sexta-feira, 7 de agosto de 2015

09/08/1945:  NAGASAKI  SOB  UM  COGUMELO  ATÔMICO

REFLEXÃO: DEZ ANOS depois da destruição de HIROSHIMA pela bomba atômica, "o papa PIO XII (1939-1958) considerou  três passos de importância vital que deveriam ser dados para a REDUÇÃO das tensões e a PREVENÇÃO de guerra. O primeiro era  a RENÚNCIA  AOS TESTES NUCLEARES; o segundo, a RENÚNCIA AO USO DE TODAS AS ARMAS NUCLEARES; e o terceiro, UM  CONTROLE  GERAL  SOBRE  TODAS AS  ARMAS". Depois ele declarou: "A soma total dessas três precauções como objeto de um acordo internacional é  UM  IMPERATIVO  DE  CONSCIÊNCIA  DAS  NAÇÕES  E  SEUS  LÍDERES ". Observe que ele diz: "UM IMPERATIVO DE  CONSCIÊNCIA  DAS NAÇÕES".  Será que isso não quer dizer  os  cidadãos  individuais  e  eleitores?  Claro que sim! Significa que cada cidadão católico, individualmente,  tem a estrita obrigação e consciência de trabalhar  CONTRA OS TESTES NUCLEARES, CONTRA  A  CORRIDA  ARMAMENTISTA, E EM PROL DE UM CONTROLE GERAL DAS ARMAS. Claro que ele deve fazer isso de tal maneira que não coloque seu país em risco, mas deve empenhar-se pela paz, de acordo com os pronunciamentos do papa. Quem é que ouve alguma vez se falar de um imperativo de consciência como esse?  Onde lemos sobre isso na imprensa católica?  Onde ouvimos essa advertência pregada de um púlpito? Se um padre católico  se pusesse em pé para dizer que era obrigatório aos católicos repudiar as ARMAS NUCLEARES, e não baseasse sua declaração nas palavras proferidas pelo próprio papa, seria tratado  como herege e comunista. Aliás, até mesmo citando textualmente o papa, ele poderia ser tratado nesses termos! ("Paz na Era PÓS-CRISTÃ", THOMAS MÉRTON). 

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