MEA CULPA: PONTO FINAL
Encerrando os singelos comentários sobre o artigo de CONY na Folha de São Paulo (04/06/13), confesso que, até por simplesmente pensar ter Cristo pecado por "hesitação, covardia ou traição ao plano divino", quando sua natureza ou vontade humana pediu arrego a Deus ("Afasta de mim este cálice!"), confesso, repito, me traria profundo remorso de consciência. Confira-se, por exemplo, Mc 3,11, por ocasião do batismo de JESUS CRISTO por SÃO JOÃO BATISTA: "TU és o meu FILHO amado, em TI me comprazo". A impecabilidade ou impossibilidade de pecar, em Cristo, é uma decorrência da união no FILHO (Segunda Pessoa da SSma. Trindade) de DUAS NATUREZAS, duas vontades, a divina e a humana, UNIDAS ENTRE SI pela PESSOA do VERBO. Leia a respeito a Epístola de São Leão Magno, Papa, ao Patriarca de Constantinopla por ocasião do Concílio de Calcedônia (451): "Permanecendo intactas as propriedades de cada uma das duas naturezas (a divina e a humana) e encontrando-se ambas na MESMA PESSOA, a MAJESTADE assumiu a HUMANIDADE, a FORÇA assumiu a FRAQUEZA, a IMORTALIDADE assumiu MORTALIDADE, e, para pagar a dívida contraída pela nossa condição humana, a NATUREZA INVIOLÁVEL se uniu à NATUREZA PASSÍVEL". Resumindo: a) em Jesus Cristo a PESSOA do VERBO (do Filho de Deus) é preexistente no sentido de que existia antes da ENCARNAÇÃO; b) em Jesus Cristo só há UMA PESSOA ( um só EU), adorável até em sua HUMANIDADE, capaz de dar valor INFINITO aos seus ATOS HUMANOS, merecendo-nos em estrita justiça a SALVAÇÃO ETERNA; c) em JESUS cada uma das duas NATUREZAS (a divina e a humana) exerce o que lhe é próprio em comunhão com a outra. Obs. : meus escritos têm-se valido bastante das aulas ministradas pelo nosso "teólogo", Dom Estêvão Bettencourt, O.S.B.
quinta-feira, 13 de junho de 2013
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