segunda-feira, 3 de outubro de 2011

"NA TARDE DE NOSSA VIDA"

Escrevendo sobre a "RESSURREIÇÃO DOS MORTOS", encontrei num pequeno livro intitulado "O MANUSCRITO DO PURGATÓRIO" o seguinte: "Como dizer e descrever o que acontece depois da agonia de uma pessoa? A alma, deixando seu corpo, vê-se INSTANTANEAMENTE completamente desnorteada, totalmente envolvida, se assim se pode falar, por DEUS. Ela se encontra numa tal claridade que num abrir e fechar de olhos ela percebe sua vida toda inteira e, em seguida, o destino que ela merece. Por si mesma, quando se descobre na amizade de Deus, mas ainda com alguma pena leve a cumprir, ela se lança, ela procura o PURGATÓRIO". "Oh bem-aventurado PURGATÓRIO!, exclamava SAINT-CYRAN (1581-1643). O PAPA PIO XII (1939-1958) pedia sempre a Deus com muita humildade que lhe fosse dado nele entrar quando do encerramento de sua passagem na terra! Donde a importância de bem morrer! Para isto, recordem-se as palavras de Jesus: "Quem não está comigo, está contra mim", mas em outro texto (São Marcos, IX,39): "Quem não estiver contra vós está convosco". Quem procura sinceramente a verdade corresponde já ao impulso da graça atual que o leva à prática do bem. Nessa pessoa começa a verificar-se já o que disse São Bernardo (1091-1153) e foi repetido por Pascal (1623-1662): "Tu não me procurarias, se já não me tivesses encontrado!" Como é verdadeira a palavra de São João da Cruz (1542-1591): "NA TARDE DE NOSSA VIDA seremos julgados sobre o AMOR", isto é, sobre a sinceridade de nosso amor para com DEUS.

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