quinta-feira, 27 de agosto de 2015

VAIDADE...  VÍCIO   OU   DOENÇA?

"A vaidade sempre CONSIDEREI,  não como um vício, mas como uma doença. Uma pessoa vaidosa não me parecia estúpida, mas sim doente.  Quem se comovia com a opinião da MULTIDÃO,  que logo mudava de atitutude,  se tornava espetáculo, passando a  ser  outra a sua voz... Coitada! Chegava a tirar satisfações extraordinárias de palavras pronunciadas a seu respeito. Bastava olharem-na para a face se lhe enrubescer!" (CIDADELA, LX, SAINT-EXUPÉRY).  Que é a VAIDADE? É o amor desordenado da estima dos outros. Distingue-se do ORGULHO que se compraz na sua própria excelência. Em geral a vaidade deriva do orgulho: quem se estima exageradamente deseja naturalmente ser estimado dos outros. A vaidade produz vários defeitos: a) a JACTÂNCIA: hábito de falar de si no intuito de se fazer estimar; b) a OSTENTAÇÃO: consiste em atrair sobre si a atenção por certas maneiras de proceder ou pelo fausto que alardeia, ou pelas singularidades que dão que falar; c)  a HIPOCRISIA: ATO OU EFEITO DE FINGIR,  de dissimular os verdadeiros sentimentos, intenções; característica daquilo que carece de sinceridade (nas palavras por exemplo); tomar os exteriores ou as aparências da virtude, ocultando sob essa máscara vícios secretos muito reais. Ramalhete espiritual: "Não faças economia, se fores a isto inclinado. Não há mercadoria que se poupe, quando se trata dos movimentos do coração. PORQUE  DAR  É  LANÇAR  UMA   PONTE  POR   CIMA   DO   ABISMO   DA   TUA   SOLIDÃO!" (SAINT-EXUPÉRY).
                      

Nenhum comentário:

Postar um comentário