quinta-feira, 14 de março de 2013

IMPORTANTE CARTA DE TRISTÀO DE ATHYDE

Conforme vimos no blogue do dia 13/03/13, ALCEU AMOROSO LIMA, então nos ESTADOS UNIDOS, em carta de 21/01/1959 confessara que sentira no anúncio pelo papa JOÃO XXIII do convocação de um CONCÍLIO ECUMÊNICO o "cheirinho" de "forças reacionárias" do Vaticano , na tentativa de manter na Igreja o "status quo" do tradicionalismo mórbido católico. Prosseguindo na leitura das cartas seguintes de ALCEU à sua filha, detive-me na que escrevera em 22/01/1960, esTando já de regresso ao Rio de Janeiro. Esta carta foi-me de capital importância pois finalmente eu encontrara a razÃo do afastamento do nosso TRISTÃO DE ATHAYDE da frente de todos os movimentos católicos que, desde a conversão em 1928, vinha liderando na arquidiocese do Rio de Janeiro, governada entÃo pelo cardeal Jaime de Barros Câmara. Na referida carta, ALCEU, ao buscar na Cúria do Rio os papeis para o casamento de um dos filhos, encontrou-se com monsenhor CARUSO que lhe disse: "Aposentei-me ontem (21/o1/1960); estou aqui há 42 anos!" (Pois fora nesse dia, há 42 anos, que o então noivo ALCEU fora cuidar com o monsenhor dos papeis do próprio casamento! Pois bem, nessa carta leio o que ansiosamente procurava e que a seguir ranscrevo): "Como tive naqueles momentos a sensação de tempo, da presença e do regresso do passado, do que fica (aquelas janelas da Praça Quinze tão iguais) e de tudo que passou: Wagner, Dom Leme, do que veio depois, Europa, Estados Unidos, o professorado, o próprio TRISTÃO (o mais outro eu), tanto ou mais eu mesmo que o primeiro de 1893... Tudo isso em pílulas e em alguns minutos, naquele mesmo sobrado dos fundos da catedral que tantas vezes pisei nos TEMPOS ÁUREOS da AÇÃO CATÓLICA que ali liturgicamente nasceu na catedral, lançada em 1934 por DOM LEME e que HOJE mudou tanto, está tão esfacelada em pequenos ógãos e serviços ativos, sem a mais leve sombra daquele espírito que nós quisemos imprimir naqueles tempos préhistóricos e que se podiam exprimir na IMPORTÂNCIA que dávamos (ou que julguei poder dar) ao termo PARTICIPAÇÃO. Logo no início, quando senti o choque da AÇÃO CATÓLICA e senti ou pensei sentir que ela ia ser uma NOVA ERA na vida de IGREJA - e foi isso que coincidiu com o 15/08/1928 (dia da conversào de ALCEU) e me fez realmente JOGAR TUDO na grande parada da CONVERSÃO - o emprego da palavra PARTICIPAÇÃO na definição inicial de PIO XI sobre AÇÃO CATÓLICA "PARTICIPAÇÃO DOS LEIGOS NA HIERARQUIA DA IGREJA" foi uma revelação para mim. E coincidiu com o outro choque da teoria do CORPO MÍSTICO em que vi que éramos parte do CORPO DE CRISTO e nào apenas espectadores ou adeptos. Foi para mim uma NOVA LUZ, ligada diretamente à conversão! Pouco depois, ao princípio sem dar importância ao fato, mas pouco a pouco percebendo que o ESQUECIMENTO e o DESUSO do termo PARTICIPAÇÃO e a sua substituição por COOPERAÇÃO não eram fortuitos tive um choque e às avessas. Mas de certo modo ainda no subconsciente. Senti que eu tinha exagerado a importância da palavra PARTICIPAÇÀO - como sinal da nova importância do LEIGO na IGREJA - ou entào as autoridades recuavam e o próprio PIO XI e sobretdo PIO XII foram advertidos por "PIZZARDOS" ou "OTTAVIANNIS"do "SANTO OFÍCIO" E recolocaram os LEIGOS NO SEU LUGAR!!!" (CONTINUA O PRÓXIMO BLOGUE).

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