QUARTA-FEIRA DA SEMANA MAIOR
REFLEXÃO
"VOCAÇÃO - CADA UM DE NÓS tem a sua VOCAÇÃO. Somos todos chamados por Deus para participar da sua vida e do seu reino. Cada um é chamado a ocupar no reino um lugar especial. Se encontrarmos esse lugar, seremos felizes. Se não o encontrarmos, jamais poderemos ser completamente felizes. Para cada um de nós só há uma coisa necessária: cumprir o nosso destino pessoal, de acordo com a vontade de Deus, sendo o que Deus quiser que sejamos. O batismo nos confere um caráter, um sinal sacramental que define de modo bem particular a nossa VOCAÇÃO. O que nos diz é que devemos tornar-nos nós mesmos em CRISTO. Que significa isto? É sendo CRISTO que somos nós mesmos. Para um HOMEM, SER é VIVER! Um homem só vive como homem, quando conhece a VERDADE e ama o que CONHECE, e age de acordo com o que AMA. Dessa forma ele se torna a VERDADE que ele AMA. Assim nos tornamos CRISTO pelo conhecimento e pelo AMOR. Para atender ao que somos destinados, devemos conhecer CRISTO e amá-lo e fazer o que ele fez. Nosso destino está em nossas mãos, pois Deus aí o colocou e deu-nos a graça para fazer o impossível. Compete-nos assumir corajosamente e sem hesitação a obra que ele nos deu e que é viver a nossa vida como CRISTO a viveria!" (Thomas Mérton. OSB - "Homem Algum é uma Ilha).
terça-feira, 31 de março de 2015
segunda-feira, 30 de março de 2015
TRISTÃO: UM MESTRE REALIZADO
Somente depois dos 35 anos, TRISTÃO enfrentou o magistério no RIO. Disputou um concurso para a cátedra de Sociologia na Escola Normal, depois Instituto de Educação. E foi um escândalo! O diretor da escola, CARLOS WERNECK, logo recebeu um ofício de antigo professor de matemática de Tristão, protestando, por tratar-se de um candidato "católico", convertido em 1928, que estivera presente na missa de sétimo dia do Padre Natuzzi. TRISTÃO SURPREENDEU-SE E INDIGNOU-SE; a SOCIOLOGIA era considerada então "um feudo positivista". Tristão partiu para outra. Participou da banca examinadora do concurso para a cátedra de Literatura Brasileira. Venceu CLÓVIS MONTEIRO com mínima diferença de pontos sobre cinco concorrentes, entre os quais Cecília Meireles que desde então lhe cortou a amizade. Em 1933 inscreveu-se em concurso na Faculdade Nacional de Direito na cátedra de Introdução ao Direito, tendo vencido a competição Hermes Lima. Finalmente em 1947, nomeado interinamente diretor da Faculdade Nacional de Filosofia pelo ministro Gustavo Capanema, inscreveu-se num concurso para a cátedra de Literatura Brasileura. Dessa vez "entrei, escreveu Tristão, talvez por não se apresentarem outros candidatos...". Desde 1929 Presidente do Centro Dom Vital com a morte de Jackson de Figueiredo em 1928, abraçou o magistério particular num curso sobre sociologia e, a partir de 1931, sobre a doutrina social da Igreja, depois da publicação da encíclica "Quadragesimo Anno", de PioXI, e da instalação do Centro Dom Vital no velho casarão da Praça Quinze. Em 1941, criada a Faculdade Nacional de Filsofia, assumi ali a cátedra de LITERATURA BRASILEIRA, o mesmo ocorrendo simultaneamente nas Faculdades Católicas, depois transformadas na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. "Sempre gostei muito de ensinar. Embora ciente da advertência de Bernard Shaw: "quem não sabe fazer, ensina!". Sempre pontual às aulas, assim caçoavam de mim os alunos: "O professor Alceu não é pontual. Chega sempre antes da aula!" (Fonte: "Memórias Improvisadas", diálogos com Medeiros Lima).
Somente depois dos 35 anos, TRISTÃO enfrentou o magistério no RIO. Disputou um concurso para a cátedra de Sociologia na Escola Normal, depois Instituto de Educação. E foi um escândalo! O diretor da escola, CARLOS WERNECK, logo recebeu um ofício de antigo professor de matemática de Tristão, protestando, por tratar-se de um candidato "católico", convertido em 1928, que estivera presente na missa de sétimo dia do Padre Natuzzi. TRISTÃO SURPREENDEU-SE E INDIGNOU-SE; a SOCIOLOGIA era considerada então "um feudo positivista". Tristão partiu para outra. Participou da banca examinadora do concurso para a cátedra de Literatura Brasileira. Venceu CLÓVIS MONTEIRO com mínima diferença de pontos sobre cinco concorrentes, entre os quais Cecília Meireles que desde então lhe cortou a amizade. Em 1933 inscreveu-se em concurso na Faculdade Nacional de Direito na cátedra de Introdução ao Direito, tendo vencido a competição Hermes Lima. Finalmente em 1947, nomeado interinamente diretor da Faculdade Nacional de Filosofia pelo ministro Gustavo Capanema, inscreveu-se num concurso para a cátedra de Literatura Brasileura. Dessa vez "entrei, escreveu Tristão, talvez por não se apresentarem outros candidatos...". Desde 1929 Presidente do Centro Dom Vital com a morte de Jackson de Figueiredo em 1928, abraçou o magistério particular num curso sobre sociologia e, a partir de 1931, sobre a doutrina social da Igreja, depois da publicação da encíclica "Quadragesimo Anno", de PioXI, e da instalação do Centro Dom Vital no velho casarão da Praça Quinze. Em 1941, criada a Faculdade Nacional de Filsofia, assumi ali a cátedra de LITERATURA BRASILEIRA, o mesmo ocorrendo simultaneamente nas Faculdades Católicas, depois transformadas na Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. "Sempre gostei muito de ensinar. Embora ciente da advertência de Bernard Shaw: "quem não sabe fazer, ensina!". Sempre pontual às aulas, assim caçoavam de mim os alunos: "O professor Alceu não é pontual. Chega sempre antes da aula!" (Fonte: "Memórias Improvisadas", diálogos com Medeiros Lima).
domingo, 29 de março de 2015
HAJA O QUE HOUVER!
Na Romênia um homem dizia sempre ao filho: "Haja o que houver, eu sempe estarei ao seu lado!" Houve nessa época um terremoto de grande intensidade. Na hora do tremor o homem que estava numa estrada correu para casa e verificou que a esposa estava bem, mas seu filho tinha ido para a escola. Correu para lá e a encontrou totalmente destruída. Não restava uma parede de pé. Tomado de uma enorme tristeza, ficou ali recordando o filho e sua promessa não cumprida: "Haja o que houver, eu estarei sempre a seu lado!". Seu coraçào estava apertado e apenas conseguia ver a destruição. Mentalmente percorreu inúmeras vezes o trajeto que fazia diariamente segurando a mão do filho, o portão, o corredor, as paredes, virava à direita e o via entrar. Mas agora estava tudo destruído. Resolveu então fazer em cima dos escombros o mesmo trajeto. Portão, portas, corredor, virou à direita. E parou em frente ao que deveria ser a porta da sala em que seu filho estudava. Nada! Apenas uma pilha de material destrído. Nem ao menos um pedaço de alguma coisa que lembrasse a classe. Olhava. Tudo destruído. Ficou desolado. Mas continuava a ouvir sua promessa: "Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado!" E ele não esteve quando ele mais precisou... Começou a cavar com as mãos. Enquanto fazia aquilo, chegaram outros pais que, embora bem intencionados, e também desolados, tentavam afastá-lo de lá dizendo: "Vá pra casa, não adianta, não sobrou ninguém." Ele retrucava: "Você vai me ajudar?"Mas ninguém ajudava e aos poucos todos se afastavam. Chegaram os policiais que também tentaram retirá-lo dali pois viam que não havia chance de haver sobrado ninguém com vida. A unica coisa que o homem dizia para as pessoas que tentavam retirá-lo de lá era: "Você vai me ajudar?" Chegaram os bombeiros e foi a mesma coisa... Ele trabalhou quase sem descanso apenas com pequenos intervalos, cinco, dez, doze, vinte e dois, vinte quatro, trinta horas. Já exausto, dizia a si mesmo que precisava saber se seu filho estava vivo ou morto. Até que, ao afastar uma norme pedra, sempre chamando pelo filho, ouviu: "Pai... estou aqui!" Feliz, o homem fazia força para abrir um vão maior e perguntou: "Tem mais alguém com você?" "Sim, dos 36 da classe, 14 estão comigo, estamos presos em um vão entre dois pilares. Estamos todos bem. Pai, eu falei com eles: vocês podem ficar sossegados, pois meu pai vai nos achar. Eles não acreditavam mas eu dizia a toda hora... Haja o que houver, meu pai estará sempre a meu lado!" "Vamos! Abaixe-se e tente sair por este buraco", disse o pai. "Não, Pai! Deixe os outros saírem primeiro... Eu sei que haja o que houver... Você estará me esperando!"( Esta história é verídica). (Fonte: "Jornal Rumos").
