terça-feira, 14 de setembro de 2010

PARÓQUIA DE SANTA RITA DE PETRÓPOLIS

Fiquei feliz, domingo passado, participando da santa eucaristia na igreja matriz de Santa Rita, no bairro Castrioto, em Petrópolis, às 8 da manhã. O templo é um salão muito simples, bastante amplo e arejado e claro e confortável. Há pouco tornou-se a matriz da nova paróquia recém-criada, da paróquia de Santa Rita. Chamou-me a atenção, além da presença de numerosos fiéis, de casais com seus filhinhos santamente buliçosos como se estivessem na casa de seus avós, o espírito cooperativo das pessoas, dos dois sexos, dando de si, com autêntico desinteresse e piedade, no fazerem rolar a cerimônia como se ali constituíssem uma unidade familiar. Observei, além disto, antes do início das orações litúrgicas, o Padre Bruno apontar para o fundo do templo, comunicando que naquele confessionário, num lugar bem discreto, achava-se um sacerdote para receber a confissão e dar a absolvição sacramental a quem quisesse aproveitar a ocasião. Juntou-se  o útil ao agradável: o útil, a oportunidade, durante uma cerimônia com bastantes pessoas,  de estar ali um  padre para atender confissões, coisa que me parecia desaparecida! o agradável, poder o fiel discretamente, quase sem ser percebido por alguém, ajoelhar-se no confessionário, abrir a Deus seu coração, numa confissão sem atropelos, receber o perdão, uma palavra de conforto, a sua penitenciazinha e voltar tranquila para continuar a participar do santo sacrfício! Há quantos anos não se via um espetáculo desses! E como faz falta! Se me fosse permitido dar um palpite, eu ainda sugeriria fosse aquela telinha,  por onde a alma penitente manda suas faltas para o Pai em troca do perdão misericordioso, de tal maneira construída que sacerdote e fiel não se vissem! Creio que a vergonha, tão natural a quem se confessa, não seria mais obstáculo a quem quisesse aproximar-se do confessionário! Perdoem-me o que acabo de dizer, e mais isto:  pensava que o confessionário já se tivesse convertido num a peça de museu na igreja, tal o pouco uso que me parece se faz dele atualmente em nossos templos! Hoje se permite em casos de necessidade grave recorrer-se à celebração da reconciliação e absolvição gerais. Mas em tais casos diz-se que os fiéis devem ter para a validade da absolvição o propósito de confessar individualmente seus pecados no devido tempo. E se não cumprirem este dever? Basta só o propósito? O que é importante aí: para a validade basta apenas o propósito ou se exige o propósito e a confissão posterior? Gostaria de ter uma explicação esclarecedora a respeito desse assunto. E se alguém teve o propósito sincero mas se esqueceu depois de cumpri-lo ou não quis mais cumpri-lo. O sacramento foi válido? Enfim, parabéns, Padre Bruno! tenho a tentação de repetir para o senhor o que Obama, apontando para nosso presidente, afirmou: "Você é o cara!" Ou então: "Zelus domus Domini comedit te!".

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