sábado, 21 de março de 2015

NOVO   ANO   IRANIANO

Ocorreu no dia 20/03/15 a comemoração do ANO  NOVO  IRANIANO ( NOURUZ), FERIADO  no País e que se celebra em todo o mundo. Com origem  no antigo povo persa, é homenageado no primeiro dia da primavera no calendário iraniano no equinóxio de março, calculado anualmente no momento em que o sol cruza o equador celeste sendo iguais o dia e a noite o que se deu neste ano no dia 20/03. Constando ter o presidente norteamericano entrado em contato com o dirigente do povo iraniano, solidarizando-se pela passagem de importante efeméride nacional, o que para a tranquilidade internacional se considera um gesto  muito importante, lembrei-me de um escritor norteamericano, THOMAS MÉRTON, uma voz que na época de  Kennedi e Kruchev levantou uma bandeira, solitária,  de paz, propugnando pelo não uso de armas atômicas. Felizmente, o susto na época pela eclosão de uma catástrofe logo se dissipou. E no momento, vivemos no temor de que o país hoje celebrando o seu NOURUZ  seja alvo da tentação de produzir armas nucleares. Que se leia o livro "THOMAS  MÉRTON, Uma vida com Horizonte", editora SANTUÁRIO, de MARIA Luísa Lópes Laguna. O autor na época, 1962/63, foi impedido de publicar o livro. Em nossas mãos hoje, MÉRTON escreveu: "Queres terminar as guerras pedindo aos homens que confiem nos homens, nos quais evidentemente não podem confiar?  Não! Ensina-lhes a amar a Deus e a confiar NELE. Então eles poderão amar os homens nos quais não podem confiar, poderão viver em paz com eles, confiando em Deus. Na raiz de toda guerra está o medo , não tanto o medo  que os homens se têm mutuamente, mas o medo que têm de tudo. Não é porque não confiem  uns nos outros, é que não confiam em si mesmos. Não podem confiar em ninguém, porquue deixaram de crer em Deus!" Paz não é a tranquilidade para explorar os outros sem represálias ou ingerências. Nem é liberdade para enganar e roubar mutuamente sem interrupção. Nem devorar os bens da Terra sem se ver obrigado a alimentar os que trabalham para os obter.  Nem Ausência de violência física que possa obscurecer o apetite animal de prazer e comodidade ("Novas Sementes de Contemplação", Thomas Mérton).

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