sexta-feira, 22 de abril de 2016

56   ANOS   DE   BRASÍLIA   21/04/2016

Não satisfeito com um dia apenas para homenagear um dos maiores presidentes estadistas do país, JUSCELINO KUBITSCHEK, no aniversário da capital brasileira, aqui o faço servindo-me de sua voz: "Sempre tomei por norma, ao longo de minha vida pública a recomendação de Joubert: "Não devemos cortar o nó que podemos desatar". Enquanto não chega aquela hora neutra em que todos nós seremos apenas memória, julgo ainda do meu dever explicar o que fiz.  O Imperador Pedro II, no fecho de um soneto, dizia guardar a justiça de Deus na voz da História. A justiça de Deus no meu caso  tenho-a eu comigo, na intimidade de minha fé. Por isso, com este livro,  só aspiro a ver confirmado aquilo que já tenho: a benevolência de meus contemporâneos.  Na verdade, ao verificar que minha obra maior teve o seu prosseguimento natural, em benefício exclusivo do BRASIL,  dou-me por bem pago de todas as lutas que travei. O importante numa batalha não são os mortos e os feridos, mas a PRAÇA   CONQUISTADA! NUNCA HEI DE ESQUECER QUE, A 21 DE ABRIL DE 1960, EM BRASÍLIA,  CONTEMPLANDO A CIDADE QUE ESTAVA sendo inaugurada, minha mãe alongou o olhar para o horizonte recortado de edifícios de concreto armado e fez este reparo, com o orgulho generoso que as mães sabem ter: "Só mesmo Nonô seria capaz de realizar tudo isto! Tudo que sou como cidadão, como brasileiro, como homem público, à minha MÃE o devo. Graças à sua tenacidade abri caminho na vida. E foi no seu exemplo que me inspirei para realizar o meu destino. Sem a sua lição diante dos olhos eu não teria feito BRASÍLIA" ("POR QUE CONSTRUÍ BRASÍLIA", JUSCELINO KUBITSCHEK).

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