terça-feira, 3 de maio de 2011

ENCONTRO DA CRUZ DE CRISTO

Depois do Concílio de Niceia (325 A.C.), realizado pela Igreja Católica nesta cidade, o Imperador CONSTANTINO com sua mãe, Helena, voltou a Roma (326) depois de uma ausência de 12 anos. No fim de 326 empreenderam uma peregrinação à cidade de Jerusalém. Foi então que, após escavações por eles ordenadas, se descobriu e se identificou o túmulo e a própria cruz em que Cristo morreu. Muito feliz com o achado, Constantino deu ordens para que sobre o Santo Sepulcro se construísse uma soberba basílica, em substituição a um templo, erguido pelo imperador Adriano em 135 e dedicado à deusa Vênus, no lugar da cruz do Salvador do mundo. O escritor Eusébio fala de uma carta escrita na época pelo imperador Cpnstantino ao bispo de Jerusalém, dando notícia do acontecimento. Não resta dúvida alguma sobre a autenticidade da descoberta do Santo Lenho, sendo eloquente o testemunho do bispo de Jerusalém, Cirilo, que declarou em 351 que a santa cruz foi encontrada e reconhecida sob o imperador Constantino. Discute-se sobre a maneira pela qual se distinguiu das cruzes dos dois ladrões a cruz de Jesus Cristo. Para alguns, foi pela inscrição ordenada por Pilatos. Sabe-se que sobre a cabeça de Cristo pregado na cruz puseram uma inscrição indicando a causa de sua morte: "Este é Jesus, o Rei dos Judeus". Para outros pela ressurreição de uma pessoa e pela cura milagrosa de uma outra, ao simples toque do seus corpos ao Sagrado Lenho. Antigamente celebrava-se a festa da invenção (descobrimento) da Santa Cruz de Cristo no dia 14 de setembro. Mais tarde, porém, no dia 03 de maio, por ter sido neste dia que houve a restituição pelos Persas da Santa Cruz ao imperador Heraclius, no ano de 628. O Vaticano II determinou que se voltasse a celebrar a invenção da Santa Cruz no dia 14 de setembro. A mãe de Constantino deu início à construção de duas outras igrejas, uma sobre a gruta de Belém e a outra sobre o Monte das Oliveiras. Ela faleceu santamente, depois de deixar Jerusalém em 328, com a idade de mais de 80 anos. Constantino, após dividir o Império entre os filhos Constantino, Constâncio e Constante e dois sobrinhos, recebeu o batismo em Nicomédia das mãos do bispo da cidade, Eusébio, falecendo no dia 22/05/337, aos 63 anos, sendo sepultado em Constantinopla.

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