sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

AO  EDUCADOR  CABE  CONSERVAR  NOS  EDUCANDOS   A   ESPONTANEIDADE

Para TRISTÃO DE ATHAYDE a idade do homem comporta três zonas distintas. A INICIAL em que os traços próprios da idade mal se esboçam . A CENTRAL, zona normal da idade em questão. E a FINAL, quando se desfazem os traços da etapa presente, surgindo pressentimentos da etapa seguinte. E Tristão observa que em cada idade humana, como em cada dia, há DUAS ZONAS CREPUSCULARES e uma MERIDIANA. A Crepuscular  MATUTINA anuncia a idade que vem. A Crepuscular MERIDIANA  afirma sua presença. A crepuscular VESPERAL é a despedida da idade como o é do dia. A primeira, a crepuscular matutina,  é alegre como a manhã. A segunda, a meridiana, é firme e clara como o meio dia. A última, a crepuscular vespertina, é melancólica como as tardes. A  ESPONTANEIDADE  OU NATURALIDADE é inata  à vida do recém-nascido, manifestando-se através de ações e reações espontâneas e rápidas. Seus afetos tão intensos quanto efêmeros, donde o francês dizer que "amor de criança, cestinho se flores". Atenção!!! porque a idade madura nos afasta da espontaneidade  infantil ou adolescente, cuidemos que uma cultura adventícia não afaste as crianças de suas raízes naturais! E as artificialize! A cultura, somma de educação e instrução, seja uma assimilação e não apenas um acréscimo. Que esse acréscimo assimilado não faça as crianças perderem  a espontaneidade! ("IDADE, SEXO e TEMPO", DE ALCEU AMOROSO LIMA).

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