terça-feira, 28 de dezembro de 2010

LÉON BLOY

LÉON BLOY NASCEU em Périgueux no dia 11/07/1846. No dia 29/08/79 conhece La Salette onde Nossa Senhora aparece a duas crianças, Mélanie e Maximin, no dia 19/09/1846. Sobre este evento escreve "Celle qui pleure". Em 1890 casa-se com Jeanne Molbech. Depois de conhecer em 1905 os Maritain ( Jacques, Raissa e sua irmã Vera), torna-se padrinho de batismo dos mesmos no dia 11/06/1906. E no dia 24/02/1911 cerimônia semelhante se renova no batizado de Pieterque e de seus pais, Pierre Van Der Meer De Waalcheren e Cristina que se casam nessa ocasião. Faleceu no dia 03/11/1917, aos 71 anos e 4 meses, em Bourg La-Reine na casa onde morava Péguy antes da guerra de 14. Achando-se um dia em sua residência os amigos Maritain, Termier e P.Van Der Meer de Walcheren, Bloy lhes apresentou o próprio retrato moral: "Comparem-me com um cão de pastor, cão inteligente que reúne as ovelhas, impede que se dispersem, mantém-nas despertas, morde-lhes as patas e, de vez em quando, ladra também energicamente contra os pastores!" Léon Bloy, que entre tantos pensamentos dignos de meditação dizia que "o acaso é o nome moderno do Espírito Santo", era um apaixonado cultor do dogma da "comunhão dos santos": a solidariedade de todas as criaturas. A Igreja, corpo místico, espiritual, de Cristo, abrange, por assim dizer, três províncias, apelidadas de Igreja Militante, Igreja Padecente e Igreja Triunfante. Quer isto dizer que aqueles que se acham unidos a Cristo e a seu Espírito, unidos assim estão não apenas enquanto vivos na terra, mas para sempre e por toda parte em que se encontrar nosso destino. Quem morre no Senhor continua a exercer sua solidariedade, sua comunicação fraternal com aqueles que são seus irmãos militantes na terra, ou padecentes no purgatório. Entre as três províncias nunca cessa essa solidariedade ao mesmo tempo interior e exterior, aparente e oculta, aparente na Igreja visível, estendendo-se da Igreja visível até aos confins da invisível, céu e purgatório. Costumava dizer Bloy que as orações pelos mortos são, de todas as obras de misericórdia, a mais perfeitamente meritória, por ir mais diretamente ao coração do Pai de todas as misericórdias, pois se faz um favor ao próprio Deus, libertando-O de sua justiça! Daí ter escrito que "o silêncio dos lábios é extremamente mais terrificante do que o silêncio dos astros!". Proveitosa leitura: "LÉON BLOY", por Octavio de Faria, Gráfica Record Editora.

Um comentário:

  1. Sábias palavras. Infelizmente,o Purgatório é uma realidade que muitos católicos esqueceram.Oh, quanta insensatez é pensar que este dogma foi abolido. A doutrina católica é inerrante, por isso as orações pelas Padecentes Almas do Purgatório são imprescindíveis para o verdadeiro católico.

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