Na Romênia um homem dizia sempre ao filho: "Haja o que houver, eu sempe estarei ao seu lado!" Houve nessa época um terremoto de grande intensidade. Na hora do tremor o homem que estava numa estrada correu para casa e verificou que a esposa estava bem, mas seu filho tinha ido para a escola. Correu para lá e a encontrou totalmente destruída. Não restava uma parede de pé. Tomado de uma enorme tristeza, ficou ali recordando o filho e sua promessa não cumprida: "Haja o que houver, eu estarei sempre a seu lado!". Seu coraçào estava apertado e apenas conseguia ver a destruição. Mentalmente percorreu inúmeras vezes o trajeto que fazia diariamente segurando a mão do filho, o portão, o corredor, as paredes, virava à direita e o via entrar. Mas agora estava tudo destruído. Resolveu então fazer em cima dos escombros o mesmo trajeto. Portão, portas, corredor, virou à direita. E parou em frente ao que deveria ser a porta da sala em que seu filho estudava. Nada! Apenas uma pilha de material destrído. Nem ao menos um pedaço de alguma coisa que lembrasse a classe. Olhava. Tudo destruído. Ficou desolado. Mas continuava a ouvir sua promessa: "Haja o que houver, eu sempre estarei a seu lado!" E ele não esteve quando ele mais precisou... Começou a cavar com as mãos. Enquanto fazia aquilo, chegaram outros pais que, embora bem intencionados, e também desolados, tentavam afastá-lo de lá dizendo: "Vá pra casa, não adianta, não sobrou ninguém." Ele retrucava: "Você vai me ajudar?"Mas ninguém ajudava e aos poucos todos se afastavam. Chegaram os policiais que também tentaram retirá-lo dali pois viam que não havia chance de haver sobrado ninguém com vida. A unica coisa que o homem dizia para as pessoas que tentavam retirá-lo de lá era: "Você vai me ajudar?" Chegaram os bombeiros e foi a mesma coisa... Ele trabalhou quase sem descanso apenas com pequenos intervalos, cinco, dez, doze, vinte e dois, vinte quatro, trinta horas. Já exausto, dizia a si mesmo que precisava saber se seu filho estava vivo ou morto. Até que, ao afastar uma norme pedra, sempre chamando pelo filho, ouviu: "Pai... estou aqui!" Feliz, o homem fazia força para abrir um vão maior e perguntou: "Tem mais alguém com você?" "Sim, dos 36 da classe, 14 estão comigo, estamos presos em um vão entre dois pilares. Estamos todos bem. Pai, eu falei com eles: vocês podem ficar sossegados, pois meu pai vai nos achar. Eles não acreditavam mas eu dizia a toda hora... Haja o que houver, meu pai estará sempre a meu lado!" "Vamos! Abaixe-se e tente sair por este buraco", disse o pai. "Não, Pai! Deixe os outros saírem primeiro... Eu sei que haja o que houver... Você estará me esperando!"( Esta história é verídica). (Fonte: "Jornal Rumos").
segunda-feira, 23 de março de 2015
NELSON FREIRE EM PEQUIM
Desde 1981 a China não via o nosso maior pianista mineiro, de Boa Esperança, NELSON FREIRE. Sexta-feira passada, 20/03, a "cidade proibida" cedeu sua sala de concertos a uma platéia jovem para ouvir Robert Schumann (1810-1856), depois de Freire ter-se apresentado em Xangai. "Incrível como fui bem recebido por um povo maravilhoso que se parece com o brasileiro. Espontâneo, caloroso, sensível, falou o pianista aos jornalistas. Aos aplausos já antes da apresentação, Freire tocou com a Orquestra Filarmônica da China, sob a regência de Xia Xiaotang, para interpretar o "Concerto para Piano, Op. 54, de Schumann". "Toco essa peça de Schumann e conheço a dificuldade do terceiro movimento. Fiquei impressionado com o controle exibido por Freire, disse o pianista Yu Jl, 26 anos, que estuda para ser mestre". Feliz com a volta à China após 36 anos, Freire convidou o elenco para nova apresentação no país em setembro. Declarando que "duas das maiores estrelas do piano da atualidade são chinesas, Lang Lang e a Yujia Wang, enfatizou que o mercado chinês para a música clássica está crescendo bastante. "Interpretar Schumann para a China do século XXI comprova a atualidade do alemão; a grande música não tem tempo nem idade, é maior que a vida", declarou Nelson Freire.
Desde 1981 a China não via o nosso maior pianista mineiro, de Boa Esperança, NELSON FREIRE. Sexta-feira passada, 20/03, a "cidade proibida" cedeu sua sala de concertos a uma platéia jovem para ouvir Robert Schumann (1810-1856), depois de Freire ter-se apresentado em Xangai. "Incrível como fui bem recebido por um povo maravilhoso que se parece com o brasileiro. Espontâneo, caloroso, sensível, falou o pianista aos jornalistas. Aos aplausos já antes da apresentação, Freire tocou com a Orquestra Filarmônica da China, sob a regência de Xia Xiaotang, para interpretar o "Concerto para Piano, Op. 54, de Schumann". "Toco essa peça de Schumann e conheço a dificuldade do terceiro movimento. Fiquei impressionado com o controle exibido por Freire, disse o pianista Yu Jl, 26 anos, que estuda para ser mestre". Feliz com a volta à China após 36 anos, Freire convidou o elenco para nova apresentação no país em setembro. Declarando que "duas das maiores estrelas do piano da atualidade são chinesas, Lang Lang e a Yujia Wang, enfatizou que o mercado chinês para a música clássica está crescendo bastante. "Interpretar Schumann para a China do século XXI comprova a atualidade do alemão; a grande música não tem tempo nem idade, é maior que a vida", declarou Nelson Freire.
ESCRITORA MINEIRA NEGRA EM PARIS
No Salão do Livro de Paris a escritora mineira CONCEIÇÃO EVARISTO, a menos conhecida na delegação nacional de 43 embaixadores das letras presentes no Salão do Livro de Paris, dia 21/03/15, promoveu, segundo Guiomar de Grammont, com a sua autobiografia "uma redenção da realidade adversa que a cercou". Conceição, nascida e criada numa favela da capital mineira, empregada doméstica em lares inclusive de Otto Lara Resende (1922-1992), não perdia o tempo em serviço: leitora de gibis, admiradora das histórias contadas pela mãe, inspirando-se no exemplo de Carolina Maria de Jesus, autora de "Quarto de Despejo", obteve primeiro o diploma de normalista na capital. Professora, faxineira, foi para o Rio, cursou letras, fez o mestrado e o doutorado, enquanto aprimorava o estilo em publicações diversas. "Sic itur ad astra!" Sua presença, uma negra, num salão de livros parisiense, foi-lhe a consagração. Lançou em Paris a tradução de seu primeiro romance "Ponciá Vicêncio", narrando a mudança, da roça para a capital, da pricipal figura do livro. Na ocasião falou com leitores por quase uma hora. Na visita do presidente François Hollande ao pavilhão do Brasil representou seus pares ("Folha de São Paulo", 23/03/15). "Sei que meu casso chama a atenção, porque não é muito comum uma escritora brasileira negra participar de uma feira internacional. A gente fica COMO FRUTA RARA"( Conceição Evaristo).
