quarta-feira, 22 de dezembro de 2010

24/12/10 = AMANHÃ É NATAL

ONTEM, a voz do cantor VICENTE CELESTINO. HOJE, o poema do escritor JORGE DE LIMA. O primeiro, construtor com a voz. O segundo, construtor com a palavra. Na produção de obras artísticas, de monumentos arquiteturais. O hino A PATATIVA consagrou Celestino. O poema "O ACENDEDOR DE LAMPIÕES" imortalizou Jorge de Lima: "Lá vem o acendedor de lampiões... não, porém, apenas da rua, senão do mundo universo. Cristo Senhor, Filho do Deus vivo e esplendor da luz eterna, Luz sem ocaso, virá como SOL NASCENTE iluminar nossas TREVAS. "A LUA brilhará como a luz do SOL e o SOL brilhará sete vezes mais como a LUZ de sete dias, no dia em que o Senhor curar a ferida de seu povo e fizer sarar a lesão de sua chaga". "No princípio era a PALAVRA e a PALAVRA estava com Deus e a PALAVRA era DEUS. E a PALAVRA se fez carne, nascendo em BELÉM, "quando todas as coisas estavam envolvidas no silêncio, e HABITOU entre nós. NELA ESTAVA A VIDA, E A VIDA ERA A LUZ DOS HOMENS. E A LUZ BRILHOU NAS TREVAS E AS TREVAS NÃO CONSEGUIRAM DOMINÁ-LA. Surgiu um homem, JOÃO BATISTA, enviado por Deus como testemunha, para dar testemunho da LUZ, para que todos chegassem à FÉ por meio dele. Ele, JOÃO, não era a LUZ, mas veio para dar testemunho da LUZ, daquele que era a LUZ de verdade, que, vindo ao mundo, ilumina todo ser humano". JOÃO BATISTA foi o batedor da LUZ, o precursor de JESUS CRISTO. Dele deu testemunho JOÃO BATISTA, dizendo: "O que vem depois de mim passou à minha frente, porque ELE existia antes de mim", pois era a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade que se encarnara no seio da VIRGEM MARIA. Com o nascimento do Deus Menino no Natal, acendeu-se no mundo e para o mundo uma grande luz. Para os que habitávamos nas sombras da morte, uma gigantesca LUZ resplandeceu: JESUS CRISTO! Ouçamos, antes da prece ao divino acendedor de lampiões do mundo em favor de nossos abnegados seguidores, a primeira estrofe do poema de Jorge de Lima, "mutatis mutandis": "Lá vem o acendedor de lampiões da rua! Este mesmo que vem infatigavelmente, parodiar o SOL e associar-se à LUA, quando a sombra da noite enegrece o poente! Um, dois, três lampiões acende, e continua outros mais a acender imperturbavelmente, à medida que a noite aos poucos se acentua, e a palidez da lua apenas se pressente. Triste ironia atroz que o senso humano irrita: ele que doira a noite e ilumina a cidade talvez não tenha luz na choupana em que habita! Tanta gente também nos outros insinua crenças, religiões, amor, felicidade, como este acendedor de lampiões da rua!"

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