POEMA DE SÃO JOSÉ DE ANCHIETA
REINA FUNDO SILÊNCIO. PASSO E PASSO / O HOMEM DO EVANGELHO SE ENCAMINHA / PARA O MEIO DAS GENTES REUNIDAS; / QUAL O ASTRO QUE AS VEIGAS ILUMINA / E faz abrir a flor, saltar o inseto, / Romper-se a bela e nítida crisálida, / cantar o passarinho e a leve corça / Pular pelas campinas orvalhadas, / Assim rebenta a vida e movimento. / À medida que o mestre se aproxima / Sobre grande fogueira chama brilha, / Robustas mãos arrastam duros cepos, / Outras mais frágeis pelo chão estendem / Lisas , moles esteiras, ramas frescas; / Ajoelham por fim , e o missionário / Para a imagem de Cristo se voltando / Repete as santas orações da noite, / Da noite as orações já terminadas, / As gentes abençoa, e então começa / Da Redenção a história sacrossanta (FAGUNDES VARELA, ANCHIETA OU O EVANGELHO NAS SELVAS, POEMA, CANTO 1).
quarta-feira, 1 de abril de 2015
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