No Salão do Livro de Paris a escritora mineira CONCEIÇÃO EVARISTO, a menos conhecida na delegação nacional de 43 embaixadores das letras presentes no Salão do Livro de Paris, dia 21/03/15, promoveu, segundo Guiomar de Grammont, com a sua autobiografia "uma redenção da realidade adversa que a cercou". Conceição, nascida e criada numa favela da capital mineira, empregada doméstica em lares inclusive de Otto Lara Resende (1922-1992), não perdia o tempo em serviço: leitora de gibis, admiradora das histórias contadas pela mãe, inspirando-se no exemplo de Carolina Maria de Jesus, autora de "Quarto de Despejo", obteve primeiro o diploma de normalista na capital. Professora, faxineira, foi para o Rio, cursou letras, fez o mestrado e o doutorado, enquanto aprimorava o estilo em publicações diversas. "Sic itur ad astra!" Sua presença, uma negra, num salão de livros parisiense, foi-lhe a consagração. Lançou em Paris a tradução de seu primeiro romance "Ponciá Vicêncio", narrando a mudança, da roça para a capital, da pricipal figura do livro. Na ocasião falou com leitores por quase uma hora. Na visita do presidente François Hollande ao pavilhão do Brasil representou seus pares ("Folha de São Paulo", 23/03/15). "Sei que meu casso chama a atenção, porque não é muito comum uma escritora brasileira negra participar de uma feira internacional. A gente fica COMO FRUTA RARA"( Conceição Evaristo).
domingo, 22 de março de 2015
ORAÇÃO PARA PEDIR CHUVA
PELO BEM-AVENTURADO PAULO VI
DEUS, NOSO PAI, SENHOR DO CÉU E DA TERRA, Tu és para nós existência, energia e vida. Criaste o homem à Tua imagem a fim de que com o seu trabalho ele faça frutificar as riquezas da terra, colaborando assim com a Tua criação. Temos consciência da nossa miséria e fraqueza: nada podemos fazer sem Ti. Pai bondoso, que sobre todos fazes brilhar o sol e fazes cair a chuva, tem compaixão de todos que sofrem duramente pela seca que nos ameaça nestes dias. Escuta com bondade as orações que Te são dirigidas com confiança pela Tua Igreja, como satisfizeste as súplicas do profeta Elias que intercedia em favor do Teu povo. Faze cair do céu sobre a Terra árida a chuva desejada, a fim de que renasçam os frutos e sejam salvos homens e animais. Que a chuva seja para nós o sinal da Tua graça e da Tua bênção: assim reconfortados pela Tua misericórdia, dar-Te-emos graças por todos os dons da terra e do céu, com os quais o Teu espírito satisfaz a nossa sede. Por Jesus Cristo, Teu Filho, que nos revelou o Teu amor, fonte de água viva, que brota para a vida eterna. Amém.
PELO BEM-AVENTURADO PAULO VI
DEUS, NOSO PAI, SENHOR DO CÉU E DA TERRA, Tu és para nós existência, energia e vida. Criaste o homem à Tua imagem a fim de que com o seu trabalho ele faça frutificar as riquezas da terra, colaborando assim com a Tua criação. Temos consciência da nossa miséria e fraqueza: nada podemos fazer sem Ti. Pai bondoso, que sobre todos fazes brilhar o sol e fazes cair a chuva, tem compaixão de todos que sofrem duramente pela seca que nos ameaça nestes dias. Escuta com bondade as orações que Te são dirigidas com confiança pela Tua Igreja, como satisfizeste as súplicas do profeta Elias que intercedia em favor do Teu povo. Faze cair do céu sobre a Terra árida a chuva desejada, a fim de que renasçam os frutos e sejam salvos homens e animais. Que a chuva seja para nós o sinal da Tua graça e da Tua bênção: assim reconfortados pela Tua misericórdia, dar-Te-emos graças por todos os dons da terra e do céu, com os quais o Teu espírito satisfaz a nossa sede. Por Jesus Cristo, Teu Filho, que nos revelou o Teu amor, fonte de água viva, que brota para a vida eterna. Amém.
FREI LEONARDO BOFF TE CHAMA
MEIO-DIA, 22/03/15, Na mui gloriosa cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. QUE DE GRAÇAS por me sentir no exato momento bastante gratificado por vir de tomar um banho de esperança nesta manhã de ameníssimo clima, à sombra e à vista do Cristo Redentor, no alto do Corcovado! Ainda no ouvido e no cérebro o diálogo de LEONARDO BOFF e ROBERTO DAVILA na Globo-News. Neste domingo, o quinto do tempo quaresmal, sinto-me um cristão duplicado: missa ontem, sábado, na IGREJA DO COLÉGIO SANTO INÁCIO, e meia hora atrás, na TV, a oitiva tranquila, cultural, cristalina, misticamente franciscana no jardim da residência do entrevistado, Frei Leonardo Boff. Em meio a tantas nuvens sombrias pairando fora e dentro de nosso país, a homilia do frade teólogo me balançou. Como não consegui, por um telefonema a um dos filhos, segurar dentro o encantamento do que ouvi, vai a você ou vocês o convite deste velho... (interrompi nossa conversa, o celular me pôs em contato agora com o filho acima referido): a acompanhar a entrevista de Roberto Davila com Frei Beto na Globo-news. Merece sua audiência. Reclama por sua solidariedade. Sei que não se arrependerá!
MEIO-DIA, 22/03/15, Na mui gloriosa cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. QUE DE GRAÇAS por me sentir no exato momento bastante gratificado por vir de tomar um banho de esperança nesta manhã de ameníssimo clima, à sombra e à vista do Cristo Redentor, no alto do Corcovado! Ainda no ouvido e no cérebro o diálogo de LEONARDO BOFF e ROBERTO DAVILA na Globo-News. Neste domingo, o quinto do tempo quaresmal, sinto-me um cristão duplicado: missa ontem, sábado, na IGREJA DO COLÉGIO SANTO INÁCIO, e meia hora atrás, na TV, a oitiva tranquila, cultural, cristalina, misticamente franciscana no jardim da residência do entrevistado, Frei Leonardo Boff. Em meio a tantas nuvens sombrias pairando fora e dentro de nosso país, a homilia do frade teólogo me balançou. Como não consegui, por um telefonema a um dos filhos, segurar dentro o encantamento do que ouvi, vai a você ou vocês o convite deste velho... (interrompi nossa conversa, o celular me pôs em contato agora com o filho acima referido): a acompanhar a entrevista de Roberto Davila com Frei Beto na Globo-news. Merece sua audiência. Reclama por sua solidariedade. Sei que não se arrependerá!
