SETEMBRO MÊS DE 0ZANAM
FREDERICO OZANAM, falecido em 08/09/1843, foi beatificado pelo papa João Paulo II. Em 13/IX/1953 TRISTÃO de ATHAYDE escreveu "que hoje OZANAM é um nome popular. Já se fala mesmo que um dia é provável que os nossos descendentes rezem a Santo Ozanam... Milhares de homens simples, em todos os recantos do mundo, repetem o seu nome. Neste mês de setembro, a um século de sua morte (08/09/1843) está havendo em todos os continentes, nos trezentos mil vicentinos espalhados por 74 países, comemorações pelo centenário da morte de um homem. Mas o que comemoram esses homens do povo, muitos descalços e analfabetos dessas humilíssimas conferências como uma a que assisti no interior de Minas e outra que dirigi no interior do Estado do Rio, será, por ventura, o professor da Sorbon ne? SERÁ, POR VENTURA, o poliglota que sabia oito línguas? Será o professor de Direito Comercial ou de Literatura Alemã? Não. A maioria nem sabe que esse homem, de nome visceralmente ligado a uma obra de bondade e de sacrifício, tivesse sido um universitário e um erudito. O que sabem apenas, é que foi amigo dos pobres. Esse o grande título de Ozanam à gratidão da posteridade. É por isso que em 74 países hoje em dia, em dezenas de línguas diferentes, homens brancos, pretos, amarelos e vermelhos, ouvem falar desse santo homem que há 20 anos, moço de 20 anos, juntou-se a outros sete moços como ele e começaram a dar à lei da caridade o seu sentido verdadeiro, quando, então, a consideravam apenas como um auxílio material ao pobre. OZANAM mostrou que a CARIDADE, assim equiparada à esmola, era uma deturpação da virtude suprema, daquela que não passará nem na eternidade, quando a FÉ e a ESPERANÇA tenham desaparecido por terem alcançado o seu objetivo de ver a Deus e de atingir a Deus". Por isso pôs em prática em vida a verdadeira caridade cristã que nào é dar esmola, mas amar, visitar, animar, aquecer o coração daqueles para quem a vida é mais dura e, por isso, têm motivo para se fecharem, para perderam a fé e a esperança, porque conheceram a indiferença dos homens e não o amor" (A Vida Sobrenatural e o Mundo Moderno", Alceu Amoroso Lima).
segunda-feira, 8 de setembro de 2014
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