sexta-feira, 15 de julho de 2011

MARINA SE CONSAGRA NA FOLHA/A2

Mal vinha de terminar a leitura do que ontem aqui escrevi, quando, na coluna da Folha, A2, de 15/07/11, achei, no final da coluna da Marina Silva um pensamento que , esposando-o, acoplo ao aqui estampado na véspera. "O mundo de múltiplas crises em que vivemos é o mesmo que nos possibilita múltiplas respostas. A questão é como ajudar a constituir e a viabilizar um NOVO IDIOMA político que nos auxiliará a resolver a estagnação civilizatória a que estamos submetidos". Não é precisamente esta a conclusão a se tirar, "mutatis mutandis", DO que ontem retratei, sob molambentas vestes, sobre a situação do catolicismo no Brasil? E mais: "Sem interação com a sociedade (sem se meter a mão na massa, sem a apatia, a Indiferença, o quietismo, o comodismo, o zelo -"zelus Domini comedit me" - um mal forjado estresse a exigir descansos semanais e outros confortos mais), as instituições ditas cristãs se tornam, ou continuam, arcaicas, diminuídas, falsificadas, moedas falsas. E nem se procure justificar-se infantilmente com a afirmação de que "o homem da atualidade é incapaz de sentir a necessidade de Deus ou de reagir à sua presença". Já não era tempo de a consciência cristã sobre Deus se expressar em linguagem contemporânea? As ideias medievais sobre Deus estavam de acordo com o pensamento medieval em relação ao cosmo, à terra, à física e à estrutura biológica e psicológica do Homem. Tudo radicalmente mudado, reconheça-se com humildade. E medite-se: quando o PENSAMENTO ABSTRATO e a EXISTÊNCIA CONCRTEA entram em conflito, a marca, o sinal do verdadeiro contemplativo, do CATÓLICO, está em que ELE se situa do lado da EXISTÊNCIA CONCRETA. Nosso Deus é um DEUS VIVO que se manifestou de MODO CONCRETO ao HOMEM em PALAVRAS E AÇÕES (NÃO É O QUE SE CONTÉM NOS EVANGELHOS?) para nossa REDENÇÃO, através de seu FILHO que os APÓSTOLOS viram, ouviram, tocaram e reconheceram como sendo o VERBO DA VIDA?"

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