quarta-feira, 6 de julho de 2011

13,3 TRILHÕES% de INFLAÇÃO EM 15 ANOS, ONDE?

NO BRASIL, sim, em nosso País! "Acumulada nos 15 anos que antecederam o PLANO REAL. O pais teve 5 moedas entre 1986 e 1994. Para os BRASILEIROS isso significou instabilidade de preços, indexações, congelamentos, tabelamentos, confisco de poupança, privações, insegurança!" Isto na orelha do livro "SAGA BRASILEIRA" a longa luta de um povo por sua moeda (Editora Record, Rio/São Paulo). E na contracapa: "O Brasil viveu uma história forte, dolorosa e decisiva na luta contra o tormento inflacionário". O livro citado "SAGA BRASILEIRA, a longa luta de um povo por sua moeda", recentemente lançado ao público, foi escrito pela jornalista mineira, de Caratinga, MIRIAM LEITÃO, colunista do jornal O GLOBO desde 1991 e comentarista de economia da TV Globo. A autora, detentora de uma maneira de escrever simples, leve, despretensiosa, munida, parece-me, do desejo apenas de ensinar aos brasileiros nascidos depois do plano real, e de relembrar aos nascidos antes do plano real, as peripécias, solavancos, avanços e recuos por que passou a nossa MOEDA desde a chegada ao Brasil, em 1808, de DOM JOÃO VI até ao momento atual. Não se trata de manual ministrando noções de economia. É uma professora contando às crianças grandes (e por que não também às pequenas, que hoje não precisam subir os degraus da idade para entenderem e aprenderem) "os dilemas enfrentados pelos nossos governos e as estratégias criadas pelas nossas famílias para sobreviverem ao tumulto da disparada de preços e das trocas de moedas". O livro "lembra o confisco e os dramas familiares que ele criou. Quem viveu, vai se identificar; quem não viveu, se espantará com o que se passou". Mas, depois de dizer a autora que a moeda estável modernizou o país, não se esquece do lembrar que "nessa saga o inimigo foi vencido, mas não morreu. Ele continua à espreita, atento a qualquer descuido do país". Por experiência própria confesso que o livro é antes um romance histórico da inflação no Brasil. Digo "romance" no sentido de que como nos romances a leitura cativa, encanta, não cansa, desperta o interesse sempre pelo que vem depois, além de nos levar a conhecer as várias pessoas, respeitáveis a diversos títulos, que colaboraram no afã de retirarem o país do poço. Nota dez à autora que muito honra nossa terra mineira. Muito grato a meu filho que neste começo de mês, em São Paulo, me pôs nas mãos a prazerosa leitura do livro de MIRIAM LEITÃO, ao mesmo tempo em que me transmitia todo o encantamento enriquecedor de sua cultura nele auferido, como tão bem o percebi.

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