segunda-feira, 23 de setembro de 2013

ENTREVISTA   COM  O   PAPA   FRANCISCO

Na  entrevista, dia 19/09, com um padre jesuíta, quero apontar trechos que revelam as linhas mestras de seu pontificado, a filosofia de seu modo de agir as mudanças insinuadas  pelo bispo de Roma, FRANCISCO. Num quarto minúsculo o papa convida o entrevistador a sentar-se numa poltrona, eunquanto se ajeita numa cadeira mais alta e rígida: problemas de coluna. O ambiente é simples, austero com espaço pequeno de trabalho, escrivaninha minúscula, pouco espaçosa, poucos papéis. Um ícone de Sãp Francisco, outro de Nossa Senhora de Lujan, um crucifixo, uma estátua de São José. Inquirido, declarou que a viagem ao Brasil foi  "uma graça de Deus, um mistério". Revelou não gostar de falar  às massas. Aprecia o contato visual com quem lhe está à frente, conseguindo assim ser o que é, sem mudar a maneira habitual de comunicar-se. Após o entrevistador tocar em algo seu pessoal, Francisco lhe contou que, quando percebeu, dia 13/03/, o risco de ser eleito papa, sentiu durar-lhe dentro profunda e inexplicável paz e consolação,  junto com uma obscuridade profunda quanto ao mais. Sentimentos que o acompanharam até ser eleito. Acrescentou que experimenta dificuldade em dar entrevistas, preferindo pensar mais do que dar respostas imediatas, pois as respostas corretas em geral vêm depois. E mais: que no vôo de volta da JMJ, no Rio, não se reconheceu a si mesmo nas respostas dadas aos jornalistas. Confessa que está mais habituado, mais habilitado a conversas do que a lições.

Nenhum comentário:

Postar um comentário