sábado, 21 de março de 2015
NOVO ANO IRANIANO
Ocorreu no dia 20/03/15 a comemoração do ANO NOVO IRANIANO ( NOURUZ), FERIADO no País e que se celebra em todo o mundo. Com origem no antigo povo persa, é homenageado no primeiro dia da primavera no calendário iraniano no equinóxio de março, calculado anualmente no momento em que o sol cruza o equador celeste sendo iguais o dia e a noite o que se deu neste ano no dia 20/03. Constando ter o presidente norteamericano entrado em contato com o dirigente do povo iraniano, solidarizando-se pela passagem de importante efeméride nacional, o que para a tranquilidade internacional se considera um gesto muito importante, lembrei-me de um escritor norteamericano, THOMAS MÉRTON, uma voz que na época de Kennedi e Kruchev levantou uma bandeira, solitária, de paz, propugnando pelo não uso de armas atômicas. Felizmente, o susto na época pela eclosão de uma catástrofe logo se dissipou. E no momento, vivemos no temor de que o país hoje celebrando o seu NOURUZ seja alvo da tentação de produzir armas nucleares. Que se leia o livro "THOMAS MÉRTON, Uma vida com Horizonte", editora SANTUÁRIO, de MARIA Luísa Lópes Laguna. O autor na época, 1962/63, foi impedido de publicar o livro. Em nossas mãos hoje, MÉRTON escreveu: "Queres terminar as guerras pedindo aos homens que confiem nos homens, nos quais evidentemente não podem confiar? Não! Ensina-lhes a amar a Deus e a confiar NELE. Então eles poderão amar os homens nos quais não podem confiar, poderão viver em paz com eles, confiando em Deus. Na raiz de toda guerra está o medo , não tanto o medo que os homens se têm mutuamente, mas o medo que têm de tudo. Não é porque não confiem uns nos outros, é que não confiam em si mesmos. Não podem confiar em ninguém, porquue deixaram de crer em Deus!" Paz não é a tranquilidade para explorar os outros sem represálias ou ingerências. Nem é liberdade para enganar e roubar mutuamente sem interrupção. Nem devorar os bens da Terra sem se ver obrigado a alimentar os que trabalham para os obter. Nem Ausência de violência física que possa obscurecer o apetite animal de prazer e comodidade ("Novas Sementes de Contemplação", Thomas Mérton).
Ocorreu no dia 20/03/15 a comemoração do ANO NOVO IRANIANO ( NOURUZ), FERIADO no País e que se celebra em todo o mundo. Com origem no antigo povo persa, é homenageado no primeiro dia da primavera no calendário iraniano no equinóxio de março, calculado anualmente no momento em que o sol cruza o equador celeste sendo iguais o dia e a noite o que se deu neste ano no dia 20/03. Constando ter o presidente norteamericano entrado em contato com o dirigente do povo iraniano, solidarizando-se pela passagem de importante efeméride nacional, o que para a tranquilidade internacional se considera um gesto muito importante, lembrei-me de um escritor norteamericano, THOMAS MÉRTON, uma voz que na época de Kennedi e Kruchev levantou uma bandeira, solitária, de paz, propugnando pelo não uso de armas atômicas. Felizmente, o susto na época pela eclosão de uma catástrofe logo se dissipou. E no momento, vivemos no temor de que o país hoje celebrando o seu NOURUZ seja alvo da tentação de produzir armas nucleares. Que se leia o livro "THOMAS MÉRTON, Uma vida com Horizonte", editora SANTUÁRIO, de MARIA Luísa Lópes Laguna. O autor na época, 1962/63, foi impedido de publicar o livro. Em nossas mãos hoje, MÉRTON escreveu: "Queres terminar as guerras pedindo aos homens que confiem nos homens, nos quais evidentemente não podem confiar? Não! Ensina-lhes a amar a Deus e a confiar NELE. Então eles poderão amar os homens nos quais não podem confiar, poderão viver em paz com eles, confiando em Deus. Na raiz de toda guerra está o medo , não tanto o medo que os homens se têm mutuamente, mas o medo que têm de tudo. Não é porque não confiem uns nos outros, é que não confiam em si mesmos. Não podem confiar em ninguém, porquue deixaram de crer em Deus!" Paz não é a tranquilidade para explorar os outros sem represálias ou ingerências. Nem é liberdade para enganar e roubar mutuamente sem interrupção. Nem devorar os bens da Terra sem se ver obrigado a alimentar os que trabalham para os obter. Nem Ausência de violência física que possa obscurecer o apetite animal de prazer e comodidade ("Novas Sementes de Contemplação", Thomas Mérton).
sexta-feira, 20 de março de 2015
QUARESMA: NA TRILHA DE FRANCISCO
Segundo o Papa FRANCISCO (26/03/14):
1 - BATISMO, CONFIRMACÃO, EUCARISTIA: Sacramentos da iniciação cristã, unindo os CRISTÃOS como discípulos do SENHOR.
2 - ORDEM e MATRIMÔNIO: Sacramentos-caminhos, transformadores da vida num dom de AMOR, quer como BISPO, ou como PADRE ou como DIÁCONO ou como, se for o caso, unidos pelo MATRIMÔNIO.
Os ORDENADOS foram escolhidos para apascentar o rebanho com AMOR; se não o fazem com AMOR não servem! Se não estão a serviço da comunidade, não fazem bem! Erram! (Mt. 20, 25-28 / MC 10, 42-45). Outro efeito da união sacramental com CRISTO: "O AMOR pela IGREJA! Amor apaixonado como CRISTO amou a Igreja (Ef 5.25-27). A comunidade é a sua família. O bispo que não reza, não celebra todos os dias, não se confessa regularmente ( o mesmo para o padre que não faz estas coisas) com o tempo perdem sua união com Cristo e vivem uma mediocridade que não é boa para a IGREJA.
AOS ORDENADOS UNIDOS PELO MATRIMÔNIO (diáconos) dirá São Paulo tratar-se de um grande mistério de AMOR: o ministério sacerdotal e o matrimônio, dois sacramentos que são a maneira pela qual as pessoas costumam ir para o SENHOR! (Ef 5 25-33).
BATISMO, CONFIRMAÇÃO e EUCARISTIA OS MISTÉRIOS da INICIAÇÃO CRISTÃ: grande acontecimento, dádiva ou "GRAÇA" de DEUS, que nos une a todos na IGREJA como discípulos do SENHOR JESUS.
ORDEM e MATRIMÔNIO: dois sacramentos que constituem dois grandes caminhos através dos quais o cristão pode fazer da própria vida um dom de amor a exemplo e em nome de Cristo, assim cooperando para a edificação da IGREJA.
Segundo o Papa FRANCISCO (26/03/14):
1 - BATISMO, CONFIRMACÃO, EUCARISTIA: Sacramentos da iniciação cristã, unindo os CRISTÃOS como discípulos do SENHOR.
2 - ORDEM e MATRIMÔNIO: Sacramentos-caminhos, transformadores da vida num dom de AMOR, quer como BISPO, ou como PADRE ou como DIÁCONO ou como, se for o caso, unidos pelo MATRIMÔNIO.
Os ORDENADOS foram escolhidos para apascentar o rebanho com AMOR; se não o fazem com AMOR não servem! Se não estão a serviço da comunidade, não fazem bem! Erram! (Mt. 20, 25-28 / MC 10, 42-45). Outro efeito da união sacramental com CRISTO: "O AMOR pela IGREJA! Amor apaixonado como CRISTO amou a Igreja (Ef 5.25-27). A comunidade é a sua família. O bispo que não reza, não celebra todos os dias, não se confessa regularmente ( o mesmo para o padre que não faz estas coisas) com o tempo perdem sua união com Cristo e vivem uma mediocridade que não é boa para a IGREJA.
AOS ORDENADOS UNIDOS PELO MATRIMÔNIO (diáconos) dirá São Paulo tratar-se de um grande mistério de AMOR: o ministério sacerdotal e o matrimônio, dois sacramentos que são a maneira pela qual as pessoas costumam ir para o SENHOR! (Ef 5 25-33).
BATISMO, CONFIRMAÇÃO e EUCARISTIA OS MISTÉRIOS da INICIAÇÃO CRISTÃ: grande acontecimento, dádiva ou "GRAÇA" de DEUS, que nos une a todos na IGREJA como discípulos do SENHOR JESUS.
