quarta-feira, 27 de março de 2013

CATÓLICOS VERSUS NÃO CATÓLICOS

Nunca me cansarei de recordar as lições do bom PAPA  JOÃO  na sua "Pacem in Terris".  Leia no título "Relações  entre  católicos  e  não católicos  no  campo  econômico-social-político", 158:  "Não se deverá jamais confundir o erro com a pessoa que erra, embora se trate de erro ou indequado conhecimento em matéria religiosa ou moral.  A pessoa que erra não deixa de ser uma pessoa, nem perde nunca a dignidade do ser humano, e portanto sempre merece estima. Ademais, nunca se extingue na pessoa a capacidade natural de abandonar o erro e abrir-se ao conhecimento da verdade.  Nem lhe faltam nunca neste intuito os auxílios da Divina Providência. Quem, num certo momento de sua vida,  se encontre privado da luz da fé ou tenha aderido a opiniões errôneas, pode, depois de iluminado pela divina luz, abraçar a verdade.   Os encontros em vários setores de ordem temporal entre católicos e pessoas que não têm fé em Cristo, ou têm-na de modo errôneo, podem ser para estas ocasião ou estímulo para chegarem à verdade. 159 = Além disso, cumpre não identificar falsas ideias filosóficas sobre a natureza, a origem e o fim do universo e do homem com movimentos históricos de finalidade econômica, social, cultural ou política, embora tais movimentos encontrem nessas ideias filosóficas a sua origem e inspiração. A doutrina, uma vez formulada, é aquilo que é,  mas um movimento, mergulhado como está em situações históricas em contínuo devir não pode deixar de lhes sofrer o influxo e, portanto, é susceptível de alterações profundas. De resto, quem ousará negar que nesses movimentos, na medida em que concordam com as normas da reta razão e interpretam as justas aspirações humanas, não possa haver elementos positivos dignos de aprovação!".

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