quarta-feira, 1 de abril de 2015

POEMA   DE   SÃO   JOSÉ   DE   ANCHIETA

REINA  FUNDO  SILÊNCIO.  PASSO  E  PASSO / O HOMEM  DO  EVANGELHO  SE  ENCAMINHA  /  PARA  O  MEIO  DAS  GENTES  REUNIDAS; / QUAL  O  ASTRO  QUE  AS  VEIGAS  ILUMINA / E faz abrir a flor, saltar o inseto, / Romper-se a bela e nítida crisálida, / cantar o passarinho e a leve corça /  Pular pelas campinas orvalhadas, / Assim rebenta a  vida e  movimento. / À medida que o mestre se aproxima / Sobre grande fogueira chama brilha, /  Robustas mãos arrastam duros cepos, / Outras mais frágeis pelo chão estendem / Lisas , moles esteiras, ramas frescas; /  Ajoelham por fim , e o missionário / Para a imagem de Cristo se voltando / Repete as santas orações da noite, / Da noite as orações já terminadas, / As gentes abençoa, e então começa / Da Redenção a história sacrossanta (FAGUNDES VARELA, ANCHIETA OU O EVANGELHO NAS SELVAS, POEMA, CANTO 1).

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