ORDEM e MATRIMÔNIO: dois sacramentos que constituem dois grandes caminhos através dos quais o cristão pode fazer da própria vida um dom de amor a exemplo e em nome de Cristo, assim cooperando para a edificação da IGREJA.
terça-feira, 17 de março de 2015
A BEM DA VERDADE
Não é raro atribuir-se a uma pessoa um juízo, uma palavra, um pensamento, uma obra, um feito, e de repente, anos decorridos até, se descobrir ser outra a verdade. Por exemplo: a partir do período ditatorial, iniciado no Brasil em 1964, costumava-se citar, como uma justificativa da ruptura do regime democrático no país pelos militares, um pensamento de peso político não despiciendo e que teria sido pronunciado pelo ministro da justiça do governo de plantão, Dr. Juraci Magalhães: "O QUE É BOM PARA OS ESTADOS UNIDOS É BOM PARA O BRASIL". Em si, um juízo singelo, um aplicativo destituído de malícia. No momento, contudo, corria entre os opositores do regime político em vigor chancelando o boato a idéia de que o estado norteamericano estaria por trás do golpe que nos empurrou para o túnel misterioso duma ditadura militar. Quarenta anos depois um jornal de Belo Horizonte, o "ESTADO DE MINAS" (edição de 29/07/2007), entrevistando o embaixador aposentado MANOEL PIO DE CORRÊA, obteve deste a afirmação de que ocorrera uma imprecisào histórica na transmissão daquele pensamento do ministro da justiça, afirmando o seguinte: "eu estava presente na reunião em que Juraci Magalhães proferiu a frase verdadeira: "O QUE É BOM PARA O BRASIL DEVE SER BOM PARA OS ESTADOS UNIDOS", acrescentando: "Ele (Juraci) morreu sem dizer nada, mas me confidenciou que ficara profundamente magoado com toda essa história".
Não é raro atribuir-se a uma pessoa um juízo, uma palavra, um pensamento, uma obra, um feito, e de repente, anos decorridos até, se descobrir ser outra a verdade. Por exemplo: a partir do período ditatorial, iniciado no Brasil em 1964, costumava-se citar, como uma justificativa da ruptura do regime democrático no país pelos militares, um pensamento de peso político não despiciendo e que teria sido pronunciado pelo ministro da justiça do governo de plantão, Dr. Juraci Magalhães: "O QUE É BOM PARA OS ESTADOS UNIDOS É BOM PARA O BRASIL". Em si, um juízo singelo, um aplicativo destituído de malícia. No momento, contudo, corria entre os opositores do regime político em vigor chancelando o boato a idéia de que o estado norteamericano estaria por trás do golpe que nos empurrou para o túnel misterioso duma ditadura militar. Quarenta anos depois um jornal de Belo Horizonte, o "ESTADO DE MINAS" (edição de 29/07/2007), entrevistando o embaixador aposentado MANOEL PIO DE CORRÊA, obteve deste a afirmação de que ocorrera uma imprecisào histórica na transmissão daquele pensamento do ministro da justiça, afirmando o seguinte: "eu estava presente na reunião em que Juraci Magalhães proferiu a frase verdadeira: "O QUE É BOM PARA O BRASIL DEVE SER BOM PARA OS ESTADOS UNIDOS", acrescentando: "Ele (Juraci) morreu sem dizer nada, mas me confidenciou que ficara profundamente magoado com toda essa história".
segunda-feira, 16 de março de 2015
ATENÇÃO, PRESIDENTA!!!
"Vendo domingo a multidão nas ruas, não pude deixar de pensar que valeu a pena lutar pela LIBERDADE, lutar pela DEMOCRACIA. Este país está mais forte que nunca! Um país amparado na separação, independência e harmonia dos poderes na DEMOCRACIA REPRESENTATIVA, na LIVRE MANIFESTAÇÃO POPULAR nas ruas e nas URNAS se torna cada vez mais impermeável ao preconceito, à intolerância, à violência e ao retrocesso!" DILMA, com esses dizeres, em momento que lhe trouxe tantas recordações pelo que sofreu pela LIBERDADE de nossa Pátria, creio que DEUS lhe fez sentir a realidade da situação do momento em que nos achamos! E a recordação da luta que em décadas atrás você abraçou, oferecendo seu sangue generoso e patriótico pela nossa redenção democrática, por certo lhe inundou a alma, quase lhe umedecendo os olhos, contemplando-se no pedestal de Presidenta da República Brasileira que na mocidade sob o tacão da ditadura você conquistou ao preço de muito padecer! "Duc in altum!" Errar é humano! Lembre-se de seu valor varonil. Ajuda patriótica os brasileiros não deixarão de lhe prestar! Leia nos corações dos manifestantes das ruas o pedido que lhe fazem: seja intrépida, seja, como pede o papa Francisco, REVOLUCIONÁRIA, siga o caminho daqueles políticos patrícios que conquistaram o panteão da glória, revestidos da humildade, do destemor até, por vezes, de falsos amigos que, quem sabe, estão palmilhando de obstáculos a rota que sua consciência lhe trouxe à memória, ouvindo a voz dos eleitores brasileiros desejosos que você humildemente lidere, promovendo as mudanças de que o país necessita com urgência!
"Vendo domingo a multidão nas ruas, não pude deixar de pensar que valeu a pena lutar pela LIBERDADE, lutar pela DEMOCRACIA. Este país está mais forte que nunca! Um país amparado na separação, independência e harmonia dos poderes na DEMOCRACIA REPRESENTATIVA, na LIVRE MANIFESTAÇÃO POPULAR nas ruas e nas URNAS se torna cada vez mais impermeável ao preconceito, à intolerância, à violência e ao retrocesso!" DILMA, com esses dizeres, em momento que lhe trouxe tantas recordações pelo que sofreu pela LIBERDADE de nossa Pátria, creio que DEUS lhe fez sentir a realidade da situação do momento em que nos achamos! E a recordação da luta que em décadas atrás você abraçou, oferecendo seu sangue generoso e patriótico pela nossa redenção democrática, por certo lhe inundou a alma, quase lhe umedecendo os olhos, contemplando-se no pedestal de Presidenta da República Brasileira que na mocidade sob o tacão da ditadura você conquistou ao preço de muito padecer! "Duc in altum!" Errar é humano! Lembre-se de seu valor varonil. Ajuda patriótica os brasileiros não deixarão de lhe prestar! Leia nos corações dos manifestantes das ruas o pedido que lhe fazem: seja intrépida, seja, como pede o papa Francisco, REVOLUCIONÁRIA, siga o caminho daqueles políticos patrícios que conquistaram o panteão da glória, revestidos da humildade, do destemor até, por vezes, de falsos amigos que, quem sabe, estão palmilhando de obstáculos a rota que sua consciência lhe trouxe à memória, ouvindo a voz dos eleitores brasileiros desejosos que você humildemente lidere, promovendo as mudanças de que o país necessita com urgência!
quinta-feira, 12 de março de 2015
CONCEITO DE RELIGIÃO
Estudando a história da humanidade, não é difícil chegar-se à conclusão de que ao SER HUMANO é possível admitir espontaneamente a existência de um SER SUPREMO, soberano, denominado DEUS. Sabendo-nos assim CRIATURAS originalmente ligadas a DEUS, dá-se o nome de RELIGIÃO a esta proximidade, dependência e relacionamento nosso com o CRIADOR. Mas existem DUAS espécies de RELIGIÃO: a RELIGIÃO NATURAL e a RELIGIÃO REVELADA.
