quinta-feira, 14 de abril de 2016

INAUGURAÇÃO  DE BRASÍLIA:  21/04/1960

Ouçamos na véspera o estadista mineiro JUSCELINO despertar o BRASIL NOVO com as seguintes palavras: "Vou sair daqui com a CONSTITUIÇÃO VIRGEM". E  continuava sua comunicação a seu povo no livro "Por que construí Brasília": "Esta expressão refletia uma verdade que ninguém poderia contestar. Mesmo meus adversários políticos mais ferrenhos já não se sentiam à vontade ao denunciar  "as arbitrariedades do governo". Apesar da atoarda da Oposição,  crescia a projeção de BRASÍLIA tanto no cenário nacional quanto no panorama internacional. Arquitetos, artistas,   homens de cinema, escritores dos mais famosos da época vinham ao BRASIL especialmente para  ver a "oitava maravilha do mundo",  como o cineasta Frank Capra denominava a nova capital. E todos, quando se referiam a Brasília, não se esqueciam de dizer que ela fora resultado da VONTADE  DE  UM  HOMEM: O PRESIDENTE  DA REPÚBLICA. Quem fosse  a BRASÍLIA antes e post ianuguração revelava com espanto a diferença constatada entre as duas viagens. A "cidade do ali vai ser" passara a ser a "CIDADE  DA  ESPERANÇA", segundo a feliz expressão de André Malraux. Assim, todas as providências haviam sido tomadas para a transferência da sede do governo. No dia 19/04/1960 recolhi-me mais cedo, pois, no dia seguinte, eu e minha família seguiríamos, já de mudança, para BRASÍLIA. Convoquei todos os funcionários do palácio: Casa Civil e Militar e Secretaria da Presidência para uma reunião que teria lugar às nove horas da manhã seguinte, no meu gabinete. Aquela seria a minha última noite no Palácio de Laranjeiras, com o Rio funcionando ainda como sede do governo da República. Enquanto isto, o líder da Oposição, Deputado Otávio Mangabeira deitava falação: "Eu quero viver para ver o Congresso mudar-se a 21 de abril de 1960 e funcionar  no deserto goiano - é só vendo que acredito!" E a mudança que nunca se faria e que levara Otávio Mangabeira a confessar que desejava viver para ver, ESTAVA  ÀS   VÉSPERAS  DE  SER  REALIZADA". E DOM  BOSCO  DA ITÁLIA: "...APARECEU aqui a GRANDE  CIVILIZAÇÃO,  a  TERRA  PROMETIDA  onde  correrá leite  e  mel. E  essas  coisas  acontecerão na  terceira  geração". "Considerado o Brasileiro do Século,  estou certa de que ele só aceitaria esse título com a convicção de que ele foi um brasileiro do século, entre todos os brasileiros do século. Um BRASILEIRO  IGUAL  A  TANTOS  OUTROS, ANÔNIMOS   E  PATRIOTAS"  (MÁRCIA KUBITSCHEK).

Nenhum comentário:

Postar um comentário