA LUZ DE LÂMPADA ÚNICA,
OGIVA A ORAR NA SOMBRA DESVAIRADA,
FOSTE MAIS DO QUE TUDO, LÍRIO ARDIDO
SENDA DE ELEVAÇÃO E VIDA MINHA.
ESTRELA DE VIAJOR E MINHA TÚNICA
SONORA COMO PÁGINA ESCUTADA,
ROSEIRA GRAVE E CHAMA CONSENTIDA,
FOSTE NA MINHA VIDA VIDA MINHA.
NO DESCAMPADO PÓRTICO DESCANSAS,
AS MÃOS UNIDAS EM OGIVA AMADA
DEDOS DORMINDO COMO DOIS IRMÃOS.
LAGUNA QUIETA SOB LUAS MANSAS,
ENSIMESMADA MUSA CONJURADA,
TOMA TEUS VERSOS, DÁ-ME TUAS MÃOS.
JORGE DE LIMA
terça-feira, 9 de junho de 2015
COMEÇO E FIM DO LATIM NA IGREJA
U um dos primeiros debates do CONCÍLIO VATICANO II (1962-1965) ROLOU EM TORNO do uso do LATIM na LITURGIA da Igreja Católica. Falando em francês, embora o uso do latim tivesse sido prescrito para os debates, o Patriarca melquita de Antioquia Maximo IV abordou a questão da LÍNGUA LATINA, afirmando que Cristo tinha falado a língua de seus conteporâneos, isto é, o ARAMAICO, única em que os ouvintes podiam compreendê-lo, parecendo anormal à igreja do Oriente o uso do Latim, sendo, aliás, certo que ao menos até à metade do século III a própria igreja Romana tivesse usado o GREGO em sua liturgia, por ser a língua dos seus fiéis. Se o GREGO havia sido abandonado em favor do LATIM foi porque precisamente nesse ínterim o LATIM se tornou a língua dos fiéis. Daí nunca no ORIENTE a língua litúrgica ter constituído um problema, pois o salmista declara "Que todos os povos louvem o Senhor". Donde dever o homem louvar a Deus em todas as línguas, não compreendendo os ORIENTAIS pudessem estar reunidos e constrangidos a rezar em uma língua que não compreendessem! Assim sendo, a conclusão do Patriarca de Antioquia éra que, sendo o Latim uma língua morta, sendo a Igreja viva, sendo a linguagem um instrumento da graça, a LÍNGUA USADA devia ser uma LÍNGUA VIVA, pois ela é feita para homens e não para anjos".
U um dos primeiros debates do CONCÍLIO VATICANO II (1962-1965) ROLOU EM TORNO do uso do LATIM na LITURGIA da Igreja Católica. Falando em francês, embora o uso do latim tivesse sido prescrito para os debates, o Patriarca melquita de Antioquia Maximo IV abordou a questão da LÍNGUA LATINA, afirmando que Cristo tinha falado a língua de seus conteporâneos, isto é, o ARAMAICO, única em que os ouvintes podiam compreendê-lo, parecendo anormal à igreja do Oriente o uso do Latim, sendo, aliás, certo que ao menos até à metade do século III a própria igreja Romana tivesse usado o GREGO em sua liturgia, por ser a língua dos seus fiéis. Se o GREGO havia sido abandonado em favor do LATIM foi porque precisamente nesse ínterim o LATIM se tornou a língua dos fiéis. Daí nunca no ORIENTE a língua litúrgica ter constituído um problema, pois o salmista declara "Que todos os povos louvem o Senhor". Donde dever o homem louvar a Deus em todas as línguas, não compreendendo os ORIENTAIS pudessem estar reunidos e constrangidos a rezar em uma língua que não compreendessem! Assim sendo, a conclusão do Patriarca de Antioquia éra que, sendo o Latim uma língua morta, sendo a Igreja viva, sendo a linguagem um instrumento da graça, a LÍNGUA USADA devia ser uma LÍNGUA VIVA, pois ela é feita para homens e não para anjos".
segunda-feira, 8 de junho de 2015
HISTÓRICO DO LATIM NA IGREJA
O escritor francês, JULIEN GREEN, conta em seu JOURNAL (1955/1958) que em certas comunidades católicas de outrora as freiras cantavam os salmos sem quase nada compreenderem de todo aquele latim usado, e pior ainda, que elas cantavam também as rubricas como se fizessem parte do texto, sendo que, quase sempre indicam o que deve ser omitido (por exemplo: "agora todos devem ajoelhar-se", em latim) e que todas cantavam do mesmo modo com igual fervor! Eu soube também, o que é mais grave, que o jovem clero de então, embora bom, generoso, fiel, ignorava a tradução do que lia! Por que a Igreja, durante tantos séculos, serviu-se do latim, por exemplo na celebração da santa missa, quando a maioria dos fiéis ignorava por completo a tradução dos textos? A resposta foi dada pelo Concílio do Vaticano II (1962-1965), como veremos em nossa próxima postagem.