1 - RELIGIÃO NATURAL: Há duas maneiras de se estabelecer entre nós e Deus esse relacionamento, essa RELIGIÃO NATURAL: UMA é fruto de um raciocínio realizado por nossa razão, nossa inteligência: convencemo-nos da existência de DEUS, criador de todas as coisas e fonte de todas as perfeições, valendo-nos do dito popular de que todo relógio supõe um relojoeiro; a ordem e a harmonia existentes no mundo nos levam a admitir uma inteligência superior que criou e cria e conserva todos os elementos que o compõem; a SEGUNDA MANEIRA de se estabelecer entre mim e Deus esse relacionamento, essa RELIGIÃO NATURAL decorre do fato de que todos os seres humanos sentem dentro de si uma voz que os impele a praticar o bem e evitar o mal. É a voz de nossa consciência moral, projetando nossos sentimentos, às vezes até nos incomodando; é a voz de Deus que lembra que somos seus filhos e que nos voltemos para ele. A essas duas maneiras de nos relacionarmos com DEUS dá-se o nome de RELIGIÃO NATURAL.
2 - A RELIGIÃO REVELADA, baseada numa especial revelação da existência de Deus expressa na Bíblia: antigo e novo testamento. Puramente religiosa, essa inspiração bíblica nos ensina aquilo que ultrapassa a razão humana, a saber: o plano de salvação divina, o sentido do mundo, do homem, do trabalho, da vida, da morte... diante de Deus (conforme exposição de Dom Estêvão Bettencourt O.S.B. nas aulas da Escola Mater Ecclesiae, Rio).
Estudando a história da humanidade, não é difícil chegar-se à conclusão de que ao SER HUMANO é possível admitir espontaneamente a existência de um SER SUPREMO, soberano, denominado DEUS. Sabendo-nos assim CRIATURAS originalmente ligadas a DEUS, dá-se o nome de RELIGIÃO a esta proximidade, dependência e relacionamento nosso com o CRIADOR. Mas existem DUAS espécies de RELIGIÃO: a RELIGIÃO NATURAL e a RELIGIÃO REVELADA.
1 - RELIGIÃO NATURAL: Há duas maneiras de se estabelecer entre nós e Deus esse relacionamento, essa RELIGIÃO NATURAL: UMA é fruto de um raciocínio realizado por nossa razão, nossa inteligência: convencemo-nos da existência de DEUS, criador de todas as coisas e fonte de todas as perfeições, valendo-nos do dito popular de que todo relógio supõe um relojoeiro; a ordem e a harmonia existentes no mundo nos levam a admitir uma inteligência superior que criou e cria e conserva todos os elementos que o compõem; a SEGUNDA MANEIRA de se estabelecer entre mim e Deus esse relacionamento, essa RELIGIÃO NATURAL decorre do fato de que todos os seres humanos sentem dentro de si uma voz que os impele a praticar o bem e evitar o mal. É a voz de nossa consciência moral, projetando nossos sentimentos, às vezes até nos incomodando; é a voz de Deus que lembra que somos seus filhos e que nos voltemos para ele. A essas duas maneiras de nos relacionarmos com DEUS dá-se o nome de RELIGIÃO NATURAL.
2 - A RELIGIÃO REVELADA, baseada numa especial revelação da existência de Deus expressa na Bíblia: antigo e novo testamento. Puramente religiosa, essa inspiração bíblica nos ensina aquilo que ultrapassa a razão humana, a saber: o plano de salvação divina, o sentido do mundo, do homem, do trabalho, da vida, da morte... diante de Deus (conforme exposição de Dom Estêvão Bettencourt O.S.B. nas aulas da Escola Mater Ecclesiae, Rio).
terça-feira, 10 de março de 2015
MELHOR A SORTE DOS MORTOS
Cristo se alegrou quando soube da morte de Lázaro, e se entristeceu com a sua ressurreição! Quem mais que todos soube e pôde experimentar os bens desta vida, a ponto de fazer deles a mais universal e exata experiência antes de morrer, foi o REI SALOMÃO (Ecl.4,2)! "Eu felicito os mortos que já morreram mais que os vivos que ainda vivem". É como se tivesse dito: Se houvera de orar pelos mortos e pelos vivos, aos mortos havia de dar os parabéns e aos vivos havia de dar os pêsames. Senão vejamos: quando Cristo soube da morte de Lázaro (Jo.II,14 s), ele disse: "Lázaro está morto e me alegro". Chegando à sua sepultura não só chorou mas mostrou que o coração se lhe angustiava (ibid.35). Notável caso! Quando perde o amigo não chora, mas chora quando o há de o ter outra vez consigo! Por que Cristo se alegra com a morte de Lázaro e se entristece com a sua ressurreição? O Padre Antônio Vieira assim o explica: "Diante de Lázaro morto, mas sabendo que o iria ressuscitar, ele se alegrou, porque estando Lázaro já livre dos trabalhos, das misérias e dos perigos da vida com a própria morte, a todos faria bem a ressurreição de Lázaro. Um bem adviria a Deus, por por ter sido para sua glória; lucrariam os discípulos de Cristo porque os confirmaria na fé, regozijariam as irmãs Marta e Maria, por terem recobrado o amparo e arrimo de sua família e seria bom para Cristo, por que este manisfestaria mais claramente os poderes de sua divindade. E só pesaria a Lázaro, porque teria sido retirado de seu descanso para voltar ao trabalho, da paz para a guerra, numa palavra: da liberdade em que o tinha colocado a morte para o cativeiro e cativeiros da vida (do sermão do Padre Antônio Vieira (1608-1697).
Cristo se alegrou quando soube da morte de Lázaro, e se entristeceu com a sua ressurreição! Quem mais que todos soube e pôde experimentar os bens desta vida, a ponto de fazer deles a mais universal e exata experiência antes de morrer, foi o REI SALOMÃO (Ecl.4,2)! "Eu felicito os mortos que já morreram mais que os vivos que ainda vivem". É como se tivesse dito: Se houvera de orar pelos mortos e pelos vivos, aos mortos havia de dar os parabéns e aos vivos havia de dar os pêsames. Senão vejamos: quando Cristo soube da morte de Lázaro (Jo.II,14 s), ele disse: "Lázaro está morto e me alegro". Chegando à sua sepultura não só chorou mas mostrou que o coração se lhe angustiava (ibid.35). Notável caso! Quando perde o amigo não chora, mas chora quando o há de o ter outra vez consigo! Por que Cristo se alegra com a morte de Lázaro e se entristece com a sua ressurreição? O Padre Antônio Vieira assim o explica: "Diante de Lázaro morto, mas sabendo que o iria ressuscitar, ele se alegrou, porque estando Lázaro já livre dos trabalhos, das misérias e dos perigos da vida com a própria morte, a todos faria bem a ressurreição de Lázaro. Um bem adviria a Deus, por por ter sido para sua glória; lucrariam os discípulos de Cristo porque os confirmaria na fé, regozijariam as irmãs Marta e Maria, por terem recobrado o amparo e arrimo de sua família e seria bom para Cristo, por que este manisfestaria mais claramente os poderes de sua divindade. E só pesaria a Lázaro, porque teria sido retirado de seu descanso para voltar ao trabalho, da paz para a guerra, numa palavra: da liberdade em que o tinha colocado a morte para o cativeiro e cativeiros da vida (do sermão do Padre Antônio Vieira (1608-1697).
sexta-feira, 6 de março de 2015
O EXCEPCIONAL
1. É teu filho. Carrega teu sangue nas veias. / Leva tua imagem no rosto. / Belo / anjo rebelde,/ Puro / anjo anunciador.
// Terá talvez vinte anos / a flux. Vinte anos / de insolência e inocência / de torpor e de espanto. / Mas de fato não conta / senão cinco: é uma criança / perene, secretamente.
