COMEÇO E FIM DO LATIM NA IGREJA
U um dos primeiros debates do CONCÍLIO VATICANO II (1962-1965) ROLOU EM TORNO do uso do LATIM na LITURGIA da Igreja Católica. Falando em francês, embora o uso do latim tivesse sido prescrito para os debates, o Patriarca melquita de Antioquia Maximo IV abordou a questão da LÍNGUA LATINA, afirmando que Cristo tinha falado a língua de seus conteporâneos, isto é, o ARAMAICO, única em que os ouvintes podiam compreendê-lo, parecendo anormal à igreja do Oriente o uso do Latim, sendo, aliás, certo que ao menos até à metade do século III a própria igreja Romana tivesse usado o GREGO em sua liturgia, por ser a língua dos seus fiéis. Se o GREGO havia sido abandonado em favor do LATIM foi porque precisamente nesse ínterim o LATIM se tornou a língua dos fiéis. Daí nunca no ORIENTE a língua litúrgica ter constituído um problema, pois o salmista declara "Que todos os povos louvem o Senhor". Donde dever o homem louvar a Deus em todas as línguas, não compreendendo os ORIENTAIS pudessem estar reunidos e constrangidos a rezar em uma língua que não compreendessem! Assim sendo, a conclusão do Patriarca de Antioquia éra que, sendo o Latim uma língua morta, sendo a Igreja viva, sendo a linguagem um instrumento da graça, a LÍNGUA USADA devia ser uma LÍNGUA VIVA, pois ela é feita para homens e não para anjos".
terça-feira, 9 de junho de 2015
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