A viúva do rei da Bélgica, FABÍOLA de MORA Y ARAGÓN, faleceu ontem, sexta-feira, em Bruxelas, no castelo de Stuyvenberg, aos 86 anos de idade. FABÍOLA nasceu em Madri (11/06/1928) e casou-se em 1960 com o rei da Bélgica BALDUÍNO que faleceu em 1993. Não tendo deixado descendentes, substituiu-o no trono o sobrinho PHYLLIPE. De constituição frágil, ultimamente locomovia-se em cadeira de rodas. Exercia inegável influência sobre o marido e o conjunto da família real. Dizia-se que "O rei da Bélgica era a Rainha", devido à sua autoridade moral e seu papel em casa. Seus valores espirituais atraíam parentes e amigos para a órbita da renovação carismática, movimento em favor de um despertar da autêntica prática do catolicismo. Formada em enfermagem, na juventude prestou serviços em hospitais, ocasião em que se filiou à ASSOCIAÇÃO DAS LUÍZAS, uma reunião de moças que, sob a inspiração da espiritualidade vicentina (de São Vicente de Paulo) se dedicavam ao cuidado dos idosos. Eis o que dela escreve uma revista vicentina da Holanda: "Dona FABÍOLA , UMA RAINHA DEVOTA DA MEDALHA MILAGROSA. Era aluna da Escola de Enfermagem das Filhas da Caridade da Espanha. Quis estudar a fundo as funções de enfermeira, para adquirir maior e melhor direção dos doentes. Toda noite ela ficava uma hora a mais no hospital para ensinar inglês a uma enferma. Por essa intimidade com as vicentinas, no dia 08/09/60 dirigiu-se às Filhas de São Vicente de Paulo pedindo orações para uma intenção muito particular, de grande interesse para a glória de Deus. No dia 16/09/60 divulgou-se a notícia do noivado com o Rei Balduíno. Seu desejo era casar-se no dia 27/11, a grande festa de MARIA. A superiora deu-lhe de presente uma estátua da Virgem Da Medalha Milagrosa que foi colocada em lugar de destaque na sua capela de Bruxelas.
sábado, 6 de dezembro de 2014
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