terça-feira, 18 de junho de 2013

PROMOÇÃO   AO   BEM   COMUM

A interdependência cada dia se estreita mais e se difunde a pouco no mundo inteiro.Cresce ao mesmo tempo a consciência da dignidade exímia que compete à pessoa, porque ela é superior a todas as coisas e seus direitos e deveres são universais e invioláveis. É preciso, portanto,  que se tornem accessíveis ao homem todas aquelas coisas que lhe são necessárias para levar uma vida verdadeiramente humana,  como são o alimento, a roupa, a habitação, o direito de escolher livremente o estado de vida e de constituir família, o direito à educação, ao trabalho, à boa fama, ao respeito, à conveniente informação, a agir segundo a norma reta de sua consciência, à proteção  da vida particular e à justa liberdade, também em matéria religiosa. Por isso, a ordem social e o seuprogresso devem ordenar-se incessantemente ao bem das pessoas.  Com efeito, a organização das coisas deve subordinar-se à ordem das pessoas e não ao contrário, como acenou o próprio  Senhor ao dizer que o sábado foi feito para o homem e não o homem para o sábado. A ordem social deve desenvolver-se, fundamentar-se na verdade, construir-se sobre a justiça, ser animada pelo amor e encontrar na liberdde um equilíbrio mais humano. Para se cumprirem tais exigências, devem-se introduzir uma reforma de mentalidade e importantes mudanças sociais. O Espírito de Deus que dirige o curso da história com providência admirável e renova a face da terra, está presente a esta evolução. O fermento evangélico despertou e desperta no coração do homem uma irrefreável exigência de dignidade (Paulo VI, in A Igreja no Mundo de Hoje). A dignidade do homem exige que possa agir de acordo com uma opção consciente e livre, pessoalmente, isto é, movido e levado pelo interior e não por força de um impulso interno cego ou debaixo de mera coação externa. Cada um, porém, perante o tribunal de Deus,  prestará contas da própria vida, segundo o bem e o mal que tiver feito"(idem ibidem).

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