quarta-feira, 24 de março de 2010

SENTENÇA DE PILATOS

"Eu, PÔNCIO PILATOS, Presidente Romano dentro do Palácio da Arquipresidência, JULGO, CONDENO e SENTENCIO à morte a JESUS, denominado pela plebe CRISTO NAZARENO, originário da Galileia, homem sedicioso da Lei Mosaica contra o Grande Imperador TIBÉRIO CÉSAR. Determino e pronuncio por meio desta que sua morte seja na CRUZ com cravos a uso de reus, porque, congregando e juntando muitos homens ricos e pobres, não cessou de provocar tumultos por toda a Judeia, fazendo-se passar por filho de Deus e rei de Israel com ameaças à ruína de Jerusalém e do Templo Sagrado, negando o tributo a César e tendo tido ainda o atrevimento de entrar com ramos e em triunfo acompanhado de parte da plebe dentro da cidade de Jerusalém e no Templo Sagrado. Determino a meu primeiro Centurião quinto Cornélio que conduza publicamente pela cidade de Jerusalém a esse Jesus Cristo preso e flagelado, que seja vestido de púrpura e coroado de alguns espenhos, com a própria cruz nos ombros, para que sirva de exemplo a todos os malfeitores. Quero que com ele sejam levados dois dos ladrões homicidas e que saiam pela porta sagrada, agora Antonina, e que leve a Jesus ao monte público da Justiça, chamado Calvário, donde, crucificado e morto, penda o corpo na cruz, como espetáculo para todos os malfeitores. Que sobre a cruz seja posto o título em três línguas e em todas as três ( em hebraico, em grego e em latim) diga JESUS NAZARENUS REX JUDEORUM". NOTA: trata-se de uma cópia da sentença encontrada, em 1580, na cidade de Aquila, do Reino de Nápoles, dada por Pôncio Pilatos, presidente da Judeia no ano 18 (sic) de Tibério César, Imperador de Roma, contra Jesus Cristo, Filho de Deus e de Maria Virgem, sentenciando-o à morte de cruz no meio de dois ladrões no dia 25 de março. ( Confira Evangelho de Nicodemos em "Los Evangelios Apocrifos" por Aurelio de Santos Otero, biblioteca de autores cristianos, Madrid, MCMLXXXVIII).

Nenhum comentário:

Postar um comentário