quinta-feira, 13 de junho de 2013

MEA  CULPA:  PONTO  FINAL

Encerrando os singelos comentários sobre o artigo de CONY na Folha de São Paulo (04/06/13), confesso que, até por simplesmente pensar ter Cristo pecado por "hesitação, covardia ou traição ao plano divino", quando sua natureza  ou vontade humana pediu arrego a Deus ("Afasta de mim este cálice!"), confesso, repito, me traria profundo remorso de consciência. Confira-se, por exemplo,   Mc 3,11, por ocasião do batismo de JESUS  CRISTO  por SÃO JOÃO BATISTA:  "TU  és o meu FILHO amado, em TI  me comprazo". A impecabilidade ou impossibilidade de pecar, em Cristo, é uma decorrência da união no FILHO (Segunda Pessoa da SSma. Trindade) de DUAS  NATUREZAS, duas  vontades, a divina e a humana,  UNIDAS  ENTRE  SI   pela PESSOA    do VERBO.  Leia a respeito a Epístola de São Leão Magno, Papa, ao Patriarca de Constantinopla por ocasião do Concílio de Calcedônia (451): "Permanecendo intactas as propriedades de cada uma das duas naturezas (a divina e a humana) e encontrando-se ambas na MESMA PESSOA, a MAJESTADE assumiu a HUMANIDADE, a FORÇA assumiu a FRAQUEZA, a IMORTALIDADE assumiu  MORTALIDADE, e, para pagar a dívida contraída pela nossa condição humana, a NATUREZA  INVIOLÁVEL  se uniu à  NATUREZA  PASSÍVEL". Resumindo: a) em Jesus Cristo  a PESSOA do  VERBO (do Filho de Deus) é preexistente no sentido de que existia antes da ENCARNAÇÃO;  b) em Jesus Cristo só há UMA  PESSOA ( um só EU), adorável até em sua HUMANIDADE, capaz de dar valor INFINITO aos seus ATOS  HUMANOS, merecendo-nos em estrita justiça a SALVAÇÃO  ETERNA;  c) em JESUS cada uma das duas NATUREZAS (a divina e a humana) exerce o que lhe é próprio em comunhão com a outra. Obs. : meus escritos têm-se valido bastante das aulas ministradas pelo nosso "teólogo",                                                                                                                                                                          Dom Estêvão Bettencourt, O.S.B.  

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