O escritor francês, JULIEN GREEN, conta em seu JOURNAL (1955/1958) que em certas comunidades católicas de outrora as freiras cantavam os salmos sem quase nada compreenderem de todo aquele latim usado, e pior ainda, que elas cantavam também as rubricas como se fizessem parte do texto, sendo que, quase sempre indicam o que deve ser omitido (por exemplo: "agora todos devem ajoelhar-se", em latim) e que todas cantavam do mesmo modo com igual fervor! Eu soube também, o que é mais grave, que o jovem clero de então, embora bom, generoso, fiel, ignorava a tradução do que lia! Por que a Igreja, durante tantos séculos, serviu-se do latim, por exemplo na celebração da santa missa, quando a maioria dos fiéis ignorava por completo a tradução dos textos? A resposta foi dada pelo Concílio do Vaticano II (1962-1965), como veremos em nossa próxima postagem.
sábado, 6 de junho de 2015
PARA PROVEITO DE TODO CIDADÃO
IGOR GIELOW: "HÁ DEZ ANOS, a jornalista LO PRETE abria, ao apresentar Roberto Jefferson sem censura nas páginas desta FOLHA, o caminho do mensalão na história da política brasileira. Encerrado o plantão aqui na Sucursal de Brasília naquele fim de semana, me perguntei internamente algo como: "Onde será que isso vai parar?". Os efeitos do escândalo ainda se fazem sentir no cotidiano. Se imperfeita, a investigação do caso levou a um julgamento conturbado e sem precedentes: a elite do grupo que comandava o país foi parar na cadeia. ... É fato que um novo padrão foi estabelecido na relação entre judiciário e sociedade. ... A corrupção, claro, não desapareceu. Ao contrário, sofisticou-se, como o esquema desvendado na Lava Jato aponta. ... Na política, o legado maior do episódio foi a exposição pública da engrenagem que o PT montou uma vez no poder. ... Por fim, o mensalão marca também o começo de um aparentemente infindável movimento de descrédito na política. Um efeito colateral cheio de contradições, que mistura a crescente apatia com episódios como o junho de 2013, além de estimular ao paroxismo o radicalismo da manada algorítmica das redes sociais. Afinal, onde aquilo foi parar? Descontando as dores naturais do crescimento, num país um pouco melhor."( FOLHA DE SÃO PAULO, 06/06/15).
IGOR GIELOW: "HÁ DEZ ANOS, a jornalista LO PRETE abria, ao apresentar Roberto Jefferson sem censura nas páginas desta FOLHA, o caminho do mensalão na história da política brasileira. Encerrado o plantão aqui na Sucursal de Brasília naquele fim de semana, me perguntei internamente algo como: "Onde será que isso vai parar?". Os efeitos do escândalo ainda se fazem sentir no cotidiano. Se imperfeita, a investigação do caso levou a um julgamento conturbado e sem precedentes: a elite do grupo que comandava o país foi parar na cadeia. ... É fato que um novo padrão foi estabelecido na relação entre judiciário e sociedade. ... A corrupção, claro, não desapareceu. Ao contrário, sofisticou-se, como o esquema desvendado na Lava Jato aponta. ... Na política, o legado maior do episódio foi a exposição pública da engrenagem que o PT montou uma vez no poder. ... Por fim, o mensalão marca também o começo de um aparentemente infindável movimento de descrédito na política. Um efeito colateral cheio de contradições, que mistura a crescente apatia com episódios como o junho de 2013, além de estimular ao paroxismo o radicalismo da manada algorítmica das redes sociais. Afinal, onde aquilo foi parar? Descontando as dores naturais do crescimento, num país um pouco melhor."( FOLHA DE SÃO PAULO, 06/06/15).
quarta-feira, 3 de junho de 2015
NIHIL CAROLI DRUMOND A ME ALIENUM
De CARLOS DRUMOND DE ANDRADE quem houvera de esquecer "Uma Pedra no Caminho" ou quem houvera de deixar de escapar inconsciente um "Agora, José", quando num beco sem saída? Faleceu dia 27/05/15 em Déan Funes, Argentina, MANUEL GRÃNA , 99 ANOS. Genro de Carlos DRUNOND DE ANDRADE, "MANOLO" era casado com a filha única do nosso poeta, Maria Julieta. Os dois casaram-se em 1940. Com 21 anos apenas, resistindo o pai a seu casamento, ela o confrontou citando versos que o poeta escrevera: "Depressa, que o amor não pode esperar!" Edmilson Caminha, consultor da Fundação Carlos Drumond de Andrade Drumond, lembra ter ouvido Drumond dizer que "Manolo" foi o melhor tradutor dele para o espanhol. O genro se orgulhava em contar que fora relator do projeto de lei que concedeu o voto feminino na Argentina em 1947, quando deputado federal em Córdoba. No Brasil a Companhia das Letras publicou a principal obra de "Manolo", "Antologia Hede", traduzido em português pelo próprio Manolo, sobre a cultura e os costumes de um povo primitivo criado por Etcheverry. "Manolo" iria completar cem anos em novembro próximo ( do jornal mineiro Estado de Minas, de 28/05/15).
De CARLOS DRUMOND DE ANDRADE quem houvera de esquecer "Uma Pedra no Caminho" ou quem houvera de deixar de escapar inconsciente um "Agora, José", quando num beco sem saída? Faleceu dia 27/05/15 em Déan Funes, Argentina, MANUEL GRÃNA , 99 ANOS. Genro de Carlos DRUNOND DE ANDRADE, "MANOLO" era casado com a filha única do nosso poeta, Maria Julieta. Os dois casaram-se em 1940. Com 21 anos apenas, resistindo o pai a seu casamento, ela o confrontou citando versos que o poeta escrevera: "Depressa, que o amor não pode esperar!" Edmilson Caminha, consultor da Fundação Carlos Drumond de Andrade Drumond, lembra ter ouvido Drumond dizer que "Manolo" foi o melhor tradutor dele para o espanhol. O genro se orgulhava em contar que fora relator do projeto de lei que concedeu o voto feminino na Argentina em 1947, quando deputado federal em Córdoba. No Brasil a Companhia das Letras publicou a principal obra de "Manolo", "Antologia Hede", traduzido em português pelo próprio Manolo, sobre a cultura e os costumes de um povo primitivo criado por Etcheverry. "Manolo" iria completar cem anos em novembro próximo ( do jornal mineiro Estado de Minas, de 28/05/15).
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