domingo, 23 de janeiro de 2011

REFLEXÕES

1 - "Nossa liberdade é SOLIDÁRIA do equilíbrio do mundo, e é isso que é preciso compreender para não se ficar espantado com o profundo mistério da REVERSIBILIDADE, QUE É A DESIGNAÇÃO FILOSÓFICA DO GRANDE DOGMA DA comunhão dos santos. O bem que se faz ou que se deixa de fazer repercute, proporcionando um benefício ou, ao contrário, deixando de proporcionar um benefício para algum dos membros da Igreja, vivos ou mortos, da Igreja Militante ou da Igreja Padecente".
2 - "Quando praticas um ato bom ou mau, lembra-te que há almas incontáveis, almas de vivos e almas de pretensos mortos, que misteriosamente correspondem à tua, almas de escravos ou de imperadores, que podem ter animado corpos, há 5 mil anos, ou que os animam nesse momento, e que têm uma infinita necessidade de ti! Se teu ato é mau, essa multidão é repelida; se teu ato é bom como que a trazes de volta pela mão".
3 - "Não há ato isolado ou sem suporte, independente da Sintaxe Divina, que é um artigo de nossa Fé, um dogma, e que se chama "Comunhão dos Santos". Nossos atos todos são como que os termos de um período que analisamos sintaticamente; e sabemos que nele não há lugar para anacolutos!
4 - "Há uma lei de equilíbrio divino chamada a COMUNHÃO DOS SANTOS, em virtude da qual o mérito ou o demérito de uma alma, de uma única alma, é REVERSÍVEL (que reverte) sobre o mundo inteiro. Um homem que não reza causa um mal inexprimível em qualquer língua, humana ou angélica. O silêncio dos lábios é extremamente mais terrificante do que o silêncio dos astros".
5 - Ö que se chama livre arbítrio é semelhante a essas flores banais cujas penugentas sementes o vento leva a distâncias por vezes enormes, para fecundar não se sabe que montanhas ou vales. A revelação desses prodígios constituirá o espetáculo de um minuto quem sabe, mas que durará a eternidade". Pensamentos de Léon Bloy, tirados do livro LÉON BLOY, de Octavio de Faria.

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