terça-feira, 17 de maio de 2011

PODER JURISDICIONAL DA IGREJA - 2

A INTEGRIDADE e a EXATIDÃO DO ENSINO na IGREJA CATÓLICA são garantidas pelo privilégio da INFALIBILIDADE. Esta consiste no poder que Cristo deu à sua Igreja de NÃO PODER ENGANAR-SE no ENSINO da VERDADE RELIGIOSA. Esta infalibilidade envolve dois elementos: a) a ASSISTÊNCIA DIVINA que preserva a Igreja de qualquer erro; b) o PODER de Formular DECISÕES DOGMÁTICAS ou MORAIS obrigatórias para todos os cristãos. A IGREJA, como sociedade que é, carece de PODERES que lhe regulem a vida e encaminhem seus membros à meta comum. Por ser uma sociedade, a IGREJA foi provida de poderes destinados a fazer chegar seus membros à eterna bem-aventurança. Diz São João Apóstolo (Jo.1, 14/17) "que o Unigênito do Pai se encarnou para trazer aos homens "A GRAÇA e a VERDADE", insinuando um DUPLO ASPECTO na missão que ele confiou à sua IGREJA junto aos homens, missão designada, por um lado, pelo nome de: SUMO SACERDOTE e SALVADOR = GRAÇA: por outro lado, de PROFETA e REI = VERDADE. Esta dupla missão constitui os dois PODERES que tem a IGREJA: a) o PODER SACRAMENTAL ("GRAÇA"): a finalidade da Igreja é santificar os homens; Jesus é nosso salvador; o papel da Igreja é distribuir a cada homem que nasce os efeitos da morte e da ressurreição de Cristo; a IGREJA é a DISTRIBUIDORA DA "GRAÇA". b) o PODER DE JURISDIÇÃO ("VERDADE"): sendo a Igreja um organismo, uma sociedade visível, TEM UM CHEFE VISÍVEL para representar a CRISTO e agir em união com ele: é aquele a quem ele entregou as chaves do reino dos céus, PEDRO, o PAPA. Esse poder jurisdicional consiste, de um lado, em lembrar e explicar ao mundo a mensagem divina revelada por Cristo e pelos Apóstolos, e, do outro lado, consiste em tomar as medidas úteis para se procurar a salvação das almas, em íntima união com Jesus Cristo. Lembre-se de que a IGREJA não é uma sociedade religiosa como tantas outras, não é uma instituição humana, é UM MISTÉRIO DE FÉ, "grande mistério", diz São Paulo (Ef. 5,32). Não seja ela identificada com este ou aquele de seus membros, em geral para criticá-la. Indignos ou santos, os membros da Igreja são instrumentos efêmeros da mais bela e sublime das obras: a obra salvífica de Cristo que prossegue pelos tempos afora. "A IGREJA É SANTA MAS NÃO SEM PECADORES".

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