NIHIL CAROLI DRUMOND A ME ALIENUM
De CARLOS DRUMOND DE ANDRADE quem houvera de esquecer "Uma Pedra no Caminho" ou quem houvera de deixar de escapar inconsciente um "Agora, José", quando num beco sem saída? Faleceu dia 27/05/15 em Déan Funes, Argentina, MANUEL GRÃNA , 99 ANOS. Genro de Carlos DRUNOND DE ANDRADE, "MANOLO" era casado com a filha única do nosso poeta, Maria Julieta. Os dois casaram-se em 1940. Com 21 anos apenas, resistindo o pai a seu casamento, ela o confrontou citando versos que o poeta escrevera: "Depressa, que o amor não pode esperar!" Edmilson Caminha, consultor da Fundação Carlos Drumond de Andrade Drumond, lembra ter ouvido Drumond dizer que "Manolo" foi o melhor tradutor dele para o espanhol. O genro se orgulhava em contar que fora relator do projeto de lei que concedeu o voto feminino na Argentina em 1947, quando deputado federal em Córdoba. No Brasil a Companhia das Letras publicou a principal obra de "Manolo", "Antologia Hede", traduzido em português pelo próprio Manolo, sobre a cultura e os costumes de um povo primitivo criado por Etcheverry. "Manolo" iria completar cem anos em novembro próximo ( do jornal mineiro Estado de Minas, de 28/05/15).
quarta-feira, 3 de junho de 2015
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