segunda-feira, 12 de julho de 2010

"O SOL É PARA TODOS

Um amigo meu desde os bancos escolares  do Colégio de Caraça, 1941 a 1946, quando aí nos submetíamos ao  Curso de Humanidades, telefonou-me hoje cedo e, num emocionado desabafo, fez questão que eu participasse de seus sentimentos de alegria e gratidão pelos 50 anos celebrados hoje do "best-seller" americano " O  SOL  É  PARA  TODOS". A autora, Harper Lee, viu seu único livro ser classificado como um dos 10 mais importantes publicados no século 20, daí ter sido traduzido em quase 50 idiomas. Além disto, foi levado às telas do cinema em 1962, estrelado por Gregory Peck e premiado com o óscar. E é aqui que se origina a razão do fraternal telefonema de meu velho amigo! Na época, sufocado num drama existencial sem tamanho, chamou-lhe a atenção o título do filme em cartaz no Rio: "O sol  é  para todos". Nele o pai da menor Scout defende um negro  injustamente acusado do estupro de uma mulher branca. Assistindo ao filme, saltou-lhe de inopino a ideia de estudar direito para poder lutar pela defesa dos mais fracos. E mãos à obra! Formando-se aos 40 anos, enfrentou concursos, graças aos quais exerceu função na justiça, na polícia onde comeu o pão que o diabo amassou, pôde casar-se com a única mulher capaz de o suportar e que lhe deu dois filhos homens que muito honram seus genitores e que são pais de um casal de filhos. E o amigo assim concluiu:  "hoje, 50 anos de "O  SOL  É  PARA  TODOS", contemplo minha existência terrena dividida em duas partes iguais: de 1929 a 1969 a primeira; de 1969 a 2010 a segunda. GRAÇAS  A  DEUS, ALELUIA!  QUE  O  SOL  CONTINUE  A  NASCER  PARA  TODOS! AMÉM!

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