segunda-feira, 11 de abril de 2011

JOÃO XXIII E JOÃO F. KENNEDY

O ano de 1963 ficou gravado na história universal, no século XX, como o ano do falecimento de duas personalidades, internacionalmente veneradas, cujo nome, João, os ligou "providencialmente a uma dupla missão de ordem profética. Missão no plano SOBRENATURAL, com a MORTE de João XXIII. Missão no plano NATURAL, político, com O FALECIMENTO de JOÃO KENNEDY" (Tristão de Athayde). No dia 03/06/1963 faleceu em Roma o PAPA JOÃO XXIII, apesar do receio do teólogo protestante Karl Barth, que dias antes escrevera: "Seria terrível se João XXIII morresse agora!" É que se torcia que tal não ocorresse antes do fim do "Concílio Ecumênico Vaticano II" por ele anunciado no dia 25/01/1959 e iniciado em 11/10/1962. Seria ele a continuação do "Concílio do Vaticano" ou de 1870, que passou a ser designado "Vaticano I". Missão no plano natural e político, com o assassinato do presidente dos Estados Unidos, JOÃO F. KENNEDY, em Dallas, no dia 22/11/1963, aos 46 anos, vítima do preconceito religioso. Julgava-se que jamais um católico ascenderia à cadeira presidencial nos Estados Unidos. Venceu o preconceito financeiro, lutando contra o poder do dinheiro e da plutocracia. E venceu o fanatismo racial, tendo sido assassinado num dos centros onde mais predominava esse preconceito, em Dallas. Coincidência ou melhor dizendo manipulação divina, poucos meses antes de morrer, eis o que escreveu JOÃO XXIII, na encíclica Mater et Magistra: "Os acontecimentos ocorridos em nosso tempo, que acarretaram tantos desenganos e semearam tanto luto, sem dúvida confirmam a veracidade da Escritura: 'SE O SENHOR NÃO EDIFICAR A CASA, EM VÃO TRABALHAM OS QUE A CONSTROEM". Na mesma linha de João XXIII, assim se expressou KENNEDY na sua última oração de despedida: "Pedimos, portanto, a Deus que possamos ser dignos do nosso poder e responsabilidade e alcançar em nossa época e para sempre a antiga visão da PAZ NA TERRA AOS HOMENS DE BOA VONTADE. ELE DEVERÁ SER SEMPRE A BASE DA NOSSA FORÇA. PORQUE, COMO FOI ESCRITO HÁ MUITO TEMPO: SE O SENHOR NÃO GUARDA A CIDADE, EM VÃO VIGIA A SENTINELA" ("Companheiros de Viagem", Alceu Amoroso Lima).

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