quinta-feira, 28 de julho de 2011

31 de JULHO de 1944

Sobre HORS RIPPERT pesou por alguns meses, antes de ter derrubado o avião de Exupéry, o peso de ter sido acusado de mentir, afirmando que, tendo atirado num avião, este se afundara no mar incendiando-se, salvando-se a tripulação de para-quedas. Declarou-se então que RIPPERT mentira, pois não ocorre incêndio na água! Por esta mentira ficara privado de voar por vários meses, até que, provada a falsidade científica, teve o direito de voar de novo e conquistar mais certo número de vitórias. RIPPERT contou mesmo que, quando foi contemplado com a "RITTERKREUZ', recebendo-a das mãos do "pai" Goering em pessoa, ESTE lhe dissera: "É INCRÍVEL, NÃO POSSO SENÃO EXCUSAR-ME!" FORA PROMOVIDO; se a título pessoal, isto, afirmou ele, não lhe importava muito, A NÃO SER PARA SUA FAMÍLIA. UM FILHO SOLDADO.PROIBIDO DE VOAR! Depois SER CHAMADO E RECOMEÇAR A VOAR! Que alívio para mim! Inquirido sobre sua reação quando, 60 anos mais tarde se descobriram os destroços do avião de Exupéry, declarou: "EMOÇÃO! NEM MAIS NEM MENOS! Com o resultado acabou todo trá-lá-lá. Se hoje me apresento dizendo que fui eu que o abati, um fato extraordinário por certo. Mas não tive essa intenção. Apague! não falemos mais sobre isso!" Na página 168 do livro acima citado, onde colhemos os dados sobre o dia 31/07/1944, os autores por certo bastante gratificados e credores da alegria dos milhares de admiradores, mundo afora, de SAINT-EXUPÉRY, assim escreveram: "Eis-nos chegados ao término de nossa pesquisa. Tudo agora está muito claro. Conhece-se o lugar onde se abismou o comandante ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY, sabe-se quem o abateu!" Foi bom? Verdade que muitos desejavam prolongar indefinidamente o mistério. Queriam deixar Exupéry repousar em paz! Dizia-se até que este era o íntimo desejo de MARIA, mãe do piloto desaparecido. Não era isto bem verdade assim, como veremos.

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