//Ardem seus olhos de uma luz / de fria indormida estrela / entre cerrados musgos. / Olha e não se sabe o que vê: / a pátria dos que não têm pátria / a despedida do porvir / a miragem de quem ficou / destituído de algo / que antes de ser já foi... // A seus moucos ouvidos / todas as palavras são vãs / no auge da compulsão, / no escaninho da lábia. / E PARA QUE PALAVRAS / se a música interna envolve / a canção anterior ao nascimento / e ao ritmo das águas vindo / imemorial para o tempo? // Caminha sem pejo desnudo / incógnito / isento / incônscio / do bem e do mal. Sua cabeça // gira-girando aos horizontes / no alto mastro às escuras / é um santelmo - indicia / mas ignora o perigo // É cego quem o reconhece / não só no sorriso alvar. / Esse menino perdido / em meio à turba que o rejeita / e subtrai de remorso / a remorso em cadeia / /é o deus menino por acaso / encontrado no templo // - intacto de todo o efêmero". Henriquetq Lisboa ("Miradouro e outros poemas").
1. É teu filho. Carrega teu sangue nas veias. / Leva tua imagem no rosto. / Belo / anjo rebelde,/ Puro / anjo anunciador.
// Terá talvez vinte anos / a flux. Vinte anos / de insolência e inocência / de torpor e de espanto. / Mas de fato não conta / senão cinco: é uma criança / perene, secretamente.
//Ardem seus olhos de uma luz / de fria indormida estrela / entre cerrados musgos. / Olha e não se sabe o que vê: / a pátria dos que não têm pátria / a despedida do porvir / a miragem de quem ficou / destituído de algo / que antes de ser já foi... // A seus moucos ouvidos / todas as palavras são vãs / no auge da compulsão, / no escaninho da lábia. / E PARA QUE PALAVRAS / se a música interna envolve / a canção anterior ao nascimento / e ao ritmo das águas vindo / imemorial para o tempo? // Caminha sem pejo desnudo / incógnito / isento / incônscio / do bem e do mal. Sua cabeça // gira-girando aos horizontes / no alto mastro às escuras / é um santelmo - indicia / mas ignora o perigo // É cego quem o reconhece / não só no sorriso alvar. / Esse menino perdido / em meio à turba que o rejeita / e subtrai de remorso / a remorso em cadeia / /é o deus menino por acaso / encontrado no templo // - intacto de todo o efêmero". Henriquetq Lisboa ("Miradouro e outros poemas").
quinta-feira, 5 de março de 2015
"MASSA" = INIMIGA DA DEMOCRACIA
Segundo a MENSAGEM NATALINA de 1944, A "MASSA" é a principal inimiga da DEMOCRACIA, de seu ideal de LIBERDADE. Num POVO digno de tal nome o CIDADÃO SENTE EM SI mesmo a consciência de seus direitos e de seus deveres, da própria liberdade conjugada com o respeito da dignidade e liberdade alheia. Num POVO digno de tal nome todas as desigualdades não arbitrárias mas derivadas da mesma natureza das coisas, desigualdades de cultura, posses, posição social (sem prejuízo, claro, da justiça e da caridade) não são de modo algum obstáculo à existência e ao predomínio de um autêntico espírito de comunidade e de fraternidade. Pelo contrário, longe de lesar de algum modo a igualdade civil, lhe conferem o seu legítimo significado: isto é, que, defronte ao Estado, cada qual tem o direito de viver honradamente a própria vida pessoal, no lugar e nas condições em que os desígnios e disposições da Divina Providência o tiverem colocado. Num POVO governado por mãos honestas e providentes, que espetáculo oferece um Estado democrático entregue ao capricho da MASSA! a Liberdade, enquanto dever moral da pessoa, se transforma numa pretensão tirânica de dar desafogo livre aos impulsos e apetites humanos em detrimento dos outros. A igualdade degenera em nivelamento mecânico, numa uniformidade monocroma: sentimento de verdadeira honra, atividade social, respeito da tradição , dignidade, numa palavra, tudo o que dá à vida o seu valor pouco a pouco definha e desaparece. E sobrevivem apenas: de uma parte, as vítimas iludidas pela fascinação aparente da democracia, ingenuamente confundida com o genuíno espírito democrático e com a liberdade e igualdade; e, doutra parte, os aproveitadores mais ou menos numerosos que souberam por meio da força do dinheiro ou da organização assegurar para si sobre os outros uma condição privilegiada e o mesmo poder" (Pio XII, "Mensagem de natal" de 1944).
Segundo a MENSAGEM NATALINA de 1944, A "MASSA" é a principal inimiga da DEMOCRACIA, de seu ideal de LIBERDADE. Num POVO digno de tal nome o CIDADÃO SENTE EM SI mesmo a consciência de seus direitos e de seus deveres, da própria liberdade conjugada com o respeito da dignidade e liberdade alheia. Num POVO digno de tal nome todas as desigualdades não arbitrárias mas derivadas da mesma natureza das coisas, desigualdades de cultura, posses, posição social (sem prejuízo, claro, da justiça e da caridade) não são de modo algum obstáculo à existência e ao predomínio de um autêntico espírito de comunidade e de fraternidade. Pelo contrário, longe de lesar de algum modo a igualdade civil, lhe conferem o seu legítimo significado: isto é, que, defronte ao Estado, cada qual tem o direito de viver honradamente a própria vida pessoal, no lugar e nas condições em que os desígnios e disposições da Divina Providência o tiverem colocado. Num POVO governado por mãos honestas e providentes, que espetáculo oferece um Estado democrático entregue ao capricho da MASSA! a Liberdade, enquanto dever moral da pessoa, se transforma numa pretensão tirânica de dar desafogo livre aos impulsos e apetites humanos em detrimento dos outros. A igualdade degenera em nivelamento mecânico, numa uniformidade monocroma: sentimento de verdadeira honra, atividade social, respeito da tradição , dignidade, numa palavra, tudo o que dá à vida o seu valor pouco a pouco definha e desaparece. E sobrevivem apenas: de uma parte, as vítimas iludidas pela fascinação aparente da democracia, ingenuamente confundida com o genuíno espírito democrático e com a liberdade e igualdade; e, doutra parte, os aproveitadores mais ou menos numerosos que souberam por meio da força do dinheiro ou da organização assegurar para si sobre os outros uma condição privilegiada e o mesmo poder" (Pio XII, "Mensagem de natal" de 1944).
quarta-feira, 4 de março de 2015
ÚLTIMA MENSAGEM DE NATAL EM GUERRA: 1944
"É já pela sexta vez, desde o início dessa guerra horrível, que a Santa Liturgia do Natal saúda-nos com palavras cheias de paz serena a vinda a nós de Deus Nosso Salvador. Ao fundo dos corações entenebrecidos, aflitos e abatidos, desce, invadindo-os todos, uma grande torrente de luz e alegria. As frontes inclinadas se levantam serenas, porque o Natal é a festa da dignidade humana, a festa do "comércio admirável, pelo qual o Criador do gênero humano, tomando um corpo vivo, se dignou nascer da Virgem, e com sua vinda nos deu sua divindade". E infelizmente também desta sexta vez a aurora do Natal surge sobre os campos de batalha cada vez mais extensos, sobre cemitérios em que se acumulam cada vez mais numerosos os despojos das vítimas sobre terras desertas, onde raras torres vacilantes indicam em sua silenciosa tristeza as ruínas de cidades outrora florescentes e prósperas, e onde os sinos caídos ou roubados já não despertam seus habitantes com seu alegre coro de Natal. Donde deriva uma primeira conclusão prática. O Estado não contém em si, e não reúne mecanicamente, em dado território, uma aglomeração amorfa de indivíduos. Ele é e deve ser realmente a unidade orgânica e organizadora de um verdadeiro povo. Povo e multidão amorfa ou, como se costuma dizer, "massa", são dois conceitos diversos. O povo vive e move-se por vida própria; massa é de si inerte, e não pode mover-se senão por um agente externo. O povo vive da plenitude da vida dos homens que o compõem, cada um dos quais, no próprio lugar e do próprio modo, é uma pessoa consciente das próprias responsabilidades e das próprias convicções. A massa pelo contrário espera uma influência externa, brinquedo fácil nas mãos de quem quer que jogue com seus instintos ou impressões, pronta a seguir, vez por vez, hoje esta, amanhã aquela brincadeira. Da exuberância de vida de um verdadeiro povo, a vida se difunde abundante e rica no Estado e em todos os seus órgãos, infundindo neles, con vigor incessantemente renovado, a consciência da própria resposabilidade e o verdadeiro sentido do bem comum. O Estado pode servir-se da força elementar da massa, habilmente manobrada e usada: nas mãos ambiciosas de um só ou de diversos artificialmente agrupados por tendências egoístas, o próprio Estado pode, com o apoio das massas, reduzida a não ser mais que uma simples máquina, impor o seu arbítrio à parte melhor do verdadeiro povo; o interesse comum fica gravemente e por longo tempo golpeado, e a ferida é bem frequentemente de cura difícil. Daí a clara conclusão: a massa qual acabamos de definir é a principal inimiga da verdadeira democracia, e do seu ideal de liberdade e de igualdade"(Pio XII, dezembro de 1944).
