quarta-feira, 27 de julho de 2011

31 de JULHO de 1944

LINO VON GARTZEN celebrizou-se como um dos nomes que muito contribuíram para desvendar o que aconteceu com Saint-Exupéry e com seu aparelho no dia 31/07/1944. Deixando de lado as consultas a arquivos, sem resultados positivos, LINO, um dos muitos que se integraram ao grupo dos desvendadores do mistério, passou a procurar pilotos alemães sobreviventes da guerra de 39/45. Deparou-se com um dos veteranos que o aconselhou a falar com HORS RIPPERT que, no seu entender, sabia de "coisas" sobre Exupéry. Telefonando-lhe, obteve dele a seguinte frase, sem mais preâmbulos: "Você pode parar de pesquisar, fui eu que abati Exupéry". Dois dias depois, encontrou-se com ele em sua residência a noroeste da Alemanha. Apesar de seus 88 anos, Rippert foi diretamente ao assunto. LINO sabia que RIPPERT estava baseado no grupo Sud JGr 200 com numeroosos voos entre Toulouse e Marseille. Rippert contou-lhe que fora possuído de fortes reações, quando da identificação definitiva dos destroços do avião de Exupery em 2004 (pp.135). RIPPERT recusava-se afazer declarações, receando fossem publicadas. Insistindo, LINO conseguiu convencê-lo a registrar tudo em cartório com a autorização de serem levadas a público depois de sua morte. Curioso: por pudor ou por um incômodo pessoal, interiorizado, Rippert raramente pronunciava o nome do escritor e, qunado não conseguia omiti-lo, dizia simplesmente "Exupéry". Dotado de complexa psicologia, Rippert demonstrava necessidade de se libertar de um peso. Daí ter LINO conseguido que o antigo piloto RIPPERT narrasse sua história diante da câmera de uma equipe de televisào alemã. No próximo blogue as declarações de HORS RIPPERT (ST-EXUPÉRY L ULTIME SECRET, POR JACQUES PRADEL ET LUC VANRELL. ÉDITIONS DU ROCHER).

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