sexta-feira, 14 de agosto de 2015

ABADESSA    MARIA   TEREZA   -   2

Procurando o que escrever  sobre a Abadessa Maria Tereza, abri o livro "CARTAS DO PAI", de Tristão de Athayde.  E foi o bastante para desistir do intento. Seria uma profanação de minha parte servir-me, de uma linha sequer que fosse, do conteúdo apenas das trinta primeiras páginas do livro para ousar levantar o véu sobrenatural que envolve o ralacionamento paternal e filial e religioso entre o pai ALCEU e a filha LIA, através de uma correspondência diária por 30 anos.  Valha-me a poetisa mineira Henriqueta Lisboa que, querendo descrever São Vicente de Paulo e sem saber como: "De que maneira se há de aproximar  dessa flor?" E sem mais concluiu:  "O gesto suspenso em meio a um delicado tremor, entre o anelo e o receio de tocar essa flor"...  Henriqueta saiu-se divina: "Do caule esguio em pendor, três pétalas  - UMA  FLOR! Humildade. Simplicidade. Caridade. Ó PENHOR!" ("Montanha Viva - Caraça", por Henriqueta Lisboa). A poetisa ajudou-me a explicar não dever sequer tentar uma visão do angelical relacionamento epistolar entre duas almas privilegiadas por Deus! Como me sinto agradecido ao Caraça pela lição que entre outras Padre Montalvão e Padre Guerra me deram, apenas pela prática da leitura, em aulas de catecismo, de escritos sobre e de autores católicos convertidos;  criança, muito aprendi no primeiro e segundo catecismos da doutrina cristã; adulto, quanto me fortalece a fé a leitura da vida e escritos de nossos católicos brasileiros e estrangeiros! Nas mãos: pequeno catecismo da Doutrina Christan, 1925, Livraria Francisco Alves, com minha letra a tinta azul no segundo ano prmário: "Pertence ao menino Jair Barros - Bomfim -1938".


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