"É já pela sexta vez, desde o início dessa guerra horrível, que a Santa Liturgia do Natal saúda-nos com palavras cheias de paz serena a vinda a nós de Deus Nosso Salvador. Ao fundo dos corações entenebrecidos, aflitos e abatidos, desce, invadindo-os todos, uma grande torrente de luz e alegria. As frontes inclinadas se levantam serenas, porque o Natal é a festa da dignidade humana, a festa do "comércio admirável, pelo qual o Criador do gênero humano, tomando um corpo vivo, se dignou nascer da Virgem, e com sua vinda nos deu sua divindade". E infelizmente também desta sexta vez a aurora do Natal surge sobre os campos de batalha cada vez mais extensos, sobre cemitérios em que se acumulam cada vez mais numerosos os despojos das vítimas sobre terras desertas, onde raras torres vacilantes indicam em sua silenciosa tristeza as ruínas de cidades outrora florescentes e prósperas, e onde os sinos caídos ou roubados já não despertam seus habitantes com seu alegre coro de Natal. Donde deriva uma primeira conclusão prática. O Estado não contém em si, e não reúne mecanicamente, em dado território, uma aglomeração amorfa de indivíduos. Ele é e deve ser realmente a unidade orgânica e organizadora de um verdadeiro povo. Povo e multidão amorfa ou, como se costuma dizer, "massa", são dois conceitos diversos. O povo vive e move-se por vida própria; massa é de si inerte, e não pode mover-se senão por um agente externo. O povo vive da plenitude da vida dos homens que o compõem, cada um dos quais, no próprio lugar e do próprio modo, é uma pessoa consciente das próprias responsabilidades e das próprias convicções. A massa pelo contrário espera uma influência externa, brinquedo fácil nas mãos de quem quer que jogue com seus instintos ou impressões, pronta a seguir, vez por vez, hoje esta, amanhã aquela brincadeira. Da exuberância de vida de um verdadeiro povo, a vida se difunde abundante e rica no Estado e em todos os seus órgãos, infundindo neles, con vigor incessantemente renovado, a consciência da própria resposabilidade e o verdadeiro sentido do bem comum. O Estado pode servir-se da força elementar da massa, habilmente manobrada e usada: nas mãos ambiciosas de um só ou de diversos artificialmente agrupados por tendências egoístas, o próprio Estado pode, com o apoio das massas, reduzida a não ser mais que uma simples máquina, impor o seu arbítrio à parte melhor do verdadeiro povo; o interesse comum fica gravemente e por longo tempo golpeado, e a ferida é bem frequentemente de cura difícil. Daí a clara conclusão: a massa qual acabamos de definir é a principal inimiga da verdadeira democracia, e do seu ideal de liberdade e de igualdade"(Pio XII, dezembro de 1944).
MENSAGEM DO NATAL DE 1940
Muito gravados na mente e na alma os dois primeiros anos da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). De possa ainda de alguns exemplares do "O DIÁRIO", jornal católico de Belo Horizonte, eu os vendia nas ruas De Cima e De Baixo na cidade em que nasci, que saudosos minutos de leitura, por exemplo, das enciclícas primeiras do então recente papa PIO XII (1939-1958). Aqui transcrevo a "Exortação à Oração" da Mensagem do Natal de 1940: "No momento por todos desejado, a juízo humano ainda imperscrutável, em que se calarão as armas, e se inscreverão nos parágrafos do tratado de paz os efeitos deste gigantesco conflito, Nós desejamos que a humandade, e aqueles que lhe abrirão os caminhos do progresso, estejam tão amadurecidos no espírito e sejam de tal capacidade de ação que aplainem o terreno para o advento duma sólida, verdadeira e justa nova ordem. São os pressupostos indispensáveis para tal nova ordem: A vitória sobre o ódio que hoje divide os povos; a Vitória sobre a desconfiança que pesa e oprime o direito internacional, "Justitiae soror incorrupta fides", fidelidade na observância dos pactos; a Vitória sobre o funesto princípio de que a utilidade é a base e a regra dos direitos, que a força cria o direito; a Vitória sobre aqueles germes de conflito que são as divergências no campo da economia mundial; a Vitória sobre o espírito de frio egoísmo, o qual , confiado na força, facilmente acaba por violar não menos a honra e a soberania dos estados do que a justa, sã e disciplinada liberdade dos cidadãos. Possam os espíritos daqueles, de cuja perspicácia, força de vontade, providência e moderação dependerá a felicidade ou infelicidade dos povos, deixar-se guiar pela luz da bem conhecida sentença: "Bis vincit qui se vincit in victoria!" (Duas vezes vence quem se vence na vitória"). Com estas ansiosas palavras nos lábios e esta intenção no coracão, a vós, Veneráveis Irmãos e diletos Filhos, especialmente às vítimas da guerra de todas as nações, damos com paternal afeto a Bênção Apostólica, como penhor da Graça Divina".
Muito gravados na mente e na alma os dois primeiros anos da Segunda Guerra Mundial (1939-1945). De possa ainda de alguns exemplares do "O DIÁRIO", jornal católico de Belo Horizonte, eu os vendia nas ruas De Cima e De Baixo na cidade em que nasci, que saudosos minutos de leitura, por exemplo, das enciclícas primeiras do então recente papa PIO XII (1939-1958). Aqui transcrevo a "Exortação à Oração" da Mensagem do Natal de 1940: "No momento por todos desejado, a juízo humano ainda imperscrutável, em que se calarão as armas, e se inscreverão nos parágrafos do tratado de paz os efeitos deste gigantesco conflito, Nós desejamos que a humandade, e aqueles que lhe abrirão os caminhos do progresso, estejam tão amadurecidos no espírito e sejam de tal capacidade de ação que aplainem o terreno para o advento duma sólida, verdadeira e justa nova ordem. São os pressupostos indispensáveis para tal nova ordem: A vitória sobre o ódio que hoje divide os povos; a Vitória sobre a desconfiança que pesa e oprime o direito internacional, "Justitiae soror incorrupta fides", fidelidade na observância dos pactos; a Vitória sobre o funesto princípio de que a utilidade é a base e a regra dos direitos, que a força cria o direito; a Vitória sobre aqueles germes de conflito que são as divergências no campo da economia mundial; a Vitória sobre o espírito de frio egoísmo, o qual , confiado na força, facilmente acaba por violar não menos a honra e a soberania dos estados do que a justa, sã e disciplinada liberdade dos cidadãos. Possam os espíritos daqueles, de cuja perspicácia, força de vontade, providência e moderação dependerá a felicidade ou infelicidade dos povos, deixar-se guiar pela luz da bem conhecida sentença: "Bis vincit qui se vincit in victoria!" (Duas vezes vence quem se vence na vitória"). Com estas ansiosas palavras nos lábios e esta intenção no coracão, a vós, Veneráveis Irmãos e diletos Filhos, especialmente às vítimas da guerra de todas as nações, damos com paternal afeto a Bênção Apostólica, como penhor da Graça Divina".
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