segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

QUE É A FÉ ?

A FÉ é uma VIRTUDE, isto é, uma inclinação, um hábito da alma, que leva o homem a praticar o BEM. É uma VIRTUDE SOBRENATURAL, porque nem se adquire, nem pode praticar-se com as únicas foças humanas; ela nos é comunicada pelo BATISMO que nos transmite a GRAÇA SANTIFICANTE, tornando-nos filhos de Deus; esta graça nos enriquece de uma inclinação para praticar o BEM espiritual e eterno. A FË é uma VIRTUDE SOBRENATURAL infundida pelo Batismo pela qual CREMOS FIRMEMENTE ( sem nenhuma dúvida ) todas as VERDADES REVELADAS POR DEUS e PROPOSTAS PELA IGREJA CATÓLICA. Mas, por que CREMOS? É por causa da AUTORIDADE DA PALAVRA DE DEUS. NOSSA FË SE FIRMA NA VERACIDADE de DEUS que não pode iludir-nos nem tão pouco enganar-se a si mesmo. O TESTEMUNHO de DEUS é infalível. É nisto que se funda a CERTEZA ABSOLUTA da FÉ DOS CRISTÃOS. ESTE TESTEMUNHO ENCONTRA-SE NO CONJUNTO DAS VERDADES ENSINADAS POR JESUS CRISTO, PREGADAS PELOS APÓSTOLOS e propostas pela Igreja Católica. Por isto é que, para uma pessoa ser verdadeiramente CRISTÃ três condições são necessárias: a) ter sido BATIZADA; b) CRER, isto é, admitir como VERDADE tudo o que ensina a DOUTRINA CRISTÃ; c) PROFESSAR, ISTO É, PRATICAR, VIVENCIAR (claro que não somos perfeitos; se resvalamos nalgum ponto, Deus nos perdoa) o que está contido na Doutrina Cristã. Onde se acha a DOUTRINA CRISTÃ? Nos EVANGELHOS, nos ATOS DOS APÓSTOLOS, nas EPÍSTOLAS, no APOCALIPSE e no ENSINO TRADICIONAL da IGREJA CATÓLICA. Tradição aqui significa a entrega ou passagem de verdades, recebidas dos Apóstolos, à Igreja; também fazem parte do ensino tradicional da Igreja os esclarecimentos e desenvolvimentos de verdades contidas nos livros santos realizados através dos séculos por meio dos doutores e dos concílios. DOUTOR DA IGREJA é o nome que se dá a certos teólogos eclesiásticos de notável saber e reta ortodoxia cujos escritos foram tomados como modeladores da verdadeira doutrina cristã (Houaiss). Grandes Doutores da Igreja foram Santo Ambrósio, São Jerônimo, Santo Agostinho, Sào Gregório Magno, declarados assim por Bonifácio VIII. O título de doutor lhes é dado pela autoridade eclesiástica que assim quer honrar neles a eminência do saber, a ortodoxia da doutrina e a santidade de vida.

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