sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Teu natal numa explosão de brasilidade, Tuca!

Tua màe e eu, Tuca, no fusquinha saimos voando para a casa de saude São José. Um pouco antes do portão de entrada o sinal fechou e Léa Maria nervosa gritou ao guarda lhe abrisse caminho pois estava na hora. Ela subiu para a sala de operação e eu entrei na capela. Avisado, procurei o quarto de sua mãe. Na porta um cartão com algo desenhado e as palavras: é homem! E assim você pousara no Rio, mais ou menos às  5,15 da tarde do dia 2 de outubro de 1973. Maria do Sebastião Trigueiro, visitando-nos um dia, confessou que em casa só faltava filho e flores. COM VOCÊ, Tuca, o trio nos tornou uma família. Em casa seu padrinho e avô, Dr. Luiz, lhe deu o primeiro banho e lhe impôs a camisa do Fluminense que não muito depois seria trocado pelo Flamengo. E seu pai o faria dormir toda noite reclinada a cabecinha no seu ombro direito e ao som da música Magnific. E você se tornou criança e adolescente e jovem e engenheiro e músico e ficou bobo e casou. E hoje, grisalhando-lhe já as madeixas, é pai do Gael. Parabéns, Tuca, e procure desfrutar das alegrias de hoje ao lado da Mariana e do molequinhio que os Santos Anjos da Guarda (homenageados hoje pelo calendário litúrgico) ssempre lhe servirão de guia, além de participar também da explosão de brasilidade pela escolha de sua cidade natal como sede das olimpíadas de 2016. Fui ao cemitério e depositei sobre o nome de sua mãe uma rosa vermelha, símbolo de nossa saudade, e outra de cor branca, que sempre lhe haverá de lembrar a gratidão por tudo que soube fazer por nós. Amanhã aí estarei, se Deus quiser! Uma bênção do velho pai.

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