terça-feira, 5 de novembro de 2013

ESCOTISMO   E   VICENTISMO

05/11/13. Tarde em busca de seus coloridos cariocas. Como que velando ainda aqueles  dos moradores do Rio que se foram,  o ambiente citadino nos envolve num gélido vento atemporal, ocultando-nos  a face de nosso  Redentor num bloco de espessas nuvens. Foi-se o inverno? chegou o verão? O centro da cidade em convulsão! Preparam-lhe uma face moderna... e em tempo, antes da presença da copa do mundo e das olimpíadas. Na minha caminhada matutina, na Rua Assunção entrei no edifício "DES ARTS", confiando ao simpático  porteiro o recado seguinte: "Diga ao filho que lhe furtei o jornal! "E de um salto galguei as montanhas de Minas e do pico das Alterosas lhe perguntei se conhecia o movimento dos Escoteiros. Antes que me respondesse, confessei-lhe: "A um escoteiro compete realizar  todo dia uma boa ação! Hoje  fiz a minha: roubei o jornal do meu filho!" Logo o Naldo abriu um sorriso buscado lá nos idos de uma infância saudosa, e me disse que também fora escoteiro. E juntos voltamos, a uns 70 anos eu, a uns 30 no máximo ele. E crianças entoamos, para em seguida revivermos  pedaços de um passado levado pelo  tempo:  "Ra-tá-plan do arrebol, Escoteiros vede a luz! Ra-tá-plan olhai o sol do Brasil que nos conduz!" Escotismo e Vicentismo! Duas sementes incrustadas no ser humano ao ser criado.  Ditosos nossos pais que cedo nos despertaram e incentivaram o amor à justiça no seu aspecto geral: dar à sociedade, à pátria, o que lhe devemos: o  patriotismo,  e no seu aspecto particular: a caridade, que regula  os direitos e deveres dos cidadãos entre si.

Nenhum comentário:

Postar um comentário