sexta-feira, 19 de setembro de 2014

APARIÇÃO  de NOSSA  SENHORA  DA  SALETE


Há 168 anos a Santa Virgem Mãe de Deus desceu da direita do trono de seu FILHO para conversar  na montanha da SALETE, na França,  com duas criancinhas, Melânia  e Maximin. Familiarmente, falou-lhes de seu povo que estava perecendo, e do peso do braço de seu Filho. Em poucas palavras, deu-lhes um resumo dos preceitos divinos, acompanhados de magníficas promessas caso o povo obedecesse, e associados de horrorosas ameaças, caso não obedecesse. Vestida de branco e ajoelhada sobre uma pedra e enxugando as lágrimas lhes recomendou propagassem isso  por todo o povo. Foi essa sua última palavra. LÉON   BLOY (1846-1917), devoto de Nossa Senhora da Salete, escreveu que a Igreja se esquecera de comemorar também no dia de sua aparição (19/09/1846) as LÁGRIMAS de MARIA, quando chorou na montanha da Salete. Seria porque, pergunta LÉON BLOY,  "as terríveis desgraças que mal começamos a suportar apresentavam como sua causa evidente a criminosa indignidade das pessoas consagradas a Deus?" Ora, isso não podia ser suportado. O farisaismo protestou  e estabaleceu-se impenetrável silêncio. Felizmente houve almas que se recusaram a esquecer. É que, em meio às lágrimas,  Maria  confiara a Melânia um segredo que,  revelado 12 anos depois da aparição, prenunciava um futuro tenebroso, caso a mensagem da Mãe Dolorosa não fosse atendida. E mais tarde, apenas iniciado o século XX, BLOY iria sentir  descendo sobre a humanidade a desolação da GRANDE GUERRA  MUNDIAL, de 1914, de cujo término comemoramos há pouco o centenário. Quarenta anos depois da aparição de NOSSA  SENHORA  da  SALETE assim escreveu BLOY: "A Salete é o último baluarte do cristianismo e há 40 anos que essa fortaleza vem capitulando!"

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