quarta-feira, 3 de junho de 2015

NIHIL CAROLI  DRUMOND A ME ALIENUM

De CARLOS  DRUMOND  DE  ANDRADE quem houvera de esquecer "Uma Pedra no Caminho" ou quem houvera de deixar de escapar inconsciente um "Agora, José", quando num beco sem saída? Faleceu dia 27/05/15 em Déan Funes, Argentina, MANUEL  GRÃNA , 99 ANOS. Genro de  Carlos DRUNOND DE ANDRADE,  "MANOLO" era casado com a filha única do nosso poeta, Maria Julieta. Os dois casaram-se em 1940. Com 21 anos apenas, resistindo o pai a seu casamento, ela o confrontou citando versos que o poeta escrevera: "Depressa, que o amor não pode esperar!" Edmilson  Caminha, consultor da Fundação Carlos Drumond de Andrade Drumond, lembra ter ouvido Drumond dizer que  "Manolo" foi o melhor tradutor  dele para o espanhol.  O genro se orgulhava em contar que fora relator do projeto de lei  que concedeu  o voto feminino na Argentina em 1947, quando deputado federal em Córdoba. No Brasil a Companhia das Letras publicou a principal obra de "Manolo", "Antologia  Hede", traduzido em português pelo próprio Manolo, sobre a cultura e os costumes de um povo primitivo criado por Etcheverry. "Manolo" iria completar cem anos em novembro próximo ( do jornal mineiro Estado de Minas, de 28/05/15).

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