terça-feira, 12 de julho de 2011

DAS MEMÓRIAS DE JULIEN GREEN

Escritor da Academia Francesa de Letras, deixou em seu "LA LUMIERE DU MONDE" (Journal 1978/1981) certas observações que divido fraternalmente com você neste fim de terça-feira: "vi outro dia o ROLF, o cão de Jean de Gastines. Sua mãe estava passeando com o labrador de seu filho. Conversei com o cachorro que me olhou com olhos onde o amor e a confiança se liam com uma força assombrosa, porque poucas pessoas têm esta expressão tão acentuadamente humana e cristã. Rolf está ficando velho. Se todos os homens tivessem tanta alma nos olhos, repito: tanta alma, a terra seria um paraíso. Aquilo que nos olha pelos olhos de muitos homens é o demônio, a maldade que se põe na janela!" "Na mesa vizinha um casal encantador com quem trocamos algumas palavras; ele deplorava a destruição de documentos por herdeiros ignorantes. "Até pessoas de outra idade negligencia-se interrogar, dizia-lhe eu. São uma fonte de informações que se perde para sempre. Quanto arrependimento tenho por não ter questionado mais meu pai falecido com 73 anos, quando eu tinha 27! Ele viveu a guerra da Secessão, conheceu a Europa do fim do século XIX! UM VELHO É UM LIVRO QUE POR NEGLIGÊNCIA SE DEIXA DE LER!



uma fonte de informações preciosas que se perde para sempre

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