segunda-feira, 18 de julho de 2011

ANTOINE DE SAINT-EXUPÉRY = 31/07/1944

Dia 31/07 próximo: 67 ANOS do desaparecimento de SAINT- EXUPÉRY (1900/1944). PROPONHO-ME nesse dia, com base no livro "ST-EXUPÉRY LÚLTIME SECRET", de JACQUES PRADEL E LUC VANRELL, éditions du ROCHER, 2008, fazer um resumo da maneira como "o mistério do desaparecimento de SAINT-EXUPÉRY está agora definitivamente resolvido". Como o heroico piloto e invejável escritor merece ser sempre lembrado - "a fortiori" hoje com o que se sabe a respeito de seu último voo - recordemos algumas lembranças daquele que, em CIDADELA, assim se definiu: "Sou apenas aquele que transporta". Em carta, de 1922, assim escreveu à sua Mamãe: "Acabo de reler a carta de outro dia, tão cheia de carinho. Como gostaria de estar junto de você! Que está fazendo? Pintando? Nada me disse a respeito de sua exposição. Escreva-me, suas cartas me fazem bem, são um refrigério para mim. De onde você tira coisas tão deliciosas para dizer? Me deixa emocionado o resto do dia! Preciso tanto de você como quando eu era pequenino. Os instrutores, a disciplina militar, as aulas de tática, que coisas áridas e irritantes Penso em você ajeitando as flores no salão e me tomo de ódio contra os instrutores. Como pude fazer você chorar algum dia? Quando penso nisso, fico tão infeliz! Fiz com que duvidasse da minha afeição. E, entretanto, se você a conhecesse! A verdade é que estou triste de chorar esta noite. A verdade é que você é o único consolo para toda essa tristeza. Quando eu era um menino, voltava com minha pesada pasta nas costas, em prantos por ter sido punido, deve se lembrar, e com um beijo apenas você me fazia eaquecer tudo. Era meu apoio todo poderoso cntra os vigilantes e padres coordenadores (estudou com os Padres jesuítas em Mans). Todos se sentiam seguros em sua casa, era só você que existia (o pai morrera quando Santex tinha 4 anos). Pois é, agora é a mesma coisa, é você o refúgio, é você que tudo sabe, que faz esquecer tudo e, querendo ou não, a gente se sente um menininho. Fico por aqui. Estou sobrecarregado de trabalho. Vou respirar uma derradeira brisa na janela. Há sapos cantando como em Saint-Maurice, mas não cantam como os de lá. Um beijo carinhoso. O filho marmanjo, ANTOINE.

Nenhum comentário:

Postar um comentário