quinta-feira, 30 de maio de 2013

NAPOLEÃO    LAUREANO,  MÉDICO

Faz mais de 60 anos que o dia 31 de maio me traz à mente a figura do médico paraibano, NAPOLEÃO LAUREANO.  Foi nesse dia que ele faleceu no Rio de Janeiro, depois de longo sofrimento causado por um câncer que foi acompanhado com emoção pelos leitores do jornal do Rio, TRIBUNA  DA  IMPRENSA, dirigido pelo jornalista CARLOS LACERDA. Embora com dificuldade, eu conseguia burlar a proibição da leitura desse vespertino carioca, "que escrevia o que pensava porque pensava o que escrevia".  Explico-me:  aluno interno num curso superior sob a supervisão de uma entidade religiosa, um colega amigo, que frequentava no Rio uma faculdade de filosofia, me emprestava na surdina o célebre e bastante requisitado jornal do político udenista, posteriormente governador do Estado da Guanabara, Carlos Lacerda. Daí a simpatia que compartilhei com centenas de leitores da Tribuna no calvário que viveu Napoleão Laureano até o seu falecimento no dia 31 de maio de 1951 no Estado da Guanabara. Napoleão Laureano, natural da Paraíba (22/08/1914), diplomou-se em 1943, tendo-se filiado ao Serviço Nacional do Câncer no Rio. Político, lutou em Recife pela União Democrátca Nacional, elegendo-se vereador em 1947. Já atacado e em tratamento contra um câncer, uniu-se aos que se lançaram nos preparativos para a fundação do Hospital do Câncer  na capital da Guanabara, em 1951, ano em que sucumbiu ao mal que dele se apossara. Laureano faleceu no Rio no dia 31 de maio de 1951. Seu corpo foi exposto na igreja da Candelária, sendo no dia seguinte trasladado para João Pessoa. Confesso que até seu ingresso no movimento que criou a ditadura de 1964 no Brasil,  segui com interesse a atividade do político Carlos Lacerda, brilhante e inteligente jornalista que esteve ao lado de Napoleão Laureano até os últimos momentos de vida.

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