quinta-feira, 25 de novembro de 2010

LÂMPADA DO SANTÍSSIMO

De modo geral, todas as religiões fizeram sempre uso da LUZ quando se punham a orar em seus templos. Os gregos e romanos conservavam-na em suas casas de oração. Os israelitas mantinham no átrio do templo de Jerusalém o FOGO perpétuo sobre o altar do holocausto, e no interior do santuário o castiçal de 7 braços. Os primeiros cristãos usavam a luz por necessidade, uma vez que o serviço divino se celebrava de noite ou nas catacumbas por razões de segurança; ou por razões simbólicas. Sabe-se que a LUZ simboliza DEUS na sua essência, ele que é LUZ (1. Jo,1,5), santidade, majestade e fonte de vida, a "verdadeira luz" (jo.1.9). E quem não sabe que a luz aparece sob a forma de vela na celebração do batismo, na celebração da Santa Eucaristia, na colação das ordens menores e maiores, nos funerais, nas procissões e em outras muitas funções litúrgicas? Mas é importante saber sobretudo que ela aparece sob a denominação de LÂMPADA DO SANTÍSSIMO SACRAMENTO, como tal usada desde o século XIII, como símbolo da presença do verdadeiro corpo, sangue, alma e divindade de Jesus Cristo, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade, sob as espécies de pão nas hóstias consagradas, no altar principal de nossos templos sagrados, dentro de um pequenos receptáculo, denominado SACRÁRIO. No seu interior, dentro da âmbula, conservam-se as hóstias consagradas para a comunhão dos fieis. A nobreza, a disposição e a segurança do Sacrário devem favorecer a adoração do Senhor realmente presente no Santíssimo Sacramento do Altar. Determina o Código de Direito Canônico (c. 940) que diante doÉ aí, na solidão, quase sempre sacrário em que se conserva a Santíssima Eucaristia brilhe continuamente uma lâmpada especial com a qual se indique e se reverencie a presença de Jesus Cristo nas hóstias consagradas. Daí a razão de estar sempre brilhando em local bastante visível, ao lado do altar-mor, uma lampadazinha discreta, num receptáculo de cor vermelha, comunicando silenciosamente aos fieis que dentro do SACRÁRIO se encerra PRESENTE real e verdadeiramente como está no céu o CORPO, SANGUE, ALMA e DIVINDADE DE JESUS CRISTO, Segunda Pessoa da Santíssima Trindade. É aí, na solidão, quase sempre, de sua tenda que Ele, quando passamos indiferentes diante de seus templos, nos convida a entrar e ouvir dele o que terá para nos segredar.

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